Quer Sair Comigo
Eu tenho essa teoria de que, se uma pessoa puder sair do seu caminho para mostrar compaixão, então iniciará uma reação em cadeia.
"Obrigação é ter que entrar num prédio em chamas quando todos querem sair. Coragem é entrar nesse mesmo prédio, quando nem precisaria estar nele."
"Para ser o 'cara' você não precisa sair expondo aos quatro ventos o que fez ou deixou de fazer com a mulher que saiu ontem. Se ela lhe deu uma chance, é porque acreditou ver um homem em você, e não um moleque promovido a idiota de fundo de quintal."
Ando com problemas em casa, por isso sair um pouco pra refletir, as 02:30 saio de casa, com moletom e calça, estou com meu tênis eles está bem sujo, pois esses dias não tem feito um bom sol para lavagem.
Então vou relatar oque fiz: Sai lentamente sem fazer um mísero barulho (tirando o ranger da porta), vejo os cachorros uivar, sendo que nem e lua cheia, eles sentem presença de fantasmas?, fui até a esquina, vi os vigilantes em uma moto, faz um frio bom, o céu está nublado e não vejo se quer uma estrela para me guiar então saio sem rumo até a última parada do ônibus, nem sei que horas sai o primeiro ônibus. Lá é escuro, ando sem rumo, com a mão nos bolsos do moletom, fecho minha mão com raiva e meus punhos pedem para bater em algo, e incontrolável, bati em uma barraca de madeira onde umas senhoras vendem comida, dou um grito sufocado, vou em direção a casa de minha paixão olho fixamente para a janela, psicopata? Eu?. Não, estou apenas perdido e me afogando com tudo isso, vou para a praça lá eu sento num banco, começo a cantar bem baixinho, "Eu devia sorrir mais, abraçar meus pais, viajar o mundo e socializar", tentando abrandar as coisas que me aflige a mente, droga! Me perdi no tempo, saio correndo em rumo minha casa abro a porta, lentamente escuto o ranger dela depois fecho e tranco, tiro minha roupa coloco aquela camisa, sim aquela camisa que meu amor me deu, deito no sofá tento dormir mais não consigo tenho que falar algo, escrever algo então estou aqui, relatando que estou entrando em pânico.
Às vezes dá vontade de sumir, e apenas sair por aí e conversar com um estranho. É um pensamento estranho, mas quem disse que eu era normal?
Ao mesmo tempo em que sair da rotina é sadio e de fato necessário, fugir da rotina tem um contexto oposto que pode ser nocivo, e até fatal, na essência de um relacionamento a dois. No primeiro caso, pontuamos a rotina com expedientes ou programas que aliviam nossas tensões diárias e o tédio que perpetra os nossos dias. Depois, é imperativo que retornemos à chamada realidade, que nada mais é do que a própria vida, e convenhamos, urge viver. Sair da rotina tem que ser viagem de ida e volta.
Já no segundo caso, a fuga institui uma agonia sem fim, por fugirmos dessa realidade que nos persegue; jamais nos deixa. É fato inerente aos nossos passos. Essa fuga nos torna semelhantes a foragidos da lei. Autenticamos por meio dela o pânico e a infelicidade, ao estabelecermos outra rotina, muito pior que a detestada por nós. Trata-se de uma rotina de fuga da rotina. Uma busca insaciável. Um vício que tende a estabelecer o caos na vida a dois, resultando a fuga definitiva. Separação.
A atitude de algumas pessoas comigo hoje
Estão definindo as minhas próximas atitudes com elas amanhã!
Depois não reclamem
Eu ainda te amo, por favor fala comigo, não me deixa sem notícias sua, eu preciso saber como está você, eu ainda te amo!