Sal
Poesia sem crítica social não costuma bater legal.
É como churrasco sem sal,
pudim sem doçura,
voo sem altura,
abraço sem ternura.
O que cai bem na receita
é um toque de humor refinado,
ainda que ácido ou até debochado.
Mar... meu Mar
A água deixa o sal na pele
Se você vem me molhar
A areia se entranha no cabelo...
As conchas murmuram em minhas mãos ...
Terei sempre um pouco de Mar em mim
Impossível sair dele assim, sem nada
Sal Marinho Integral
"O ser humano necessita de sal. Ele não pode viver sem sal. Onde não houver sal, nada permanecerá, mas tudo irá se deteriorar." Paracelso (1493-1541 D.C.)
Vontade mútua de querer ser mar em copo com água e sal. Não me reconheço, logo eu, um universo inteiro, perfeito e sem defeitos.
Em acordes de sol e sal
cantam as ondas no oceano
enquanto o meu coração
derrama lágrimas te chamando
A saudade dói no peito
diante da imensidão do mar
nele mergulho e sem jeito
quero ir ao fundo te buscar
mas sereia eu não sou
e volto ao meu devaneio
na praia onde a alma esperou
o amor que tanto anseio
Acordes de sal e sol - Metáfora criada pela autora e registrada
Sirva ao próximo e não a si mesmo, o sal potencializa o seu sabor quando é usado com o objetivo de temperar, conservar e diferenciar o alimento um do outro; esta é a sua função; quanto a sua presença , ela só é percebida pelo sabor que o sal deu a cada alimento, porém visivelmente a sua presença não é mais notada , pois o sal desaparece entre os temperos.
A VIDA AGUA E SAL.
A interação entre água e sal é uma dança sutil e coordenada que acontece em cada célula do nosso corpo. A água dissolve os elementos e os transporta, enquanto o sal fornece a faísca necessária para as reações químicas que sustentam a nossa cognição e emoções. E assim, a vida flui, como um rio de memórias, impulsionada por essa simbiose inestimável.
Nossas lembranças são um mapa do nosso passado, uma narrativa da nossa jornada única. São os momentos que moldaram nossa identidade e nos lembram de quem somos. Água e sal, elementos humildes e constantes, tecem a tapeçaria das nossas memórias, formando um elo imutável entre o que fomos, o que somos e o que seremos.
Um bom dia!!
"TODO É POESIA "
Manhã de domingo,
pão de sal quentinho
na chapa,
café adoçado ao gosto,
Saulo Fernandes cantando,
tão sonhadar,
e a preta amada vestido o biquíni para desfrutamos das areias de São Tomé e seu mar calmo.
O mar secará um dia
toda a sua sede.
O mar perderá todo o sal
num longo dia azul.
Sem sabor e sem ímpeto
o mar de ondas molengas
ficará desativado
de qualquer romantismo.
Plebeu e plausível
descortinará outro infinito
que não este gelatinoso
mistério-matriz.
Á força da metamorfose
o mar se desmarinhará
desmaiando aos poucos
sobre si mesmo.
Não perca:
Grande Teatro de marionetes!
Amanhã. Na orla da praia.
Sem você, minha vida não tem sabor. Você é como meu sal e açúcar. Você é meu óleo de gergelim.
Mas tudo isso pode ser amor,
ou apenas um sal sem sabor.
Estamos em caminhos dos quais não podemos voltar, mas apertar o play é tão excitante!
"O aviso do sal"
Ele acaba sem alarde. Ninguém percebe que estava no fim. Ninguém presta atenção no potinho, ali no canto, sempre presente, sempre certo. Mas, de repente, falta.
E quando falta, tudo muda. A comida perde o sentido, o café já está fraco, o gás ameaça. Um detalhe mínimo que expõe o desequilíbrio inteiro. O sal nunca acaba sozinho — ele anuncia.
Porque às vezes, o que parece pequeno era o que sustentava tudo. Às vezes, o primeiro sinal do fim é o sumiço de algo que ninguém valorizava.
Não é sobre o sal. É sobre aquilo que passa despercebido até não poder mais ser ignorado. Sobre o que mantém tudo de pé, mesmo em silêncio.
Versos de estação em estação
Janeiro... sol e calor
Veraneou a primavera.
Sol e sal...
à beira mar...
minha tez a queimar... a salgar.
Março... são as águas fechando o verão.
Inundam o mundo de melancolia.
Do outono que a nostalgia traz...
Arrastam restos de outra estação.
Desmorenar bem devagar.
Junho... invernou...
Profunda e fria solidão.
Um violão mal tocado
no canto da sala...
meu sono embala.
Do frio que hoje meu coração sente
a cada noite mais se ressente
minh’alma carente... só ...
só... e isso me apavora...
só queria que tudo passasse brabdamente...
sem ventanias, nem tempestades...
só invernasse suavemente.
Setembro... outra estação.
Descongelar.
Perfumar.
Quase a marear...
Jogar no mar...
... deixar a onda levar.
Recomeçar?
Adoro temperar a vida a meu gosto, com ervas finas, sal no ponto, e uma pitada nada econômica de pimenta malagueta. (Edna Frigato)
Será que daqui em diante todos os amores hão de ser insosos? Sem sal nem açúcar , sem pimenta nem limão ? Porque nenhum deles tem seu encanto , seu gosto , seu cheiro...
Incredulidade é igual ao sal no cafezinho: nem Deus engole e ainda sente desgosto pelo autor de tal infâmia.
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