Relacionamento Pais e Filhos
Alguns sofrem mais intensamente, outros mais alcoolicamente. Tem até os que mudam de religião, de time, de casa.
E cada um faz o que faz, como atitude desesperada pela dor latente, pela confusão entre querer de volta e não querer nunca mais.
Sou de pegação, mas também sou de apegos. Cada beijo, uma paixão, mas também uma nova esperança de amores longos, pra vida toda, por que não? Enquanto não dá, vou amando um pouco, um pouco lá. Porque o que não sei é viver sem amar.
Se quero casar? Quero. Se não der, tudo bem. Não porque eu não queira ser de ninguém, porque já sou de mim mesma, mas porque não sei se quero mesmo abrir mão do que tenho hoje, que são essas asas abertas e prontas para voar. Mas uma hora posso querer um ninho, sim. Só não vamos também chegar ao ponto de achar que quero procriar…rs
Sou tão cheia de crises e tormentas com meus pensares, sentires e fazeres. Sempre sei o que devo fazer, mas nem sempre sinto o que deveria sentir ou penso o que deveria pensar. Essas dúvidas alimentam meu mundo, pois são elas os combustíveis para eu nunca parar de sonhar.
Sabe? Sou menina faceira, sim, e esse é só um lado meu de tantos que tenho e que cada dia descubro mais e gosto, porque percebo ser muito mais do que sempre pensei.
É necessário sofrer de amor...
Sofrer de amor é algo que todos já passamos, não tem jeito.
Alguns sofrem mais intensamente, outros mais alcoolicamente. Tem até os que mudam de religião, de time, de casa. E cada um faz o que faz, como atitude desesperada pela dor latente, pela confusão entre querer de volta e não querer nunca mais.
As postagens provocativas, filosóficas e reflexivas das redes sociais são retratos de esperança de que o outro leia e tenha um lampejo onde perceba que é melhor voltar e, mais, voltar consertado, sem os defeitos que tinha e que faziam a relação ficar complicada.
Também tem os que postam inúmeras provas de que mudaram e estão melhores, para que o outro veja e pense: “Agora sim, vou voltar, porque ele mudou mesmo”.
Ah, se pudéssemos ter um spoiler da vida…
Íamos saber que não há nada melhor do que seguir em frente. E que se acabou, que acabe logo toda dor, sentimento e rancor. Porque sempre vem um depois. Sempre vem alguém depois.
Se tem algo que eu aprendi nesta vida é que sofrer de amor é ok, uma hora essa dor passa e o que ficam são os rastros exagerados do que a gente fez tentando fingir que não doía. Então é melhor sentir tudo e não mascarar nada.
Sofrer de amor, no fim das contas, é necessário. Nos faz amar melhor, escolher melhor, evoluir. Quem nunca sofreu de amor, provavelmente nunca saberá o que é encontrar um amor melhor e olhar para trás e pensar como era tolo.
E cá entre nós? Nada como ver como éramos tolos e hoje estamos bem melhores.
Sinto saudades, mas não quero ninguém de volta
Sinto saudades de muitas coisas que vivi. Sinto saudades de momentos, de sentimentos, de sensações. De pessoas, de lugares, de conexões. Na verdade, sou um poço de saudades.
Adoro relembrar meu passado, contar minhas histórias, chorar minhas tristezas, rir minhas alegrias. Vira e mexe, lembro de algumas situações com ex, com amigos do passado, com inimigos…rs
E gosto de dividir essas histórias com quem faz parte do meu presente. De contar como aconteceu, o que senti, como entendi o comportamento do outro. De rir, de chorar, de sentir raiva de novo. De relembrar os sorrisos, os olhares, os abraços, as demonstrações de afeto, de solidariedade.
Mas nem de longe desejo voltar ao passado. Gosto do que sou hoje, mesmo com todas as minhas dores e dessabores. Gosto de quem me tornei, de carregar comigo as lembranças do passado, os amores acabados, os choros engolidos e os sorrisos de lado.
Sempre conto histórias de meus ex. Ex-amores. Mas falar dos ex de forma carinhosa, terna pelo que me proporcionaram nem de longe quer dizer que os quero de volta. Porque realmente não quero.
Para ser bem sincera, quando me apaixonei por cada um dos meus ex, era mais pelo que eles eram na época somado ao que eu era na época, ou seja: não teria nem como eu me apaixonar por algum deles hoje. Primeiro porque não sou mais quem eu era na época. Segundo porque nem quero mais o que eu queria. Mas, acima de tudo, porque muitos deles ainda são o que eram, e é justamente o que eu não quero para mim hoje. Mesmo os que evoluíram, seguiram por caminhos que não poderiam ser traçados ao meu lado.
Quero seguir a vida sem ter que apagar minhas memórias, sem deixar de contar minhas histórias. Mas não quero ninguém de volta. Que sejam felizes ao seu modo e no que eu puder ajudar, o farei. Sou grata por tudo o que vivemos juntos de bom e de ruim, pois foram essas vivências que me fizeram ser quem sou hoje. Lembro com carinho de cada detalhe, mas não haveriam meios de um dia isso se tornar de novo um “nós”.
Tudo isso se tornou uma saudade lúcida, gostosa, consciente. Sem o menor anseio de virar realidade no presente.
Se der errado, tudo bem...
Subi as escadas e te vi sentado junto aos amigos, um tanto solitário, pensativo. Aquele olhar fixado em mim, me desafiando, dizia: “Vem”. E eu fui. Me sentei bem ao seu lado e ali, sem perceber, começamos o primeiro dia de toda nossa vida.
Você começou o papo falando de sua ex, de como estava sofrendo por ela, como se eu já a conhecesse. Mas achei que era só um meio de desabafar sem ter que explicar detalhes, então ouvi atentamente, mas tudo o que conseguia pensar era: “Como eu queria te beijar agora”.
O papo verteu para outros temas (ufa!) e eu, volta e meia, saía da mesa na esperança de que você viesse atrás de mim e finalmente me beijasse. Não aconteceu!
Finalmente saímos do bar e fomos à casa de amigos em comum e lá vivi uma realidade surreal. A cada dedo entrelaçado com o meu, a cada carinho em meus cabelos, uma dúvida morria e nascia a intensidade da certeza de que eu queria muito te beijar e queria mais ainda que aquilo tudo durasse para sempre.
Surgiu a oportunidade de irmos lá fora e, finalmente, você me beijou. E foi tão intenso, tão verdadeiro, tão completo, tão sem definição que ao acabar o beijo e só pensava: “O que devo fazer ou dizer agora?” e, no fim, as coisas tomaram forma por si só.
Voltamos para o meio dos amigos e foi mágico ver como eles torciam por nós.
Os dias se passaram e nós, ao contrário de todas as regras de amor e relacionamentos, fomos ficando cada vez mais próximos e ligados.
Se existe amor à primeira vista? Sim. Se existe amor verdadeiro desde o primeiro momento? Sim.
E não há nada que me faça querer uma história diferente da nossa, porque cada dia é um novo dia, mas o sentimento se fortalece e, melhor do que isso, nossa cumplicidade se fundamenta cada vez mais.
Se eu pudesse contar nossa história para mais alguém, eu diria: “Quando os olhos disserem “Vem”, vá!” Vá na hora, sem medo, não espere, não se deixe segurar por ninguém. Vá e só depois veja o que deu, porque só podemos saber onde algo vai dar quando arriscamos ver onde vai dar.
Não existe mapa para saber que caminhos uma relação pode tomar, mas existem sentimentos que nascem sem explicação, sem sabermos de onde nem como e eles podem ser nossa alma nos dizendo “É ali que quero morar”, então vá!
Se der errado, tudo bem. Você tentou e vai poder tentar de novo outras vezes. Melhor saber que não deu certo porque tentou do que passar a vida toda sem saber se daria ou não.
Se não acontecer, bola pra frente
Sabe, amigas, tenho 36 anos e já passei por muitas e ótimas.
E por conta de tantas, acabei aprendendo a observar nas vezes em que foi tudo pelo ralo o que poderia evitar os insucessos alheios.
Uma das coisas que mais percebo é como as pessoas mudam seus comportamentos ainda durante a fase de conquista, como se quisessem conduzir a coisa para onde elas acham que, agindo daquela forma orquestrada e artificial, elas iriam. No entanto, notei que este é o caminho mais curto para a ruína de uma relação mesmo antes dela existir.
E enxergar isso é bem simples, apesar de poucos notarem e continuarem repetindo os mesmos erros a cada nova tentativa.
Quando alguém se interessa por nós, é pelo que nos viu ser, pelo que observou de nós e, claro, pelo que supõe que seremos diante de uma possível relação. Óbvio que não temos que ser exatamente o que a pessoa supõe, até porque não podemos adivinhar isso.
Por isso é importante que sejamos a pessoa que somos de fato, com nossas vontades e inseguranças reais, com nossas gafes e momentos inoportunos.
O problema é que a maioria cai na tentação de criar situações, achando que isso fará com que a pessoa apresse as coisas ou, de repente, se envolva mais. Criam personagens, gostos que nunca existiram, necessidades inventadas e jogam tudo pelo ralo.
Isto tem, por si só, duas chances distintas de fracasso:
De que a pessoa perca o interesse, uma vez que você deixou de ser quem ela até então havia se interessado.
De que a pessoa até tente conduzir algo, mas que com o passar do tempo VOCÊ perceba que a pessoa não era quem você queria.
De uma forma ou de outra, convenhamos, fracassou.
Então, para evitar ambas e, claro, para curtir muito mais esta fase inicial e única, é muito bacana que você se permita ser quem é, sentir o que sente e deixe a coisa fluir como deve ser.
Se sente vontade de ligar, ligue.
Se sente vontade de dizer que está com saudades, diga.
Se sente vontade de dançar e cantar perto da pessoa, faça!
Nada de entrar nas velhas armadilhas do “não ligue, espere ele ligar”, “não demonstre sentimentos, pois isso o afugenta” etc.
Falando por mim: a coisa que mais afugenta alguém que até estava a fim é perceber que a outra pessoa está arquitetando e tramando um jeito de prendê-lo através de situações e climas criados artificialmente. Sem contar que é tão gostoso sentir aquele frio na barriga ao dizer algo, aquela insegurança gostosa e, ao mesmo tempo, motivadora. Para que estragar isso com atitudes criadas artificialmente?
É claro que, mesmo deixando acontecer, as chances de não vingar são grandes, afinal tudo depende de uma série de fatores. Se mesmo assim der em nada, entenda: era porque não tinha nada para dar mesmo. Melhor partir para outra. Se não acontecer, bola pra frente. Tem outras histórias melhores ainda.
Quando uma mulher com grandes decepções em relacionamentos conhece um novo homem, a primeira coisa que ele diz é que é diferente dos outros, mas acaba sendo igual ou pior que aqueles.
Certos casamentos podem ser descritos como uma TPM, seguida pela menstruação, seguida pela TPM, e assim por diante.
Às vezes eu paro para pensar e chego em algumas perguntas sem respostas. - O que eu fiz de errado? - Eu não fui o bastante? - Eu deixei de pegar na sua mão quando você caiu? - Eu esqueci de te abraçar quando você chorou? - Eu não fui paciente quando você não estava paciente? - Eu não te dei tudo o que eu tinha de mais bonito? - Eu te neguei para estranhos? - Eu me neguei a passear com você? - O que eu fiz de errado que deu tão errado?
Minha dureza só mostra o meu orgulho, perdido em meio a tantos outros pecados. Meus pecados só expõem minha falta de relacionamento com Deus.
Homem quer par, quer amar, quer sossegar. Não duvidem. Ele só é muitas vezes trapaceado e pego de surpresa pela sua natureza. É como questionar o ferrão da abelha quando nos atinge: sabemos que não era nada pessoal.
Relacionamentos hoje vão e vêm com a mesma presteza das conexões de wi-fi. E se chegarem os dias difíceis de fim é preciso estar pronto pra não se afetar demais.
"Em outros relacionamentos passei por momentos delicados de forma turbulenta, mas que me ensinaram o que fazer, e o que não, para passá-los de maneira racional e mais tranquila... Passei por situações que eu diria insuportáveis para o meu psicológico, para, só assim, descobrir meus pontos mais fracos, e acontecendo isso, de forma bem organizada, pude te expor as condições 'de mim'. Por vezes tive crises de ansiedade, mas que entendo terem sido necessárias, para eu me dar conta de que um sentimento não acaba da noite pro dia sem um motivo, e que o que não pode ser resolvido hoje pode, com certeza, ser amanhã ou no fim de semana... E pessoalmente! Mas o que mais me surpreendeu, e tem me surpreendido todos os dias, é o fato de eu ter entendido os aprendizados das outras situações, e ter conseguido aplicá-las, e decifrá-las tão distintamente no decorrer dos meus dias. E o que me deixa estranhamente feliz, foi que eu precisei passar por tudo isso antes, para, só assim, conseguir aprender com você agora, que não é só bom, mas vital para um relacionamento, saber esperar... Digo estranhamente, porque se não tivesse aprendido tudo isso, certamente não ia conseguir, mas estou mesmo sendo feliz, e esperando.. Esperando que o tempo tire os medos sem fundamento do centro das atenções, para não o projetarmos no futuro que, afinal de contas, é imprevisível... Para entender que ninguém tem controle dos acontecimentos, mas que eles fazem parte do jogo, e que podemos fazer nossas escolhas todos os dias diante dos novos fatos...Para entender e saber que o futuro pode ser diferente do passado, se transformarmos o medo de sofrer em poder e consciência de que podemos (e devemos) pilotar nossas reações, a medida que as experiências e desafios se apresentam.. Para entender a importância de prestar atenção nas atitudes e nos pensamentos, e conseguirmos focar no positivo... Para mentalizarmos o que desejamos e focarmos nossa energia nestes desejos.. Para entendermos que um relacionamento pode não ter dado certo, mas que podemos ver o lado bom, que sempre é possível tirar aprendizados das experiências, para o nosso amadurecimento emocional. E o principal: que tudo isso são escolhas.
Você só desperta o meu melhor. Inconscientemente tem me feito estar mais perto de Deus. Todas essas coisas me levam a crer que existe um propósito maior.
Enfim... Não deu certo antes (digo, na nossa primeira jornada), porque àquele tempo eu não podia fazer mais por nós! Porque eu ainda não havia aprendido o suficiente pra viver com você todo o meu melhor... Não precisamos de outra oportunidade além desta!"
Não sou preguiçoso, mas sei lá, com essa distância toda, preciso fazer algo pra te sentir aqui...perto de mim. E vai que dormindo minha alma encontre a sua.
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