Reflexão sobre o Acaso
A Raposa com o rabo cortado
Uma raposa caiu por acaso em uma armadilha. Conseguiu escapar, mas teve seu rabo cortado. A partir daí, passou a considerar-se monstruosa.
Mas achou uma solução, ao encontrar-se com suas amigas:
“Penso que a nova moda é cortarmos o rabo. Desperta a cobiça dos caçadores, não nos serve para nada, e é um peso inútil que carregamos”.
“Querida irmã”, respondeu uma delas. “Se tivesses rabo, estaria nos dando
este conselho? Somos sábias o suficiente para saber quando alguém deseja nosso bem ou quando está querendo apenas nos igualar às suas deficiências”.
Azar é o acaso dando seu jeito de não deixar dar nada certo. Sorte é o acaso dando pistas que estamos, enfim, cumprindo nosso destino. E o pior de tudo, é que nenhum dos dois tem muito haver com felicidade. Todos os fatos te afastam de mim, mas só eu sei a alegria que a proximidade nos traria.
Há quem acredite no acaso, mas por acaso, qual o "caso" que o acaso tem de concreto? Tudo nessa vida é consequência; resiliência é virtude de quem conquista o que quer depois de superar as marcas deixadas pela vida. Acorde!
O acaso foi o único responsável por uma escolha em que não tive mérito algum. Foi o acaso que me colocou em seu caminho. Foi o acaso que me associou a uma de suas mais estranhas e misteriosas aventuras, o acaso, enfim, que me fez ator num drama do qual ele foi o magnífico diretor, drama obscuro e complexo, urdido por peripécias tão tremendas que hesito no momento de relatá-lo.
Ao levar-se em conta que "nada na vida acontece por acaso" preciso ter ciência que sou eu o maior responsável e construtor dessa vida.
Então: tudo na vida será resultado das minhas escolhas, decisões e atitudes. Nunca poderei culpar o acaso por meus resultados.
"Freud nos mostrou que os mistérios da psique são tão vastos quanto os enigmas do cosmos, e ambos pedem um olhar que transcenda a lógica pura." – Dan Mena.
"O universo e a psique têm um mesmo propósito: nos lembram de que o invisível é tão real quanto o palpável." Dan Mena
Nem tudo depende de nós, pois grande parte do que vivemos é imposto pelo acaso, pelo que o mundo nos apresenta.
Pequena valsa
Simples obra do acaso
Tudo parece tão fora do comum
Intrigante obra do destino
Torna o acaso tão complicado em lidar.
Irônica mania do acaso
Trata de atar nós encarcerando desejos
Cômica mania do destino
Tem a audácia de remoer sem se expressar.
Remanescente vestígio do acaso
Manuseia incertezas para mantê-las incertas
Inocente vestígio do destino
A certeza encontra o real para se tornar pueril.
Desinteressante acaso.
Perde-se tudo, chão, teto, paredes e o correto alvo
Intrigante destino
Tece um fio de esperança para dar seqüência aos dias.
Reviravolta da mudança do acaso
A normalidade inicial ressurge abrupta
Tráfego inconstante do destino
Aproxima, distancia, torna única e plurifica.
Mas aquela pitada verde nunca some ou desencanta. Dessa maneira, a dança do acaso com o destino se rompe em sentimentos antagônicos e maestrais. Não sentidos ou sem sentido por serem exibidos com eufemismo grave.
Não conhecemos as pessoas por acaso, elas estão predestinadas a cruzar nosso caminho, por um determinado tempo, motivo, segundo a permissão, a aquiescência, a soberana vontade de Deus.
Vai ver que um dia a gente se encontra
Vai deixar o acaso tomar conta
Vai ver que só não era nossa hora
Minha menina, eu te peço, então volta
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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