Reencontro na Morte
por fim, de que nos adianta uma existência duradoura se ela é muito sofrida, pobre em sucesso e tão cheia de dores...
... só dá vontade de abrir os braços para o abraço fatal e final.
O fim da morte em vida está em viver a vida que não vivemos, pois nunca estamos satisfeitos com o que temos e nem como o que somos.
Existe dois tipos de morte; a menta-espiritual e a física,sendo a primeira é sofrida pelo indivíduo já a segunda é sentida pelos outros.
O homem que diz que vai a morte por uma causa, só se prova a verdade, quando realmente está face a face com a morte.
A jornada da perda é uma oportunidade para explorar a dualidade da existência humana, lembrando-nos de que somos seres complexos, em constante luta entre o desejo de viver e a tendência à autodestruição.
Lilian M Dutra Pugliese
Eu tenho certeza de que o que nos enche de vida hoje é justamente a
morte. É o medo do fim, do desconhecido. É isso que nos dá a certeza
de que temos que viver.
"Trecho do livro "O livro das virtudes para geração Z e Alpha"
A ESTRANHEZA
DA MORTE
A morte sempre
Nos parece distante,
Ainda que nos ceife agora,
Ou dentro de alguns instantes.
Não importa o tempo, a distância, nem o espaço de uma dimensão a outra. O que Importa é que o amor existe e nada o impede de ser expressado quando se ama de verdade.
Almas que se encontram jamais se esquecem ou se separam.
Estas se buscam entre a saudade e a esperança.
Cada uma cumprindo seu papel nesta vida ilusória.
Aprender e re-aprender.
Para enfim viver aquilo que é eterno e imortal.
Não existe morte onde á vida.
Não existe morte onde há Deus.
(Kasolares Karvallo)
Ela carrega uma estrela nos olhos. Tu te perguntas: meu Deus, quem carrega estrelas nos olhos? Ela carrega uma constelação inteira.
Apenas outras ideias
Quando fomos expulsos do paraíso, perdemos a imortalidade, e a morte começou a andar nas terras dos homens. Mas, o mais impressionante é o medo que dizem ter dela. A morte é o primeiro fardo e o medo dela é a primeira mentira. A verdade é que temos medo do desconhecido, então não tememos a morte, pois essa é a única certeza ao nascer, e sim o momento que ela resolverá acontecer.
Se você soubesse que morrerá amanhã, às 08h30minh, atropelado por um carro de cor azul, e que isso seria inevitável, o que você faria? Não sairia de casa? Tentaria compensar o tempo fazendo algo que tem prazer? Sentiria desespero? Nessa hora eu gostaria de ser a morte apenas para observar a sua reação! Lembre-se é inevitável, você sentiria medo da morte, mesmo depois de saber quando vai encontrá-la? Alguns idosos acreditam que antes de morrer a pessoa sente que irá embora e não voltará, e eu acredito que seja apenas nesse momento que realmente percebemos que estávamos vivos. O medo que temos na hora de partir não é da morte e sim do que vivemos (nossos escrúpulos, derrotas, erros, vitorias e acertos).
Você teme a resposta que dará a morte quando ela perguntar:
- Sua vida valeu a pena?
A morte não encontra o homem, pois onde o homem atua a morte não efetua, e onde a morte se faz o homem não é capaz.
A vida é quem mata.
MORTE!
Porque temos receio ou medo de falar sobre esse estado da vida em que passaremos por ele. Ter medo de morrer é tão comum quanto dormir e acordar. O medo do final me parece ser porque nos apegamos de mais dos parentes e amigos, isso porque apesar de sermos contrários ao ditado que passamos parte de nossa vida nos dedicando aos outros fica difícil o desapego. Quando se fala de morte muda-se logo de assunto ou porque nos entristecemos ou por pânico; isso mesmo temos pânico de se quer mencionar em nossas conversas a palavra morte. Por isso que insisto tanto em meus textos em sermos sempre amáveis e gentís uns com os outros. Sei que a convivência é muitas vezes motivada por discórdias e como todos tem uma opinião; e reafirmo, não é verdade e sim apenas ponto de vistas. Se tivéssemos a consciência de morte diária viveríamos mais de bem com ela...a morte. Sim por que viver bem é viver se despedindo dia-a-dia e com isso morrendo pra renascer no dia seguinte. Dizem algumas religiões que ao morrer aplica-se ai um renascer pra outras possibilidades ainda melhores. Porém acredito eu que se morrêssemos e ficássemos nos revendo a cada saudade ficaria, creio eu mais fácil a aceitação; mas como temos que nos despedir, e pra sempre prevalece ai o velho medo. A velha e famigerada morte,vem com a mesma certeza com que temos fome, e dai ficamos sempre receosos embora que nunca iremos nos acostumar. Costumo viver um dia de cada vez, confesso até que corro muito, mas é pra que eu viva intensamente sem que sobre brechas pra me arrepender no futuro. Dou-lhe ai um conselho, Viva, não conte seus minutos, apenas experincie seus momentos, escute conselhos porém entre ser oque dizem, e oque você vai sentir executando, desde que seja uma coisa construtiva. Vá sempre além; oque vai valer apena mesmo é quando chegar ao fim do dia, ou fim de sua vida você partir pra outra existência com o dever cumprido. A morte sempre trará saudade do ente querido, mas que antes nos despojemos de velhos conceitos e façamos oque tem que ser fito afinal a morte ela vai nos pegar seja em que ponto da vida onde você diga ``não é a hora´´. Portanto viva e deixe a morte de lado, deixe que ela pense em você, e enquanto faça o que veio fazer na terra, apenas VIVA. Morte ? Isso é coisa do passado, mas que vai pegar à todos no futuro porem, devemos fingir sempre que ela só existe pros outros. Que a paz seja sempre meta de sua vida.
A morte é uma ilusão dos sentidos; é o próprio tempo que finge existir para nos ensinar os caminhos da eternidade.
A morte é uma roupagem material que a alma pode ir trocando por outras melhores, enquanto ser em evolução.
Quando a morte começar a desfiar, e encontrar nesse tecido o fio de vida que me mantém, dê-me flores.
