Resistência
Em meio aos escombros de uma terra marcada pela dor, o heroico povo palestino se ergue, feito fênix em meio às cinzas de um destino que pareceu ser-lhes traçado por mãos alheias.
Suas vidas, entrelaçadas em uma narrativa de resistência e opressão, refletem um espelho onde a humanidade inteira deve se ver, para confrontar sua própria hipocrisia.
Condenados a viver sob o jugo de um apartheid cruel, os palestinos enfrentam os fantasmas de de possessão e deslocamento diariamente, sem nunca perder o brilho da dignidade em seus olhos.
O tiro de cada bala, o estrondo de cada bomba gritam a paradoxal verdade de um mundo que aplaude a liberdade enquanto ignora o genocídio que se desenrola diante de seus olhos complacentes.
Eles resistem com pedras, palavras e uma esperança invencível, desafiando as sombras que tentam sufocar sua luz.
Cada lágrima derramada no solo palestino é um grito mudo que transcende fronteiras e desnuda a podridão das nações que se dizem civilizadas, mas que preferem o silêncio conveniente ao som da justiça.
Radical é dizer que a sua luta é a luta de todos nós, que o seu suor é o reflexo de nossa covardia coletiva. A cada muro erguido, a cada família desfeita, o mundo é chamado a recordar que a verdadeira heroína é a esperança, que, nos olhos do povo palestino, nunca morre.
Coragem de Raízes Negras
Na dança da vida, com passos firmes,
Caminha uma alma de luz infinita,
Carrega a história em seu peito,
De lutas e sonhos, de amor e de grito.
Coragem é força que brota da terra,
Do suor dos ancestrais que nunca se erra,
Nas veias corre a chama da resistência,
Do passado, um legado, uma imensa presença.
Olha pra frente, erguendo a cabeça,
A beleza da pele, a força da certeza,
Em cada olhar, um mundo a brilhar,
Em cada sorriso, um novo despertar.
Desafios surgem, mas não vão derrubar,
Quem sabe da dor e do poder de amar,
Cada queda ensina, cada tropeço é arte,
Na luta diária, a coragem é parte.
Vem, irmão e irmã, juntos a cantar,
A canção da vida, a força de lutar,
Por um futuro onde todos são iguais,
Na diversidade, a beleza que traz paz.
Coragem é ser, é viver sem temor,
É erguer a voz, é reivindicar amor,
É ser a tempestade, a calma e o sol,
É saber que somos, afinal, um só rol.
Com coragem nas veias e amor no olhar,
Seguimos em frente, prontos pra brilhar,
Porque na jornada, somos a mudança,
E a coragem é nossa, a eterna esperança.
Que vinte de novembro sempre possa raiar a consciência branca que somos
iguais, jamais relés, vil e que nunca
mais, "nunca mais", seremos tratados como animais...
Quando se está em guerra, não se limpam as armas; elas se tornam extensões da determinação por justiça, e em meio ao caos, a luta contra opressores revela a essência da fé, onde cada ato de resistência é uma oração em movimento. Combater a injustiça é mais do que uma batalha física; é um chamado divino para restaurar a dignidade, onde nessa confrontação, as armas não apenas defendem, mas também honram a vida. A verdadeira adoração a Deus ressoa nos corações que se levantam, mostrando que a espiritualidade e a luta por liberdade estão entrelaçadas.
Quando se está em guerra não se limpam as armas. Combater opressores também é uma forma de adoração a Deus.
A dificuldade é igual ao corte profundo, soluciona-o ou permaneça sangrando.
A cicatriz servirá como motivação para resistir ao próximo ferimento
🌫️🌦️Sempre serei tua casa, mau feita, um tanto despedaçada, porém habita aqui um coração e nele teu sopro de vida!
Obrigado meu pai por mais um dia.🌻❤️🙌
Na arena de ferro, onde o suor se confunde com a determinação, encontramos a musculação - uma dança de força e resistência, onde os músculos se erguem como colunas de pedra esculpidas pela persistência. Cada repetição é um verso, cada conjunto, uma estrofe, e o corpo é o poema que escrevemos com nossos esforços. Sob os holofotes do ginásio, encontramos a nós mesmos, moldando não apenas músculos, mas a nossa própria essência. Na busca pela perfeição física, descobrimos a beleza da jornada, onde a dor se transforma em progresso e o desafio se torna nossa melodia. Então, ergamos nossos corpos como obras de arte vivas, testemunhos de nossa resiliência e dedicação, e que cada foto capturada seja um reflexo da poesia que é a nossa jornada na musculação.
Olhai por nós, Senhor, neste mundo onde as trevas têm tamanho poder. Não deixeis que ondas escuras nos engulam. Tende piedade de nós quando nos faltar resistência e coragem. Fortalecei-nos quando a preocupação e o medo nos acuarem. Ó, Espírito Santo, nos protegei de todo o mal e de toda a falsidade do mundo. Sabei que louvamos a vós e iluminai-nos com vosso espírito. Então, até a treva será luz para nós. Quando estás conosco, mal nenhum pode nos atingir, ó Senhor.
A vida continua te testando, não mais pra saber se você é forte, disso ela já sabe, o que ela quer saber é, se você tem resistência.
Não basta ser forte, tem que ter resistência.
Se você desistiu e jogou sua toalha, jogue-a no chão. Não jogue nas costas de quem está lutando, torne a vida do outro mais pesada por sua falta de auto estima, fé, persistência e puro comodismo. Ninguém tem que carregar você nas costas, pois quem tem filho grande é elefante que já nasce com 100 quilos. Fica dica...🐉😡🤫😱🙉🙉🙉
CALEI-ME NA ESPERA
Calei-me para que tua voz me ouvisse.
Sem saber se eras chuva se fazendo nuvem.
Fiz-me escutador do não proclamado,
Para sorver a sonoridade que te habita.
Almejei a resistência das pedras,
Para fazer-me mineral em tua estada.
Quis saber como crescias em mim,
Para ser-me tua raiz de espera.
Não desistir, resistir! Não se entregue sem lutar, seja determinado e perseverante. Não ceda, nem tema os injustos.
A palmeira, já a encontraram pronta. Tornou-se o imponente símbolo da conquista da libertação; Espalhadas no segredo da Serra da Barriga, as palmeiras se transfiguraram em fortificações naturais e simbólicas para proteger todos os negros que lutavam pelo direito de serem livres, e que morreram por isso - transformando-se, como Zumbi dos Palmares, em símbolos eternamente vivos da consciência negra. As camélias tiveram de ser construídas - ou importadas. Eram exóticas flores trazidas do Oriente e que foram cultivadas por negros aquilombados nos solos do Novo Mundo. A liberdade respira por todas as suas pétalas - inclusive a liberdade de se recriarem em uma terra que terá lhes parecido estranha. Liberdade construída sobre o desafio de se familiarizarem com esta terra, de torná-la sua. De a transformarem em uma outra terra.
[trecho extraído do livro 'A Construção Social da Cor". Petrópolis: Editora Vozes, 2009, p.222-223]
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