Romantismo
Completude formosa, ternura atraente, onde a intensidade aflora principalmente à noite, quando demonstra um olhar envolvente, um sorriso charmoso que resplandece como um lindo luar que aparece no céu com a sua distinta luminosidade, dessarte, mulher surpreendente, que dispensa a superficialidade de uma vontade inerte, um querer que não é de verdade por falta de atitude, levando em conta a sua profundidade, sua emoção ardente, sua gana de aproveitar cada boa oportunidade, seu espírito persistente, um ar de romantismo, de liberdade, os seus sentimentos doces e os atrevidos, ácidos e amáveis, uma arte incrível, repleta de espontaneidade, merecedora do que é felizmente recíproco, que fortaleça de alguma forma a sua integridade, um encanto divino, deleitosa simplicidade.
Submerso nesta ocasião hipnotizante, prendido por tua desenvoltura graciosa, instigante e pela sedução que refulge a partir da ternura dos teus olhos e do encanto do teu doce sorriso, desfrutando de alguns instantes tempestivos e calorosos, nítidas evidências de um paraíso.
O meu olhar astucioso acompanha dedicadamente o teu, unidos em um diálogo fervoroso, sincero, um vendo vivamente refletido no outro, a vera mutualidade de um desejo demasiado, portanto, trata-se apenas do começo de um bela noite imensamente agradável.
Seremos a seguir duas peças obrigatórias que irão atuar juntas em cenas emocionantes, regradas à entrega, a muito amor, a uma porção de simplicidade e a toques de romantismo, motivados pelo calor incessante de nossos corpos e dos nossos espíritos.
Eu estava diante das dunas,
Surgiu por detrás de mim,
Uma aparição morena,
Por detrás das minhas costas,
Um homem belo,
Tatuado e bem malhado,
Do jeito que toda mulher gosta,
Senti-me por um instante indefesa,
Eu me comportei como a sua presa,
Mas o olhar dele não era para mim.
Ele pegou um toco de madeira,
Sem me mexer, fiquei aguardando,
Ele se dirigiu para a beira da praia,
Dono de uma beleza que me roubou
O ar e me fez ficar desconcertada,
Imaginei a cadência de cada ‘estocada´,
O tempo parou para me ver deliciada,
Mas isso não vem ao caso...,
Ele com a fúria ensandecida de Netuno,
Desferiu golpes certeiros na cabeça da coitada,
O sangue se misturou com as areias,
Um casal de jovens ficou admirado,
Todos estavam convictos que esse era o certo,
E esclarecidos que havia de ter sido feita a escolha,
A vida entrou em jogo, já que ela estava em desequilíbrio...
Cena que muitos ali pararam para se questionar,
- a vida e o limiar
A Natureza ou a soberania da Humanidade,
O vento e o sopro da existência,
A preservação da vida e a conveniência,
- a ótica multipolar
Todas encerradas ali,
E desaparecidas na areia,
Ele desapareceu como areia,
- com o ritmo da ampulheta
Assim escreveu-se essa história:
o homem, a areia e a serpente;
E o mar como a maior testemunha.
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