Régua
Já pensei em comprar régua e compasso, mas esse amor que sinto por você creio que não haja traço que o direcione ao meu regaço.
A propósito de caligrafia, letra cursiva e outras belezuras
Para passar a régua nesse assunto cheio de boas intenções (proposto pelo amigo Wilton Soares), segue depoimento.
Desde pequenininho lá em Água Preta, sempre fui fascinado com letra bonita, desenhada, etc.
Por mais que tentasse, contudo, minha “caligrafia” continuava horrível. (Há uma espécie de esquecimento etimológico aqui, uma vez que “caligrafia” já quer dizer “escrita bela”, né?)
Pois bem. O tempo foi passando e aquele menino, por ironia do destino, acabou se licenciando em Letras e Literaturas Brasileira e Portuguesa, mas a letra seguia feia, horrível, pavorosa.
Professor de língua portuguesa, poeta e jornalista. E a bendita caligrafia... torta de nascença!
Para resolver o problema, cheguei a comprar aqueles cadernos de caligrafia... para praticar. Em vão. Os dedos, duros por natureza, não obedeciam ao comando do cérebro e, zás, descambavam para cima, para baixo ou de través, ignorando a bendita linha, como um trem desgovernado!
Frustrado, cheguei a dividir o mundo em duas classes de pessoas: as que têm letra bonita e as que não têm. (Minhas duas filhas têm uma gracinha de letra, o que descarta qualquer tipo de herança nessas questões caligráficas!)
Fato é que, se tivesse uma letra bonitinha, desenhadinha, cursivinha, estaria dando aulas de gramática, já que sou expert no assunto. Mais: já teria escrito uma gramática ou alguns manuais de português instrumental.
Na impossibilidade de me tornar professor de português, virei poeta. Os dedos continuam duros, mas o pensamento segue maleável, mágico, feito fumaça. Felizmente.
Isso é tão verdadeiro que, atualmente, no máximo, me permito autografar uns dois livros ou, mais raramente, assinar o nome de batismo...
Eu? Sigo grato aos modernos editores de textos, sem os quais ainda estaria sofrendo com a velha Olivetti ou, muito pior, me recuperando duma Lesão por Esforço Repetido LER)!
Oh
Nunca meça suas vitórias pela régua de ninguém.
Só você sabe de onde veio e qual o preço que você pagou para conquistar o que conquistou.
Para alguns tudo é mais fácil.
Para outros, mais difícil... Mas está tudo bem.
Você sabe o preço que foi pago.
Então, valorize você, a sua trajetória, esforços e principalmente as suas vitórias.
Para medir o quanto você é importante teríamos que alinhar todas as galáxias e formar uma régua que ainda não chegaria lá.
EXÓTICO
És a paz que jamais pude ter
Régua de medida sem segredos
Dez ancas que decantam dedos
Nada é tudo que padece o ser.
Da vida rojam jatos de tinta
Sem tréguas vadios português
Vazios que preencha ou sinta
Na língua, no corpo outra vez.
A minha carne é feita de livros...
encaixados à força da régua e do carimbo
do "tens que aprender a lição!"
enquanto lá fora...
a saia primaveril que vestia os meus sonhos
me inundava de interjeições...
Távola de Estrelas - A Minha crane é Feita de livros
Tanto quanto o tempo é a régua que mede a variação do espaço, um louco é a mais inviável das companhias para um covarde.
Não há erro em conhecer se uma essência equivale ao essencial... Basta aproximar-lhes a régua do espaço tempo e ver se o valor aferido é maior do que zero.
Humanidade é a régua por onde medimos nossa habilidade racional de conviver em sociedade sem a necessidade de quaisquer regras impostas.
A vida é como uma régua em que cada centímetro é uma deci‑ são tomada que te leva para o tamanho do seu universo. Qual o tamanho de sua régua na linha do tempo?
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