Saco
Fico triste de saber que muitos acham a vida um saco, acham que a vida é nascer, crescer, reproduzir e morrer.
A vida é algo magico, aonde você só saberá o sentido dela se viver intensamente, se viver querendo viver, se tiver orgulho de ser vivo!
A morte tem o sentido sim, um sentindo inexplicável, talvez porque a morte seja o maior motivo pra você aproveitar a vida, pois sabemos que um dia ela acabara, e se você não aproveitar o hoje, o amanha talvez não exista!
A lucidez é um saco
Não tenho nada e da vida não quero nada
Apenas desejo paz em minha caminhada
Amigos e amores verdadeiros
Por dias, meses, ou anos inteiros
Viver cada dia, me lambuzando de pessoas
Aproveitando nelas, apenas as coisas boas
Aprendi com uma amiga, viver o hoje,sem pensar no amanhã
Nós nunca seremos lúcidos, mas a vida, sempre será divã
Então, vamos cada dia viver loucura
A vida é terapeuta, mas não nos promete cura
Ela ensina, que assim que bom viver
uma loucura atrás da outra, pelos dias, meses, anos, até morrer
Cuidado com o coração! Ele não é um saco sem fundo onde a gente vai guardando tudo. Uma hora ele pesa tanto, que não sente mais.
Ignara solicitude a do puxa-saco.
Fantoche sorridente manipulado
ao bel prazer do candidato.
Finda a utilidade: lixo!!!
Se nao tivesse tanto cabide de emprego não existiria tanta corrupção, se depender de puxar saco eu vou vender laranja em pacote.
RESOLVI ASSUMIR MEU ERRO! (VOCÊ).
Deve ser um saco namorar uma pessoa certa!
Tudo certo, tudo bem, coisas legais, momentos zen, vida que vai, mas o sonho será que tem?
Vamos tomar vergonha na cara e admitir: gostamos do errado, seu cheiro é bom, seus erros enchem meus olhos d’água e meu coração de incertezas. Mas essas incertezas movem nossas bocas, desejos e objetivos, acordar sem saber como será o dia, e deitar com quem literalmente nos irrita, faz de nossas vidas equações erroneamente matemáticas e simplesmente lindas.
Amo meu erro, vivo dos erros, pois neles é que encontro o meu sublime.
Eu estou coçando o saco pra quem desvaloriza meu trabalho. Afinal, quem paga minhas contas além de mim?
Cantar o hino nacional era um saco! Achava bonito o da bandeira, o do marinheiro, o resto era maçante. Levavam tão a sério que se cantava errado e ninguem corrigia: "Japonês" da pátria filhos.. ", "Se o "Senhor" dessa igualdade, conseguimos conquistar com "braço" forte, em "terceiro", oh liberdade... ", "A paz queremos com fervor, a guerra "somos causador"... ". Nada imposto presta. Quando as coisas começarem a melhorar cantarão naturalmente sem se aperceberem, hinos cívicos, atirei o pau no gato, etc... Como quem canta embaixo do chuveiro. Rirão a toa, consequentemente, se orgulharão disso aqui. O povo quer ver resultados, o resto virá por acréscimo.
Não precisamos mudar o nosso candidato, mas por favor nosso candidato, mude os o puxa-saco...
(Patife)
O Saco e as batatas
O saco está feliz e cheiro
O saco está em local de destaque
O saco é cheio e gordo
As pessoas compram as batatas
O saco foi colocado em outro lugar
As batatas estão indo embora
O saco não está tão gordo
O saco não está mais feliz
Foi esvaziando aos poucos
As batatas partiram sem se despedir
O saco foi deixado de lado
É um novo dia
O saco está novamente gordo e feliz
Mas as batatas não existem mais.
NEM TANTA COISA DEPENDE
preferes o canto, o lugar oculto
a folhagem, a sombra, o quarto, este
saco de trigo: ouro de um texto
sobre a velha escrivaninha do real
lá fora o clarão do arvoredo
atalhos para a tingidura da paisagem
cá dentro menos caminho, outro
panorama: a presença tão-só
desabitada de uma pessoa, mistério sem
atributo ou função
sempre a desfeita de um coração
o cultivo intensivo das figuras
e sobram tristeza e dias ao corpo que escreve
no calabouço de uma manhã muito larga
reluzente de gotas de mel
enquanto os gatos lambem o sábado
e sentado, sapo de ouro, permites-te pôr no mundo
(mas porquê) outro poema
Melhor que me amem num asilo, do que me tratem como um saco de entulho dentro de casa. Pois abandono é abandono e, quem não se importa, abandona até quando mora junto.
