Recuperação de Acidente
Sobre as estatísticas de mortes em acidentes de carros, caminhões e aviões:
Elas nos dizem que o transporte aéreo é o mais seguro. Mas nunca vi uma estatística deste modo: considere todos os acidentes de carros em um ano, desde simples batidas em velocidades baixas quanto às mais altas. Agora com aviões descendo e subindo das pistas e quando eles caem, de alturas baixas às mais altas, também em um ano.
É raríssimo pessoas sobreviverem nas quedas dos aviões e aqui está o diferencial: o número de mortes em carros e caminhões é maior, mas existem muito mais destes veículos e pessoas circulando no país em comparação aos aviões! Não se pode falar, nestes casos, em números absolutos, a saber, o número total de mortes, e sim em números relativos, o número total de mortes por acidentes.
Um caso simples: está acabando a gasolina do seu carro em uma rodovia oua bateria está com problemas e então você para no acostamento. Já os aviões...
Podemos mover montanhas com apenas um sentimento real, de verdade. A verdade que se manifesta pelo desejo de criar um mundo de sonhos que já estão presentes em um mundo irreal.
Tornamos esses sentimentos em realidade em um mundo que acreditamos ser o nosso. E provamos que somos capazes de ir muito além de apenas pensarmos ser um acidente de percurso que caiu neste planeta, nesta realidade e neste momento único do universo.
Somos fruto de uma consciência colossal que reside em cada minúsculo campo eletromagnético composto por átomos que nos formam e nos fazem nos conectar com a realidade.
De qualquer maneira somos um "falso acidente" que reverbera nos mais longínquos cantos do universo.
Somos responsáveis pela cocriação universal.
E tudo isso não é um acidente!
Muitos inconsequentes, quando escapam de serem vítimas fatais de seus próprios atos, só notam que agiram dessa maneira, quando a desgraça já é um fato consumado.
A vida no planeta Terra se assemelha a um enredo de ficção científica, uma missão espacial interrompida por um acidente, onde enfrentamos a amnésia. O desafio é lembrar nossa verdadeira identidade.
O tempo e o lugar em que nascemos, nossos pais, a primeira língua que falamos – isso são acasos, não escolhas. É o fluir casual das coisas que molda nossas mais significativas relações. A vida de cada um de nós é um capítulo feito de eventos acidentais.
"Moça"
Moça, bela moça
O que fazes sozinha
Nessa noite tão escura?
Moça, bela moça
Com essa pele tão pálida,
Fazes o papel da Lua.
Moça, bela moça
Cuidado com a rua escura,
Pois não passa carro, nem pessoas.
Moça, moça bela
Descalça no chão frio,
Com tua velha vestimenta amarela.
Moça, moça bela
Sinto falta da sua presença
E das decorações tão sinceras.
Moça, moça bela
Não vá tão depressa,
Pois, assim como o tempo,
Os carros não esperam.
Moça! Moça!
Mas que decisão louca!
Por que não olhaste para os dois lados da rua?
Moça! Moça!
Logo uma semana antes do nosso casamento,
Nosso "feliz" 3 de setembro...
Moça... Moça...
Hoje só resta tristeza,
Chorando em frente ao seu caixão,
Em plena sexta-feira.
É como eu de vez em quando digo... Na volta do trabalho ao descer do ônibus pra resolver uma pendência, notei do outro lado da avenida um ajuntamento de pessoas próximo ao meio fio. Um tava segurando uma barricada improvisada de papelão, e por traz, pude perceber, pelos pés, que tinha um corpo estendido. Atravessei a rua e me aproximei pra ver. Havia uma moça deitada de bruços, com o braço direito um pouco arranhado na altura do cotovelo, mas respirando, viva, só que imóvel. Alguém a abanando com a camisa, outro fazendo sombra, protegendo-a do sol inclemente, poucos mais das 2 da tarde, ainda muito forte, outro alisando seus cabelos, dizendo algo para conforta-la, aliviar sua agonia . Perguntei se tinha acontecido um acidente, ela havia sido atropelada, disseram que não, então foi algum mal estar, problema de pressão, talvez, que a fez cair e ficar ali, prostrada. Perguntei também se haviam chamado o SAMU, dissera que sim e também a ambulância dos bombeiros. Notei que trabalhava numa loja, pelo nome atrás da camisa e perguntei se haviam avisado o pessoal do estabelecimento comercial, disseram haver também feito isso. Porque as pessoas estavam lá se solidarizando com essa estranha? Porque paravam, esquecidos de seus compromissos, suas vidas e estavam lá esperando também o SAMU, torcendo por ela, se preocupando, fazendo companhia a ela como se fosse da família? Não era irmã deles, parente... Como diz Rosseau: "O homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe", é isso, por trás da sua máscara de prepotência, frieza, da competitividade, de ver no outro um adversário, uma ameaça, no fundo o homem é bom, a bondade é uma coisa instintiva.
Brotos de cristal
Na serra sinuosa
Planando sobre o impacto
São pedaços do vidro
Ao longo do asfalto
Acidentado
Pedaços de vida
Atirados e removidos
Partes de um todo
Partem daqui
Boa viagem
Motorista Suicida
Caro suicida.
Peço gentilmente que morra calado
Pois os teus gritos são culpados
Pelas noites em que eu fico acordado.
De vez em quando no meu quarto eu ouço um barulho.
De derrapadas violentas que acontecem na Getúlio
E eu ouço, sim, eu ouço
Um suspiro de alivio seguido de um murmúrio.
“Graças a Deus, essa foi quase”.
Quase meu amigo? Acorda pra vida
Se matasse outro homem
Iria preso como homicida.
Isso se saísse vivo, da estupida batida.
Fume, beba, divirta-se a vontade.
Mas se for dirigir, por favor tenha certeza
Pois a ciência já provou que não se dirige
Depois de tomar muita cerveja.
E todos que tentaram falharam
Você não é diferente
Então não cometa loucuras
Provocando tais acidentes.
Agradecimentos prévios
Do apartamento 205.
Enquanto a mídia divulgar acidentes aéreos de forma exacerbada, minha confiança nesse transporte permanece inabalável!
O impacto foi repentino, como um raio que corta o céu. O som do metal se deformando ecoou no ar, misturando-se com os gritos de surpresa e a sirene distante. O carro colidiu violentamente contra o muro, como se o destino tivesse traçado aquele caminho destrutivo.
No instante antes da colisão, o tempo parecia se esticar, cada segundo se arrastando dolorosamente. O coração acelerado batia como um tambor descompassado, enquanto os pensamentos corriam em uma enxurrada de adrenalina e medo. Os olhos arregalados capturaram cada detalhe do inevitável: a imensidão do muro se aproximando, implacável.
E então, o impacto. Um estrondo ensurdecedor preencheu o espaço, ecoando na mente como uma lembrança indelével. O carro tremeu e balançou como uma marionete descontrolada, e o corpo foi sacudido violentamente. O cinto de segurança pressionou o peito, uma medida de proteção em meio ao caos.
Os estilhaços de vidro dançavam pelo ar, como estrelas cadentes em uma noite sombria. A fumaça escapava do motor avariado, levando consigo o cheiro acre de borracha queimada. O ar ao redor estava impregnado de tensão, um silêncio carregado de consequências imediatas.
A realidade se estabeleceu rapidamente, trazendo consigo uma enxurrada de emoções. O choque inicial deu lugar à consciência do que havia acontecido. O carro agora era apenas uma massa retorcida de metal, enquanto o muro permanecia impassível, como um guardião de concreto que testemunhou a colisão.
O coração ainda pulsava, acelerado e descompassado. A dor, tanto física quanto emocional, começou a se infiltrar, como os primeiros raios de sol que penetram pela fresta de uma janela. O impacto contra o muro era apenas o início de uma sequência de eventos que desdobrariam suas consequências.
Enquanto as sirenes se aproximavam, anunciando a chegada dos socorristas, o motorista se viu diante de um mar de arrependimento. As mãos trêmulas agarravam o volante, os olhos desviando-se do inevitável desfecho. A sensação de impotência enchia o ar, enquanto o peso da responsabilidade se fazia presente.
Bater um carro no muro não é apenas uma colisão física, mas também um choque emocional. É uma lição dura e rápida sobre os limites da nossa fragilidade. É a lembrança de que a vida pode ser frágil e imprevisível, e que nossas ações podem ter consequências irreparáveis.
Enquanto o carro permanecia imóvel, preso ao muro, o motorista confrontava sua própria vulnerabilidade. Era hora de enfrentar as consequências, aprender com os erros e buscar uma forma de seguir em frente. A colisão marcava um ponto de virada, uma oportunidade para crescer, aprender e recomeçar.
Axioma cotidiano
O tiro disparado por um carro arma
a dor latente sentida por um corpo alvo-
mirado medido acertado.
Deitado na solidão do manto negro - asfáltico-
tomado de súbito assalto pelo cotidiano
chão âncora que o resgata da dor e o conforta.
Da chuva encarnada
que despenca do céu azul ensolarado
e se mistura à curva turva do trauma sofrido.
Em apenas um segundo
toda a vida como em um filme preto e branco
passando lentamente bem diante dos olhos.
Uma multidão incrédula
e em estado de choque
se aglomera ao redor.
Olhares perdidos confundem-se
com sentimentos sentidos (na hora).
Tudo parece nada, o mundo some!
De repente, para:
Um... Dois... Três... Afasta!
Afasta...
Afasta.
A vida se renova,
a multidão desaparece como fumaça
e tudo volta ao normal:
Corpos voltam a ser alvo perfeito
e carros armas letais.
Curvas perigosas são as principais responsáveis pelos acidentes. Pesquisas comprovam que os homens se envolvem em mais acidentes que as mulheres, e o pior é que muitas vezes esquecem-se de usar o cinto de segurança e acabam perdendo o controle, o que torna o acidente ainda com mais chances de gravidez.
Foi pelos ares
O time de Chapecó encantava
Estava numa final continental
Tinha o apoio de toda a pátria
Parecia além do bem e do mal
Até seu avião cair na Colômbia
Chocando ao redor do mundo
Com dezenas de vítimas fatais
Trazendo um sofrimento mudo
Ninguém espera uma tragédia
É muito difícil de lidar com ela
Mesmo que existam explicações
Nossa vida não é mais tão bela
Que tristeza, ó Chapecoense
Tu és querida aqui na nação
Se fizeste chorar de felicidade
Foi nada perto dessa comoção
O fim de novembro foi o final
Para aqueles índios guerreiros
Que serão recordados sempre
Entre os torcedores brasileiros.
Eu te odiei por ter partido e me deixado sem escolhas. E me odiei ainda mais por não ter aprendido a viver sem ti. Sentia raiva da vida, pois ela havia tirado de mim a melhor parte, e sabia que nunca mais teria de volta.
Com o tempo, o ódio foi virando saudade, a saudade se transformando em necessidade, a necessidade tocando a morte e, a mesma, foi me corroendo. Pouco a pouco. Meu coração bate, minha mente explode com um turbilhão de pensamentos, mas eu não me sinto vivendo, quando abro os olhos e não a vejo. Não tenho sentido algo, na verdade. Olhar para o espelho é como ver uma outra pessoa... E você não gostaria de quem me transformei em sua definitiva ausência.
As pessoas passam na rua e me perguntam se eu estou bem... “Droga!, que sensação ridícula.”, é complicado responder. Seus beijos me fazem tanta falta, e suas piadas, que nunca foram das melhores, são a única coisa que eu peço pra Deus toda noite. Aquele mesmo Deus que nunca acreditei e você sempre me perturbou por isso. Não, ainda acho que o homem veio da poeira das estrelas, mas é bom, de vez em quando, acreditar que, quem te tirou de mim, tinha planos melhores pra ti... Mesmo que só enquanto fecho os olhos pra pensar no quanto me fez feliz e nem sempre teve o que merecia. Pois nada dói mais do que pensar que podia ter me entregado mais, te abraçado e escutado mais. Eu devia ter me esforçado pra te entender melhor e nunca ter feito lágrimas correrem pelo seu rosto. No final das contas, estou derramando cada uma, dez vezes mais. Mas é que... Era cômodo estar em seus braços, sem ter dúvidas de que nunca me soltaria. Era confortável saber que, mesmo sendo um tanto arrogante e chato, você não iria á lugar algum.
Hoje percebo que os velhos sempre estão certos e aqueles ditados, irritantes, freqüentemente, fazem sentido. E vivo só porque ainda guardo esperanças de te encontrar por ai, nesse vazio. É o medo de partir e isso acabar de vez com a possibilidade de te sentir novamente.
Sei que não vai ler esta carta, mas eu queria tanto que soubesse o quanto ainda a amo. Estou perdendo o fôlego desde o acidente. É como ter ar o suficiente apenas pra sobreviver e, conseqüentemente, vagar carente de perspectiva, pois as minhas desapareceram quando você fechou os olhos e me deixou aqui, sem aviso ou preparo.
Com amor ( E dor),
Chris Parker
“Mesmo sabendo que um dia a vida acaba, nós nunca estamos preparados para perder alguém.”
- Nicholas Sparks
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