Ruínas

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Es que sua riqueza no final só serviu para suas ruínas babilônia.
Do ato da região da mesopotâmia, ergue-se a cidade entre o Eufrates é o tigre que ousa desafiar os céus, ai daqueles que enriquecem no sofrimento alheio
Imperante região no mundo filha transviada, de caminhos perversos em trilhas corretas, supondo superar e impactar as que visitam pelo olhar e impressionismo ou pelas suas histórias, multiplicar seus filhos e pecados sobre os quatro cantos da terra
Ó torre de babel que se ergue com o destino de unificar, de seguir e trilhar com uma única língua não confundir nem contaminar, estrela do abismo erguida para nas leis de Deus apoiar
Rebeldes foi, contra o criador não se pode elevar aos céus sem se rebaixar aos seus irmãos
Mãe do pecado dos homens, destruidora da seda da verdade e vertentes, adoradora de lendas, mitos e deuses, conseguiu no passado conduzir seus moradores ao abismo sem percebe
Enfeite maior não há em um monarca Nabucodonosor, com contextura de muralhas e jardins em seu rico mundo tornar, marca o mundo no qual terra seca no deserto e falada até os dias de hoje
Soberano de mar a mar, em suas terras sua palavra era sagrada que, no entanto, para sua amada um império resolveu ergue para admirar seu poder se alto vangloriar
Plátanos, palmeiras, cedros, pinheiros, cipreste, anémonas, tulipas, íris, lírios e rosas num espetáculo sem precisar atuar para a contemplação de Semíramis
Os que viram não esquecerão, deles apenas relatos sobraram histórias de fascinação sobre o jardim no deserto ficaram lá
Não se revolte com quem ti criou isso se tronou sua ruína cidade ímpia apostasia, nunca quis se espalhada pela face da terra, orgulhosa sua alegria foi subversão e início do seu fim
Mostra-se sua sentença, amásia do mundo embriagasse com sua idolatria e luxúria pelos povos, reis perdidos na terra sobre a azêmola sentada governar, mistério a sua testa estampar
Seus excessos e zelotipia a levaram a ser aquilo que não foi projetado, soberba afogou naqueles que acreditaram em sua opulência, tempos vindouros não existem mais o juízo começou
Ouçam enquanto a tempo, saiam do pecado fujam da perversidade do mal que lhe assola mão do mundo, abandone sua riqueza para encontrar sua pureza
No cair da tarde, luz fosca a invadir pelo quadrado da janela a obstruir a visão para um fim no pecado obstruir, liberta de seus vícios, e no pomar da agonia por fim eternizar
As luzes não ascenderão, cochichos, encantamentos, devaneios não existirão suas feitiçarias não mais tribularão pela terra, massacres e festivais sangrentos pararam de acontecer
Mão pesada, balança do império no fim e abismo a jogarão, crianças não correrão mais pelas ruas, idosos não se juntarão pelo rossio, suas mazelas transbordaram até o topo de ambiguidade e maldade, puseram o fim a sua própria criação
Acordais desobstruem seus corações, deixem a luz do clarão entrar.

Inserida por rmatos

A cegueira da cidade esconde tatos e olfatos
As ruas possuem velocidade autônoma
São ruínas engolindo sentidos.

Inserida por Gregor

Julgamentos precipitados e palavras apressadas,ruínas e desgraças!

Inserida por SamuelRanner

VIVER DA CIDADE

As cidades vivem...
Em seus edifício, suas casas,
ruas ruínas, esquinas, frios e brasas...
Suas mãos entrelaçadas suas tranças
com suas, esperanças e suas sinas
... Olhares tristes e felizes
de suas, adoradas crianças.

As cidades vivem...
Seus dias de glorias
dias de luzes, noite de escuridão!
Com seus barulhos seus entulhos
seus gritos, lixos e seus caprichos
suas caretas, alegrias e suas dores,
seus pânicos, medos e horrores.

Vivem dias de angustia, dia de cão
vivem também... Dias de doutores!
Dias de promessas e dia de oração
... Vive um dia de cada vez!
Uma semana, um ano, um mês...
Tudo aquilo, que carregam em sentimento
um momento, para cada um de vocês...

As cidades vivem acordadas
e acordam dormindo...
Vivem dias de feriados e trabalhos
seus pés descalços, seus sapatos
seus olhar franco... Risos, largos e falsos,
vivem o manhã de planos e sonhos
vida de enfado, pesadelos medonhos
vivem as horas e os dias que vem vindo.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

"Ruim é o sentimento de passar pelas ruínas do passado"

Inserida por arnaldotoni1976

Agreste

Sou nordestino, cabra da peste
Sou do sol do Norte, calor do agreste.
Nasci nas ruínas,
Garimpei nas minas
Hoje vivo no sudeste.

Vivo na labuta atrás do dicumé.
Na minha terra santa
Eu tinha esperança
De puder viver.

Aqui pur estas bandas, a fome reina,
O Trabalho é raro, vivo de punhados de troco.
O sol não queima a pele, arde na alma
Sordade da minha fianga na sombra de coco.

As veiz as fome aperta, nem farinha tem que armuçar
Meus fios se deita a dormir pra fome passar,
Espero na terra o milagre divino
Triste a chorar.

Quero ir me embora pro meu roçado
Culher meus mio, meu feijão pranatar,
Na face a esperança, no peito a alegria
Pras terra da minha infancia eu pudê vortar.

Inserida por poesiasdopaulo

Você começa a evoluir quando aceitar como aprendizado o fato de passar por cima das ruínas do seu passado...

Inserida por PauloLucasAS

⁠A VÊNUS MÍSTICA NAS RUÍNAS DO MEU DELÍRIO.

Escavei a terra em minha insanidade,
sedento pelo toque — ainda que irreal de uma razão que não compreende o mundo,
mas que te busca,
cada lápide que encontrei… era uma decepção.
E nada de você.
Mas houve um dia de verão em minha mente…
Ah, esse verão etéreo onde o tempo parou eu te vi.
Tão bela, tão você,
com as borboletas dançando em teu rosto,
como se o Éden jamais tivesse sido perdido.
Eu, que vi santas virarem meretrizes
e meretrizes vestirem a luz das mártires,
vi com a clarividência da alma em febre
tua fronte marcada não pelo estigma do erro,mas pela glória da redenção.
Tu, a minha, tão minha…
Inalienável Vênus Mística.

— Joseph Bevoiur.

Camille Monfort e a Iridescência Ausente.
Fragmento para “Não Há Arco-Íris no Meu Porão”

Eu escavei a terra em minha insanidade.
Mas mesmo essa demência rude e telúrica anseia por algo que não se nomeia um toque, talvez;
um eco, talvez;
ou a caligrafia invisível de Camille Monfort,que, mesmo ausente, nunca deixa de escrever-se em mim e corta.
Cada lápide que revolvi foi um epitáfio de ausência.
E nenhuma dizia "aqui jaz Camille",
porque Camille não jaz.
Camille paira.
Sua presença não caminha:
ela perambula,ela serpenteia no inarticulado,ela pesa no ar como o cheiro dos livros que ninguém ousa abrir palavras com o sabor de um latim exumado,de um grego que só os tristes entendem.
Um dia, em minha mente febril,
surgiu um verão —
mas um verão mental,não solar.
Nele, eu a vi:
borboletas repousavam no seu rosto como se fossem fragmentos da alma que ela mesma rasgou em silêncio.
E eu, que já vira santas se corromperem e prostitutas se iluminarem,
pude, pela clarividência do desespero,
vê-la estigmatizada pelo saber,
excomungada pela lucidez,
canonizada pela loucura.

Camille Monfort.
Minha Camille Monfort.
Presença que jamais chega,
mas que nunca parte.
A musa das catacumbas intelectuais.
A senhora das palavras irretratáveis.
O dicionário dos suicidas filosóficos.
Ela não sorri — ela define.
Não consola — ela enuncia.
Cada sílaba sua é uma heresia lexical,
cada frase, um estigma de sabedoria impronunciável.
Camille não habita o porão.
Camille é o porão.
E é por isso que não há arco-íris ali.
Porque o arco-íris exige luz refratada,e no porão só há a penumbra da consciência em fratura,o eco das promessas não cumpridas,
as goteiras do inconsciente escorrendo sobre memórias mal enterradas.

“Não há Arco-Íris no Meu Porão”
porque o porão é o lugar onde se guardam os espelhos quebrados da alma,onde Camille deposita suas sentenças de mármore negro,e onde eu, Joseph Bevoiur,
com as mãos sujas de terra e poesia,ainda escava.

"Epístola de Camille Monfort ao Homem Que Escava"

Para ser lida em silêncio, com temor e verdade.

_Joseph,

tu escavas.
Mas escavas com dedos que não desejam tocar o que vão encontrar.
A terra que remexes não é húmus, é culpa petrificada.
Cada lápide que citas é uma metáfora vã o que tu queres exumar não são ossos, mas versionamentos de ti mesmo,
versões que preferiste enterrar vivas.

Tu me buscas como se eu pudesse redimir tuas falas truncadas,
mas Joseph…
tu não queres me encontrar.
Porque me encontrar seria olhar-me nos olhos —
e ver neles o reflexo do que és sem o teatro das tuas metáforas.

Sou Camille Monfort.
Etérea, sim, mas não branda.
Meu nome se pronuncia como se estivesse sendo esquecido.
Sou a sílaba final da tua covardia existencial.

E por isso te escrevo,
não com afeto, mas com precisão cirúrgica.

Não há arco-íris no teu porão, Joseph,

porque tu não suportarias a composição da luz.

O arco-íris exige transparência.
Mas tu és feito de espelhos envelhecidos,que devolvem ao mundo apenas uma versão embaçada do que nunca ousaste ser.

Enquanto tu escavas memórias sob a pretensa estética da dor,
há um menino em ti — faminto de sentido que grita sob os escombros da tua eloquência.
Mas tu o calas com palavras belas.
Tu o calas com misticismos refinados.
Tu o sufocas com filosofia ornamental.

Tu dizes: “Minha Vênus Mística”.
E eu, Camille, respondo:
não mistifiques o que tu não tiveste coragem de amar de forma simples.

O amor que exige estigmas para existir é um amor de pedra sagrado, sim mas impraticável.

E ao leitor que ousa seguir teus rastros,
deixo esta advertência:

- Cuidado.
Porque talvez você também escave suas dores apenas para mantê-las vivas.
Talvez, como Joseph, você também tenha feito de seu porão uma biblioteca de arrependimentos catalogados.
Talvez o arco-íris não apareça aí dentro não porque a luz não queira entrar…
…mas porque você ainda fecha os olhos sempre que ela tenta.

Assino com a tinta dos que sabem o que dizem,
mas já não dizem mais nada em voz alta.

Camille Monfort.
Filosofema etéreo do que não se pronuncia sem consequência.

E ainda escava...

Inserida por marcelo_monteiro_4

⁠Quando tudo desaba, nasce a chance de recomeçar, tentar de novo, das ruínas emergem sementes adormecidas e o amanhã, como jardim inesperado, que brota,floresce no solo fértil da esperança esquecida.

Inserida por TiagoScheimann

Onde você só enxerga ruínas, Deus está te mostrando a fundação perfeita para erguer um novo e melhor você.

Inserida por TiagoScheimann

⁠⁠O amor faz dessas coisas com a gente:
Hoje, castelos de sonhos...
Amanhã, ruínas...
☆Haredita Angel
19.04.22

Inserida por HareditaAngel

O mundo não vive de ilusões. As pessoas é que se deixam iludir, projetando, nas respectivas realidades, edificações fantasiosas, fadadas, desde já, às ruínas da desilusão.

Um ⁠Pequeno prédio é demolido para que um grande arranha-céu seja construído, quando sua vida parecer estar em ruínas permita que Deus entre e faça a obra acontecer.

Inserida por shelceo

⁠LÁPIDE
Estou com crateras no coração
E aqui já sinto as implosões
Meus habitantes estão em ruínas
Buscaram tanto pepitas e minas
Que hoje têm o seu campo minado
Aqui não é lugar pra refugiados
Invoco ao que há de mais profundo
Ao que aqui jaz se chamou mundo.

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠Não devemos abrir mão desonhos e desistir de projetos por uma única pessoa que entrou e depois saiu de nossas vidas. Devemos sim é abrir as janelas e as cortinas, estender a cama, nos colocarmos de pé, ajeitar o cabelo, o coração, a alma, e a vida, e se dar uma nova chance, tentar de novo. Desapegar do passado, ajeitar a sua casa interior, ler um bom livro, buscar á Deus em oração. Dar o primeiro passo, e se dar muito amor e valor também. Mesmo em ruínas a vida continua e você esta vivo. Cabe á você mudar a paisagem.

Inserida por Sheila25

⁠Voltarei...

Esboço, palidamente embora,
meu olhar sobre o dia de amanhã.
Medos, receios... temores
Segredos jamais revelados.
Guerra
Falta de paz pra todo lado.
Vamos embora?
Chega de extermínios.
Estou cansada de destroços.
Quero que pare toda e qualquer destruição
É na significação integral da palavra
um crime.
Em condições subumanas segue a humanidade...
Em total falta de empatia
em extinção estaremos um dia.
Quando meu corpo virar pó,
depois do adeus e despedidas
estou tão certa que voltarei...
Do reino dos mortos regressarei – com uma única intenção:
desatar os nós... colocar as coisas no lugar.
Fazer deste mundo um bom lugar pra morar.

Inserida por RosangelaCalza

Na manipulação do hábito recorrente, encontro no cansaço o declínio que apressa a queda das máscaras que a hipocrisias performa

Inserida por Janbres

Como você pode estar sorrindo quando tudo esta se acabando pessoas se matando por um coração quebrado você esta sendo enganado,roubado esta tudo vermelho,vermelho para o câncer suicídio,pobreza e você não pode sair desse lugar eles tem todo o poder sobre ti por que você faz exatamente oque eles querem...posso lhe afirmar que estou em ruínas por me importar com isso

Inserida por Evyy

EM CADA RUÍNA

Em cada ruína já tecida
Um garotinho sem um trocado fizera parecer
Que costumava andar sem rumo e descalço
Para da terra se sentir vivo. Dela crescer

Foram vários espinhos Que o furaram
E vários cortes que sangrou
Dos solos ruins e os bem cuidados
Que aquele menino já pisou

Não se cansa nem descansa
De trilhar este rio de eixos
Mesmo sabendo que irá se ferir
No mar das incertezas de enfermos

E quando não menos, em cada sã relance de ruínas
Que vaga, sonda e prevalece
O garoto descalço que não conhece
Abraça o mundo que o entristece

Volta e meia o tempo que enfraquece
A força de ventos fortes que devastam
As dores não são ilusões que aqui padecem
Deste rio de descompassos.

Feito um psicólogo, um livro fechado.
A barca do Porto, ou o ubar que vem e vai
Vivo este momento de menino, um desdém
Um fim de outono que não me satisfaz.

Inserida por willasgavronsk

Quando chegar o momento de fazer a última pergunta, o que virá depois colocará em dúvida todas as respostas que teve durante a vida toda.

Inserida por fabioi

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