Rubem Alves Saudades
Que a gente sempre possa correr para os braços de quem tenhamos saudades, que os braços que esperamos por nós estejam abertos e levantados também a nos esperar. Que o próximo sinta o entusiasmo dessa energia de amar, e que ela contagie todo ambiente, toda gente. E aí, contagiados poderemos viver em amor, para então poder viver em paz. E então viver individualmente de: paz também, e na nossa junção: de amor. (27/01/2018)
Noite após noite
Todas as noites contínuo a sentir a falta do carinho dela.
Saudades de ouvir a doce voz dela a sussurrar ao meu ouvido "amo-te".
Mas neste momento só me resta abraçar-me à almofada e reviver pequenos momentos que passamos e imaginar o quanto teria sido bom se tudo tivesse corrido como nós tínhamos planeado.
Sempre que você queira se sabotar ou sinta saudades de alguém que não vale a pena, lembre que se ele quisesse já estaria com você! E em vários sentidos, se fazendo presente, conversando com você, ou melhor: na presença. (20/02/2018)
Sentir Saudades
Saudades, coisa estranha que toma
conta da gente, domina a nossa vontade,
apodera-se do pensamento, infiltra-se
em nossas entranhas.
Chora-se sem querer, passa-se noites
em claro, definha-se com o tempo, e
dentro do pensamento, está o motivo da saudade.
Seria de bom termo que ao amarmos alguém,
um contrato fosse feito com uma cláusula especial:
"O amor determina o seguinte: Para que não exista
o sofrer, afaste-se do bem querer, toda e qualquer
saudade, que tenha por intenção, maltratar o coração
de quem ama de verdade."
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista.
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Exerço
Exerço de todas as maneiras, um jeito de
arrancar do peito as saudades que teimam
em ali morar.
Trabalhoso é viver, tendo alguem que de dentro
de nós não sai, a impressão que tenho é a de
conviver com ela.
Busco então sondar o por que de tudo ser do
jeito que é.
Enquanto tento, procuro me ocupar.
Na escrita uma fuga há, mas como só poderia vir
a acontecer, uma linha traçada, e começas a
aparecer, deixando com que essa fuga não seja
o caminho.
Tentar é a única solução.
Mas ao mesmo tempo, como explicar que tentamos
esquecer a quem na realidade nos faz de todas
as formas, querer mais viver.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Pra ser sincera, sinto saudades do tempo em que existia o amor até no fundo do buraco em meu coração.
Nostalgia
Hoje bateu saudades...
Veio em um pensamento, de maldade,
Me agonizar.
Como se o féu dessas lembranças,
tornasse a verdade de criança,
tempo que não pudesse resgatar.
E se, nos sonhos de meus filhos,
porventura reencontrar
Sonhar-los-ei mais intensos
Para a lembrança, féu, não criar
As vezes me pego pensando... pensando em você, penso em coisas simples. Consigo até sentir saudades das coisas que não fizemos.
Hoje senti uma saudável lembrança, aquela mocinha que deixou saudades Maternais; o sempre da beleza seria um sentimento desproporcional ou um sentimento inocente, deixo por querer só assim quando voltarmos a nos ver aquele saudável sentido será definitivo em verdade.
ESTOU DE VOLTA...
Estou de volta
A minha bagagem está cheia
De infinitas saudades...
O ódio, as mágoas, a ira
Deixei lá de onde eu vim
E no espaço que restou
Foi preenchido só com amor..
Odisseia da solidão em alto mar
Ódio bravio, mar derradeiro.
Dor no peito, saudades solidão
Em tempos a tempos meu amor
Imaculado, sonhador,
Artificio dessa existência,
No Ártico tão frio esperanças a fio.
Mar cruel... Noite é dia e dia é decepção...
Peixe, a riqueza esquecida no frio,
Exato momento o breu no peito,
A beleza revoa num céu brilhante,
Desviando voa pelo infinito...
Abraçando o destino, Que é o amor?
Diante da adversidade o esplendor...
Que paira ao sol da meia noite,
Em claro desvirtuo a insanidade,
Pelo qual a derradeira verdade espero o amanhã.
No qual desejo rever o amor, anos se passaram a vida
Passou como tempo as lagrimas se tornam o mar
Na solidão, Mera flor num deserto que espreita a vontade de viver.
Docemente o sonho se drena num horizonte o beijo é lembrança,
Em tantos resquícios a luz que ilumina na escuridão...
O expresso da meia noite quebra o silencio...
As lembranças o teus revoam sobre a madrugada sinto teus lábios.
O tempo escorre
as saudades matam
E eu morrendo aqui
Triste pensando em ti
Pensando no futuro
E nos nossos sonhos
E nos nossos desejos
E eu a pensar em nós
Como será o nosso amor,
No futuro e presente...
SAUDADES SECAS (soneto)
Saudades secas, no cerrado, banham
De lágrimas as lembranças já findas
E assim choram, tristonhas, e choram
Enxugando o soluço em sujas nerindas
Quando entardece as noites revindas
É hora de preces que os céus imploram
Oram de mãos postas, e ali tão pindas
Que tristuras secas, molhadas choram
Ao juntar estas secas dores na oração
Em vão as rezas murcham na emoção
E as saudades bebem fel na cacimba
São nostalgias que vivem de ilusão
Choram, oram, imploram recordação
Se quando no peito esquecer catimba
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano
E você vai viajar,
Já estou morrendo de saudades.
A muito tempo estamos diferentes
Nossa essência continua a mesma
Nossos pensamentos permanecem
Porém, não estamos mais na mesma sintonia.
Somos inteligentes, soubemos administrar,
Estudamos e planejamos
Até prevemos alguns riscos
A gente sabia que iria acontecer.
Deixamos acontecer!
Forjamos um contrato, rimos disso.
Mas estamos ocupados de mais pra sofrer
Estamos voltando a ser independentes
Você vai, tem sua missão a cumprir com a pátria
Voltará com resultados e eu talvez tome uma decisão
Ou talvez você tome uma decisão
Depois que eu te mostrar os resultados.
Sei que é por pouco tempo
Eu já fiquei mais tempo longe
Mas naquele momento que eu estava distante,
Estávamos bem próximos.
