Saudade Sufoca
-de vez em quando penso em você!
-pensa?
-Sim!
- Bate uma silenciosa saudade, de tudo que não foi, mas...
-Mas o que?
-Amanhã é outro dia e outras tentativas. Quem sabe a gente não se encontra em uma esquina, em um bar, aqui, ou na china e continua, somente continua de onde parou!
Saudade do ontem. Do cara a cara, olho no olho, da troca de calor, da troca de palavras, dos abraços, dos laços. Das brincadeiras, do lúdico, da inocência e da cumplicidade.Tem andado tudo tão distante, virtual, vazio e frio. O amor, as pessoas, as relações.
Tem uma coisinha chamada saudade, que às vezes bate forte, atropela os pensamentos, corpo, alma e coração e, faz doer, é uma dor quase insuportável, mas que logo passa e trespassa.
Vontade de fugir, sumir, sacudir o fundo do desse poço, deixar sentir saudade e quando a saudade não couber mais no peito voltar correndo e te abraçar com força, porque a volta e sempre mais doce e intensa.
Nada dói mais que a dor da saudade, a dor de não ter mais aquela pessoa amada ao seu lado, de não poder abraçar, beijar, fazer carinho... Mas muito pior que isso, é saber que ela nunca mais vai voltar...
Pula Pula
Criança ilumina qualquer dor
porém cava a maior saudade
sem maldade, na inocência
pura benevolência
Criança? Mata a sede dos meus olhos
dando-me água com as mãos.
Ô moço! Chora não.
Quer brincar? Só me dê seu coração,
nem mais um tostão!
Caminha a passos minúsculo, pequeno pesado.
Na vida há imprevistos, notícia inopinada
surge no final da tarde, depois que o andarilho
de camisa amarela suada, desbotada
jogou na garagem espelhada por objetos (bem definidos)
um papelucho desorientador, e inerte.
No balanço da árvore os cabelos voam,
desprendem-se até a moleira,
despenca maças carnais dos galhos
e sobra salada na sobremesa saudável.
É levada para a casa do moço bom,
-Ele gosta de você, terá todo cuidado
de porcelana frágil, estás em boa companhia
-Tudo bem mamãe, eu sei, eu te amo,
chama lá a vovozinha.
A mãe desaba como a fruta, a maçã
e sabe da força do filho,
daquela criancinha,
que corria para sua cama,
com medo de monstro da infantil fantasia.
Se apega no terço coração marejado
-Mãe rainha, derrame suas graças
na minha pobre filhinha.
Força maior do dia, dia-a-dia, nutrida
por mistura composta por três partes
Há bolinhas de sabão por tudo
e palhaços a cantar uma vez por mês
só pra sonhar com papai do céu
toda vez.
Exemplo há superar.
Criança chora, ainda brinca
criança dorme eternamente,
vai para o infinito cativante
silencioso, escuro, molhado
florido, inesquecível.
Na caixinha de boneca toda branca,
o carrinho empurrado com sutileza
igual àquele carrinho
de madeira puxado
pelo cordão do peão.
Criança? Criança é ternura em cima
do cavalo magricelo de vassoura:
-Devolve menino, tenho que varrer,
seu pai há de chegar, e entra pra dentro
que vai chover.
Adulto é ser, ter o desgosto de não
poder deitar no chão, junto à chuva
sem saber se vai resfriar.
É não arrancar a tampa do dedão,
chutando bola de leite: -Silêncio, caiu no vizinho
O senhor se apegou a camada de borracha
protetora de incômodos terrenos, empoeirados:
-Devolve a bola moço?
Implora, choraminga e míngua:
Só mais dez minutinhos mamãe...
é minha vez de procurar a minha paixão
no esconde-esconde e polícia e ladrão:
-Achei, agora me dá um beijinho? Um beijinho Zinho?
-Entra menino, o jantar está pronto
panela de barro pro feijão cheirosinho, avental
e cadernos com lápis e borracha, juntos com a
tábua de tomate
-Dever? É obrigação!
É bom viver, aprender com corpos franzinos
pequenos, ter aula de ser prazenteiro
sem se fincar para pagar conta e cartão.
Criança? É aprender que a vida brota do chão.
A saudade que mais dói é saber exatamente onde a felicidade mora, mas a distância bate a sua porta e diz que, por enquanto, é só saudade.
Já nem sinto mais saudade,
tudo cresce sem raízes
nada parece se fixar à terra,
sem história, sem nome,
talvez, eu seja eu, agora.
by/erotildes vittoria
do meu poema - Retirada
Não é uma saudade pra dizer bem a verdade,
Mas é algo que talvez eu possa explicar,
Que talvez eu não consiga convencer.
Que saudade é essa que eu tenho,
Que não te vence que não te traz.
Eu nunca te abracei nem tua vós ouvi,
Que cheiro, nem cheiro eu senti.
Sozinho.
Quando a saudade bater,
trate-a com carinho,
apenas veio te lembrar,
que nem sempre fostes sozinho.
Saudade
Como não senti-la
Escutar os passos e saber que não são teus
Sentir tua presença e saber que aqui não esta
Em tudo ver você
Lembrar de você
Não há como esquecer
Como um sonho
Não querer acordar
Te ver caminhando em meio ao jardim
Colhendo a flor mais bela
Sopra o vento pela manhã
A brisa lembra-me o teu carinho
E aquele Rostinho
O sorriso entre os dentes
O olhar sério, sincero
Voaste nas asas do vento
Amigo querido
Eu não me acostumo
Ficar sem você
Ficar sem te ver
Mas sei que um dia vou te encontrar
"Não sei o dia nem a hora
Mas sei o lugar
Sei que você esta bem, mesmo assim,
Isso não me impede de chorar" (Catedral)
Chorar a distância sem aproximação
Chorar a saudade que machuca
Saudade esta que é
Uma memória viva
No meu coração.
Saudade
E a saudade é traiçoeira,
ela sabe que não pode cutucar,
mas cutuca, compartilha e ainda comenta!
SAUDADE NÃO É APENAS
SÓ UMA PARTE DO PASSADO.
É ALGO QUE NOS INCENTIVA A MELHORAR O HOJE PARA QUE NÃO
SE LAMENTE AMANHÂ PELOS ERROS COMETIDOS HOJE....
Somos Saudades...
O bom da saudade é que ela tem um preço, que não é alto e nem baixo, é justo.
Pois as pessoas esquecerão o que você fez e como fez, elas esquecerão as coisas boas e ruins que você fez, mas nunca esquecerão como foi tratado ou tratada por você.
Sentimos saudades de como fomos usados, provados e deixados, sentimos saudades do que fomos para alguém e se esse alguém nos fez bem.
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