Sabia
Deixar pra lá não significa que você é boba ou fraca, significa que você é sábia o suficiente pra não se desgastar com bobagens.
Era o primeiro dia do fim da minha vida. Claro que eu não sabia disso quando abri os olhos pela manhã e vi que estava atrasada.
Entraste na minha vida...
Nas tuas mãos, trazias lápis de cor...
Mal eu adivinhava ou sabia...
Que a vinhas pintar, com o teu amor...
Aos poucos, foste entrando...
Por mim adentro, de mansinho...
Em mim, foste-te entranhando...
Neste coração, antes, sozinho...
Ocupaste aquele espaço...
Empoeirado, vazio...
Aqueceste-o, amaste-o...
E não mais, sentiu frio...
Agora bate por ti...
Bate, como nunca bateu...
Bate como o teu coração...
Que dizes, agora, ser meu...
Meu bem, eu não sofri por amor, sofri por orgulho, simplesmente não sabia perder, eu não me amava, como poderia amar outro alguém?
Não queria dançar sozinho na escuridão
Um dia conheci um garota especial
Não sabia o que iria por vir
Mas tentei conquistar ela
Com um alto astral
Hoje é o dia dela, um dia mais que especial
Lágrimas correm quando lembro da gente junto
No shopping sem se preocupar com nada
Deixa de falar disso, eu tô aqui pra
Agradecer, por todos os momentos juntos
Pelo meu lado permanecer, pelos beijos que
Me deu
Sei que já me esqueceu, mas o culpado
Disso tudo não fui eu, se eu tivesse insistido
Talvez não estaria escrevendo isso
Tudo bem, aproveite cada momento
Viva cada momento, confie em mim
Essa fase vai passar, em breve feliz
Você vai estar, não precisa se preocupar
Me desculpa por tudo isso, escrever poemas sozinho dá nisso
Se precisar de mim vou estar lá, sei que deveria
Meus surtos limitar
Só tenho mais uma coisa a falar, se eu não dizer
Sei que no futuro não vou me perdoar,
A verdade é que eu não te esqueci
Ainda gosto de você e queria te ter perto de mim
E é sério, quando falo que
Ana Clara é especial
Esquece JP, tudo acabou...
Deixa estar, que a vida é mais sábia
Cada coisa tem seu tempo
E esses pensamentos
Não passam de nuvem rasa
E todo esse sofrimento
Não pertence à sua casa
Cesso esse tormento,
Enxugo todo seu pranto
Com a força e com o sentimento
Que carrego no meu canto
Era lindo de ver ela se jogando de encontro ao mar
Não sabia se o mar completava ela, ou ela completava o mar.
Sentir
Eu fui um amador
Muito amei, pouco sabia,
Errava nas ações e caia nas mentiras,
O tempo nos ama
Pois sempre nos ensina
Nos fazendo deixar de ser amadores
Mas nunca nos privando de saber amar,
Amar é instinto,
Amar é errar,
Cair em armadilhas
Armando outras involuntariamente
Involuntariamente armando sem saber
Amando sem notar,
Quando cai a fixa já estamos
Quando estamos já é tarde
Quando é tarde não tem volta
Mas voltamos a amar!
As estrelas estão vivas, menina. Sabia disso? Tudo lá em cima é vivo, e existem grandes propósitos lá fora! O universo está cheio de intenções, entende? Tudo acontece com um propósito. O seu é me recordar isto.
[...] Eu te via do telhado de casa em cada estrela que havia no céu. Eu sabia que algum lugar você existia, só não pensava como nem quando viria. Só não imaginava que dentro dos seus olhos todo aquele céu de estrelas que um dia via, ali eu também veria.
Ricardo F.
Você nunca me enganou
Eu fingia que não sabia
Mas eu tinha detalhado
Os seus passos e suas mentiras
Quem brinca com fogo se queima
E eu só tenho a cara de besta
Eu
Eu acreditava que me conhecia
Me enganei, e eu nem ao menos sabia
Que aquela que tanto descreverá
Não era a mesma que vivia.
E quem eu era também desconhecia
E talvez se soubesse não diria
E se disse-se poucos compreenderiam.
A desilusão andava atrás de mim e eu não via.
Tentava a me encontrar...pobre louca!
Achava que ao deparar ao teu olhar
que ao meus lábios tocar a sua boca
Poderia me achar apenas uma frustração
De uma alma a esbrasear.
Eu sabia no fundo de mim que uma das piores dores do mundo era de um coração despedaçado. Agora sei que a de um coração vazio é quase o mesmo que um coração morto. Sem dor, mas sem vida, sem amor.
Você nunca sentiu tanto medo da verdade, né?
Verdades doem, quase sempre sabia?
Mas faz assim, se nada vai mudar quando a verdade chegar, não deixe que ela chegue!
Fecha os olhos se a verdade estiver estampada nos olhos dele!
Essa mania de olhar nos olhos não tem te levado a lugar algum...
Fecha os ouvidos se ele tentar te falar!
Você quer mesmo saber?
O que vai fazer com a verdade, além de sentir o coração doer?
Olha o ceu, que continua lindo, seja lá qual for a verdade!
A beleza do ceu esta dentro de você e não nas palavras dele!
Quantos dele vão te olhar nos olhos e despejar o que não queres ouvir?
Psiu, fecha os olhos antes que precise fechar o coração...
Lá estava uma calma sábia coruja
Observando uma gatuna raposa furtar
Seus ovos para se alimentar,
mas antes da ação terminar calmamente começou a falar
"Raposa astuta, antes que com meus ovos fuja
Tem algo a lhe dizer, algo para você aprender..."
Claro que a curiosidade da raposa teve de aparecer
E ficou lá esperando a coruja falar
"Aposto que já escutou o leão alto rosnar
E para o vento entonar que o rei da selva não?"
A Raposa concordou sem hesiação...
Ainda sem entender o motivo daquela conversação
"Pois saiba que o pobre leão
Só é rei enquanto se mantiver guardião
Das encostas rochosas e savanas
Tão secas de um predador maior"
"Só pode estar brincando, não há besta pior
Que o leão de infinita gana!"
Respondeu a raposa, já desinteressada nos ovos
Que deveriam ser alimentos novos
A ave sorriu e finalmente concluiu
"Apesar de astuta, és inocente
Por acreditar que tão bobamente
Que leão poderia debaixo da terra
Vencer a toupeira numa guerra
Ou que no interior das embaranhadas matas
Conseguiria derrubar o gorila, rei dos primatas.
O leão só será um grande rei
Enquanto obdecer a mais importante das leis:
A lei da natura, onde prevalece o mais forte
Independente de como o mundo se comporte...
Por isso não venha no céu da noite
Tentar um roubo a rainha do céu
Que irá considerar esse atentado com um açoite
E mostrará que a astúcia não o impede de passar pelo véu"
Assustada a raposa perguntou quando se encolheu:
"Se és a rainha do céu noturno, porque não me abateu?"
"Porque simplesmente estaria desafiando a lei
Que diz que a maior qualidade de um rei
É saber admirar a sabedoria de não tentar nenhuma ousadia,
Então cara raposa cuidado com que anseia
Para não acabar presa em uma perigosa teia,
Ande agarrada firmente a precaução
E perceberá que força e sabedoria detalhes são
Da astúcia que ludibria o coração"
Lá estava ele, parado, sentado no banco da única praça da cidade, tão lindo, tão meu. Eu sabia que ao me aproximar, uma onda de dor me atacaria pelo simples fato de eu não poder chegar em você. De não poder sorrir pra você. Pensei em atravessar a rua para não passar na sua frente. Mas ainda assim fui, aproximei-me e como dito, eu não poderia nem ao menos sorrir pra você, para não mostrar nos meus olhos a angustia de não tê-lo ao meu lado. Eu me aproximei:
- Oi, ele disse.
- Oi.
- Senta aqui, preciso falar com você.
E eu, sem dizer uma palavra me sentei.
- O que aconteceu? Porque tá sendo assim comigo?
E eu, uma uma gota de lágrima desceu dos meus olhos. Eu fiquei tonta, era como se eu tivesse ouvido a lágrima cair no chão. Virei de costas pra ele, para secar minhas lágrimas e respondi:
- É que eu... te amo tanto, que não teria forças suficientes pra suportar a dor de olhar pra ti, e ver que é só um sonho.
E no momento em que me virei para ver a sua resposta. Percebi que já era tarde. Ele já tinha sentido, já tinha visto, com uma lágrima ele percebeu o que eu sentia. E me deixou ali, sentindo a leve brisa do vento nos meus cabelos. Eu quis morrer, não tinha mais sentido viver em um mundo onde o seu amor, não fosse a força pra me levantar e seguir em frente.
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