Saudade de vocês meus amigos
Bateu uma saudade de meus avós e vida no campo...o por sol, as estrelas no céu formando firmas, o engenho com as rapadura mais gostosas do mundo...ah que saudade da farinha feita em casa, lavoura
Bateu uma saudade de meus avós e da vida no interior....o por sol, as estrelas no céu formando formas, o engenho com as rapadura mais gostosas do mundo...ah que saudade da farinha feita em casa, sentada na lavoura comendo cana..😭😭ate da água saloba.. Quando saímos todos para buscar água no poço... ..Antes o sonho de voltar pra cidade grande e sair do interior...Hoje saudade das coisas tão simples das pessoas humildes ...As pessoas esqueceram significado do amor, empatia ao próximo, aos verdadeiros valores humanos....enfim cansada ..😔
Eu conto : saudade de contar meus “causos”.
Meu cachorro Branco passou mal ontem, tadinho. Sujou a varanda e jogou o tapete por cima, o levado. Faz bagunça e esconde … mas não tinha tapete pra tanta coisa !
Ficou lá na varanda, o bichinho; não entrou mais na sala, onde gosta de ficar.
Quando eu cheguei na varanda e vi aquilo tudo, olhei pra ele, ele olhou pra mim ainda deitado e ficou esperando.
Eu falei pra ele : passou mal porque comeu a ração do gatinho, né Branco?
Ele levantou, veio pra perto de mim, me olhou com carinho como que me pedindo alguma coisa. Depois foi até o portão e de lá olhou pra mim de novo. A Pequena Preta ficou impaciente, parecia chorar mas não estava brava como de costume. Ela ja sabia, eu ainda desconfiava.
“Você quer ir pra rua né Branco?”, perguntei pra ele. Há muita verdade nesse olhar de cão.
Falei com ele : vai um pouco, quando eu voltar você entra, tá bom?
E fui comer a canjiquinha do Marcinho, aquele manjar dos deuses. Não sei quem ficou mais triste sem aquela delícia … não fez ontem mas ja temos um encontro pra próxima quinta. Ele prometeu.
Chegando em casa, “lá vem” ele - como falava meu amigo contador de histórias inventadas, que adora o “lá ia” - . Chegou, brincou, pediu carinho - que retribuí, lógico -.
Não entrou. Foi andando, olhando pra trás me mostrando o caminho como se me chamasse pra ir - pra eu me alegrar com o convite -, mas era só mesmo pra mostrar que ia e por onde iria. Desconfio até que tem uma morada fixa por ali, mas sempre volta.
Ainda agorinha (umas 4 e pouquinho) acordei, li mensagem triste que não quis ler ontem pra dormir tranquila, e fui lá fora abrir o portão pra ele. Não estava. Ainda não. Com esse frio, cão de rua que é, certamente achou um abrigo pra dormir. Quem sabe a tal morada fixa? Mais tarde vem tomar o leitinho dele. Tomara!!!Comidinha caseira é bom mas o que cura mesmo é a grama, o capim da rua.
Depois conto o retorno do Branco e a alegria da Pequena Preta. Ela nao sai do portão.
Essa historia é verdadeira, uma “fábula parabólica”.
Bom dia pra quem é de amor.
Bom dia pra quem não é de amor … ainda!
MONTANHA-RUSSA
Meus olhos lacrimejam longe de casa... tenho saudade dos filhos... minha ligação com a eternidade... muito mais especiais que eu... que haja um legado de amor incondicional... sem limites , mas certos de que nada é perpétuo... que tenham força para encarar cada novo ciclo... errem muito... mas sempre tentando o que lhes perece correto... não tenham medo de seus recomeços... que sejam tantos quanto os necessários... que em cada um se façam pessoas melhores que outrora... o que pode parecer ápice pode ser um declínio e vice-versa... essa é a montanha-russa da vida... o que para muitos é “status” não passa de uma amontoado de coisas inúteis... a felicidade está em nós... e naquilo que nos traz um reencontro com o Divino... a matéria nos pesa... é necessária... mas em excesso... nos impede de voar.
QUE SAUDADES!!!
Que saudades tuas é esta?
Não é uma saudade qualquer,
mexe com meus sentidos
faz de mim o que quer.
Saudades assim é tortura
que machuca até a razão,
fica-se perdido no mundo,
inquieta-se a cada segundo,
judia da gente por dentro
aperta e muito, o coração
da gente.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Acadêmico Acilbras - Roldão Aires
Cadeira 681 -
Patrono- Armando Caaraüra- Presidente
Canção dos meus sentimentos,
de momentos vividos
que deixaram um tom de saudade
que carrego comigo
quando preciso sair um pouco
da realidade.
NO SILÊNCIO DA NOITE
No frio da triste madrugada
Encontro-me surrada de saudade
A meus versos conto a verdade
O que meu pobre coração ansiava
A dor de um amor inesquecível
Peito dilacerado arde e dói
Sonhos mais lindos se destrói
E esse amor sobrevive irredutível
Sigo percorrendo os caminhos da solidão
O silêncio da noite me consomem
Lágrimas de angústia meu rosto percorrem
Aos cacos está o meu sofrido coração
Lembranças de um amor perdido
Aquele fogo ardente que não se vê
Espera loucuras de amor acontecer
Vida amarga, versos perdidos..
Lucélia Santos
É difícil recomeçar todos os dias, arrancando de dentro de meus pensamentos, a saudade que sinto de você.
Quando a chuva molhar os olhos teus
E a saudade bater em tua porta
Olhas para os olhos meus
Entenda que nada mais importa
Se a dor te faz prisioneira
Rebentas a corrente e se liberta
Que sejas a tua pioneira
A primeira a abrir a tua porta
Talvez esse medo que consome
Encarcerado teus ais
Quebra a corrente e ele some
Te mostrando doque tu és capaz
No vazio do espaço distante, Meus pensamentos voam livres, Em cada palavra sentida, A saudade se faz presente.
Resta o versejar para alentar a gente
Escrevo os versos meus, na saudade
E sensação abafante, a cada instante
Meus versos, dum sentimento errante
Suspira, senti, padece e, então, brade
Ando tão descontente, vago no infinito
Um delírio inquieto nos confins da vida
Sangrando na poesia, tão árdua ferida
Da solidão... Ó escrito frenético e aflito
Repiso as dores que em mim fincaram
Levo no canto as notas que deixaram
Porque o poeta é um genuíno sofrente
Pois, cada verso vertente, nele temos
O diário de tudo, o que, então fizemos
Resta o versejar para alentar a gente.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
28 novembro, 2023, 16’02” – Araguari, MG
"Sinto saudade de quase tudo dos meus anos 60, mas também tinham; o Óleo de rícino, Emulsão de Scott e o cruel Merthiolate de assoprar desesperado.
Desses eu guardo mágoa"
Quando a saudade bate mais forte do que martelo na cabeça do prego!?
Fecho meus olhos desejando dormir e sonhar...
Acordar nos teus lábios, dentro do teu abraço, meu sonho lindo.
Amor que me faz sonhar mesmo quando não estou dormindo.
Você é o amor que faz-me sonhar sorrindo, acordado ou dormindo.
A saudade teima em me assombrar,
E a noite se torna um palco de angústia.
Em meus sonhos, te encontro, livre e radiante,
Mas ao despertar, a dor me invade, sem piedade.
"Saudade Que Fere"
Tá difícil esquecer,
Tirar você de mim,
Nos meus olhos posso ver
Seu adeus doendo assim.
Esse amor que me feriu,
Sem prometer machucar,
Deixou um vazio frio,
Que não sei como apagar.
Cada lembrança que invade,
Traz o seu riso em vão,
E essa saudade arde
No peito, feito prisão.
Lágrimas descem sozinhas,
No silêncio a soluçar,
E o adeus que me avinha,
Continua a me sangrar.
Eu não sabia, confesso,
Que um amor assim doía,
Agora em versos eu peço,
Que volte a minha alegria.
Apelidei meus dias ruins de “saudade sua”, pois todos os dias longos e pensativos são pensando em você, e com a extrema da saudade, eu fico por horas olhando o calendário para chegar o dia de vê-la, e vigiando o relógio quando estou perto para não correr tão depressa quando estou junto de ti. Ele é covarde, quando queremos que sua agilidade e velocidade façam seu trabalho de passar depressa e tirar essa agonia de ter sua companhia, mas ele insiste em me maltratar.
Entre Linhas e Saudade
Às vezes me pergunto,
se o destino me dará a chance
de te ter nos meus braços de novo,
inteiro, como antes.
Relacionar-se é um mistério,
um jogo de tempos dançantes.
Um dia, somos o presente,
no outro, ficamos distantes.
Nem tudo é como sonhamos,
somos feitos de nuances.
Hoje, cremos em verdades
que mudam com os instantes.
E a vida que tanto queremos?
Segue trilhos desencontrados…
O que um dia foi o tudo,
hoje é apenas passado.
Comecei a escrever,
disseram que faço bem…
Então te deixo nestes versos,
pois no meu pensamento você sempre vem.
Nas noites silenciosas, a saudade vem,
E em meus pensamentos, só você também.
Sinto falta dos beijos cálidos, tão doces,
Que aquecem a alma e afastam as feroces.
Teus braços são abrigo, um lar encantado,
Onde o mundo se dissolve, e tudo é amado.
O aconchego que encontro no calor do teu ser,
É um conforto profundo que não sei esquecer.
Cada toque seu é como um verso suave,
Um canto de amor que nunca se acabe.
O carinho que sinto é como a brisa leve,
Que acaricia o coração e faz a vida breve.
Ah, como eu anseio por ter você aqui,
Para sentir sua presença e poder te seguir.
A saudade é um laço que aperta e não solta,
Mas o amor que nos une é o que sempre volta.
Então, enquanto espero o momento de te encontrar,
Guardo cada lembrança e deixo meu coração cantar.
Porque sei que em breve estaremos juntos de novo,
E aí poderei sentir todo o seu amor por inteiro.
A voz das montanhas é
agora silêncio nos meus
ossos invernosos e a saudade
que não deixaste, mulher, de mármore, estátua de sal, é algo
que acompanhaeste entardecer
de água, as veias quejá não
choram por ti, nem as pedras ondeecoa incessante o teu nome incandescente.
