Reflexão sobre a Morte
Carta aos odiosos
Por vezes tentei transformar-te
Em poesia, verso ou rima
E ao fim de toda esta sina
Só não quero equivocar-me
Vejo sangue escorrer novamente
Uma ferida nunca curada
Numa fera intocada
Prometi libertar-te conscientemente
E numa tão crescente jornada,
Encontro-me aqui alheia a tudo e todos
Enlouqueceria aos poucos
Não fossem as doses de sanidade e ódio
Das quais me encontro agora colmada
Ao contrários dos dizeres nem tão sábios
O ódio nutre e alimenta
Fomenta, fermenta
Toma de mim palavras e lábios.
Thaylla Ferreira {Amores avulsos}
►O Adeus ao Mundo
Parto
Deste mundo, com o pensamento de ser um fardo
Esteja preparado, olhem como eu falo
Desajeitado, escrevo com erros de português, é claro
Eu me acabo, em tentativas de expressar meu lado
Por acaso eu sempre me pego alojado em meu quarto
De fato é aqui que encontro um lugar calmo
Este palco, feito de tijolos, que caminho com os pés descalços
Fatos registrados com os meus cuidados improvisados
Sem textos falsos, contos e declarações aqui foram salvos
Eu repasso, em forma de texto, meu passado
E, mesmo no meu atual estado, encontro-me inspirado
Mais um texto agora eu faço.
Ah que dor no peito
Nunca senti um incômodo desse jeito
Ah se houvesse algum meio para não continuar enfermo
Ou um doutor para me dar um conselho
Devoraria uma pilha de remédios por inteiro.
Ah que dor no peito
Ah que dor no peito
Espero que não tenha nenhum sujeito
Lamentando sobre meu leito
Ah que dor no peito.
Debilitado, revelando o vazio que estava guardado
Um grande espaço ocupado pelo coração solitário
Invejoso por aquele bem humorado
Tão instável, adoecido, em declínio
Tão fraco que torna-se impossível dar um sorriso
Ah, mas passarei por isso bem tranquilo
Quem sabe seja verdade que existe um fim no arco-íris
Talvez eu passe a acreditar nisso
Confuso eu agora me sinto
E agora aqui, na beira do abismo
Prestes a pular no trampolim para, ai sim, ser o fim
Foi bom enquanto durou, é hora de dar adeus ao meu mundo
Que meu senhor perdoe-me pelos meus pecados
Cada parte de mim agora está sendo purificada
Na minha lápide estará grifada essas palavras
"Dor, Amor, Saudades, Felicidades
Nasci e morri, e aqui, contigo, irei sorrir".
A vida não permite ensaios, nem regravação de cenas. A vida não permite a você ter um roteiro, nem decorar suas falas. A vida não te conta o que vai acontecer daqui há dois anos ou dois minutos. A vida acontece agora e ela não espera por você ou por sua vontade de viver. A vida é o circo iluminado, a risada do palhaço, as palmas da platéia. A morte, bom, a morte é quando as palmas acalmam, o riso para e as luzes apagam. você marcou de cortar finalmente seu cabelo, mas não vai aparecer no salão. A vida pode ser um clichê, mas a morte, mesmo quando esperada, é sempre surpresa. Vão ter que mexer nas suas coisas, dobrar as suas roupas, por em dia suas contas. Vão guardar as suas lembranças e passar seus pertences para frente. Aquele dinheiro que você guardou todos esses anos, para aquela sua viagem inesquecível, nunca vai ser usado, pelo menos não por você. Você não teve a chance de esperar se formar para ser feliz, para ter dinheiro, para comprar aquela coisa que sempre quis. Você não teve tempo nem se despedir. Um acidente bobo em um trânsito no feriado e pronto, acabou. A vida não espera por ninguém para acontecer e a morte também não. A morte é aquele tio chato que ri de uma piada que não teve graça nenhuma. A vida dos outros irá continuar, mesmo que aos poucos, sem você. Apenas aqueles que eram extremamente próximos serão realmente afetados. Suas lembranças serão guardadas naquelas fotos e naqueles momentos em que você foi realmente feliz. Ninguém irá lembrar de você pelo dez que tirou naquela prova que passou três noites inteiras estudando e sim, por aquele sete verdadeiramente comemorado. Sua turma da faculdade vai entrar na sala e sentir a sua ausência, mas logo algum aluno esquecido sentará no seu lugar e os outros estarão ocupados demais estudando para próxima prova para notar. A morte é aquele livro que você não conseguiu terminar e vida, bom, a vida é como o vento que continua a soprar, mesmo que o moinho não exista mais
Se existiu algo para possibilitar a nossa existência, então existe algo para possibilitar a nossa continuidade.
É só um fardo putrefato que finca na terra com melancolia e tristeza, e, pequenos lapsos de alegria alimentam a ilusão de que um dia pode ser feliz nessa jornada miserável chamada viver.
Todas as vezes que eu morri de amor,criei lindas canções,vivi várias outras canções.E ainda sobrevivi para canta-las.
Quando eu morrer ñ quero ninguem chorando só quero que lembrem de mim, quero que guardem um pedaço de mim em suas lembranças, quero que se lembrem do meu jeito estranho de rir, do meu jeitinho de menina ignorante, das minhas ridiculas caretas,lembre da minha cara amassada, da minha linguagem, meu jeito de ser simpatica, de quando eu saia falando com todos, quero que sintam minha falta pelo que eu fui, uma menina que queria se aventurar, sempre buscou a liberdade mas nunca a teve, queria sentir o poder do amor da amizade verdadeira, queria ter um belo futuro, a menina que queria aprontar e ser lembrada por suas merdas, a menina que queria poder cuidar dos seus pais, que quando pequena sempre sonhou em ser uma linda medica e dar orgulho pra sua familia, ela nunca teve pensamentos negativos até o dia da separação dos seus pais, a partir desse dia ela virou rebelde, e aprendeu a fazer historia aonde passasse... é isso que eu quero que se lembrem
SOMOS FUMAÇA
Estávamos discutindo. Eu acho. Ela me olhava com uma expressão magoada e eu não expressei nada, não queria que ela soubesse como eu me sentia. Era melhor assim. Eu acho. A parte mais confusa é que eu não me lembro muito bem sobre o que estávamos discutindo. Alguma atitude minha ou dela que fora errada? Não... Creio que foi sobre o que acontecia entre nós dois. Ah, desisto. Não lembro. Só sei que estávamos discutindo. Sim, tenho certeza disso.
"SOMOS FUMAÇA!" ela disse.
Eu não entendi. Não fazia muito sentido dizer isso. Ela se virou e foi embora, eu nunca mais a vi. No dia seguinte eu pensei que ela voltaria, como sempre voltou quando brigávamos, mas algo havia mudado nela.
Ela não aturava mais minhas besteiras e passou a criticar meus erros sem medo. Ficou destemida, de repente. Mudou. Porque será? Eu fiz algo errado? Perdi minha melhor amiga, minha companheira, por causa de alguma ação mal pensada?
Levei dois anos para entender. Somos fumaça. Não somos fogo. Somos passageiros, bipolares sem perceber, depressivos e simpáticos. Sempre fomos instáveis. Nunca soubemos o que tínhamos e assim ela desistiu e eu também. Errei. Eu a amava. Juro que amava. Me preocupei tanto em ser enigmático que não percebi o quão difícil era para ela lidar comigo. Acho que ela se tocou que fazia papel de trouxa, mesmo eu não achando isso. Mesmo eu a amando de coração sem demonstrar direito.
Nunca tive jeito com relacionamentos. Eu tentei com ela. Tentei uma, duas, três vezes... sempre acabava. Sempre eu a magoava. No entanto, ela voltava. Sempre. Sempre. Não dessa vez.
Cinco anos passaram e eu me vi a beira do precipício. Somos fumaça. A voz dela ecoava em minha mente toda vez que eu acordava e toda vez que eu ia dormir. Eu pensava nela todas as manhãs e chorava por ela todas as noites. Meus pais começaram a se preocupar, sai de casa, arrumei emprego. Cresci. Amadureci. Não superei.
Eu queria mais um instante com ela.
Queria dizer que a amava e que ia demonstrar direito.
Perdi essa oportunidade.
Oh felicidade... porque tão temporária?
Eu sorri essa manhã quando tirei do correio uma carta com o nome e a letra dela.
Sorri.
Sorri como nunca.
Ela vai voltar. Pensei que ela voltaria depois de dez anos, mas a carta me quebrou por dentro. Ela não voltaria.
Eu li a carta devagar, incrédulo.
Querido Adam,
Se essa carta chegou até você é porque realmente o câncer me levou. Eu nunca tive a coragem de te dizer tudo o que eu queria naquele dia. Vou ser breve...
Eu te amo. Sempre amei e sempre vou amar. Não estou sendo romântica ou exagerada, como você insistia em me chamar, estou sendo realista. Não posso te esquecer e não quero. Eu queria mais um instante contigo.
Só um instantinho.
Uma eternidade pequena...
Prometo que iria ser suficiente. Um momento seria ótimo.
Ainda somos fumaça, meu amor, mas onde tem fumaça, sempre há fogo.
Amo você. Viva.
Doeu. Saber que ela estava morta, doeu.
Eu morri dois dias depois.
Acidente de carro.
Cinco minutos depois de minha morte eu encontrei Luana.
Ela estava linda. Perfeita. Usando um vestido branco e com os cachos loiros marcando seu rosto angelical. Enfim unidos.
Ela estava ali.
“Somos fumaça”, ela disse.
Eu sorri.
Me aproximei.
Tomei ela em meus braços e suspirei.
“Nós fomos fumaça, hoje somos só nos dois mesmo, sem analogias ou metáforas... Só nos dois.”
Beijamo-nos.
Você já parou pra pensar na vida?
Ela é traiçoeira pois, hoje você pode estar arrumando o caixão para alguém ou amanhã podem estar arrumando seu caixão.
Se existisse um telefone Celestial, não tenho duvidas que ele viveria ocupado! Afinal, todos sentimos saudade de alguém que já se foi .
#BateuSaudade #AmigosQueJáSeForam
Tência Medeiros.
Enquanto eu estiver vivo, vou estar lutando, por ti dou meu melhor e sigo batalhando, só paro de lutar quando alguém minha morte almejar.
Agente só pode falar ou entender algo se passarmos por algo parecido, algo que todos podem argumentar é sobre a morte, por todos saberem como é dolorido perder alguém mesmo que ainda não tenha passado vai passar, faz parte da vida, sempre seremos perdedores mesmo que acharmos que estamos ganhado, a vida sempre ira perder para morte então assim como em um filme a onde o “mocinho” sempre vence o “bandido” agente pode ver de forma a morte ser o mocinho, no fim das contas talvez morrer não seja assim tão ruim como agente pensa.
Quanto tempo falta para ontem terminar?
Quantos instantes bastam para o amanhã não chegar?
Quais ciências o vão calcular, quantos poetas o vão declamar?
Quem além de mim vai se culpar pelo que deixei de fazer?
O tempo vai passando de vagar ou se quer passa. Passa.
Ainda ontem, hoje era distante, agora esvai-se ligeiro.
Semblantes que ganharam rugas, mãos tremulas e memória fraca.
Passado, presente, futuro, fusão, esquecimento. Reflexões.
O relógio, parece exato, mas gira seus ponteiros irregular.
Contei o tempo e perdi a hora, escondi os dias, não compareci.
Agora que morri, o tempo deixou de existir, é só o agora, apenas o agora.
Percebi tarde demais para voltar atrás e tentar refazer o mau que permiti.
Embarquei na estação que me levou à luz no fim do túnel.
Quase perdi a partida do trem, mais uma vez me atrasei.
Da janela do meu vagão vejo outros que repetem o que fiz.
Pobres mortais perdendo o precioso tempo que ainda lhes tem.
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