Saudade de quem já morreu

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⁠Amor, muitas vezes reflito sobre o significado dessa palavra, achei que já tinha amado alguém, eu sentia ciúmes, sentia um frio na barriga, sentia timidez ao vê-lo, pensava nele antes de dormir e muitas vezes era o primeiro que eu pensava ao acordar, mas aquilo não era amor. Me confundi, aquilo era paixão, quase uma obsessão, doía, era angustiante, pisava em ovos, não queria cometer erros, para não dar brechas, para a pessoa não me querer, mas mesmo assim, aquilo não foi o suficiente. Aí eu conheci o amor, o amor estava ali o tempo todo, amor era recíproco, amor também tinha ciúmes, mas sobretudo tinha confiança, no amor a gente pensa na felicidade do outro, seja junto, ou longe de nós, no amor a gente abdica de algumas coisas, mas que não fazem falta, pois quem nos ama, faz o mesmo por nós, amor é você saber o que a pessoa pensa pelo olhar, pelo modo de falar, pelo jeito de sorrir e pelo jeito de chorar. Quando você ama, você repara em tudo e tudo te lembra a pessoa, a cor roxa,o sorriso de lado, os abraços sem jeito, o cabelo ondulado, as roupas confusas, mas que montavam um estilo único, um salsicha mofadinho e um cantor de quinta categoria que por algum motivo tinha algum fã, o meu amor. Amor é isso, amar as qualidades e até mesmo amar os defeitos, amar fazer coisas que a pessoa ama, não por que ela ama, mas por que você se encanta tanto por ela, que vocês se completam, amor não é obsessão, amor é leve, amor é você amar a pessoa até mesmo nas fases ruins, pensar nela e se sentir bem, ou sentir saudade, dos momentos bons, como é comigo, cruvinexbueno1st

Inserida por reiscruviana_1106016

⁠Não sei como você conseguiu deixar passar
todos os nossos momentos que você dizia amar.
já que isso não passou de uma mentira
também era mentira quando dizia me amar?

por incrível que parece eu ainda sinto falta de você
pois é difícil de me desprender

O que aconteceu com a gente?
nós éramos o melhor casal
um casal feito para as telas
um casal de dar inveja.

O que você fez comigo?
Não aguento mais esse amor não correspondido
você me disse que era apenas uma(um) simples surfista
porém, em meu coração você ainda fica.

Inserida por DreMarquesx

⁠Você foi as páginas amareladas
de um caderno que já perdi...

Inserida por rizdeferelas

⁠Quantas paixões eu já vivi
Não dá nem pra me lembrar
Cada uma me fez sentir
O quanto é bom a gente amar.

Inserida por antonio_souza_3

⁠Ausência sentida já é presença.

Inserida por alinexavier

O cheiro do teu perfume, já não me lembro.
Agora, o aroma da tua pele, esse sinto pelos poros.

Inserida por Gleyciane

Casa coração
Será que tem espaço na sua casa chamada coração? Ou ele já ocupou todos os lugares que antes era meu? Na minha casa vai ter sempre um espaço para ti, por mais que com o tempo você não volte para ela e esse espaço onde tem nossas memórias se encha de teias de aranha, pó e fique lá. Abandonado como se fosse apenas um espaço.
Será que na sua casa chamada coração eu ainda vou poder procurar abrigo da chuva? Ou o teto agora é feito para proteger apenas ele? Na minha casa em dias tempestuosos você vai sempre poder vir se proteger, seu canto vai estar aqui. Talvez não esteja tão abandonado pois eu estarei cuidando dele, talvez eu não queira que vire apenas um espaço vazio, talvez eu queira manter sempre como você deixou… Talvez eu ainda alimente a esperança de você voltar, mesmo eu não ocupando mais espaço nenhum na sua
Será que na sua casa chamada coração o meu espaço ainda se mantém de pé? Ou você o demoliu para fazer novos cômodos com ele? Na minha casa eu deixariam derrubar todas as paredes, menos o seu cantinho pois em caso de ficar sem teto, terei os bons momentos da gente para me abrigar. Será que na sua casa chamada coração eu posso bater pedindo uma xícara de amor?…

Inserida por luangtw

⁠Sempre que escuto uma música sertaneja antiga me lembro de pessoas especiais que já se foram, meu avô paterno Antonio Marcolino e o Paranaense Senhor Joaquim, um grande amigo e meio "avô". Saudades.

"E por ultimo marcou saudades
De um tempo bom que já se foi
Esquecido em baixo da figueira
Nosso velho carro de boi."
Meu reino encantado - Daniel

02/07/2023

Inserida por danielantoniosp

⁠"Ele deu adeus, sem perceber que ela já havia partido, logo depois de ter ficado silêncio"

Inserida por lenizemartins

⁠"Quando estou com você o tempo insiste em correr e quando me assusto já não estamos mais ali só eu e você. O tempo não para."

Inserida por Chico_Poeta7

⁠RECORDAÇÃO DO MEU TEMPO NO SERTÃO
Versão Urbana ou Pardal
Eu já fui Curió,
Que só vive no mato,
Não vive na cidade.
Hoje sou Pardal,
Que não vive no mato,
Só vive na cidade,
Por circunstâncias,
Ou por necessidade.
Acho que sou um Curial,
Mistura de Curió com Pardal.
Acho que sou um Pardió,
Mistura de Pardal com Curió.
Como não consigo definir,
Deixa assim que é melhor.
Vez em quando dói o coração,
Na cabeça vem recordação,
Do meu tempo no Sertão.
Quando não aguento a saudade,
Junto vara de pesca e carabina,
Deixo a cidade e vou pro sertão,
Pescá recordação e matá saudade.

Minhas filhas me dão tanta alegria,
Enviando fotos e vídeos de pescaria,
Ver os nétos aprendendo a usar vara,
Prá pesca lambari, bagre, lobó, piapara...
Não importa tipo e modelo de vara.
Nem espécie e tamanho de peixe,
Mas só a alegria de pescar,
Escutando seus pais falar:
Sobre catar e chupar guavira,
Guabiróba, guapeva, jaracatiá,
Coquinho pindó, macaúba, bocajá,
Comer marolo, goiabinha do campo,

Comer ariticum cagão,
Pouco prá não dar diarréia,
Comer jabuticaba do mato,
Pouca prá não entupir,
Tirar palmito, mel de európa e jatei...
Essas e muitas coisas que eu vivi...
Por isso é tanta recordação...
Quanta saudade do sertão...
Saudades dos parentes,
Povo bom e boa gente,
A grande maioria vivia,
Em sítios e fazendas,
Dentro dos sertões.
Longe das cidades.
Tantas recordações,
Quantas saudades...
Marsciano

Inserida por MaNantes

⁠Já pensou tanto em alguém, que os encontros se tornam apenas uma continuação da conversa?

As lembranças preenchem os contornos, tomam vida, marcam presença, prosas mentais diversas.

Usam as expectativas e receios como cordas vocais e simulam todo tipo de interação.

Parece um sonho lúcido, uma alucinação leve e continua ou um love platô, remédio diário conhecido para a boa imaginação, daqueles que se toma com café preto.

Quando se encontram de fato, como um adolescente na primeira vez, queimam várias etapas e o diálogo, afinal, você já estava o dia todo em mim, como não sabe sobre isso ou aquilo, ou 'aquiloutro'?

Sente preguiça por repetir, até porque, não importa o assunto que trás e sim contemplar o que vê, desfrutar o que vem.

Para se encher novamente, e dar novos contornos...


Por favor, sente-se. Café?

Inserida por Luigi_Leone

⁠Já Não existe mais cor debaixo da tempestade
E diante da chuva que cai, esconde a dor que escorre salgada pelo rosto, e a esperança que não nos faz desistir, eh a esperança de um arco íris pela manhã...

Inserida por Leon_Lenda

⁠A ausência de minha mãe, que já se estende por quase dois anos, é como uma sombra que se projeta sobre minha realidade. Às vezes, é como se estivesse preso em um sonho, onde sua presença é tão vívida que mal consigo distinguir entre o mundo dos sonhos e o despertar. Mas então a dura realidade se impõe, e percebo que é na efemeridade da vida que residem nossos mais profundos enigmas.

Neste Dia das Mães, enquanto as redes sociais ecoam homenagens e memórias amorosas, encontro-me mergulhado em um oceano de lembranças e saudades. Para mim, este dia é como uma ilha solitária, onde a única companhia é a lembrança do amor materno que um dia aqueceu meu coração.

Mas mesmo na escuridão da perda, encontro consolo na certeza de que a vida é apenas uma etapa passageira, um sonho fugaz que em breve dará lugar à verdadeira realidade. Um despertar final, onde espero reencontrar minha mãe, abraçando-a como se o tempo nunca tivesse passado. Até então, resta-me navegar pelos mares da existência, carregando comigo as memórias preciosas que ela deixou para trás, até o momento em que finalmente alcançarei a margem do eterno despertar.

Inserida por italo0140

⁠"As folhas do Outono, já davam aquele tom frio, escuro e lúgubre, ao solo do pequeno cemitério da cidade.
Foram poucos, os que apareceram, é verdade.
Mas de pouco adiantava, a presença dos que o conhecia, naqueles momentos de infelicidade.
Alguns transeuntes, paravam para confirmar, se era mesmo realidade.
Uns suspiravam de alívio, por pensar, que a pequena cidade voltaria à sua normalidade.
Outros, vislumbravam o caixão do velho, ao longe, com um misto de desdém e curiosidade.
Houve, também, alguns sorrisos, como se tivessem se livrado de uma praga, livrado a cidade da insanidade.
Não houveram lágrimas, não houvera luto, o que se percebia, era uma certa felicidade.
Ao fitar o velho, em seu eterno descanso, notei um uma expressão de serenidade.
Como se realmente, pela primeira vez em séculos, após uma vida tão tribulada, em seu leito de morte, finalmente descansasse.
Fiquei sabendo, alguns anos mais tarde, que morrera com os seus trinta e três anos, embora, não aparentasse.
As mazelas da vida, a ausência daquela mulher, fizera com que o algoz e inexorável tempo, o maltratasse.
Ela, pelo contrário, era somente três anos mais nova que ele, tinha uma pele que daria inveja a qualquer anjo, parecia, ainda, permear a puberdade.
Seria pecado, até mesmo vislumbrá-la, resolveria com o próprio Deus, o homem impuro, que a tocasse.
Quando no enterro, ela fora vista na cidade, chorando como uma criança, em uma antiga esquina, embaixo de um ipê rosa, que devido a estação, a muito já perdera a sua folhagem.
Narraram-me, posteriori, que foram a seu socorro, tentando afastá-la do pranto, tentaram descobrir qual o mal, acometera à tal beldade.
Ela não quis dizer, enxugou as lágrimas e nunca mais fora vista arrabalde.
Encontrei-a, cantando uma canção melancólica, em um velho teatro, anos mais tarde.
Perguntei-a: '- Não tentarás ser feliz novamente? Ele não iria querer assim, acabarás como ele, mergulhada nas amarguras, nas lembranças, nessa cacimba de insanidade.'.
Ela fitou-me, com aquele negror de olhos, mergulhados em lágrimas, que ela lutava para que nenhuma, se derramasse.
Era inenarrável, o belo e atemorizador rubor, em sua face.
Embalada em tristeza, ela me disse: '- Já fui feliz, hoje, minha felicidade, está enterrada naquele cemitério, com um véu de folhagens; fui feliz naquele casebre, naquela cidade.
- Não valorizei a minha felicidade, abandonei-a, das mulheres, fui a mais covarde.
- Então Deus a levara de mim. Céus! Que maldade!
-Restara-me, apenas, a viuvidade.
- Infelizmente, agora é tarde.'.
Ela saiu aos tropeços e esbarrões; não a segui, não existem palavras de conforto, para a alma presa à uma vã realidade.
Mas ela estava certa, para o desalento de todo aquele que ama, tudo o que dissera, era a verdade.
Hoje, rogo aos céus, para que Deus, dê à alma do velho, descanso e serenidade.
Prostro-me de joelhos, para que Cristo, daquela bela moça, tenha piedade.
E ao cair da noite, me indago sempre: Os amantes jazem nos cemitérios; e os amores, aonde jazem?- EDSON, Wikney - Memórias de Um Pescador, O Cemitério da Cidade

Inserida por wikney

⁠Já senti sua falta de tantas maneiras e você nem sequer se foi.

Inserida por barbaravitoriano

⁠Amor é mais ou menos quando a voz da pessoa já é abraço. No tom que vier.

Inserida por sammisreachers

⁠"Se entre a luz e a escuridão
Já temos o axioma
Que nos dá acesso à verdade
Sem obstinação!
Conquanto, esqueçamos o pranto
Remanejando com encanto
O acalanto do brasão do amor!"

Rogério Pacheco
Poema: Intensa intensão
Livro: Vermelho Navalha - 2023

Inserida por rogeriopacheco

⁠Sonatina

É mau que eu viva areado, e sem prumo
Posto numa solidão daquele que não crê
Que já está acostumado, ao léu, à mercê
Prosando lembranças, poesia sem rumo
Mas, lá no fundo, a esperança, presumo
Tenha a compaixão deste pobre crupiê
Do amor, sem sorte, e cheio de porque
Pois, a boa sonatina a paixão é insumo

E, se insistir com a poética nesta saga
Deixando a poesia com a emoção vaga
Não serão somente versos de soledade
Será também a alma cheia de lamento
Porque no vazio há sempre sofrimento
E a dor o verso imerso numa saudade!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29 agosto, 2023, 15’56” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

Esta palavra saudade que nasceu já adulta por não ter idade. Esta palavra saudade que não tendo nascido, não pode falecer de verdade. Esta palavra saudade é como a Pteta, é como a eternidade.

Inserida por oscar_claro_junior

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