Renato Russo Poemas sobre a Vida

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O MENTOR VIRTUAL

‎"Quando a alma viaja livre das maquinações da mente, nos desnudamos por completo dos paradigmas que só produzem incômodas inquietações, para conhecer a paz, que nos permite compreender o sentido da palavra eterno" (Fragmentos do Mentor Virtual - Campinas-SP - Jan/2012).

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O MENTOR VIRTUAL

‎"A covardia conosco mesmo é o mais poderoso inimigo a implodir sonhos e a bloquear a realização pessoal. Quando subestimamos nossa força para lutar pelo que nos desafia, nos tornamos dominados pela insegurança, pelo comodismo e pela prostração; caminho fácil para a depressão, para o álcool, e para as drogas. Nesses momentos, é decisivo agir com firmeza contra a destrutiva energia que nos arrasta para o fundo. É imperativo parar de lamentar, e partir para a luta como guerreiro ensandecido". (Fragmentos do Mentor Virtual - Campinas-SP - Jan/2012).

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São dias perdidos de solidão, incertezas abundantes de uma dor sem fim.
Vezes que dormi, ou apenas tentativas, foi teu rosto embaralhado entre o querer, ilusão da minha mente insistente em não te deixar.
São feridas cicatrizadas, restos perdidos em teu amor que quis ignorar por medo de chorar.
Suficiente entender que vai voltar se for pra ser, mas não impede de fazer. Não há como evitar os dias nublados, só ore pra ter a quem abraçar quando não há mais em que acreditar.
São ilusões maximizadas ao vazio, gente perdida por não entender nada…
E eu me mordo por não saber o que fazer, só tua voz pra me acalmar. Perco até as condições de avaliar, se sou tão bom ou é apenas um minuto de alívio.
São aspirações na plenitude do aparente impossível, mas tu vai estar pra ver.
E mesmo se nada for assim, estarei feliz em te ver sorrir. Essa é minha recompensa imerecida.
São palavras pra você, mesmo não sabendo descrever que encontro paz toda vez que dirijo meus olhos a você.

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Eu não sei como começar. Não sei o que falar depois. Pode ser um pouco de loucura, mas não enxergo quase palavra nenhuma, e, quando ocorre, me perco em modos de como decifrá-las. Não ouço as batidas, e o ritmo de outrora agora é vão como ecos do que não foi dito, pouco digerido. Apenas a descrição de um momento.

Já é tão comum me encontrar prestes a ceder às armadilhas da própria mente. Disfarço a contradição com silêncio, a incerteza com frases doces, pra demonstrar necessária força em entender e desprezar. Dói demais ter sempre o que falar.

Inserida por itarcio

Eu e minha ansiedade em não deixar para depois.
Sentir demais é sofrer demais com qualquer coisa, trivial afirmar…

Me escoro em frágeis representações de resistência, encontro calma na ilusão inconsciente. Já tive mais o que dizer, já fui menos repetitivo. São as mesmas sensações, mas por razões diferentes. O mesmo quarto vazio, só menos vazio. Não há ao menos sequência. Só me sinto completo no teu abraço.

Queria que minhas palavras te importassem mais que meu silêncio.

Inserida por itarcio

Imprescindível diagnosticar todas as linhas tortas e aquelas palavras engolidas a seco. Tem dias que o paradigma é ser ruim, e duram além do próximo amanhecer. Tem vezes que perco a glória dessa existência ínfima. Tanta subjetividade para nenhuma certeza. Respostas que não existem são esperas cheias de ilusão.

Escrevo pra destrinchar o que eu penso, e em algum verso pode até ser que te entenda.

As palavras doem pra sair. Parece justificativa para a pouca frequência, mas é que a felicidade não permite intervalos. Todas as vezes que escrevo sou triste. Extensão de tudo que não sei falar e que tu nunca quis ouvir por medo de saber.

Só o que tento querer é mais de você, mas tropeço no silêncio que criou pra me afastar, ao mesmo tempo me prender, sujeito a ignomínima da ingenuidade em não saber o que fazer. Em tanta instabilidade enevoa-se os sentimentos. Se eu devo esperar, vai doer saber. Quis fazer parte da redenção, mas quase todos os dias acabam em desilusão.

Me sinto preso em parágrafos sem fim, e tudo que não foi dito corrói a dor até perder a sensibilidade. Talvez meu futuro seja relembrar. Buscar sentidos sempre tirou minha paz, mas não consigo ignorar. Se é mais do que consegue explicar, é só dizer, estou aqui pra você. Só não vamos falar em prioridades, meu amor… O orgulho já me abandonou também. Viver no por enquanto é muito menos do que preciso.

Essas palavras não eram pra você, mas já não há como evitar.

Inserida por itarcio

Partilhar, Sim. Mas, Com Quem?

Por Maurício A Costa* "Há muitos que desejam ardentemente seu crescimento pessoal e se lastimam de maneira incessante da miséria cultural ou econômica em que vivem. Todavia, não fazem absolutamente nada para que isso mude. Vivem como algas no fundo do mar; ora presas aos arreci

source: MARCAS FORTES

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"A vocação é a forma como a alma percebe sua própria realização. Siga a voz do seu coração; é por aí que irá
encontrar a própria felicidade."

"Detectar e responder à vocação pessoal deve ser a prioridade maior para atender aos anseios mais íntimos da sua alma."

Inserida por 1712PIGGY1208

Alternava a intensidade dos passos, com pausas onde pudesse as mãos agarrar algo, mesmo que todo esforço possível não fosse suficiente, mas insistia como se tudo que houvesse ao redor, se tocados, pudessem acrescentar alguma energia que o fizesse se manter em pé.

A oscilação da respiração era pretensão da indescrição da dor. Ainda sentia todo o possível visível distorcido, como se tivesse sido rodado por alguns minutos. Vez após vez quase perdia repentinamente a consciência, e a variação foi interrompida com uma queda ao chão.

Pouco tempo depois, provavelmente alguns segundos apenas, os sentidos voltaram devagar e o silêncio o fazia lembrar de que não fora um devaneio. Recordou-se dos dedos soltando devagar dos móveis por perto até que os últimos que insistiam em não ceder não pudesse sustentar o peso do corpo. O impulso em se levantar foi em vão, então fechou o pouco que tinha aberto dos olhos, dessa vez voluntário e permaneceu alí, numa permissão de auto-reconstrução dos pedaços.

As vezes é preciso ir aos extremos, ressurgir como única chance ao impossível.

Inserida por itarcio

Era paz aos olhares alheios de insinuações pouco baseadas na intensidade da realidade. Para alguns preocupação ignorada, e a maioria nem sequer importância davam. Desenhava, entre as grades, pelas faces e tocável céu onde pudesse letras formarem versos, curtos ou longos, mas de expressões decodificadas para clara interpretação da agonia.

Para todos alguém que muito ria, para ele uma alma vazia. Corpo frágil de confinação, tão próximo do enleio mental quanto pudessem se atrair por suas frustrações.

Pouco entendiam do que ele falava, por isso terminava sempre no chão entre as palavras, se pisadas pouco importava, a vociferação ecoava por dentro do ouvido encostado ao chão. Bastava só uma ilusão que os fizesse voltar para onde o desvario lhes assegurasse o não enfrentamento da desolação, mas se afastavam sempre mais da razão.

Os que sempre insistiam na psicose como guia, invertiam as posições, e a coragem ansiava por alforria, que consigo levava e alimentava o prenúncio do amanhecer que nunca via, fosse isso então a confirmação de não mais noite ou nunca dia.

Inserida por itarcio

Quando todas as tentativas de caminhar se perderam em alguns passos tortos, e envolto na intensidade de minha angústia abracei a escuridão, senti o sol nascer e discretamente os traços de luz tocaram meu rosto, como se eu fosse parte da razão e vida irradiada.

Ainda que perdido por algum tempo, incito a calma e ajunto desarranjada força, entre quedas e quases me reapoio e insisto mesmo que isso vá alongar a jornada e signifique até a não conclusão da mesma.

É quando afasto os pensamentos negativos em delírio consequente a tantos atos, que de fato nunca foram em otimismo meus amigos, posso crer na ilusão das tentativas, na possibilidade do final florido e do riso singelo; sobre os lados que agora assumem novos significados, e os de antes, agora ignorados, pra só assim manter a minha alma à distância da consciente desistência.

Inserida por itarcio

Cruzando a rua em passos desproporcionais a minha pressa, insistia numa demora como se pudesse alongar as probabilidades. O sinal verde possuía dois significados, dependia só de onde estivesse, mas esse era um detalhe que eu parecia ignorar. Fingia desatenção para proteger meus motivos interiores, e esperava ao mínimo uma retribuição de toda essa indiferença. Foram trinta e cinco segundos de êxtase aprofundado a cada pisada ao chão, bloqueando os sentidos como se a mente fosse um barco a navegar calmamente enquanto o mar se contorcia quase a engoli-lo.

Em um raro milésimo de volta a realidade ouvi um estrondo, cortado tão rápido que não consegui distinguir, e pude sentir os pés travarem e ao mesmo tempo tremendo como se quisessem sair dalí.

O instinto me fez abrir os olhos, e antes que eu encontrasse forças para impedir já observava com os olhos abertos ao máximo o que viria a ser meu último momento. Em tempo curto demais pra elaborar qualquer raciocínio, pude sentir um pouco de dor um segundo antes do desmaio.

Não sei a quanto tempo estou aqui. Ouvi vozes que diziam cinco meses e alguns dias, mas a essa altura não consigo diferenciar o que é real ou delírio. As vezes sonho com momentos que meu consciente já não recordava de quando eu era criança e brincava sozinho no fundo de casa. Geralmente é interrompido com a voz da minha mãe me convidando para o almoço, é o momento que eu acordo, mas tudo ainda é tão branco para todos os lados, e passo horas esperando a próxima visão.

Cada vez que me sinto mais fraco não enxergo mais nada, me entrego involuntário sem certeza de que voltarei. A hora da decisão passou, me sujeito agora ao acaso das forças invisíveis sobre o meu fim. Não sei se frustrado ou aliviado, mais uma vez só quero que isso acabe logo.

Inserida por itarcio

Deveras, não há maior condenação.
Todo o resto é disfarce, e só aqui regurgitarei os estilhaços cravados por dentro.
Como pontas de vidro dilacerando a carne se esquiva em tempo ambíguo, encontra final vago, ou representa recomeço de histórias repetitivas, da dor esquecida, eterna atormentação.
E as vozes se perdem e se confundem atiradas ao silêncio um segundo antes do pânico.
Estúpida existência, esvazia-se os sentidos e preenche-se de nada todo o vácuo que subsiste por tanto tempo.
Faça dos gemidos obscuros coragem para resignação. Das vazias lembranças desgosto, e todo o sono frenesi perdurável mesmo após amanhecer.
Que toda hesitação seja dilacerada e se perca no pretérito; todas as ruas chãos de remorso, onde a morte se esquive e todos os minutos sejam representação do tormento.

Inserida por itarcio

É um bosque de longas árvores, galhos falhados, de diferentes tamanhos, mas todos finos, e por isso aparentemente frágeis. A cena da perdição, entre a névoa cinza que se dissipa ao alcançar as folhas pelo chão, as vezes são levadas pelo vento e voam em desalinho, mas é a mesma, ainda que sujeitas a metamorfose do tempo.

Tão incerto qual o rumo pra onde vá, ou certo das marcas que herdará a cada etapa, submetidos às circunstâncias nunca previstas, independem de nossa vontade.

Ao final, restam as mesmas folhas, as vezes irreconhecíveis de quando estavam no topo e firmes persistiam da agitação. São pedaços deixados pelas quedas, já não cabem onde eram, quando machucadas adquirem outras formas e ainda que coladas não seria nem de longe próximo ao que já foi.

E a certeza é de que o processo se repete, e repete... Prolixos são todos os detalhes, serão ainda nos mistérios, decifrados ou não. Mas que analogia melhor seria? Somos folhas, com a diferença de que quase sempre os ventos que nos levam são nossas escolhas... Por isso é imensamente angustiante errar, e estaremos sempre despreparados para o depois.

Inserida por itarcio

Existem momentos que a melhor decisão a se fazer é recomeçar. Mas isso não significa tudo novo, lugares e pessoas... Talvez esse seja só o meio mais fácil...

O recomeço pode ser explicado como a renúncia do que alimentamos por tanto tempo até nos deixar feridos e com medo. São consequências de escolhas, arrependimento, angústia... Conviver com os erros se torna tão insuportável quanto uma doença terminal.

O que poderia ter sido se tivéssemos escolhido melhor, ou ao menos coragem suficiente pra consertar a tempo?

Nunca fomos bons com prioridades, e quase sempre o orgulho nos torna irracionais o suficiente pra ignorar os avisos do coração. E nada é tão racional do que ouvir o que grita por dentro, porque no final é só isso o que importa.

Perdemos um pouco mais da vida cada vez que nos fingimos felizes em emoções descartáveis.

Transferir o erro ao abstrato, como se fosse do amor a culpa por nossa má interpretação, isso sim sabemos fazer. Nos enganamos, e preferimos caminhar em fila, enganados, do que aceitar nossa condição, ou nos submetermos a vontades maiores que as que movem o mundo.

E é o amor de poucos, ou raras e curtas demonstrações nossas que nos permite enxergar o céu. Mas é ao mesmo tempo tão distante se considerar o quanto nos afastamos de onde seria nosso mundo.

O sentido da vida é o amor em qualquer evidência sincera. O que está fora disso nos afasta de nossa existência e ao mesmo tempo nos deixa tão próximos do inferno que sentimos fazer parte dele.

Inserida por itarcio

Na fundura de tamanha incredulidade
Que se desenha entre as marcas da idade
Detalhada nas poucas expressões de calma
Indefinida por sequelas na alma

Confio no amor mas não mereço tal significação
É desencanto por mim mesmo toda vez a dedução
Opróbrio ao presente contrito
Evidência do meu espírito aflito

São todos deslizes de minha confusão
Do meu certo ao fato o desenlace é contradição
Submetido a trajetos desencontrados
Vagando sozinho só encontro o acaso

Esperança improvável subsistiu ao pecado
Quase prostrado a invocar a loucura como desfecho
Da indiferença se ajunta força em relutar
À sorte que um anjo da agonia possa me sarar

Inserida por itarcio

E o que é a distância, senão o que fisicamente nos mantém tão longes, como se tantos outros invisíveis motivos já não fizesse isso tão bem?

Submeter-se a profundas sensações não é fácil quando tudo parece conspirar contra. Por isso muitos "quase amor" se perdem no passado antes mesmo de se enraizar e tornar-se suficientemente fortes.

Porque tantas provas a quem se deixa sentir?
Aos que alcançaram singulares expressões do amor, foram além das limitações que a sociedade se esforça em criar como justificativa de seus medos e decepções.

Tudo vai parecer querer dar errado depois que se passa a fascinação pelo novo; a luta mais sublime é nos desvincularmos de nossas próprias paranóias e preconceitos, e assim, quem sabe nem a distância fará diferença.

Inserida por itarcio

Quando tudo faz o possível pra nos manter inertes, mudar significa a quebra do destino.

Encarar o que nos machuca há muito tempo pode se tornar o fim da dor. E tragicamente ou finalmente isso marca o início de um novo processo: a readaptação.

Não há garantias em ousar, mas qual o sentido de reviver todos os dias a decepção de um momento? Há mais de 7 bilhões de pessoas no mundo, e possa ser realmente que apenas uma te complete, mas isso só significa que tu procurou menos que deveria.

Fantasiar os pensamentos de quem ocupa o nosso é inevitável no começo, mas repeti-los todas as noites é tortura. Quase sempre não tem valor porque não passam de acomodar-se a dor. O que se ganha com isso que valha a perda da razão?

Perder o que se deseja pode ser desesperador. Decidir-se sair à procura novamente é agarrar-se a necessários sentidos de existência.

Se o amor é grande... Digo, se ele for a coisa mais pura que você tiver, não o fará algemado a um quarto ou uma lembrança de realidade passada, mas te motivará a buscar doses de felicidade. E elas estão por aí, esperando que as encontremos.

Inserida por itarcio

Há sensações tão tristes e desesperadoras quanto ter palavras engasgadas sem poder falar, declarações ignoradas por quem é a razão, ou versos belos e sinceros que recitados ao vento não encontram platéia. É tão igual, e ao mesmo tempo diferente não pensar em nada, não ter nada a dizer, sequer escrever.

É estranho, o ar estranho, a luz, o escuro, tudo fica estranho. Querer ter o que pensar e falar, mas simplesmente não encontrar início, nada relevante ou emocionalmente forte pra querer demonstrar. Daí nasce a melancolia, tão paciente em atormentar, ela acontece naqueles dias que tudo tá tão normal que chegamos a querer que desse tudo errado só pra sair do tédio.

Talvez o silêncio caracterize esse estado, mas se a agonia for insuportável abro mão da lucidez e grito... eles ecoam, já não estou tão sozinho. Se for longe demais, minha solidão vai ser a melhor companhia, e pode ser que eu me acostume a isso.

Inserida por itarcio

Eu não sabia ao certo o que fazia as lágrimas, lentas, escorregarem entre meu rosto. Faz tempo não sentia, relembrei o gosto. Foi como se meu corpo continuasse somente, mas meu coração houvesse parado em um momento do tempo, impossível de se retornar, mas tão igual difícil de esquecer.

Chorarei pra sempre quando estiver sozinho, por dentro, ao ouvir tua voz, nas letras das músicas, ao ver tuas fotos e te rever, pensar em tudo não vivido, pelos meus sonhos perdidos e o que foi vencido por entendermos tão pouco.

Uma máscara impede que todos percebam, e será sempre mero detalhe dramático aos olhos. Estou bem, respondo com um sorriso. Tudo se distorce no tempo, que com força devasta nossas tentativas, e o que resta.

Eu sou o resto.
(...)
Como tu está?
(...)
Começa a chover, já estou quase indo embora. É só mais uma noite estranha que tudo que eu mais quero é você.

Inserida por itarcio

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