Quem se Apaixona por Si Mesmo Nao tem Rivais
Diabo só existe na cabeça de quem acredita e isso tem nome, neurose. O pior é que no mundo externo eles enxergam em minha cognição o Lúcifer que tanto temem e historicamente tentam me queimar, fisicamente ou moralmente.
Só tem história quem preencheu as páginas do seu livro da vida com boas ações e emoções. Aos demais, o tempo preenche as páginas em branco com o vento.
A maturidade nos ensina que pagamos na velhice os erros da juventude.
Boi de piranha…
A expressão "boi de piranha" tem sido pronunciada com a leveza de quem acredita tê-la compreendido por completo. Ela é evocada, muitas vezes, como um atalho linguístico para justificar decisões pragmáticas, friamente calculadas, em que um indivíduo ou elemento de menor "utilidade" é sacrificado em prol do avanço do coletivo. Porém, será que essa interpretação trivial esgota sua complexidade? E mais: será que a escolha do "boi" realmente denuncia sua suposta inutilidade ou, paradoxalmente, expõe a fraqueza daqueles que permanecem protegidos pela margem, à espera de um ato que os poupe da voracidade do mundo?
Imagine o cenário: um boi é conduzido ao rio infestado de piranhas, um animal que, na narrativa popular, é descartável, o elo mais frágil da corrente. Ele é jogado, destinado a ser devorado, enquanto os outros atravessam em segurança. Essa imagem inicial, aparentemente óbvia, esconde uma inversão que poucos ousam considerar: o verdadeiro sacrifício não é do boi, mas da própria dignidade dos que o escolhem. Pois, ao dependerem de um estratagema tão sórdido, esses sobreviventes revelam não uma força meritocrática, mas uma debilidade moral que os torna incapazes de enfrentar os próprios predadores.
E o boi? Esse, ao ser lançado à correnteza, não é apenas um peão descartável, mas o pilar que sustenta a travessia. Ele, na verdade, carrega o peso da incapacidade alheia, da covardia disfarçada de estratégia. Será que o boi é descartável? Ou será que ele é, em última análise, o único elemento da equação que realmente cumpre sua função de maneira plena? O sacrifício do boi não denuncia sua inutilidade — pelo contrário, é justamente sua utilidade que o torna sacrificável. Afinal, a escolha recai sobre aquele que, de alguma forma, ainda tem algo a oferecer, mesmo que seja sua carne. E quem resta na margem, a salvo, o que oferece?
Agora, observemos o outro lado da questão: e se o sacrifício do boi não for mais do que um artifício para mascarar a mediocridade coletiva? Se o "boi de piranha" é necessário para que o grupo avance, isso não implica que o grupo, em si, é incapaz de avançar sem ele? O gesto de apontar um para o sacrifício não seria, então, o reconhecimento tácito da própria insuficiência? No fundo, quem são os verdadeiros inúteis? Os que atravessam, carregados pela ausência de mérito, ou aquele que, mesmo ao ser condenado, cumpre seu papel com a dignidade de quem sustenta o avanço dos outros?
Há, portanto, uma ironia subjacente na metáfora do boi de piranha. Ela não apenas questiona a relação de valor entre o indivíduo e o coletivo, mas também expõe uma verdade incômoda: muitas vezes, o sacrifício de um não é a evidência de sua menor importância, mas a demonstração de que o restante não tem outro meio de prosseguir sem recorrer a esse ato. O boi, em sua morte, é mais útil do que a soma dos que vivem às suas custas. E o que isso diz sobre nós, enquanto seres sociais, quando dependemos de uma perda para justificar nossa continuidade?
Ao fim, resta a dúvida que inquieta a mente: o sacrifício é mesmo uma questão de utilidade ou inutilidade? Ou é apenas a prova de que nossas estruturas, por mais que pareçam lógicas e funcionais, muitas vezes se sustentam sobre a fragilidade de um gesto desesperado? Talvez, o boi de piranha não seja quem perde a vida, mas quem, no conforto da travessia, acredita tê-la preservado.
Todos os conceitos têm uma base própria, mas foram criados sem uma base real. Quem entende de verdade percebe a ironia e a irrealidade dos fatos sobre tudo.
Tem horas que viver cansa
Que muitos de nós desiste
Mas só consegue e alcança
Quem realmente persiste.
Santo Antônio do Salto da Onça RN Terra dos Cordelistas
14 janeiro 2025
༻Valor Tem Quem Ama༺
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Espera!!
Vem cá e ouve-me até ao fim. Será que consegue assim fazer? Talvez assim me venha a entender.
Vamos lá então ver...
Não é nada disso que você está pensando.
Não é nem com você, mas estou vendo que assim está a pensar.
Não é fácil falar o que ou o porque, agora me acontece assim, fico assim e assim creio ser até ao ... não vou dizer a palavra que sei até esta aborrecer.
Escute bem, você que muito ou pouco gosta de mim.
Expressão minha você vê de zangada, sim você assim vê e creio que assim será até... até tudo passar.
Zangada estou sim, mas não com você e sim com o mundo.
Mundo que embracei de alma e coração para hoje dele ter uma vazia reação.
Mundo onde tanta alegria deixei e assim continuarei a fazer até poder, mas agora é para arreliar quem não tem nada na mente, uma alma dorida e um coração oco e sem amor próprio.
Então você me entende?
Zangada pode ser minha expressão, mas não para consigo que aqui continua a me amar por apenas poder um momento comigo partilhar.
Zangada com você que sabe me alegrar nas horas mais longas desta vida alheia que nem parece minha, nunca poderia ser.
Zangada?? Nem estou mais!! Quem me gosta não merece tal por estarmos num mundo enjoado pela falta de felicidade na vidinha de cada um que cuida mais da vida alheia que da sua própria.
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Tc.07012025/004
a tristeza maior é saber quem está do teu lado é quem te faz chorar e vc só tem que abençoar porque nada tu tem que fazer
A quem acredita ser superior envolvido em dinheiro bons fultes, quem tem este espírito infeliz é um pobre do mundo.
"Preta!" Sabe quem têm inveja de você? O doce mais amado do mundo, sim, o chocolate. Ele pegou a sua cor e ainda tentou imitar o seu sabor, mas esqueceu que o seu gosto é verdadeiramente único, seu doce açucarado nunca vai me deixar enjoado.
Quem tem coragem de cumprir ordens obscuras, também tem coragem e disposição para vender sua própria alma
É na trapaça que o ardiloso engana suas vítimas, esteja atento a quem tem costume de tentar agradar em momentos oportunos, para não se tornar uma vítima na mão do caçador.
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