Saudade de um Velho Amigo
Cada dia que amanhece
Cada nova oportunidade
Cada velho pensamento
Que surge novamente
Porém, dessa vez ele vem
Melhorado, fortalecido
Ornamentado
pelas cores, agora mais vivas
Pois milagres sempre vem
e acontecem na noite calada
E assim que o dia clareia
Não existem mentiras
ou meias-verdades
Que possam ter sobrevivido
O orvalho nas folhas
O canto dos pássaros
A luz do Sol reluzindo
e imediatamente decantado
nos menores grãos de areia
A paz do silêncio
É o próprio ruido da paz
Quando a paz faz ruido
Tudo mais, sem que nada mande
Cresce, se expande e faz sentido
Assim, como a luz de um par de olhos
Muda a vida da gente
muito repentinamente
dá vontade de olhar para eles
de novo e de novo
Repetidamente
A cada dia que amanhece
E pedir para eles
Que nunca me neguem
A nova oportunidade
de poder sempre melhorar
a cada velho pensamento
renovado e ainda mais iluminado
a cada novo amanhecer
Pois uma nova esperança há de surgir
Juntamente com o brilhar
de um novo dia.
Edson Ricardo Paiva
Hoje é o dia dele
Meu pai! 95 anos!
Parabéns, meu velho guerreiro,
Tenho orgulho de tudo que o senhor foi e fez por nós, seus 8 filhos.
Ensinou-nos a importância do trabalho, da honestidade e perseverança.
O seu amor pela vida é o que lhe conserva entre nós.
Gratidão por tudo que, com mamãe, dentro de suas possibilidades, fez com que todos os seus filhos trilhassem o caminho do bem.
Deus lhe dê saúde para estar conosco com muitos momentos de alegrias.
Abraços carinhosos, desta vez, de longe!
A galerinha dita progressista é ridícula de amargar
Dizem serem democráticos e todo aquele velho blablablá.
Porém, se um e outro lhes mostram algumas obviedades
Eles ficam bravinhos e gritam, em coro, que não é verdade
Negando histericamente, e de pés juntos, a própria realidade
Tão grande é, nessa gente, o grau da marxizante insanidade.
O Casal
Sentados em um sofá, de mão dadas estão, ele mais velho
ela mais jovem, mas pelas mãos, um sente o calor do outro.
Passam os minutos, ele adormece, ela o vendo cochilar,
também aos seus olhos fecha, para mostrar que adormeceu.
Ao fim de alguns segundos ele acorda,vendo-a de olhos fechados,
pensa que dorme,e levantando-se devagar, sai sem barulho fazer.
Ela o deixa abrir a porta e começar a sair, vendo que começa
a se afastar, levanta-se e atrás vai, perto chegando diz:
então vais embora, sem um beijo dar?
Ele alegre volta, e a abraçando forte, um longo beijo lhe dá
e a vai soltando bem devagar .
Ambos se olham e saboreiam o momento de amor, novamente ele inicia
a sair, olha para trás e diz: à noite volto, guarda-te sempre só
para mim, amor só meu, sonho do qual nunca quero despertar.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
No silêncio da noite na escuridão em alto mar, as ondas batendo no velho barco, talvez desperte a consciência daqueles tripulantes que desejam mudar.
Velho livro
Vi jogado ao chão
Um livro alfarrábio
Ao abri-lo com emoção,
Li seus textos hilários...
Eu não podia admitir
Aquele triste genocídio,
Queriam o livro destruir,
Jogá-lo pelo precipício...
Se ele fosse para o lixo
Mesmo sendo um cartapácio,
Seria grande o desperdício
E olha que eu só li uma parte!
Desse tesouro escondido,
Que guardei a sete chaves.
Ê mundo velho esse o nosso.
Ê mundo velho esse o nosso
Que mal o amor nasce, ele morre,
Que ainda se pensa só em si,
Que o pior golpe continua sendo o silêncio cínico.
Que todos pedem por paz, justiça e liberdade.
Mas sequer olham pro próprio coração,
ou, o coração do outro!
...
Eita velho mundo este, o nosso,
Onde se é esquecido pelo amigo,
num estalar de dedos,
Onde se oferece a casa um dia pra o amor entrar,
Ele ele só envia um email bem fajuto dizendo:
"Estamos juntos??!!"
....
Ei ei ei, como é esse mundo velho o nosso!?
Em que cansados dos velhos sapatos desbotados?
continuamos seguindo?
sem mais?
nem porque?
onde poderíamos escolher?..
- Seguir para encontrar a quem!
Não sei, mas algo mudou em mim.
De uma outra forma eu vejo as coisas aqui.
Não se vê mais o velho amigo que se via antes, tudo mudou, está tudo tão inconstante.
Preciso achar o mesmo lugar, a mesma história, onde tudo começou.
Preciso de uma mão para me segurar, e me levar de volta de onde o tempo me tirou.
O que passou talvez não vá voltar.
As lembranças de um amor perfeito, a esperança de que um dia eu vou encontrar aquela mesma face, que um dia me ensinou a amar.
"Quem fala o que quer, ouve o que não quer".
Velho ditado que deveríamos lembrar de vez em quando...
Com certeza se pensássemos um pouquinho
antes de sair lançando acusações
e palavras ao léu, o Universo não teria a "trabalheira"
que tem para nos ensinar as lições de respeito ao outro
e de humildade para reconhecermos que não somos
donos exclusivos das palavras e, que podemos sim
falar o que quisermos mas, também teremos que
ouvir as respostas que certamente virão.
Cika Parolin
O Poeta velho
Passaram os anos e tudo mudou,
Os dias são diferentes dos seus tempos juvenis.
A natureza, sua fonte de inspiração se acabou.
Os animais foram perseguidos e presos... Destino infeliz.
O poeta quase perde o seu romantismo,
Mas ele tem um poderoso poder.
A sua memória traz momentos inesquecíveis...
Ainda existe uma paixão por um outro ser.
O poeta sabe que os seus poemas vão longe.
Seus versos estão em todo lugar.
Por mais bronco que seja o homem,
No seu coração há espaço para amar.
O poeta velho ao ver chegar a sua morte,
Saberá que influenciou as várias gerações.
A sua poesia transpassara esse poder tão forte,
Palavras nobres que continuarão a atingir os corações.
Velho Chico.
Volta chuva pro sertão
molha o pobre e molha o rico
enche aqui meu coração
que de tristeza não fico
traz de volta o nosso irmão
que se foi na solidão
das águas do Velho Chico.
Viver
Viver é uma eterna surpresa, onde o passado dá lugar ao futuro, o velho ao novo, o medo à esperança e, em sua infinidade, ó Universo, tiro o pessimismo e deixo o otimismo, deixo-me viver entre a linha tênue da tristeza e da felicidade.
Segunda Garrafa
Você altera meus sentidos
Bani meu discernimento
Aflora o velho ressentimento
Com sentimentos feridos
No doce sabor você me trai
Ao mesmo tempo que atrai
Através do que já sabia
Vide a bela agonia
De estar mais um dia
onde posso ver
e posso ser
Apenas na segunda rodada
é que se vê a magoa
de forma incessante
Vou colorir meu mundo!
Experimentar novos sabores!
Pintar meu cabelo de vermelho e
esquecer velhos rancores!
Macabeu
Meu mundo escureceu
Quando das cinzas se emergiu
Aquele velho frio
No silencio que se rompeu
Quanto o céu cedeu
E o primeiro cavaleiro saiu
Minha raiva surgiu
E nos homens o medo cresceu
O segundo cavaleiro aluiu
O terceiro o seguiu
Por fim o quarto apareceu
E a fê dos homens se perdeu
E a esperança que se extinguiu
Sem saberem que o verdadeiro terror sou eu
Definitivamente, no mundo modernoso não existe mais o tal do bom senso, do bom e velho meio termo.
Hoje, tudo, é mais ou menos assim: ou vive-se petrificado pela rigidez de normas paridas pelas filhas da Rainha de Copas ou vive-se entregue a total degradação advinda da absoluta desordem dos nossos instintos mais baixos.
Pior! Na maioria das vezes a insensatez chega a tal nível que o desregramento é estimulado e garantido por leis com pretensões pétreas. Eis aí a última grande modinha.
Enfim, seja como for, atualmente a tal da autodisciplina, da gentiliza e do dito cujo do bom gosto não mais fazem parte do cardápio do bem viver humano.
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