Reflexão sobre a Morte
Queria lhe escrever um poema
Mas sobre o que? Não sei dizer
A Vida? É Magnífica
Morte? Bem Intrigante
Política? Tá Cansativa
Natureza? Uma beleza
Momentos? São pequenos
Sentimentos? Muito intensos
Pensamentos? Barulhentos
Te digo sinceramente
Eu realmente
Não sei o que escrever.
E se morte é na verdade o começo de uma vida?;
E se as rosas no túmulo de um morto na verdade forem presentes para um vivo?;
E se o azul do céu for um lago de lágrimas daqueles que partiram?;
Do pó viemos, ao pó retornaremos.
A vida são longos 60 segundos
Dos quais 20 tomamos todas as decisões erradas,
Dos quais 30 passamos concertando essas decisões,
Dos quais 5 realmente vivemos,
Dos quais 5 nos lamentamos de não ter aproveitados os outros 55.
Fugimos da morte, mas mantemos ela por perto
Misteriosamente e inconscientemente perto
E como um sopro, ela chega.
"Vivo pela curiosidade do que será amanhã e por conseguinte, meu receio no tocante a morte, é o entendimento de que depois que me for, a curiosidade pelo amanhã, não mais existirá. "
A MORTE
A morte flagela-me
Fecho-me num quarto escuro
Dentro de um verso
Que eu tentava escrever
Palavras transpiradas de mim
Dentro de um poema inacabado
Rasgo-me o peito de dor
Para não o escrever
Letras que tentam fugir da morte
Entre os dissabores do meu corpo
Tento não enlouquecer
Nas vogais que me enlouquecem
Na insana sina esta a minha
Saboreio sem força esta insanidade
Perfeita ou imperfeita dum poeta
A morte fecho-me num maldito quarto
Sem portas, janelas ou luz alguma
Sem conseguir escrever coisa alguma.
A morte em vida
Vejo ao meu redor
Almas sedentas que vagam em cemitério infértil
Que ninguém rega o terreno endométrio
Gerador de novas vidas, tanto na Terra como no céu
Almas ressequidas pela robusta ignorância
Onde estão em si mortas
Apesar de semivivas
Não conhecem a vida
Apenas sobrevivem
Feliz são as prosopopéicas vidas que as assistem
Felizes aqueles que são homenageados
Sem a consciência de estarem
Sem o orgulho para seus egos se elevarem
A vida é assim
Dá-se vida aos mortos
E mata os vivos, outrossim
No cemitério da ignorância
Morrem para dar frutos
E dão vidas aos que perderam a consciência de tudo
Eu sou a luz na escuridão, toque meu coração sinta a morte...
entre o sentimento solitário, te beijei e senti que a vida
é uma passagem que vai além de muitos sentimentos.
o amor cantei sobre seus restos mortais senti que vai voltar a vida, entre as eras que se passaram nunca provei seu sangue... meu coração canta desejos impuros,
a morte nunca tocou teus lábios como a toquei,
senti seu coração tocar as profundezas, até reis gritaram
entre mortos escorreu a vida, no luar mil deles te deram a vida, seus olhos pairam os céus, nessa que dera as mortalhas
desespero algoz, vitima atroz, espera por eras num intimo sonho, no firmamento do horizonte, luar de sangue,
inúmeros tentaram ver minha rainha, mas nunca puderam...
sinta minha alma na solidão, enquanto derramo meus sonhos... o som das notas do violino são dadivas compelida
do sangue, aos passos da eternidade.
digo adeus ao mundo, seus lábios são passagem...
entre os anjos caídos seus olhos são eternos.
para os deuses que ousaram te amar,
foram esquecidos em tuas lapides,
depois condenados a viver a cada anoitecer...
o veneno da serpente deixou em tuas veias o supremo
ato de sentir um único amor...nos braços do destino.
a luz do teu coração seco pelo tempo me clamou...
nos confins do meu amor senti que sempre me amou.
Tem gente que tem medo de falar da morte, como se assim ficasse livre dela, mas a morte depende de Deus e não do medo da pessoa.
a morte está crescendo, eu estou apodrecendo pela falta de relaçoes humanas é a ultima coisa que eu pensei que sentiria falta ou simplesmente a necessidade de algo que eu pensava ser tão morbido, não é decepicionante?
Um soldado de Sirius
ferirá de morte o Bispo de Roma.
A Roda da Fortuna
estará manchada com corações no chão
quando aquele que era e já não é
voltará a ser,
anunciando os tempos do fim.
Eis que a vida é presente da morte e a morte presente da vida.
Não têm como saber qual das duas são compreensíveis,não há explicação para ambas quando o momento chega.
Já imaginei como seria minha morte, ( não pelos outros) mas a minha partida,quantas partes dos meus sonhos se chocariam pelos meus olhos enquanto estalassem o vazio, será que saberia me dar com o final?
Já flutuei em abismo,dancei em corda bamba astral para encontra-los mais nenhuma resposta no momento foi dada e então comecei a escrever sobre os devaneios de outrora quais não decifrava falando,só descrevendo e intimidando meus dedos para criar a mais bela forma de expressão,para os curiosos que não entendem o sentido que me leva,mas que compõe esta matéria.
É fácil decifrar a morte quando estamos vivos,um toque e acabamos ali,finalizados no meio fio,sem sentido,sem existência a não ser de encontrar com nossos pesadelos que estão reais naquele momento,só nele pois não haverá outros para acordar.
Poucos irão saber o que fui... o que guardei e o que serei depois da minha morte. Meu silêncio é uma promessa com Deus.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp
