Saliva
DESAJUSTADO SOCIAL
Eu rabisquei seu nome dentro de um coração
Num beco sujo da cidade
Mas me assustei e ocultei essa paixão
Num segredo com sete chaves
E de bem longe eu te vejo e explodo de emoção
Furtando meu mundo perfeito, assim como ladrão
Eu fico louco de desejo ,estranha sensação
De ver você,em meio a sombras geométricas
E eu me atirei sem rumo (e sem direção)
Numa fria chuva de Abril
E eu bem sei,até certo ponto"cê" tinha razão
Eu não me ajusto a sociedade
Um zé ninguém que sem trabalho vive num porão
Aos trinta e cinco de idade
Mas me conheço e me respeito com a mesma proporção
Do amor que eu sinto em meu peito e escrevo essa canção
E fecho os olhos quando canto em meio a multidão
Vejo você...naquela noite ela não estava não .
E eu me atirei sem rumo (e sem direção)
Numa fria chuva de Abril
Não existe algo que me pertença, nada que se ostenta
Só um punhado de poemas e meu violão
Também não sou do tipo de homem que pensa
Que possa valer a pena, uma mulher que se compra...
Até sonhei com a gente de mão dada no centrão
Vem da minha vida fazer parte
Mas acordei com a saliva fria num balcão
Foi tudo um simples disparate
O advento da poesia traz transformação
Com três acordes e a essência ensaio o meu refrão
E as luzes do palco da vida afastam a escuridão
Vejo você, num dia claro e lindo de verão
E não mais andei sem rumo (e sem direção)
Numa fria chuva de Abril.
Quando te olho nos olhos
Quando te olho nos olhos,
Minhas pernas tremem,
Meu coração fraqueja.
Quando te olho nos olhos,
Minha boca saliva,
Meu corpo te deseja.
Quando te olho nos olhos
Meu corpo estremece
Me perco inteira.
Quando te olho nos olhos,
Não sei o que faço.
Só falo besteira.
Quando te olho nos olhos,
Fico feito boba,
Seu sorriso me tonteia.
Mulher natural, coisa feita por Jah.
Vem faze um ritual, eu quero cultiva,
Vem curti esse luau, mistura saliva,
Você, limão, copo, sal, dose de tequila.
Falando para voce...
Amo-te, não como uma palavra saída da boca.
Mas algo que sinto dentro do coração.
Não como uma paixão, sem razão. Mas algo que cresceu, tornou-se essencial. Vital no meu viver, no meu dia a dia...
Você é uma energia.
Um colo, um carinho... Fico zangada, me aborreço. Às vezes te adivinho...
Sei tuas reações. O que vai dizer.
Se estivesse mais perto, seria tua vidente, por prever todos os seus atos...
Você gosta de me ver assim... Louca pra te amar, te ver, saborear um beijo quente, só isso: Urgente!
Não precisa esperar... Pode ser qualquer dia.
Um beijo leva cinco minutos? ...Ou sete... Ou dez... Ou mais... Ou...
Muito mais que um beijo!
Mas um beijo é o toque de sua boca na minha, sorvendo tua saliva, com gosto de você.
-Meu sabor é doce amor...
-Eu sei. E dele me embriago de paixão.
Sinto teu coração de desejo e vontade.
Minhas mãos passeiam em você... Provoco-te e te amo.
Covardia me deixar assim...
Você se fez poesia em mim.
Grácia Monte
Falo sobre sentimentos...
Muitas coisas me faz sentir... mas o coração , feliz te sentia, e te bebia... suor e saliva.... e não precisava palavras... bastava te sentir ali, quente, macio, doce.
"O silêncio, é a forma mais original de poupar energia á lingua.
Há assuntos, que não merecem o cansaço da dita e o desperdício de saliva."
O hábito avilta até os atos mais belos e sagrados do homem. O beijo se torna gesto usual, não passa de troca de saliva; o amor, evacuação de um líquido incomodativo. A mesma oração, reduzida a algaraviada mecânica, em vez de hino do coração converte-se em ginástica de memória e dos lábios.
Encrespado Aureolo
Bloco de vida coisa que é dura.
Costura de agulha sem ter saída.
Nó de tristeza, embelezas a natureza,
Agarras-te aos vãos das manhãs,
Pois tecidos te envolvem a beleza.
És o ar rarefeito no meu peito,
Sabor a café e saliva que rejeito.
Musa toda assim delicado deleito,
És quem os meu olhos saboreiam,
Pele quente que ferve como efeito.
De leve suspeitas da mocidade,
Sinto encrespado aureolo que sabe,
Ao toque do lábio seco de inverdade.
A tensão sobe para mil sem fim
E eu no teu ventre afundo de mim.
Minha morte lenta meu medo cerrado,
Onde me enrolo, me excedo, me advenho.
Meu respirar venta no teu corpo molhado
E a cadência do teu coração tenta,
Percutir o auscultar do teu afago.
Que é ser só breve este momento,
Não pequei ao tragar-te o rebento.
Em ti eu sou a ternura do castigo,
O som que salivo e estremece por dentro,
O intimo ardor que partilho contigo.
Tragarei de ti inacabados amanheceres,
Tal como a agulha costura os doces plangentes,
Que a tua natureza pura de incastos prazeres,
Debita em mim dos teus segredos vigentes,
Que curo com a dura doçura de a mim tu te cederes.
Saudade sem explicação.
Saudade lembrando nenhuma ação.
Saudade loca, de uma louca, em uma loucura desejada, a cura.
Saudade refletindo insanidade do amor, sentindo prazer, na dor.
Saudade da mistura de flores, chocolate e langerie com saliva!
Que saudade.ALI.H.H
Eles estavão com o rosto próximo, o olhar detalhava e memorizava aquele momento ímpar, a boca salivando e os corpos tremendo,implorando pelo toque. Ela se assustou quando ele falou: Fecha os olhos "And". - Ela consentiu e os fechou,em seguida foi tomada por um toque diferente,Charlie passava lentamente a lingua nos lábios dela de um lado a outro e de cima para baixo,brincava dando leves mordidas, a deixando ainda mais excitada...