Renato Russo Poemas sobre a Vida

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“Uma crítica dirigida a alguém pode revelar mais sobre quem a faz; a maneira como é recebida é um aspecto importante a ser observado, não necessariamente o foco.”

⁠Quando demasiadamente falas sobre o que fazes
Quando procuras saber sobre o que os outros fazem
Mas pouco ou nada dizes sobre o que és
Ou nada sabes sobre os que os outros são
Prepara-te para saber que não te conheces
E acumulas fraqueza e escuridão na tua autoconstrução.

⁠Decisões inconsequentes, resultados dolorosos.

Quem não reflete sobre uma decisão importante na vida, sofre às consequências dela.

Carta (não necessariamente urgente) sobre a morte e suas pirraças

Curitiba, essa noite meio sem graça de quinta,
Num tempo que não sei bem se sobra ou se falta.

Prezado amigo (ou quem ler isso, vá lá saber),

Escrevo não porque tenha urgência, que mortais não tem horário marcado, mas porque hoje me deu para pensar nessas coisas que a gente só finge que esquece. Morte, veja só. Tema que dá pano pra manga e silêncios incômodos em conversas de elevador. Mas a verdade é que às vezes não é ela que assusta — é o medo do atraso ou da antecipação.

Sim, tenho medo. Mas mais ainda de morrer na hora errada. Daquele falecimento inconveniente, tipo deixar o feijão no fogo e não voltar mais. Ou então ficar tempo demais, feito parente de festa que não entendeu que acabou. O sujeito vira ruído de fundo, se arrasta pelas tardes, ocupa espaço que já devia estar livre para outra coisa — talvez uma planta ornamental ou um cachorro esperançoso.

Quero ir quando ainda restar alguém que feche os olhos por um segundo ao lembrar de mim. Mas não tantos que respirem aliviados. Aquela linha tênue entre o “já vai tarde” e o “que falta faz” é difícil de mirar, mas tento, com a pontaria do coração — que sempre foi míope, convenhamos.

E torço pra que sobrem uns poucos desafetos. Não por maldade, veja bem. Mas porque quem nunca odiou também nunca amou com força. Os mornos não deixam rastro nem queimam as pontas dos dedos.

No fim — e essa é a esperança que abraço com certo sarcasmo — talvez restem algumas linhas. Frases ditas sem urgência, guardadas num papel, esquecidas numa nuvem digital com nome de bom tempo. Coisas minhas, soltas no mundo, sobrevivendo a mim.

Se alguém ler, que sorria. E se puder, que imagine que eu ainda estou por aí, rindo também, com aquele jeito de quem sabe que o último a rir, às vezes, nem precisa estar vivo.

Roberval Pedro Culpi

Argumentação Complementar ao Pensamento de Virgínia Woolf

A lucidez sobre a fragilidade da existência, como descrita por Woolf, pode ser interpretada não apenas como fonte de tristeza, mas também como um convite a uma libertação paradoxal. Ao reconhecer que a vida não se sustenta em grandiosidades épicas ou em felicidade perene, descobrimos que sua beleza reside justamente na efemeridade e na imperfeição. A consciência da finitude não precisa ser apenas um peso, mas pode ser o que nos ensina a valorizar os "pequenos momentos insignificantes" como únicos e insubstituíveis.

Se o amor não é um conto de fadas, sua fragilidade o torna mais precioso — não porque dura para sempre, mas porque, justamente por ser passageiro, exige presença e cuidado. Se a felicidade é fugaz, sua raridade a torna mais intensa quando surge, como um raio de luz em meio à escuridão. A solidão do entendimento, por sua vez, pode ser o preço da autenticidade: ao nos afastarmos das ilusões coletivas, ganhamos a chance de viver com maior profundidade, mesmo que isso nos separe superficialmente dos outros.

Nesse sentido, a tristeza de saber demais não é o fim da experiência, mas seu verdadeiro começo. Ela nos tira do automatismo e nos coloca diante da vida como ela é — frágil, transitória e, por isso mesmo, digna de ser vivida com atenção e coragem. A melancolia de Woolf não é um beco sem saída, mas um portal para uma existência mais consciente, onde cada instante, por mais breve que seja, ganha significado precisely porque não durará. A verdade pode doer, mas também nos liberta para encontrar beleza no efêmero e significado no que, de outra forma, pareceria insignificante.

Roberval Pedro Culpi

⁠O tumblr me ensinou sobre respeitar a diversidade do mundo.
A comunicação me ensinou que o silêncio e a observação são armas irrevogáveis no excercício do verbo.
E de fato, escrever é perigoso.

CHUVAS DE OUTONO

⁠Sonhei que chovia, acordei chorando. Antes de levantar-me, penso sobre o quanto a vida é injusta, e o quanto somos egoístas ao ponto de priorizarmos nós mesmos e nossos sentimentos. Bom, ao deixar minha cama, volto ao meu cotidiano entediante.

Já não fico mais faminto, é como se eu estivesse cheio, mas de que ? Sendo que não comi nada. Cheio de sentimentos negativos ? Cheio de pensamentos autodestrutivos ? Talvez eu só esteja cheio de você.

Você é saudade, e vem rasgando minha carne. Mas eu me recuso a sofrer de novo, embora a tentação seja grande. Tomara que as águas de abril carreguem a tristeza e a solidão que em mim habitam.

⁠“Às vezes, são sonhos, e às vezes, são só mentiras.”
“Mesmo rezando pra chover, os ancestrais sobreviveram porque permaneceram juntos.”
“Não há nada errado em arriscar.”
“Deus é como o vento que tudo toca.”

⁠UM POEMA SOBRE UM LUGAR

Como eu odeio você
desde quando eu cheguei
como eu odeio você
todo dia quando acordo
lembro que odeio você
e vou dormir todos os dias
ciente de que odeio você

você nunca me deu valor
desde quando eu cheguei
você não me quer aqui
todo dia quando acordo
eu não pareço com você
e vou dormir todos os dias
ciente de que odeio você

Me expulse de imediato
você nunca me deu valor
eu não sirvo pra sua mitificação
você não me quer aqui
na verdade é recíproco
eu não pareço com você
como você lidará com isso
ciente de que odeio você

se a geografiaé um acaso
me expulse de imediato
eu não penso como você
eu não sirvo pra sua mitificação
Seu pensamento é oblíquo
na verdade é recíproco
Como você lidará com isso
ciente de que odeio você

⁠Assim como muito ainda não se sabem sobre a imensidão do mar, sou eu quando questiono minhas idéias e ideais.

Muito ainda desconheço!

O mais frustrante em gostar de escrever, é saber que nem tudo o que escrevo é entendido ou mesmo compreendido.

Então... Escrevo, leio o contexto das palavras que muito dizem sobre minhas ânsias, vivências e sentimentos ...e simplesmente deixo os textos e pensamentos à deriva e inertes.

Escrever traz um alívio momentâneo, afinal descrevo algumas das palavras não ditas nas linhas de meu caderno, mas isso não siginifica que a proporção delas diminuem ou amenizam.

Pelo contrário!

De repente posso ver o quão intensa sou.

De repente posso ver o quão falha sou.

De repente posso ver o quão barulhenta são as palavras, quando o lápis percorre vagarosamente o papel.

Então, assim como muito ainda não se sabem sobre a imensidão do mar, muito ainda desconheço sobre eu mesma.

⁠Um discurso friamente calculado de conotações sinistras
Um discurso sobre política, ordem, irmandade e poder
Mas discurso são para campanhas, agora a chegou hora da ação!

(Evil Morty)

⁠Sabes que há tanto
Que te quero dizer
Mas eu penso em como fazer
Gostava de falar contigo sobre mim
E explicar-te ⁠que as coisas não são tão fáceis assim
Provavelmente ias deixar de me falar
Sou "diferente" apenas tens de aceitar
Sou a primeira a apoiar-te
Mas mal te conheço
Não posso dizer tudo o que penso
Mas com isto eu sozinha venço
Não preciso de ajuda
Porque tu sim és a minha cura
Fico a escrever a pensar em ti
Muitos poemas dedicados a ti
Tenho saudades de te ver
Estou sempre á espera de uma mensagem sem tu saberes

⁠Nem sempre é sobre aguentar.
Às vezes, é sobre permitir-se ser acolhida.

Pedir ajuda não te faz menor —
te faz humana.
E isso… é bonito demais.

— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna

⁠Vivendo num iceberg


Sobre uma ilha flutuante de gelo eu vi a profundidade da água no seu escurecer,

navegando lentamente e silenciosamente tentei plantar mais não vi nada crescer,

surfando ondas involuntariamente o bloco de gelo foi levado pra longe em alto mar,

a distancia da terra firme, o desastre do vazio para quem antes pisava em solo fértil, transformou uma corrente ancorada no mar profundo em uma triste passagem sem volta até o fim do mundo.

Se tem uma coisa que a gente não tem domínio é sobre gostar de alguém.

Não tem dia, não tem hora.

Nem o tempo é capaz de apagar um sentimento forte e verdadeiro.

Se um dia será diferente, espero positivamente seja eterno e sincero.

Escrevi uma carta ao tempo sobre você.
Espero a resposta sentado na calçada,
perguntando onde está você.


Que o tempo não demore muito,
pois te amo e sou apaixonado por ti,
mesmo sem ainda te conhecer.


Tempo, tempo, tempo…
não te atrases,
traz para mim aquela mulher
que tanto espero.

⁠A capacidade de um indivíduo em tomar boas decisões sobre determinado rumo, consiste em ter bem definidas as respostas para as seguintes perguntas:
O que fazer?
Para que, ou por que fazer?
Como fazer?

Sobre a perfeição, eu a vejo em defeitos.
Porque é previsível e chato, como caminhar em círculos.
Gosto do ardor de uma personalidade forte.
De gente que sabe se impor,
Que é cheia de energia pra vida.
Mas não cria regras no amor.
Que não recua do futuro, por desacertos passados.
Que tem confiança em si.
Gente que tem no peito o sol, de tanto que ilumina

Sobre distância,
O amor suporta a espera, e tempo,
Mas sofre em se ausentar.
A falta é massante,
Maior é o desejo de reencontrar.
Corações à quilômetros,
Juntos em sintonia.
Quem divide não é a geografia,
E sim a capacidade de se doar.
Aquela alegria na alma,
De querer abraços,
E neles romper a saudade.
Vale mais que mil ressacas,
De elos sem compatibilidades.

Ainda há pouco, assistia ao jornal da GloboNews. A pauta era a taxação dos Estados Unidos sobre produtos do Brasil. O convidado iniciou falando sobre importações e commodities — e, de fato, para que um país cresça economicamente de forma sólida, é preciso investir em tecnologia e deixar de exportar apenas matéria-prima, passando a desenvolver produtos com valor agregado.

No entanto, boa parte dos empresários do agronegócio brasileiro acredita que, se mudarem de ramo ou investirem em inovação, irão à falência. Vivem do que chamo de “bolsa rico” — investimentos estatais — para que continuem plantando e vendendo produtos in natura, evitando, inclusive, o pagamento de impostos devidos. Enquanto isso, as nações desenvolvidas nos vendem os mesmos produtos já industrializados, a preços duas ou três vezes maiores. Isso é bom? Sim, para quem nos vende. O governo brasileiro, por outro lado, perde receita com essa artimanha sustentada por interesses de grandes empresários do agro.

Infelizmente, o Poder Executivo e o Legislativo seguem sucateando a educação, e apenas uma parcela privilegiada da população tem acesso à universidade — que deveria ser uma extensão natural da educação básica, formando novos cientistas, desenvolvendo tecnologia de ponta e fortalecendo a indústria nacional.

Retomando a fala do convidado do programa: ele sugeriu que o presidente Lula deveria entrar em contato com Donald Trump para negociar a taxação. Um verdadeiro viralatismo. Espera-se que o Brasil se curve aos interesses dos Estados Unidos? Isso, para mim, é demonstrar fraqueza da soberania nacional — é como dizer que não somos capazes de criar novas relações comerciais e manter uma posição autônoma no cenário internacional.

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