Reflexoes de Olga Benario

⁠Embora não possamos medir a tristeza nos outros, podemos mensurar sua manifestação ao nosso redor.

O "amor romântico", antes central em nossas vidas, agora divide o palco com outras experiências, como sucesso pessoal, lazer, jogos, pets, redes sociais...

⁠O smartphone, o "opiáceo" do pós-moderno.

As redes sociais nos afastaram dos livros, dispersaram nosso foco e nos prenderam em loops ilusórios de liberdade.

Entre o charme da sedução e o trauma da violação.

O bom atendimento que vem do coração é mais confiável e duradouro, mas, no final, o que importa é a satisfação do consumidor.

Que Deus nos dê juízo até o juízo final.

Em um mundo onde a visibilidade define o valor, está cada vez mais difícil distinguir o genuíno do impostor.

⁠Na arena da vida, alguns recebem medalha; muitos, apenas a batalha.

No mundo, não há troféus nem premiações para todos; frustrações fazem parte do jogo.

Nossa fraqueza é culpa da natureza ou realeza?

Ser fraco é culpa do forte ou da falta de sorte?

Será que as leis e seus códigos de conduta foram criados pelos fracos na luta contra os fortes?

Por não possuir força, o fraco muitas vezes encontra na bondade o caminho da sobrevivência.

⁠A arte da burguesia tem menos valor porque não conhece a "dor" ?

⁠Ser pobre é ser bom , ser nobre é ser mau?

⁠Nascer burguês privilegiado é um pecado?

⁠Dramas escritos pela burguesia não têm valia, porque sempre tiveram grana?

De um lado, a periferia é má e a burguesia é boa; do outro, a periferia é boa e a burguesia é má.

A eterna dicotomia.

⁠De um lado, o pobre é mau e o nobre é bom; do outro, o pobre é bom e o nobre é mau.