Rouba
REFÚGIO DE MALÍCIAS
(Nepom Ridna)
Sinto saudade do tempo de ignorância plena;
Quando nos roubavam, e minha alma era ingênua!
Hoje, num refúgio cheio de malícias;
Escrevo poemas.
Sinto saudade do tempo encantado
Quando o que era roubado era só o passado
Minha alma ingênua acreditava na cena
Hoje só restam malícias em nossa arena
Escrevo poemas em linhas tortas
Versos que revelam as portas
De um refúgio de malícias tão meu
Onde o certo e o errado se perdeu
Nas noites vazias lembro com tristeza
Daquela ignorância que chamava de certeza
Os sorrisos fáceis e as promessas vãs
Agora são fragmentos em minhas mãos
Escrevo poemas em linhas tortas
Versos que revelam as portas
De um refúgio de malícias tão meu
Onde o certo e o errado se perdeu
O tempo mudou e mudou com ele
Minha alma vela um novo impasse
Um novo emblema
E nos versos soltos encontro meu abrigo
Entre a emoção e a razão tão antigo
Sinto saudade do tempo de ignorância plena;
Quando nos roubavam, e minha alma era ingênua!
Hoje, num refúgio cheio de malícias;
Escrevo poemas.
Escrevo poemas em linhas tortas
Versos que revelam as portas
De um refúgio de malícias tão meu
Onde o certo e o errado se perdeu
Sinto saudade do tempo de ignorância plena;
Quando nos roubavam, e minha alma era ingênua!
Hoje, num refúgio cheio de malícias;
Escrevo poemas.
A vida adulta nos rouba tempo e devolve saudade, Prometemos manter contato, mas a rotina cumpriu o contrário, O que era diário vira anual, e às vezes, nunca mais . Crescer é assistir os laços afrouxarem sem querer. Os amigos de sempre se tornam lembranças de às vezes
"O medo aprisiona e faz parecer que há vida, quando, na verdade, é ele quem a rouba. Se temo o próximo passo, é porque algo no meu viver já não me basta — e isso é um chamado para a mudança. Então, vou com medo mesmo. Porque depois do medo, vem a realização. E com ela, a maturidade."
**O Monstro que Rouba a Infância: O Celular**
Em um mundo cada vez mais conectado, um monstro silencioso e sedutor tem invadido os lares e roubado algo precioso: a infância das crianças. Esse monstro não tem garras afiadas nem dentes pontiagudos, mas carrega consigo uma tela brilhante e um poder hipnotizante. Ele se disfarça de entretenimento, de companhia, de ferramenta indispensável, mas, na verdade, é um ladrão de tempo, de criatividade e de experiências genuínas.
O celular, esse monstro moderno, promete mundos infinitos ao alcance dos dedos, mas, em troca, exige um preço alto. Ele rouba as risadas despreocupadas das brincadeiras ao ar livre, substituindo-as por horas de isolamento em frente a uma tela. Ele sequestra a imaginação fértil das crianças, que antes criavam castelos com caixas de papelão e histórias com bonecos, e as prende em mundos virtuais pré-fabricados, onde a criatividade é limitada pelos algoritmos.
Enquanto o monstro celular avança, as crianças perdem a capacidade de se maravilhar com o simples. O contato com a natureza, o cheiro da grama molhada, o sabor de uma fruta colhida direto do pé, tudo isso vai sendo substituído por likes, notificações e vídeos curtos que passam rápido demais para deixar qualquer marca significativa. A infância, que deveria ser um tempo de descobertas, de erros e acertos, de aprendizado através do tato e da experiência, está sendo engolida por uma realidade virtual que não permite erros, mas também não permite crescer.
E o pior é que esse monstro não age sozinho. Muitas vezes, somos nós, adultos, que o entregamos de mãos beijadas às crianças, por comodidade, por cansaço, ou até por uma falsa sensação de segurança. Achamos que, com o celular, elas estão entretidas e seguras, mas não percebemos que estamos as deixando à mercê de um ladrão de sonhos.
É preciso reagir. É preciso resgatar a infância das garras desse monstro. Como? Oferecendo alternativas reais, incentivando brincadeiras que estimulem a criatividade, o convívio social e o contato com o mundo ao redor. É preciso ensinar às crianças que a vida não se resume a uma tela, que há um universo inteiro esperando para ser explorado, cheio de cores, texturas, sons e emoções que nenhum celular será capaz de reproduzir.
A infância é um tesouro que não pode ser roubado. E o celular, esse monstro sedutor, precisa ser domado antes que seja tarde demais.
Os vícios são grudentos
Assim como o vazio sereno
Que rouba devaneios
E nada resta, nem princípios
Os vazios são incontáveis
Medo, desejo, solidão, anseio
De fato, inexistem mãos hábeis
Que suportem o excerto
Os vícios são estrondosos
Capazes de desfazer vazios
Mas, feitos para se tornarem desgostosos
Ignorando possíveis perigos
A vida é bela
Como um amor materno
Mas basta uma queda
E ela se torna o inferno
O verdadeiro inimigo não é o vizinho que vota diferente, mas o sistema que rouba a todos igualmente.
Eu não quero esse empoderamento feminino que rouba da mulher a feminilidade, a delicadeza, o direito de ser frágil. Eu sei que quando precisa eu sou forte, mas eu não quero ter que ficar provando isso o tempo todo, principalmente para o meu companheiro. Eu não quero exibir o estandarte de empoderada, independente e forte, mas chegar em casa cansada depois do trabalho e ter casa, filhos e marido para cuidar. Será que vale a pena ter jornada dupla, tripla e carregar esse peso que o empoderamento feminino jogou nas costas da mulher em nome de uma igualdade forçada? Eu particularmente, acho que não.
Eu gosto de homem que tem a energia masculina alta, que tem atitude, que é protetor e provedor.
Eu gosto de macho, porque sei a diferença de macho e machista. Para dizer a verdade, eu adoro um homem macho, um homem que toma as rédeas da relação e assume o papel masculino. Eu adoro um homem que manda. Se eu vou obedecer é outra história, mas eu adoro um homem que manda.
Eu gosto de andar na rua com o homem do lado de fora da calçada como sinal de proteção. Eu gosto de não ter que dividir conta de restaurante, eu gosto de não ter que pagar as contas de casa. Eu gosto que o homem abra a porta do carro pra mim, eu gosto desses pequenos cuidados e isso não me faz inferior ou fraca, faz-me plena na minha condição de mulher e pronta para exercer meu papel feminino na vida de um homem.
Acho que as mulheres não admitem, mas no fundo gostam de serem cuidadas e protegidas por um homem forte, determinado e consciente do seu papel de homem na vida de uma mulher.
Só tenho experiência pra saber que a vida é frustrante, é curta e, se você for esperto, rouba a felicidade que puder assim que puder. Ou fica no piloto automático pra sempre. Você decide.
A insegurança rouba nossa autoconfiança de forma silenciosa, mas a autocompaixão pode nos ajudar a recuperá-la.
"O beijo bom é aquele que rouba o seu fôlego e devolve a alma com gosto espetacular de eternidade."
By Amauri_alves
Há um silêncio que pesa n'alma,
num eco suave, mas tão profundo,
que rouba do peito a breve calma,
e veste de cinza todo o meu mundo
Não é tristeza, mas melancolia,
em tudo o que, dia e noite, me rodeia,
e logo a transformo em poesia,
poesia é remédio, que a alma anseia
Se você acredita que o empresário é o vilão do Brasil e que ele rouba a sua riqueza, tente empreender e descubra quem realmente é o verdadeiro ganancioso.
O medo rouba sonhos, os sonhos roubam a gratidão do presente momento. Cuidado com o que tiram de você, seja hoje ou talvez amanhã.
Às vezes, quem está do seu lado é quem mais rouba seus sonhos. Não por maldade, mas porque nunca enxergaram o que você vê, nem sentem o que você sente. E aos poucos, vão apagando a sua chama com a frieza dos próprios limites. É por isso que, mesmo doendo, se afastar se torna necessário.
