Retomar uma Amizade
Quando um homem sabe dar valor em um sentimento de uma mulher, ele sabe dar valor em um mundo mágico !
Toda vez que a gente vai tomar uma decisão espiritual temos que colocar os joelhos no chão e não o cérebro no céu.
Vejo nossa vida como uma grande escada:
Existem degraus que queremos pular,para podermos chegar onde desejamos mais rapidamente,mas ela é feita por etapas.
Etapas estas que nos fazem cair dos degraus que queremos pular,para que quando formos subi-los novamente,subamos com cautela,e da maneira que não teríamos aprendido,caso não tivéssemos caído.
Uma lembrança
Lembro-me perfeitamente. Revoltado, o sangue quente borbulhava em minhas veias. Esvaziei meus bolsos, respirei fundo e saí. Deixei para trás tudo o que poderia crer ser precioso. Não havia caminho à trilhar, meu destino era incerto. Caminhava. Enquanto o fazia, pensava, principalmente sobre os motivos que me levaram a caminhar. A frustração me confundia. Não os encontrei. Mesmo assim, continuei.
No começo, apenas observava o mundo ao meu redor. Encontrava-me descobrindo inúmeros detalhes que sempre passavam despercebidos devido ao caos do dia-a-dia. Um olhar atento bastava para me corrigir. Caminhava sozinho, sempre pensando. Após horas, os pensamentos foram interrompidos por súbitos lapsos de sanidade mental. Me perguntava sobre o porquê de caminhar. Não os dava atenção, algo me movia a continuar, embora fosse essa razão desconhecida. Após dias, pesava sobre mim o castigo da fome. Pensava, agora, sobre as pessoas que tem fome. De onde elas tiram forças para continuar a caminhada? Maltratado, apenas continuava a andar, alimentando-me com restos encontrados durante a jornada. Alimentava-me também de esperança de chegar, embora local específico não era sequer imaginado. Andava. A dormência de meus pés era um lembrete constante do quanto havia caminhado. Incessante, ela se mantinha pronta a me desencorajar a qualquer minuto. Pensamentos me abateram: como fazem as pessoas cujos “pés dormentes” não as permitem andar como agora faço? Visto isso, redobrei a concentração e me mantive firme.
O suor escorria pela minha face, já há muito tempo suja pela terra do asfalto e longo período sem práticas de higiene convencionais. Minha cabeça se mantia erguida. Com meu olhos ligeiramente abertos, tentava me guiar através das miragens impostas por um Sol inclemente. O sal os fazia arder, mantendo-me cego. Imaginava: como podem as pessoas caminhar sem enxergar? Descobri razão pela qual caminhar: chegar. Esperava saber onde.A chuva caía. Lavava meu corpo e alma. As vestes, agora molhadas, pesavam. Tanto quanto minha consciência, por ter partido de forma tão inesperada, tal como a tempestade que me surpreendia. Olhava para o céu e apenas me entregava à sua fúria. Me sentia rejuvenescido, com espírito renovado. Sensação como nunca antes havia sentido. Questionei-me: como podem as pessoas viver e nem sequer apreciar esses pequenos momentos? Pensei em meu lar. Um turbilhão de rostos conhecidos, momentos vividos e erros, como nunca ter apreciado a chuva. Parti, em meios as poças: essas, de lágrimas. A exaustão por fim me venceu. Pernas trêmulas, cabeça pesada e respiração falha. Uma simples distração: fui ao chão. Cogitava como teria sido se, desde o princípio, tivesse lá permanecido, não caminhado. Estático no chão frio, mal conseguia me mover. Movimentava-se apenas minha mente. Ao fechar os olhos por completo, um filme era visto. Imaginava se estaria morrendo. Me dei conta de que não seria possível: eu já estava morto. Morto por dentro. Sempre obedecendo à rotina, aos caprichos dos que me rodeavam. A revolta tentou se manifestar, mas toda vontade já havia sido minada de meu ser. O sono foi longo, mas pareceu curto.Ao acordar, uma surpresa: uma mão. Estendida diante de mim, oferecia-me alimento e conforto. Sendo carregado, lembro-me de me sentir como um fantoche, em um teatro. O que, de fato, eu era. Deitado em uma cama confortável, descansei. Ao acordar, um banho e uma refeição. Logo dirigi a palavra à pessoa que ao meu lado estava, queria saber que circunstâncias a levaram a me ajudar. Disse-me que viu em mim mais que um corpo estirado ao solo, mas uma alma carente de ajuda. Completou por dizer que nada além de suas possibilidades havia feito: nada que uma pessoas de bem faria por outra de valor equivalente. Não me cobrou a breve estadia, nem os alimentos. Desejou-me boa sorte, na viagem que chamou de “vida”. As lágrimas voltaram. Mas dessa vez eram diferentes. Só pude agradecer e partir, diferentemente de como no começo de minha viagem. Ao sair daquela humilde casa, refleti: como podem as pessoas não crer na bondade, na compaixão? Senti-me envergonhado pelos meus momentos de revolta, normalmente associados a assuntos esdrúxulos. Por fim, acordei. Tudo não passou de um sonho, embora extremamente real. Mas, embora fantasia, meus pensamentos permaneceram intactos em minha memória. Tudo o que pensei, chorei e senti: toda a jornada. Nada pude fazer a não ser ajoelhar e agradecer. Ser grato por descobrir que há muito a ser observado além de uma primeira impressão, grato por não sofrer devido a fome, por ser capaz de me mover com minha próprias pernas, de ver com meus próprios olhos, de saber que os pequenos momentos da vida fazem dela tão fascinante e grato por ter aprendido a acreditar nas pessoas.Desde o começo, a chegada sempre foi a largada e o que me movia era fé: em um mundo onde as pessoas pudessem ser agradecidas pela grande dádiva da vida que possuem.
”Falando de Saudade”
Sentimento bom esse que nos faz sentir tudo de uma vez só. Nos leva do paraíso ao inferno numa noite quando ela ataca, tipo rinite ou bronquite, sabe? Saudade não mata, ensina a viver, porque eu duvido quando alguém sofrer por saudade se depois vai se apaixonar por quem estiver longe. Saudade é algo inexplicável, me faz perder noites de sono olhando sua foto ou ouvindo sua voz ao telefone. Só meu travesseiro sabe o quanto sofro com isso, o quanto ele apanhou na hora da raiva em querer estar com você e não poder, isso é horrível.
Quantas vezes você me ligou e não entendeu o motivo da minha raiva, é porque tem horas que não da para aguentar, isso sufoca, essa vontade louca e incontrolável de querer estar com você toda hora, isso é loucura. Espero que apesar de todo esse sofrimento bom que a saudade causa, nós nunca venhamos desistir de nos querer mais e mais, espero que sejamos mais fortes do que o tempo, mais fortes do que os ventos contrários que tentam nos afastar. Estamos nessa vida não para sentir somente saudade, eu entendo isso como uma fase, ela vai passar, esta passando. Saudade, vai embora vai , deixa eu ficar com quem realmente vai saber cuidar de mim, por favor? Deixa eu ser feliz ao menos essa vez, porque eu estou rodeado de pessoas ruins, que me procuram sempre, porque sempre estão precisando, só. Saudade, vai para outras pessoas, vai em busca de quem realmente precisa de você, alguém que precisa sentir a ausência de um amor para que voltem a sentir o que já não sentem a tanto tempo.
Vai embora saudade, eu preciso desse alguém agora bem perto para me salvar desse momento, vai saudade, obrigado por tudo, e volte quando for necessário.
Retorno
Sinto-me isolado dentro do meu próprio mundo
Acho que criei uma falsa ilusão de que não precisava de mais ninguém
Eu que lutei muito contra a soberba, hoje estou aqui, lutando contra a minha própria
Esta na hora de repensar, de reformular idéias, de rever conceitos e de descer do falso pedestal no qual estou
Antes de meu castelo ruir...
Como voltar atrás?
Tenho que ser forte e esquecer o orgulho que adquiri com o tempo, com as posições
Tenho que correr para o lado contrário e entender que a vida é simplesmente vida
Não temos que ter tudo, temos que ser tudo.
O verdadeiro valor de uma obra de arte está na pequenez dos detalhes, que aos olhos mais insistentes permitem brilhar.
Não é beleza e nem status que define... é apenas uma sensação de felicidade de ter a pessoa por perto, ao lado...e isso diminui qualquer desejo do corpo...tudo vira complemento.
O que verdadeiramente faz parte da vida:
Um bom vinho;
Uma boa conversa;
Uma boa música;
Um pensamento duvidoso;
por último...um maravilhoso amor.
Cecília Meireles
Mortes, perdas, tristezas
Uma vida de incertezas
Com o efêmero e com o eterno.
Do silêncio e da solidão a infância
O mundo fantástico dos livros
A fuga, a busca, a imaginação.
Do encontro dos dois mundos
Cria a consciência e a sensibilidade
Da real transitoriedade de toda a compreensão da vida e da humanidade.
Aprende a maturidade e a individualidade
Com muita distinção e louvor foi professora, pedagoga, jornalista e pintora
Entre línguas, literaturas, músicas, folclores e teorias de educação.
Na literatura a sua infância, suas viagens e situações circunstanciais
Eleva-se na poesia primitiva
Que poesias! Puras, belas e verdadeiras.
Pungente de lirismo transfigurador
E terno de lirismo espontâneo
Simples sonetos de complexos simbolismos
Impregnados das pessoas, dos costumes e dos idiomas.
Uma poesia atemporal
A procura pela musicalidade
Deixa o doce encanto
Do mistério do canto das poesias
A vaga existência e a razão do ser humano.
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