Quem tem Telhado de Vidro Evita Chuva de Pedra
Ainda espero pela chuva...
Ainda espero pela chuva caindo no telhado enquanto eu durmo, pelo vento frio que entra pela janela me forçando a tirar do armário o meu velho cobertor e pela ilusória sensação de estar sendo abraçado enquanto tento me aquecer de alguma forma.
Ainda espero pelas unhas vermelhas suavemente deslizando pelas minhas costas enquanto permaneço de olhos fechados viajando em meus distantes devaneios sem rumo nenhum.
Espero ainda por um olhar misterioso , um olhar capaz de anular todos os meus pensamentos e movimentos capaz de transformar segundos em horas e transformar o tempo em um mero estudo cientifico ainda sem conclusão...
Espero ainda pela melodia perfeita, inspirada pelo mais lindo sorriso,capaz de me fazer sorrir junto mesmo nos dias mais estressantes, um sorriso capaz de transformar o meu dia em algo positivamente inesperado...
Ainda espero pelos beijos capazes de alterar a minha respiração, beijos capazes de fazer a minha unica vontade ser a de continuar sentido-os pelo tempo que for necessário e sendo assim beijos capazes de me fazer escapar da realidade nem que seja por alguns minutos. Esquecer de tudo e de todos...
Ainda espero pelo abraço mais sincero e acolhedor que ja recebi. Um abraço que faça desaparecer todos os problemas e preocupações existentes ali no exato momento em que ele acontecer.
Espero ainda pelos olhos mais brilhantes que eu ja vi, pelos olhos capazes de refletir toda uma vida em seu brilho, olhos com a vontade de conhecer o mundo, sem medo de nada, olhos que abrigam mistérios que despertem a minha curiosidade de ve-los o mais perto possível...
Ainda espero pelo mais marcante dos perfumes, pela essência que me faça lembrar .através dela, de todos os instantes em que eu a senti...
Por fim, ainda espero pelo dia em que acordarei de um sonho em minha cama onde o vento frio e a chuva no telhado sejam juntamente com a luz da lua, ao menos uma noite ,parte do cenário ao lado dela...
O som que me torna criança!
Chuva...
Terra molhada, barulho no telhado, cama quentinha, abraço demorado!
Tudo me faz relembrar a casa da vovó
Cheiro de bolo, de café quentinho e a voz dela chamando por mim
Eu correndo pela casa com sorriso exagerado de simplicidade...
Que saudade!
Da inocência, do sorriso verdadeiro, da alegria desmedida
Saudades de momentos que não voltam mais!
Foram anos inesquecíveis...
De dias maravilhosos
De horas únicas
De segundos deliciosos
De minutos adoráveis!
Hoje eu aqui com 27 anos, quando vejo, ouço e sinto a água cair do céu, fecho os olhos e mato todas às saudades, revivendo toda aquela felicidade que tive no interior na casa da vovó
Aqueles sim, foram olhares, sorrisos, abraços, e carinhos verdadeiros
O olhar que me cuidava
O sorriso que me alegrava
O abraço que me protegia
O carinho que tudo me dizia...
Aquela mão de pele branca com unhas rosadas de temperatura adorável
Que acalentava o meu rosto quando o meu sorriso respondia o dela.
Vovó... Te agradeço todos os meus dias de chuva
Pois hoje a cada gota sentida e ouvida volto a ser aquela criança que sempre foi muito bem assistida.
Para ti meu querido...
Amo-te como a chuva a cair no telhado!
Amo-te como os raios de sol que entram no meu quarto!!
Amo-te como a brisa do mar e as suas ondas.!
- Cai aquela chuva lá fora, como sempre uma
chuva que desce pelo telhado da minha casa e
escorre pelas paredes do meu pensamento,
sei vou muito longe ao tentar escutar as
tempestades e que cada relâmpago que eu vi
foi como um flash nos meus olhares. Foi
quando encherguei a sua fisionomia o seu
hábito de sussurrar ao meu ouvido e bem
baixinho falar coisas mágnificas que eu
esquecia o medinho de ficar no escuro e
ouvindo aquele barulho tenebroso do trovão,
me senti maduro em vê seu olhar sobre o
meu, e quando tudo ficava em silêncio sua
voz de novo sussurando ao meu ouvido
pedindo pra que acalmasse o meu coração
que depois de um grande suspiro adormeci
pensando em você!
Escuto o gotejar das águas da chuva no telhado, tento imagina pra onde vai cada gota, e me comparo a elas se desmontando sem você.
Chuva no telhado
Chove chuva, chuva fina
chuva mansa... Chuva calma
Chuva que acalanta a alma
Desperta sonhos de magia
Amor, esperança e alegria
Deixa o dia ocioso
Embala sonhos de preguiçoso
Chuva batendo nas telhas
Escorrendo pelas calhas
Deslizando pela janela
Pipocando na calçada
Torna a noite mais cálida
Aconchegante, diferente
Numa magia envolvente
editelima/31 de agosto de 2016
SAUDADE
E o dia era só lamento
Lacrimejava o telhado com saudades dela
Nos dias de chuva tudo é mais difícil
O café na segunda xícara a esfriar
Ele ainda não se deu conta
De que ela se fora para sempre
Sua companhia agora, só a dor!
Chuva
Cada gota, uma sonata.
No telhado, serenata.
Umedece, nosso ar.
Mais fácil pra respirar.
A chuva e uma boa companhia.
Perfeição, harmonia.
Seja noite, seja dia.
Lembra lágrimas derramadas.
Por pessoas estimadas.
Vai bem com um bom vinho.
Na enxurrada leva, de papel, o barquinho.
Feito pelas crianças do passado.
As de de agora, nem banho de chuva, tem tomado.
"Chove chuva. chove sem parar..."
Mas nos meus olhos, só lágrimas de emocionar.
É noite de carnaval, faz chuva, ouço trovões e pingos d' água que caem no forro de um telhado com goteiras. Não há energia e aqui dentro esta tão escuro.
Ao som dos carros passando em meio as possas que se formam pela rua, sinto levar um pedaço de mim para algum lugar que não sei ao certo onde irá chegar ou mesmo se haverá um final. Pela janela vejo seus faróis de luzes branca, um flash à cada passada, enxergo um fio de esperança e uma luz para me guiar nesta escuridão.
O tic-tac do relógio me avisa que posso explodir a qualquer momento, uma explosão de sentimentos que se colocado em fogo causará grande impacto em vida.
As batidas ficam mais forte, lá fora a chuva aperta, aqui dentro é incerteza.
É noite de carnaval, enquanto muitos transbordam em maresias, me junto aqueles que não tem tantos motivos assim para festejar.
"Chuva que chega de mansinho trazendo o cheiro de terra molhada, o barulho suave no telhado que acalma, o frescor no ar com a dança suave e agradecida das plantas e a vida que se renova em gotas de amor que caem do céu, graciosamente." Luiza Gosuen
" Som da chuva "
O som da chuva,
que bate no telhado,
São lágrimas triste,
Que me levam ao passado.
Um passado tão perto,
Tão presente,
E ao mesmo tempo,
tão longe, tão ausente,
Um passado cheio de amor,
Cheio de ternura.
Mas também, um passado cheio de dor,
Repleto de amargura.
O som da chuva, me faz desse passado lembrar,
E as lágrimas me fazem desse passado chorar!!!
( criado em 15/10/99 )
Chuva no telhado
Ploc... Pluc...plic...plac... Plec...
Chuva no telhado!
Que tranquilidade
Chá quente pão torrado!
Televisão, um filme de ação,
quanta emoção
Ploc...pluc...plic...plac...plec...
Chuva no telhado.
Goteira no barraco.
Mundo em branco e preto.
Panela no chão.
Transtorno confusão...
Ploc...pluc...plic...plac...plec...
Chuva no telhado!
Deitado, acalentado,
Sonolen
Ploc...pluc...plic...plac...plec...
Chuva no telhado!
Escrevendo poesia
No lapt top
Sentado confortado
Inspirado, sendo amado.
Chuva sem telhado
Pneus molhados,
Farol vermelho
Viaduto... Jornal velho...
...Frio... Tosse... Dor...
Cobertor molhado;
“Quem me dera um teto.
Para ouvir o som
Da chuva no telhado.”
00:00
O vazio
A gota de chuva no telhado
A vaca que munge
Os vizinhos que conversam
O vento frio que toca o meu corpo na varanda
O pensamento nele e o olhar no horizonte
Questionando se sente o mesmo que eu
Noite fria, chuva martelando o telhado, vento que uiva nas copas. As ruas estão vazias, a cidade ilumina apenas o que é frio, que não tem vida, não vejo ninguém, como se a cidade tivesse recuado para dentro de si. Caminhar nessa chuva é rasgar-se por dentro, poucos têm estômago para esse abandono.
Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
(...)
Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?
Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?
Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.
Quem tem piedade de nós? Somos uns abandonados? uns entregues ao desespero? Não, tem que haver um consolo possível. Juro: tem que haver.
Quem tem luz própria sempre incomoda quem está no escuro... Não tenho culpa se o meu brilho irradia tanto!
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