Renascer de novo
Vivendo um dia após o outro, sem definir certeza, eu não sei o que pode acontecer amanhã, mas tenho esperança de que coisas boas estão por vir.
Aparentemente sei que parece uma contradição. Mas afirmo que a dor que nos torna frágeis é a mesma que nos faz fortes! A fragilidade não é uma franqueza. E ter força para superar a dor, não é ser insensível. A dor as vezes é inevitável. Assim como a morte. Mas a dor as vezes não nos mata. Faz nascer outro de nós. Mais experiente, mais cuidadoso, e principalmente, mais poderoso.
''Eu conheço uma pequena e triste fada
que vive num oceano
e toca a flauta mágica do seu coração
suave, suavemente
pequena e triste fada
que morre com um beijo todas as noites
e com um beijo renasce a cada amanhecer.''
Podem se passar 1000 anos, podem passar varias vidas, pode o mundo passar por um novo big bang, podem os dinossauros voltar, o homem ser recriado, as guerras revividas, o progresso se restabelecer, a imprudência dominar, a agua acabar, mas o que sinto, ahhhh !!!! Isto nunca vai passar.
E quando já não havia mais forças
para lutar, ela simplesmente se
entregou e deixou o seu corpo
queimar. E das cinzas suas asas
novamente se ascenderam, e como
uma fênix todos os seus poderes
renasceram.
Eu não tenho medo de viver a morte
Eu tenho medo de viver na morte
Uma vida tosca
Chapada e fosca
Sem sentido
A pedido, repedido
na aniquilação da essência
Que me solapa a digna existência
Eu não tenho medo de viver a morte
Eu tenho medo de viver na morte
Quero ser livre dos padrões
Das grandes e antigas paixões
Porque viver preso
Viver teso
Nesta louca rigidez
Me impede, me tortura, me rouba a fluidez
Eu não tenho medo de viver a morte,
Eu tenho medo de viver na morte
A morte de tudo, do sentido
Do vivido
Do extraordinário
Do que me é primário
Temível é este muro, tão duro
este lugar do silêncio escuro
Eu não tenho medo de viver a morte
Eu tenho medo de viver na morte
Que me apaga me judia
Me gira, me rodopia
Em um circular de padrões
Eterna armadura de tensões
“Faz o que te mandaram”
E eu segui o que me ensinaram
“Vai vai” me diziam
Aqueles que não sabiam
E hoje, meu amigo,
Eu não tenho medo de viver a morte
Eu tenho medo de viver na morte.
Lilian Scortegagna
Colhendo cores
O outono é a estação exultante da policromia que aconchega o coração, onde a natureza nos ensina através do desprendimento que vivemos em um mundo de impermanência e fragilidade, onde uma das leis da vida é o desapego, pois é através do "deixar ir" que nos permitimos uma das maiores dádivas da vida: o renascer do que há de florir em nós.
Soraya Rodrigues de Aragão
Tempos chuvosos fazem parte de meus sentimentos, dividem espaço com emoções ao vento.
Suspiros e lágrimas profundas são retiradas. Assim como o ciclo d'água continua, quando o sol aquecer-me, tudo sumirá, consumirá, esperando um novo tempo aparecer.
Renasçamos com a chegada da Primavera.
Se faz nescessario brotarmos em igualdade e com ela.
Ou sucumbiremos sem florescer o nosso melhor primaveril!
Estava pensando em quantas versões de mim existem por aí… Cada pessoa que você perguntar sobre quem sou terá uma resposta completamente diferente. E sabe por quê? Porque eu mudo, porque eu reajo, porque eu sou uma coleção de experiências. É difícil, às vezes, me definir sem esconder as partes menos atraentes. Mas eu nunca as deixo de fora, porque são justamente essas partes que me moldaram, que me ensinaram e que me tornaram quem eu sou hoje.
Sempre mergulho de cabeça em tudo o que faço, em todas as relações que construo. Nunca começo algo sem dar o meu melhor, sem oferecer minha confiança, sem acreditar genuinamente nas pessoas. Mas, quando machuca, quando abuso ou traição vêm, a pessoa descobre outra versão de mim: não quem eu verdadeiramente sou, mas aquela que reflete exatamente o que recebi. Não é vingança, não se engane, mas uma lição. E, ainda assim, aprendi a duras penas a não sangrar em tanques de tubarões. Hoje, só quem realmente importa sabe onde eu sangro e onde eu me curo. E sabem que posso ser cura também.
Já vivi o que muitos achariam impossível: superei abusos físicos, psicológicos e emocionais, que as palavras corretas aqui, retirariam esse texto do ar.
Passei pela pobreza, pela depressão, por um câncer, pela obesidade e por diagnósticos que tentaram me limitar. Me vejo tendo que me esforçar 3 vezes mais por resultados que uma pessoa com dedicação mediana conseguiria.
Me vi como mãe solo, por escolha, enfrentando o mundo de frente. Tive desilusões amorosas que quase me quebraram por completo. Caí, mas levantei todas as vezes. E aqui estou, prestes a concluir minha graduação, um sonho que precisei pausar tantas vezes por conta dos percalços da vida.
Resiliente: essa é a palavra que me define. Não importa o que eu enfrente, não importa o que digam ou o quanto tentem me parar, minha força interior nunca será tirada de mim, porque foi moldada também pelas decepções, mas aperfeiçoada com uma relação muito próxima de Deus.
Hoje, sou grata a Ele por tudo – até pelas dores que me fizeram forte. Porque, no final, não há nada mais poderoso do que alguém que já venceu o que para muitos, teria desistido há tempos e se entregado a sorte.
Temos duas opções, podemos optar por estagnar e permanecer na inércia da existência, ou podemos escolher seguir adiante, abraçando a oportunidade de renascer e viver plenamente.
No silêncio da noite, a dor sussurra,
Como um eco que o coração atura.
Cada lágrima, um verso na escuridão,
A dor é uma canção, uma triste canção.
A saudade aperta como um nó no peito,
A dor, um fardo que carregamos com respeito.
Mas no fundo da dor, há força a brotar,
Como uma flor no deserto, a esperança a brilhar.
Pois na dor encontramos o nosso eu,
Aprendemos a ser fortes e a crescer ao léu.
Assim, a dor nos ensina a valorizar,
A alegria que um dia voltará a reinar.
Trilhas da Ambição
Em trilhas de paixões, a ambição se insinua,
Chama que queima, ardente, no peito do ser,
O anseio por mais, em busca da lua,
Na dança da vida, um eterno renascer.
A ânsia de grandezas, um eco persistente,
Que impulsiona os sonhos, além do horizonte,
Aquele que almeja, faz-se resiliente,
Mas cuidado, pois a ambição é uma fonte.
Nos caminhos da glória, trilhados com fervor,
O vencedor, muitas vezes, se desvia,
Mas na conquista, não há espaço para a dor,
A vergonha é afastada, a alma se alivia.
Assim, na senda da ambição e da vitória,
O homem tece seu destino na jornada,
Na trama da vida, em busca da glória,
No palco do tempo, sua história é narrada.
Raul Seixas disse que nasceu há 10.000 anos atrás. Mas eu não queria ter nascido há tanto tempo. Eu quero nascer ontem, quero renascer hoje e continuar renascendo todos os dias.
Para mim, despertar a cada manhã para um novo dia é essencial. É o precioso poder de estar ali novamente, de me redescobrir, de ter a chance de viver e reviver. Se eu tivesse nascido há 10.000 anos, meus dias seriam longos demais, meus sonhos perderiam o frescor, e eu me cansaria de imaginar o que ainda viria pela frente.
Nós, humanos, temos diariamente a oportunidade de sermos como o sol, a lua e a Terra: sempre em movimento, sempre recomeçando. O sol nasce todos os dias e, a cada novo amanhecer, ele completa seu ciclo. Assim também podemos ser—renascendo, reinventando, ressignificando.
Mas por que alguns dias parecem tão longos e pesados, enquanto outros são tão felizes que passam rápido demais? A verdade é que viver com sabedoria é entender que cada novo dia traz uma história inédita. Somos responsáveis por cada palavra, cada frase e cada ponto que escrevemos nessa página em branco da vida.
Se, ao ler este texto, você sente que algo não está bem em sua vida, tente um novo olhar. Nem todos os dias precisam ser iguais. Nem todas as dores precisam ser revividas da mesma forma. Buscar novas jornadas é tão importante quanto respirar—e fazemos isso desde o primeiro instante em que chegamos ao mundo.
Respire. Inspire. Respire novamente.
Pode parecer simples demais, óbvio até, mas execute esse ritual sempre que for preciso. Sempre que a esperança parecer distante. Sempre que for necessário ressignificar algo ou simplesmente dançar a dança da vida ao som de uma nova trilha. Cada dia tem sua própria coreografia, seu próprio sabor.
E o mais bonito de tudo? Nenhuma jornada será igual à outra. Porque viver é isso: renascer, aprender, transformar.
Espero que esse texto faça sentido pra você.
O sofrimento é casulo — escuro, apertado, necessário. Só ao romper suas paredes é que se abre espaço para o voo e o renascer em nova pessoa.
Barriga da Terra
A semente morreu no escuro
sem dor, sem missa, sem lamento.
Cresceu na barriga da terra,
mãe de todas as coisas.
Já foi galho, flor, fruto maduro,
mas o vento a desfez em promessas.
Caiu no chão com saudade de raiz
e reencarnou em semente.
Veio à tona vestida de caule,
com folhas como dedos verdes.
Tinha um verbo brotando nos olhos
e pássaros que riam no peito.
Nunca mais teve pressa.
Era árvore e sabia
que quem cresce no ventre do chão
leva eternidade nos galhos.
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