Retrato
Sentíamos que éramos um retrato na parede, que ficava mais invisível quanto mais tempo passava naquele local.
A nossa a aparência física é o retrato desta época...Aquela que nossos ancestrais tinham há um milhão de anos atrás, era o retrato dessa mesma época.
O Brasil provavelmente é o Pais com a população mais omissa do mundo , e o retrato pintado de nós mesmos é ridículo e caótico , aonde os homens são retratados e vistos pelo mundo como malandros enganadores , e as mulheres sao vistas e oferecidas como prostitutas para gringos estupradores ,e pior são anunciadas na pagina do Instagram por um cafetao famoso e também apresentador da Tv brasileira , e o pior uma boa parte acha graça ou sao omissos ou Também fazem parte do problema , um pais fadado ao fracasso no ponto de vista social e coletivo , aqui o Nome deveria mudar de Brasil para Salve-se Quem puder ...
"Amor abstrato,
Amor sem contrato,
Amor é um retrato
Pendurado no quarto
Prestes
a
cair
em
demasia…"
SOB UM RETRATO
Aqui tens amarelado, um retrato desbotado
Numa saudade que dói e na saudade versa
Em um silêncio mudo, contudo, encharcado
De memória, histórias, de casos e conversa
Foto piedosa, meiga, de um tempo passado
Ante o vazio do olhar, da atenção dispersa
Olhos amorosos, em um sussurro chorado
Ó contemplação de uma sensação perversa
Ante ele, recordando a tão doce formosura
Ente amado, as preces para a eternidade
Que o tempo leva numa nostálgica ternura
É que Deus, Ente, lhe doirou em santidade
Dando-lhe a paz e o caminho da alma pura
E cá eu vou carpindo sob a infinda saudade...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
13/09/2021, 10’10” – Araguari, MG
Se teu ego é maior do que a capacidade de enxergar o próximo, o máximo que tu terá, será um retrato de ti, e mais nada...
Retrato falado.
Que louca essa vida...
Viajo nos meus horizontes...
Onde por trás dos montes...
Vejo tudo diferente em minha frente....
Detrás dos bastidores...
Eis um mero e colorido palco ilusório...
As questões se dissipam pelos ares...
Se me perguntas o que eu faço...
Nem sei como respondo...
E se me perguntarem o que ja me fizeram...
Eu apenas direi...
Nada...
Tudo isso pra mim...
É apenas um lápis e um pedaço de papel....
Branco ou borrado...
Somos rasuras ou sem rasuras...
Ou apenas retratos....
Que refletem nesse palco...
Onde O Sol bate e reluz...
Outras vezes...
O Sol bate...
E esconde a luz....
"RETRATO FALADO"
Ou Retrato assistido...
Loucura....?
Ou gritos....?
Ou até um túnel escuro e infinito....
Quem sou eu...?
Quem é você...?
Quem somos de fato...?
Somos a emoção...?
Somos coração...?
Somos o tempo..?
Que amanhã teremos uma resposta...
Somos apenas uma mera ilusão...?
Ou...?
Em nossa face...
Um vasto inverno e calor...
Que se chocam....
E nos cosomem no puro vapor....
Somos sim...?
Ou nada somos....?
Eis a razão....
Somos puros sonhos...
Labirintos fanáticos pela vida...
Onde a dor e o amor...
Se mostra em diversas maneiras....
Esse nosso espelho...
Somos o colorir de cada dia..
Somos o preto e o branco....
Somos apenas retratos...
Que o tempo desbota...
E tingi tudo isso que eu falo...
Nossa imagem exterior...
Se misturam com a interior....
Onde o retrato e apenas um desenho....
E com o tempo...
Basta uma simples borracha...
E ela...
Apaga tudo o que fomos ontem...
E o que somos hoje....
E se não cuidarmos....
Até o que ainda não fomos...
E Jamais um dia seremos....
Autor:José Ricardo
"A violência gratuita é o retrato de uma sociedade inerte em que vivemos, onde o principal bem é o sobrepujar o outro."
DES(VELA)DOS
Quantas valas...
Quantos choros...
Quantas saudades...
Retrato do cenário atual
Luto e lágrimas
Seguem sem despedidas
Tumuladas em sinfonias funestas
Os clarins ecoam no Universo
Imediatistas, cáusticas, escárnios
De comprometimentos sem compromisso
Des(vela)dos
Sem velas, sem nada
Desnudos de amor, compaixão e respeito
Urge dores ecoadas pelo mundo
Orações proferidas dos variados Credos
Ouvidas nos corredores de muitos abismos
Doendo no coração da gente...
O que te dói nesse momento?
As cenas que encenas?
As máscaras que não caem?
Escolho as mãos que entrelaçam por um caminho mais ameno, compartilhando do mesmo pão
A vida estava com muita pressa, e sem prece...
Persiste na contramão da esperança
Em que a guerra não adveio do ódio dos homens
Aconteceu do misterioso invisível que punge nos arredores da Terra
Unindo os povos em prol da solidariedade
Do mesmo modo, seguem os nossos Des(vela)dos....
Sem o respeito devido, em suas tumbas frias
Aguardando respostas das autoridades...
Uma volta ao passado!
Onde tudo pode ser contado
A saudade é apenas um retrato
Que custa a ser guardado.
Sou eu um vaso. Retrato do que às vezes está cheio, derrama ou encontra-se vazio. De barro, frágil e nascido da terra.
Meu melhor retrato você não consegue enxergar.
É um tesouro.
Que não faço nenhum esforço, para revelar.
(Nepom Ridna)
Rimas vazias, linhas cheias de sangue de uma outra vida. O que sou agora é um mero retrato do que já fora. Será a vida agindo com maus tratos para comigo? Ou serei eu tão mal acostumada a me destruir com retratos de outrém? Vale a reflexão no espelho da atualidade para sempre me lembrar que a vida é uma folha lisa sendo datilografada pelos dedos frenéticos do tempo e suas decepções.
Retrato ou Paisagem
Atento-me sutilmente a não despir meu sorriso quando inapropriadamente me insultaria. O encantado não descortina com os olhos contudo a alma se conecta em calmaria. "Errado", permitir abrir o que deve resistir fechado mesmo quando aspiro o verso. Adoto sim, tal movimento, quando confortável estou. E caso contrário aceito e respeito a tão solidão dos meus lindos lábios. Afinal o que ganho e perco, logo presumo. Então! Naturalmente percebo que "assim"é acolhedor e devastador. E se me permite dizer! Faça o que lhe bem entender. Devasto é ser o que não é, despindo "minhas roupas" para vestir um número que não já cabe. Uma avalanche com fim e final sem fim. Contento em dizer que mais belos são pequenos momentos de paisagem do que um retrato qualquer. Por mais beleza que aja em ambas, se a escolha que mostro fora dessemelhante ao que navego mundo a dentro, a frieza de um conduz a leve e sutil aversão bela da verdade.
Em um instante a vida passou. Aquele retrato empoeirado da estante garante um momento flagrante de um momento distante, flagrante o olhar saudoso daquele minuto que teima em parecer eterno. Em um minuto ganhamos, perdemos, as vezes distraídos demais não nos damos conta que Jajá passou e que agora ficou para trás. Queria ter o domínio do tempo, não me contento que o momento que não passa lento fique na memória, como um filme, uma oração, um acalento que acalma o coração. Átrio esse que hora acalma, pouco depois acelera, sofre as dores daquele minuto, daqueles conjuntos de minutos que chamamos de vida. Ah, e a vida, seria ela uma lição para doar completamente o melhor ao próximo enquanto estamos aqui? Instantes, aqueles que pedimos só mais um minuto, para olhar nos olhos, para as almas, compreenderem que a incondicionalidade da presença e do mero estar ali não tem preço. O minuto passa... Desliga o som, ouça a voz, deixa o celular, aprecie a vida perto de você, um dia seu maior pedido será não esquecer os instantes de vida, do cheiro, da risada, do tom de voz e nesse instante só restará saudade e gratidão a Deus por cada minuto.
O quarto parece apertado
E o retrato do mundo lá fora não me causa mais apreço, pois a janela da sala pra dentro revela uma realidade cruel...
Tamanha vilania aquele retrato fictício do meu mundo!
As vezes sinto falta da paz
Da velha paz eternizada de um velho quadro mentiroso que me aponta sonhos mortos
Que me aponta.
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