Ruth Rocha Amor
Se os pés vivem em sintonia... É que o amor ainda valsa em nossos corações. São os pés que definem os melhores passos na dança do amor!
Procura-se um amor.
Que goste de poesia, das madrugadas, dos pássaros, da lua, dos ventos e das canções de brisa.
Saiba falar e se calar, sobretudo ouvir. Deve amar o próximo e guardar segredos sem se sacrificar.
Não precisa ser puro, nem que seja de todo impuro, mas não deve ser vulgar.
Deve ter um ideal e sentir medo de perder.
Que saiba conversar sobre coisas simples - orvalhos, grandes chuvas, recordações. Que goste de ruas desertas, pássaros, de poças d'água, de caminhos molhados, abraços apertados.
Precisa-se de um amor para ter consciência de que ainda se vive.
E a pergunta é: Por que fingimos tanto sobre o amor?
Quer dizer, por que dizemos que amamos quando na verdade só estamos ao lado de uma pessoa por lazer, distração? Declarações de amor vemos todos os dias, se não vemos, ouvimos na fila do banco, na estação de trem, no telefone ao lado de qualquer um por aí. Quem me garante que o casal ali sentado no banco da praça, com sorrisos lindos, olhos cheios de brilho, beijos insaciantes, não estão querendo apenas tapar o sol com a peneira?
Tentando apenas disfarçar seus gostos, tentando apenas ver no que é que vai dar. É isso que fazemos sempre. Nos conformamos.
Se não for o sorriso, o beijo, a cor do cabelo, ah... pelo amor de Deus, terá algo nele que me fará feliz, terá algo nela que me seduzirá. Perdoem- me mas, a maioria desses amores não passam de utilização de corpos, de tempo, de atrapalhação à vida alheia. Não entendo por que, se era tanto amor, de uma hora pra outra acabou. Por que de uma hora pra outra os defeitos se tornaram maiores? Tantas perguntas.
Mas, de uma coisa eu tenho certeza, se é amor não vai se acabar. Vai ter briga sim, chateações... Piorou. Mas sempre existirá uma força maior, sempre existirá cumplicidade. Amor verdadeiro é isso, continuar mesmo não tendo certeza de nada.
Vamos amar sim, mas vamos provar primeiro, vamos dizer que amamos sim, mas vamos ser verdadeiros.
Então me diz você, Porque fingimos tanto sobre o amor?
"Amor"uma pequena palavra com um grande significado.
significado esse que não saberia explicar com palavras,apenas com uma imagem ,"a sua!!!"
O amor é um sentimento automático e nunca nos mandam recados
Ele chega de forma impecável e sai de forma esgotável
A justiça do amor é clara e justa
Não necessariamente juíz
Quando o coração decide ser feliz
Ele bate com força sem meros esforços
...PRÓPRIO
Tenho um amor.
Um amor, que me come.
É um amor impar, próprio do interno, que não falta.
Com leveza, numas vezes, senão com voracidade em outras,sempre resolve, quando mata a fome.
Em pontas de dedos, a pressão das mãos, a inquietude frenética corporal.
Sem tempos de lua cheia, faz seu desejado, temporal.
E numa hora do dia, da noite, no acordar na madrugada, o amor, sem obrigação é coisa desapegada, que vai me visitando.
E dos atos da mulher, ao riso da menina, minha cútis, vai remoçando.
Tenho um amor..
Ah.. tenho.
Amor que me come, come e come.
Ausente das expectativas vazias, no verão ou no inverno.
Tenho, meu próprio Falerno.
Morrer de amor é perca de tempo
É dor de cabeça que não compensa
Deixam nossos cabelos grisalhos,
Tornando-nos fracos e inexistentes
Expelir amor de nosso ser e nos esquecer
É hilário e incompensável aos nossos olhos
Seja certo ou errado, o risco é notável
Morrer de amor viaja em muitos corações
Com passagens de idas e voltas às substituições
Melhor viver sem amor do que morrer por algo que nunca existiu
Amor que um dia foi meu
E que amei sem contratempo
O vento chegou a tempo
E me livrou dos temporais.
olho para espelho e sinto a loucura dos meus sentimentos,
nunca tive tanto amor nesse coração tão perdido,
tantas loucuras por simplesmente amar um pouco.
neste coração falido tudo pode ser tão belo quanto o nada,
de tanta luzes nesta escuridão que me calou diante
o sentimento obscuro que me draga entre tuas ações
some com brilho que me seduz nas idas e voltas.
