Realmente Nao sou Perfeita nem Dona da Verdade
Sou espírita e como tal, temos como princípio básico respeitar a religião alheia.
Todas são boas e respeitáveis desde que os homens não as deturpem.
Como espírita, não pregamos religião, mas sim, religiosidade, o que significa ter amor ao próximo e prestar a caridade. O mais, é crendice e folclore. No entanto, em todas poderemos encontrar falhas HUMANAS. As Leis de Deus são imutáveis e os ensinamentos de Jesus são dificílimos de serem seguidos já que exigem muita renúncia e retidão de atitudes.
Ele não pregou religião. Foi um sábio e não deixou nada assinado. Talvez por isso cada um O interprete a seu bel prazer e conveniência.
Não importa a religião de cada um. O que importa é o que as pessoas fazem da religião. Mais vale um ateu caridoso do que um mau religioso.
Ando meio em dúvida, se sou o que escrevo ou se escrevo o que sou... Ou mesmo, nem uma coisa e nem outra.
Durante a maior parte de minha vida, fui alvo de duras piadas por minha magreza. Hoje sou alvo, por estar acima do peso e aconselhado a observar mais o IMC. Aqui! Vai catar coquinho Campeão...
Eu magia
Eu sou a que existo
Da maneira que bem quero
Vendo um mundo colorido
Bem sincero
Eu sou a que de olhos fechados
Vejo as cores do universo
Somente e somente se
Para rimar o verso
Eu sou a que imagina
Que o inimigo possa ser honroso
É o meu desejo de cair na cilada
Só para concluir o quanto ele é horroroso
Eu sou a que bem sei
Quando alguém com o punhal se aproxima
É melhor nem tentar o golpe
Tenho saída exímia
Hoje acordei sem saber se sou a solidária guria
da solitária poesia ou se a poesia é que é solidária
à solitária guria, já que por todo canto com calma a
minha alma clama, flui, influi, decanta, ama, reclama, declama e num recanto como chama me inflama e
me chama pra lhe fazer companhia, e quiçá, sabe-se
lá, assim, trazer o nascer do encanto a mais um dia!
Guria da Poesia Gaúcha
Hoje acordei sem saber se sou a solidária guria da solitária poesia ou se a poesia é que é solidária à solitária guria, já que por todo canto com calma a
minha alma clama, flui, influi, decanta, ama, reclama,
Declama e num recanto como chama me inflama e chama pra lhe fazer companhia, e quiçá, sabe-se lá, pela poesia trazer o nascer do encanto a mais um dia!
Guria da Poesia Gaúcha
RIO DOCE
Sou um poeta que ama
Os rios, toda a natureza;
E quando ela reclama
E sofre perdendo a beleza,
Eu também me emociono
Ao ver o estrago da lama.
Ao rio fizeram algo insano
Restando a muitos o drama
De ter a vida atingida,
Trazendo sofrimento e dor,
Com peixes e gente afligida:
Índio, cidadão, pescador.
E agora não tem mais curimba
Cascudo, mandi ou dourado.
Cavar um poço, cacimba,
O estrago será demorado.
E tudo isso pela ganância:
A exploração do minério.
À vida não dão importância,
Não levaram o Rio a sério.
E quando estouraram barragens
Contendo rejeitos de ferro
A seca acabou com as forragens
A natureza dando berro
Gritando, pedindo socorro
E tudo isso deixa tristeza
“Me ajude, ou se não eu morro!”
A fauna e a flora em fraqueza.
Quando será que veremos
A vida em nosso Rio Doce?
E de su’água beberemos?
Achamos que piorar não fosse.
E agora temos que chorar
No velório de nosso rio
E a lama também vai ao mar
Só de pensar dá calafrio.
Agora é viver com os transtornos
Até que tudo isso acabe
Preservar dos rios os entornos
E que mais lama não desabe.
Beto Costa, Baixo Guandu-ES – 19/11/2015 (17h42 e 20h14)
Minha culpa
De quem é a culpa? Deve ser minha
Sou apenas uma parte do núcleo do átomo
Que valor tem a minha estima?
Ensinei aos meus descendentes
civilismo, conduta ilibada
Para quê?
Para viverem e presenciarem
terrorismo e corrupção
comandados pelos marafões no poder
Mas, a culpa deve mesmo ser minha
desiludida com tamanha podridão
escorreguei na casca da banana
que o mandrião mandou ao chão
Tamanha foi a minha desilusão
que derramei tantas lágrimas
e enchi a barragem em Mariana
e ela se rompeu
Aniquilei com o rio tão doce
cheguei ao mar tão salgado
detonei a região
As minhas lágrimas secaram
vai ter seca, faltará energia
afundarei com a economia
e a miséria reinará
e toda culpa é minha.
Sou intenso quando me perco.
Nada sou quando me encontro.
Para vida sou todo e um tudo, mas sou fração em um tempo mudo.
São quatro chaves para um amor de verdade:
Diálogo.
Sinceridade.
Fidelidade.
Paixão.
Alicerce é pé no chão.
Use sem moderação!
Efêmera
Sou quem planta a planta dos pés
no fundo do rio das ariranhas
na poeira cósmica
no vértice do kilim
Nada me enaltece
nada me tortura
para cada sensação
revolvo as quimeras da infância
É volátil o voo da emoção
é como seguir os rastros que deixei
nas infinitas dunas em que caminhei
Todo elemento com o seu movimento
cada momento, enriquecimento
os meus fascínios, passatempos.
"Relembro cada pedaço do que fui que sou o que destruí e construí. Viver a dança permanente do sol; despojei minhas sombras".
Ser quem sou, é muito dolorido também para mim. E para minha tristeza; constatei que desde sempre fui assim...
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