Rio
As correntes do rio profundo foram mais generosas que o meu remar contra elas. Não cheguei aonde planejei ir. Cheguei, sem querer, aonde meu coração queria chegar, sem que eu o soubesse.
Sinto-me como um rio de lágrimas que corre no rosto de um idoso quando permito as incertezas dominarem o castelo da minha mente.
O afeto sem raiz é uma chama sem luz,
É um sonho disperso, é um voo que ninguém conduz.
É um rio sem mar, é um olhar sem brilhar,
É uma canção sem tom, é um coração sem som.
Vida, Vida Minha
Vida, vida minha,
Tu és dentro de mim,
Mas não és minha.
Como um rio que corre sem dono,
Tu és fluidez, movimento constante,
Desafiando limites, desdobrando horizontes.
Te sinto pulsar em cada batida do meu peito,
Em cada respiração que enche meus pulmões,
Em cada pensamento que molda minha mente.
Tu és mistério e maravilha,
Um presente a ser vivido,
Uma jornada a ser percorrida.
Embora não te possua,
Agradeço por cada instante contigo,
Por cada experiência que me faz crescer.
Vida, vida minha,
Tu és dentro de mim,
E eu sou teu eterno aprendiz.
a amizade conduz como um rio
a inveja gera a inimizade
o caminho investe na esperança
o medo investe no reforço
o ciúme uma pedra de tropeço
a virtude uma irmã amiga
o destino revela a verdade
a direção é sua confiança
Te amei de um jeito tão puro, sonhei pra nós dois um futuro
Mas um rio é pouco demais pra quem busca o mar
"Aprender a se valorizar é como fluir com o rio da vida: quando reconhecemos nosso próprio valor, tornamo-nos como a água que encontra seu curso natural, serena e poderosa, nutrindo tudo ao seu redor com a essência daautenticidade."
Eu não rio sozinho. Rio comigo mesmo. Entretenho-me, vendo o homem feito besta na sua loucura de pensar-se normal.
jogue suas alucinações no rio e deixe elas se afogarem, perca o peso da dor e da dúvida excruciante que tanto te machuca, ó Deus o que será de mim nesse devaneio tão profundo. Olhe a sua volta, aquelas figuras te olham de um jeito estranho parecem até te chamar pra dentro de um labirinto sem luz, você sempre vai bater nas paredes que ali estão, você sempre vai...olhar, seja com atenção ou não você está olhando pra ele! ele está olhando de volta, que loucura que lugar estranho e sem conexão alguma com a realidade...espera, essa é a minha realidade.
Pisando em pedaços da lua que caíram na terra, brincando de astronauta, eu serei alguém melhor um dia, você verá.
Há na memória, um rio onde navega os barcos da infância,
as memórias de criança,
e o segredo da alegria.
Quero voltar a ser criança.
Saudades de correr descalço,
Rua acima, rua abaixo,
E de manhã madrugar,
Para os joelhos esfular.
É o sabor á infância,
E que saudades de ser criança.
Criaturas imagináveis que gostavam de saltar á corda,
Adorámos adormecer no sofá, para sermos carregados até á cama,
Ah ... E que saudades do colo da minha mãe.
Mas crescemos,
Tornamo-nos tão só,
Nós e o mundo,
E as memórias de infância.
Acaba-se o segredo da alegria,
Deixamos de bater á porta do vizinho
Deixamos de passear na nossa nave espacial feita de madeira,
Mas continuamos a ser criaturas imagináveis.
E esta é a parte menos bonita da nossa infância,
E que nunca nos esqueçamos
Da casa onde fomos felizes.
Que a vida
seja leve
como a poesia.
E siga
o exemplo do rio,
que – despretensioso –,
desliza ao encontro da foz.
"Oh rio, oh ventos de Abril,
onde os teus cravos brotam pela cidade,
sois a voz de gente mil,
que gritam e declamam pela liberdade.
Mar de gente que festeja de bela flor ao peito,
são as vozes vivas da Revolução,
que celebram de vivo afeito,
a história do dia da libertação.
Oh militares de Abril de cravo armado,
a vos dedico esta declamação,
foram a voz de um povo amordaçado,
foram a voz da razão.
Oh tu Lisboa, foste o palco desta história bem amada,
pois nas ruas da bela Ulisseia cidade,
enfim se passeia a paz iluminada,
pois na tua mais bela avenida por fim inspira-se a Liberdade."
26/IV/2015
Se despejo em palavras o que em mim habita, é porque calo as vozes não ditas. Da mente um rio em turbulência, na escrita encontro paz, uma providência. Escrevo para libertar, para desatar os pensamentos que ousam se amarrar. No papel, um refúgio, um abrigo, onde o peso se dissolve e sigo. Em cada traço, um suspiro de alívio,
cada palavra, um voo fugitivo.
Assim, nas linhas, encontro o meu fio,
desvendando o que em silêncio eu crio.
Nuvem que passa devagar em céu azul, azulzinho... Aqui em baixo eu tenho um rio que corre também de mansinho.
Rio Grande do Sul
O Estado,
Do Rio Grande do Sul,
De um lindo céu azul,
De um tempo nublado,
Em meios aos seus
Dias passado,
Nesse temporal,
De escuridão,
Onde em cada cidade,
Chora e lamenta,
Pela sua destruição.
Uma cidade,
Que virou um oceano,
Onde a vida e a natureza
Desabilitou os teus planos,
E nessa correnteza,
Onde o barco passeia,
Na esperança de um tempo onde o sol tudo
Clareia.
É muito triste ver
Essa cena,
Na poesia do seu poema,
No versar de lágrimas
Que se acena,
O que será o seu dilema?
Em meios a tantos problemas.
Nesse clima da inteireza,
Que retrata a sua pobreza,
Em todos os sentidos
Da vida,
Da alma do coração
De tantas coisas perdidas.
Mas porém há uma esperança movida,
No coração de que tem
Uma fé acrescida.
Quem lê que entenda
O mundo de sua agenda.
De uma omissão,
Do homem repreensível,
Deixando a vida
Acontecer nesse nível,
Em nosso Brasil,
Onde tudo é possível,
Nesse momento terrível.
Esse Estado,
Que convive com o retrocesso,
De uma política
Sem progresso,
Com o coração abatido
O povo não tem
Mais o livre acesso.
Poeta Mbra ✍️
Direitos Autorais Reservados .
D.A.9610/98
Brasil🇧🇷
Ao longe o mar
ao perto um rio
eu hoje
vivo e sorrio.
A história da minha vida
é longa e bela
é igual a tantas outras
Como um barco a andar à vela.
Se hoje estou poeta,
muitas historias já escrevi
outras ficaram na mente
e outras que nem vi.
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