Reflexão sobre a Morte
Não existe final feliz se tratando de amor. Na melhor das hipóteses, o casal ficará junto até que um morra e deixe o outro com saudade.
O Dia de Finados nos lembra que a única forma de nos tornarmos eternos é nos mantermos vivos nas lembranças e nos corações das pessoas que nos amaram e junto conosco construíram eternidades.
Morrer não é ir embora dessa vida, morrer é não ficar no coração dos que amamos depois que a nossa vida física termina nessa Terra.
É estranho, pensar que se eu morrer hoje, amanhã estarei recebendo palavras que se tivessem sido ditas enquanto eu estava viva, teria mudado meu dia, mas que só foram ditas porque eu não posso mais ler e nem ouvir.
Em uma nuvem inocente de tédio Tânatos espalha-se pelo ar, sufocando devagarinho, torturando antes de matar.
Não morre aquele que deixou no coração de alguém lembranças bonitas para lembrar, o conforto da presença personificada de saudade e o consolo da certeza de que foi sem nos deixar.
Algumas pessoas nunca morrem, apenas mudam: de matéria, de casa e identidade e passam a morar dentro da gente com o nome de saudade.
Já se perguntaram sobre o significado da existência? Eu já, inclusive muitas vezes. Anos de reflexão para simplesmente perceber que o existir em si, é o próprio inexistir, pois tudo que se aprende um dia, vc esquecerá, seja pelo Alzheimer ou pela morte orgânica do seu cérebro. Somos insignificantes seres de vivência efêmera perante a idade e o próprio existir do Cosmos.
"Nunca me perguntaram o porquê, que eu não gosto de dormir. Afinal a resposta é simples, tenho medo de fechar os olhos e nunca mas sair do vácuo vazio de escuridão da inexistência. Porque quando você está sob efeito do sono, você não contempla a realidade, tudo é inconsciente, e por um breve momento você deixa de existir. O sono nada mais é, do que pequenos breves testes para aquilo que chamo de inexistência. Afinal isso é a morte da consciência pensante, e o fim de tudo aquilo que você é".
O saudosismo é uma sensação tão poderosa, ao ponto de projetar na existência humana, uma extrema necessidade de acreditar em uma realidade paralela onde o esquecimento, a morte, a dor e o sofrimento não existam, por mais que isso seja uma vã e tola ilusão do eu. Os pressupostos de pós-vida são muletas Metafísicas de subterfúgio de sentido existencial, fruto do desespero mediante o desamparo e separação dos entes que amamos.
Há três tipos de mortes: Incidente, Acidente e Doença(seja adquirida ou congênita), Deus não define a morte de ninguém, Ele não predeterminou a data da morte de ninguém no Planeta Terra.
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