Saudade de meu amor que mora longe
Saudade dos casais verdadeiros, que se amam com o olhar, com cumplicidade, atenção e consideração. Aqueles que ardem de saudade. E quando está perto é uma sensação maravilhosa de paz e extremo carinho. Como se o coração não coubesse no peito.
Não é saudosismo um cristão sentir saudades de quando em igrejas evangélicas, o Espírito agia nos corações com transformações, mas do o cantores e pregadores nos ouvidos e plateia com apenas emoções;
A saudade anda compondo melodias mudas,
Notas que flutuam nas veias cheias de sentimentos,
Nos acordes do passado, ainda ecoam nas emoções e nas memórias,
Na partitura da alma, só quem consegue ler
É quem tem a chave do coração machucado,
Que na sinfonia do amor, foi o abrigo.
Brisa
Bate mais forte.
O meu coração.
A brisa desta noite.
Me fez lembrar você.
Ponho a saudade dentro desta canção.
E todo o sentimento que agora descobri.
É o tempo. É o vento. É o momento de
lembrança de você.
Onde esta. Neste momento.
Manda noticia na carona deste vento.
Que sopra a brisa que me faz enlouquecer.
Onde está , neste momento.
Leva noticia na carona deste vento.
recebe ai . meus pensamentos.
Que em todo tempo .Só vou amar Você.
marcos fereS
Hoje...
Nossos momentos simples e cheios de intensidade
São apenas saudade
Saudade do teu abraço que acalma
De olhar teus olhos,
Janela de tua alma
TUA AUSÊNCIA (soneto)
Sofro, ao recordar-te, com minha saudade
Da tua ausência. Meu poetar se transporta
Minha alma se vê numa penúria que corta
E meu sossego, nervoso, cheio de vontade
É verdade, toda essa minha infelicidade
Que percorre está poesia, aqui tão torta
Escorrendo por motivo que não importa
Largando os versos, árduos, na ansiedade
Aí, que confuso clamor que transtorna
Das orgias das trovas de outrora fausto
E agora, penosas e tão malfeito se torna
Ofensiva sensação, funesto holocausto
Que na solidão figura, e na dor amorna
A vazia inspiração e, o silêncio exausto
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21/06/2020, 09’43” - Triângulo Mineiro
Olavobilaquiando
O beija-flor adornou
O refolho de minha alma
Na luz do sol cravejou
Uma saudade desprezada.
O beija-flor enfeitou
As cinzas de meu jardim
Meu amor acenou
E ninguém acenou pra mim.
O beija-flor cintilou
O feio, o trágico e o obsceno
Num jardim virginal e ingênuo
De onde horrorizou-se o amor.
A tarde inteira
uma vida inteira encantado
Uma alegria que me invade
Uma saudade
Que não machuca
Que não é doida
A saudade recente
Que me enche
E me alegra
Que me mostra
Que está aqui
Dentro de mim
Nunca além
Sempre aqui
Sempre
Posso sentir
Meu corpo que ainda treme
Minha boca ainda ri
Meu coração ainda palpita
Minha vida
Que se passa pela sua
As nossas vidas que se misturam
Meu corpo que canta
A música do seu
Em perfeita harmonia
Essa saudade me perturba. Me destrói por dentro, por fora. Me corrói e acaba com toda a vida em mim. Não, não é drama. Esse sorriso no rosto não é verdadeiro. Essas risadas não são verdadeiras. São disfarces. É só pra deixar o mundo pensar que eu estou bem, feliz, mas não estou. Pelo contrário, há uma série de motivos pra chorar. Pra desistir de tudo. Mas eu continuo sorrindo. Talvez por costume, talvez por preguiça de me expressar, talvez por medo de não ser compreendida. Ah, a chave de tudo: medo. Medo do que vão pensar, medo de ser rejeitada, medo das pessoas que não se importam. Medo, medo e mais medo. Eu tenho medo de ter medo. Incoerente? Sim, muito. Mas é o que eu sinto agora.
Nessa atmosfera intensa, agora me encontro suspenso, destinado aos cuidados dessa saudade alheia. Ah se ela conseguisse escapar aqui de dentro!!! E talvez assim eu lhe visse adentrando pela porta aberta, atingindo de cores todas essas paredes cinzas que permanecem esquecidas nas limitações de um dia sem suas cores circulares que transbordam lentas e contidas de uma vontade avassaladora de sentimentos. Quem sabe assim você pudesse chegar como grãos de areia desenfreados que em instantes espraiaria toda essa sala!!! Vou colocar aquela calça que você me deu e regozijar-me nessa manhã, recuando qualquer tentativa incômoda que me afaste de você.
Tenho sido tão repetitivo mas, não há manhãs que a saudade de você chegue menos abrasiva. Ontem o carteiro apareceu deixando sua carta, caminhando devagar fui lendo trechos em que você dizia também estar guardando uma saudade. Disse ainda que sente falta dos meus braços e desconhece outros beijos e cheiros. Enquanto o café esfriava reli dez vezes o trecho que você me queria para cuidar de ti, que meus carinhos de manhã é o que você deseja e o meu amor ainda permanece nos seus lençóis. Ainda existe aquela parte de mim que você adora, aquela em que olho fundo nos seus olhos enquanto canto aquelas cantigas ou coisa assim, de um jeito ainda que sem jeito mas, que você entende que elas sempre principiam as nossas lembranças. Ainda acordo de manhã e lembro-me dos dias que não envelheceram, das vezes que te segurava por mais um tempo nos mesmos braços antes de você sair e fechar a porta. Daí me afundo no travesseiro e peço silenciosamente que o sol continue nos deixando a mesma impressão e que o dia continue escorrendo sobre nós ainda que na forma mais farpada de saudade porém, a nossa indizível e absoluta verdade, o amor.
E lembrarás que não sentiremos culpa, não inventaremos maneiras para permitir que uma saudade opaca fique entrecaminho dos nossos dias futuros. Não amenizaremos nenhum sorriso, nem deixaremos encolhido, cinza e distante qualquer lembrança daqueles dias de inverno, dos momentos que deixamos nos pertencer às solicitações de felicidade que chegava inteiro, consciente, todas as manhãs que você acordava em mim e o dia por si recusava-se a não estampar um céu claro e amarelo. Haverá tempo e os dias seguirão assim quando acordarmos de manhã, eu desenhando pingos de chuva e nuvens brancas enquanto você amontoa as estrelas.
E se a saudade insistir muito em ficar aqui tentarei dobrá-la num gesto ou numa palavra e fugir num momento oportuno. O dia hoje apareceu meio escorregadio, me levando para você numa consciência espreita e impossível de recuar. Os pratos estão na mesa, os chinelos ainda estão pela casa e o carteiro ainda não passou. Vou amenizando sua lembrança e deixando bem de leve aquele sorriso, distinguindo as surpresas para o dia. Vou esparramando sobre a mesa aquelas palavras que você me disse e dessa forma segurar forte comigo as satisfeitas lembranças que ficaram cercadas, impossíveis de serem interrompidas. Talvez eu te espere naquele mesmo bar da esquina. Enquanto isso ficarei desvendando os segredos do dia, esparramarei um pouco mais de amarelo adornando essa tarde branca e silenciosamente ficarei com você, nesse pensamento indecifrável, em primazia absoluta de te encontrar brevemente.
A felicidade é o melhor momento,
não exijo, não cobro,
apenas desejo.
Poesia sintomas de saudade . .
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