Reflexão sobre a lua
A Lua chorou
Hoje a Lua chorou
Sua paixão a machucou
Magoou seu coração
Sem carinho lhe pôs a mão
Bela Lua pobre
Não teve muita sorte
Foi se apaixonar
Por quem não sabe amar
Uma paixão violenta
Não se sustenta
Pois, sem respeito
Não se vive direito
Pobre bela Lua
Essa vida sua
Que era bem vivida
Ficou tão ferida
As violentas paixões
São terríveis maldições
Monstros disfarçados de amores
Que trazem apenas dores
Lua pobre bela
Não fique a espera
Que isso vá parar
Não deixe te machucar
Por favor, não tenha medo
Não faça disso um segredo
Tu não podes permitir
Ajuda você tem que pedir
Hoje a Lua chorou
Sua paixão a machucou
Magoou seu coração
Sem carinho lhe pôs a mão
Alan Alves Borges
Livro Confuso Coração
Assim como a Lua reflete o Sol, acordar nos lembra da grandiosidade que nos espera. A luz da Lua é uma reflexão que nos inspira a apreciar a beleza de cada novo dia.
Na minha noite mais escura,
esconderam-se a lua e as estrelas.
No fim da caminhada, no abismo profundo, vi uma luz; seu nome é Jesus.
A luz da lua nos engana com seu brilho emprestado, assim como o que chamamos de bonito é apenas um reflexo. A verdadeira beleza está oculta, repousando dentro de nós mesmos.
Lua cheia.
Por volta das 15h30.
Há nuvens cinzentas no alto do céu agora, e sobre essas folhas que escrevo, a garoa pinga… Tão fina que me permite contemplar a cidade, sentir o sopro da vida enchendo e esvaziando os meus pulmões.
Os pássaros voam em direção ao Norte. Se abrigam em algum lugar que me foge das vistas. Há poucos que ficam pousados aos fios de luz, ou no topo de uma caixa d’água da cidade. Cantam initerruptamente o seu chilrear.
Anunciam o sol ou a chuva?
“Não voem, óh meus amigos passarinhos” – pressuponho a linguagem das aves. – “Vejo aqui do alto da caixa d’água o calor no horizonte“.
A chuva dificulta o alçar das asas, pesa o corpo.
Aprendo eu agora, algo com os pássaros?
Há dias que olhar para o céu é parecido como hoje. E mesmo com todo o azul mais vívido que minhas córneas possam admirar, as nuvens acumularão as cinzas do Riacho Fundo. Vagarão até se encontrarem, mais cedo ou mais tarde, para serem uma só. Imponentes quando desaguarem, às vezes incontrolavelmente furiosas.
Há dias como hoje, que sinto-me como a chuva cinza, fina, pingando na folha, pingando nos pássaros. Soprando ao alto o cantar das aves para longe. Acumuladora de tudo dessa cidade até que o que lateja, ebula, cuspa palavras num caderno qualquer, ou na fronte do que estiver pela frente.
A chuva pode desabar montanhas com a sua força destemida.
Há dias, como ontem, como hoje que sinto-me como uma chuva cinza, fina, pingando na pedra. Insistente até banhá-la inteiramente. Às vezes furiosa até parti-la ao meio. É tanto acúmulo como parte integrante do que se é, ou melhor, do que se tenta ser que a nuvem se personifica cinza sobre a minha cabeça agora.
Aprendo… Eu… Algo com os pássaros que voam para o Norte, ou com aqueles que ficam toda as vezes que eu, chuva, ei de cair?
Quem são os pássaros que sempre voam quando sou garoa fina?
Quem são os pássaros quem ficam quando sou céu azul?
Quem são os pássaros que cantam para que os outros não temam, ou se afastem?
Posso eu realmente ser sol mais do que chuva cinza, fina, pingando na folha?
Haverá pássaros cantando confiança de que o sol haverá de surgir no horizonte mais cedo, ou mais tarde?
Quem são os pássaros que farão ninho agora que estou nuvem e
[acinzentada?
Mesmo que o sol brilhe mais que a lua e a lua mais que as estrelas, as estrelas sempre dão o seu máximo. Na ausência do sol e da lua, elas iluminam a escuridão. Cada um de nós tem seu valor único no tempo e espaço certos.
Quando elogiamos a beleza da lua, não podemos esquecer de agradecer ao sol, porque é ele que a faz refletir iluminando-a. Bem assim é nossa vivência, não podemos deixar de sermos agradecidos a Deus e aqueles que nos ajudam a brilhar. Elias Torres
Oh, lua querida!
Que no mar brilha tão linda, encantando os meus olhos
Com teu bailar de ouro
Vestindo minha noite com tua poesia!
Reluzindo meu coração com tamanha euforia.
E recitando sonhos com toda sua maestria!
Deixo meu futuro sem previsão
Sem eixo e sem conclusões ao meu coração
E de papo com a lua narro uma história por dia
QUANDO O SOL FOR EMBORA
Quando o sol for embora,
pedirei a lua que se ausente.
Hoje quero te ter,
não ao sabor de meus olhos,
mas para no escuro sentir,
com meu tato, boca e olfato,
o que minha alma implora,
O que seria dos homens se não existissem as estrelas,o sol e a lua, o que seria dos poetas se não existisse a melancolia de seus dias, o que seria do amor, se não existisse o ódio, o que seria da vida se existisse a esperança, o que seria de nós se não existisse Deus.
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