Relógio Parado

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Ouço as batidas do meu coração, ou será que são as do relógio?
Uma tênue barreira está a nos separar da eternidade, mas enquanto vivemos aqui onde tudo é transitório, nossas ternuras são tão profundas e altas que somos guardiões um do outro, da alma um do outro.
Por isso você já transcendeu o status de pessoa pra mim, existe uma emoção desenhada na rosa dos ventos do meu pensamento com o seu nome.
Metade se lê em versos, mas a outra metade só se escuta por telepatia.

O movimento da vida é como o bater do relógio, que avisa quando é a hora certa de cada ação.

É preferível fechar os olhos e não pensar na batida do relógio, deixar o barco andar, correr, até naufragar...
Tomar doses de coragem, e encarar os contratempos, porque nada para, não para.

- Não tente adiantar o tempo. Adiantar o relógio 20 minutos, não vai mudar o futuro. É mais certo viver o agora, e deixar que o futuro o tempo trás.

" Falta de ti...
...Aa horas que o relógio não consegue conter sao as mesmas que a falta de ti me aflinge, e na busca inútil a uma resposta que alivie o imenso vazio que sua ausência me deixa, a lembrança das algrias que um dia me fez viver permite que as lágrias rolem em meu rosto...que à tempos te espera voltar.
Tento a cada manhã uma maneira da distância me fazer te esquecer, mas a saudade me tortura e não dar espaço para me sentir feliz.
Hoje sou apenas o que a tristeza se alimenta para crescer, pois minnhas forças se foram com meus sonhos que você destruiu ao me dizer...Adeus"

O mundo gira, o relógio não para e a vida segue.
Um bom dia a todos e que os sonhos, os desejos, as conquistas sejam maiores e melhores do que anteriores.

Perdido

Eu continuo fadado a correr,
como os ponteiros de um relógio,
sempre um atrás do outro.

Eu me sinto como uma bússola desprovida do norte.
Sou como o pesadelo, sempre buscando seu irmão...
Mas o sonho me crucifica … ou será eu a me mesmo?
Não sou nada mais que os despojos de uma névoa tênue e esvaecida, tão abastada de vida como o suspiro de um moribundo.
Apenas vestígios de um destino amargo; triste e olvidado; como uma noite qualquer!

O tempo

O relógio
Conhecido como o dono da hora
Continua andando
E a morte não demora

O vento
Carrega consigo o tempo
E a lua
Logo se apresenta a rua

A hora passa
A vida para
A noite chega
E o sol acalma

Os sonhos distanciam
A mente desocupa
Os medos aproximam
E o coração se ocupa

Deus te chamou
E a morte chegou
Deste mundo você foi embora
E o seu tempo, aproveitou até a última hora?

O Universo me espanta e não posso imaginar que esse relógio exista e não tenha um relojoeiro.

O tempo é como um relógio intocável, imparável, inabalável, isento de tudo e de todos, imortal. Ele não é gentil o bastante para te esperar, nem amigável demais para te adiantar, mas é sábio o bastante para te ensinar...

A espera é o relógio, que alimentada pela saudade, nos da a sensação que o tempo existe, mas não passa!

Inútil adiantar o tempo no relógio, se não economizarmos no individualismo que escraviza e não nos adiantarmos na prática do bem, a cada momento, em cada próximo gesto de colaboração, de generosidade.

AINDA HÁ POUCO

Ainda há pouco, olhei no relógio de horas passadas e a cada batida do pêndulo, fui voltando à máquina do tempo já gasta até contar uma a uma, doze badaladas. No móvel, imóvel permanece seu sorriso no porta-retratos das lembranças. E a saudade continua corroendo nossa casa, nossos corações.

Eu me acostumei a guardar os sonhos no armário.
A andar calçada ao caminhar.
A adiantar o relógio.
E a sufocar meus gritos.
Normal. As regras. As normas. E os principios.
Tudo metódicamente planejado.
Sempre.
E agora, não sei.

Caminhar de mãos dadas com a sua me assusta.

Ponteiros

Somos de um mesmo relógio,
Você marcando segundos eu marcando horas.
Às vezes nos cruzamos, e por um segundo somos um só.
Você parte enquanto eu aguardo tua volta.
É assim sempre, 1440 vezes por dia.
E dai nossos ritmos tão diferentes?
No fundo somos movidos pelas mesmas engrenagens,
E juntos, nos fazemos sentir controlar o tempo.

Quem tem apenas um relógio, está sempre certo. Quem tem dois, está sempre em dúvida!

- Essa não é minha. Mas como é ótima e eu não sei o autor, peguei um pouco emprestada. Apesar de não ser minha... É ótima!

O Relógio é Como o Mundo Você Nunca Sabe A Hora Nem O Dia Que Ele Irá Parar de Girar.

Tempo...

O tempo parece não passar, o relógio não obedece...
O meu coração aflito de tanto esperar, será que essa hora irá chegar?
Sabe o que me dá vontade? De dormir e só acordar depois que tudo isso passar...
Mas não é possível, encarando meus problemas, minhas dores.
Vontade de gritar, de chorar... a vontade de estar perto é bem maior.
Esse tédio em que fico é uma tentação terrível.
Pra quem pedir ajuda?
Pensando bem, não posso pedir ajuda à ninguém.
De novo vem o tempo... é só ele que cura todas as feridas, só ele que ajeita nossas vidas... é... O TEMPO!

O homem inventou o relógio, para se organizar no tempo. Mas nunca vai conseguir controlá-lo.

Ah, quem me dera eu poder governar estes ponteiros nervosos do relógio, e conseguir me concentrar no querer do tempo, superando a distância que se segue as minhas vontades.

Queria eu navegar na imensidão deste mundo, vencendo a espera do que não se sabe , acompanhando esse rítimo imprevisível que limita os meus desejos, o meu eu, o meu tempo.


Muitas vezes me vi sentada em um grande fila coordenada pela tal paciência, esperando que tudo aconteça sem pressa, na minha angustia de avançar me senti barrada pelas conseqüências da pressa que de tão sórdida me induzia a avançar, prosseguir, mas o meu coração na sensatez da razão me inclinava para o perfeito, o certo e o provável daquilo que se conquista a seu tempo.

Me tornei mais vulnerável a espera, mais sensata nas decisões, mais sábia ao lidar com situações difíceis e ilógicas, sem ter que me envolver a opiniões alienadas e conclusivas de pessoas que mal conhecem o agir do tempo e me apeguei a preciosa esperança que me faz entender que o tempo é o amigo intimo da paciência que traduz minhas vontades e me faz vencer a distância daquilo que tanto almejo ter e ser...