Quem sabe um dia eu Volto a te Encontrar
Forte
Observando o nada,
Encontrei o tudo!
Tudo que eu queria...
Um objeto de estudo.
Estudo complicado...
Tive que testar, provar
E dentre estas análises,
Senti algo no ar.
Não queria parar de estudar
Estava tentada, louca, abusada...
E neste corpo, que entretida,
Me deixou viciada...
E como tudo acabou?
Bem, nada tem fim...
Tudo isso permanece intocado...
Porém... dentro de mim.
Eu, tu, dois filhos, um guri, e uma guria, juntos, fazendo um churrasco, tomando um mate e dando risada, que tal, topa essa comigo?
Um leitor perspicaz, como eu suponho que há de ser o leitor deste livro, dispensa que eu lhe conte os muitos planos que ele teceu, diversos e contraditórios, como é de razão em análogas situações.
Esse bem e esse mal que sou eu
É melhor abir a janela do tempo
e tentar respirar um pouco de ar puro
antes que a poluição dos meus assuntos
consuma de vez os meus tormentos...
Mas para que fingir
todo esse conservadorismo?
Mas para que preferir um pseudo moralismo?
Saiba que o normalismo
não me convêm,
e nem contém
a medida certa de loucura
que me faz viver assim
como sou,
para mim tão bem...
O POEMA DAS CRIANÇAS TRAÍDAS
Eu vim da geração das crianças traídas
Eu vim de um montão de coisas destroçadas
Eu tentei unir células e nervos mas o rebanho morreu.
Eu fui à tarefa num tempo de drama.
Eu cerzi o tambor da ternura, quebrado.
Eu fui às cidades destruídas para viver os soldados mortos.
Eu caminhei no caos com uma mensagem.
Eu fui lírico de granadas presas à respiração.
Eu visualizei as perspectivas de cada catacumba.
Eu não levei serragem aos corações dos ditadores.
Eu recolhi as lágrimas de todas as mães numa bacia de sombra.
Eu tive a função de porta-estandarte nas revoluções.
Eu amei uma menina virgem.
Eu arranquei das pocilgas um brado.
Eu amei os amigos de pés no chão.
Eu fui a criança sem ciranda.
Eu acreditei numa igualdade total.
Eu não fui canção mas grito de dor.
Eu tive por linguagem materna, roçar de bombas, baionetas.
Eu fechei-me numa redoma para abrir meu coração triste.
Eu fui a metamorfose de Deus.
Eu vasculhei nos lixos para redescobrir a pureza.
Eu desci ao centro da terra para colher o girassol que morava no eixo.
Eu descobri que são incontáveis os grãos do fundo do mar
mas tão raros os que sabem o caminho da pérola.
Eu tentei persistir para além e para aquém do contexto humano,
o que foi errado.
Eu procurei um avião liquidado para fazer a casa.
Eu inventei um brinquedo das molas de um tanque enferrujado.
Eu construí uma flor de arame farpado para levar na solidão.
Eu desci um balde no poço para salvar o rosto do mundo.
Eu nasci conflito para ser amálgama.
II
Eu sou a geração das crianças traídas.
Eu tenho várias psicoses que não me invalidam.
Eu sou do automóvel a duzentos quilômetros por hora
com o vento a bater-me na cara
na disputa da última loucura que adolesceu.
Eu sou o anti-mundo à medida que se procura o não-existir.
Eu faço de tudo a fonte para alimentar a não-limitação.
Eu sei que não posso afastar o corpo que não transcende
mas sei que posso fazer dele a catapulta para sublimar-me.
Meu coração é um prisma.
Eu sou o que constrói porque é mais difícil.
Eu sou o que não é contra mas o que impõe.
Eu sou o que quando destrói, destrói com ternura
e quando arranca, arranca até a raiz
e põe a semente no lugar.
Eu sou o grande delta dos antros
Os amigos mais autênticos são as águas que me acorrem.
Eu sou o que está com você, solitário.
Quando evito a entrega, restrinjo-me.
Quando laboro a superfície é para exaurir-me.
Quando exploro o profundo é para encontrar-me.
Quando estribo braços e pernas na praça sobre o não alterável
É para andar a galope sobre a não-liberdade.
III
Sem bandeira que indique morte qualquer,
avanço das caliças.
Sem porto fixo à espera, nem lar de maternas mãos
ou rua de reencontro.
Ostento meus adeuses.
Sem credo a não ser à humanidade dos que me amam e desamam,
anuncio a catarse numa sintaxe de construção.
Eu escreverei para um universo de concessões.
Eu saberei que a morte não é esterco,
mas infinda capacidade de colher no chão menor adubado,
que poderei sorvê-la como à laranja que esqueceu de madurar,
que serei alimento para o verme primeiro da madrugada,
que a vida é a faca que se incorpora em forma de espasmo,
que tudo será diferente, que tudo será diferente, tão diferente...
Eu quero um plano de vida para conviver.
Eu ostentarei minha loucura erudita.
Eu manterei meu ódio a todos os cetros, cifras, tiranos e exércitos.
Eu manterei meu ódio à toda arrogante mediocridade dos covardes.
Eu manterei meu ódio à hecatombe de pseudo-amor entre os homens.
Eu manterei meu ódio aos fabricantes das neuroses de paz.
Eu direi coisas sem nexo em cada crepúsculo de lua nova.
Eu denunciarei todas as fraudes de nossa sobrevivência.
Eu estarei na vanguarda para conferir esplendores.
Eu me abastardarei da espécie humana.
Eu farei exceções a todos os que souberam amar.
Eu seria grande, mas o que sei, sei mais que um grão de areia, sou apenas, que acha o que pensa, mas será os pássaros não sabem porque constroem os seus ninhos e os outros que consideramos animais sabem menos que nós, cães que não abandonam aqueles que amavam nem no cemitério esperando o retorno, ou será que já estão vendo o que nunca veremos.
A teoria é diferente da prática. Na teoria eu nunca perdi um paciente, mas na prática percebemos o quão importante é a teoria.
Toda vez que eu ficar indeciso, em meio as flores, luzes e cores, se forma um abrigo aquecido pelo calor de teu sorriso.
Eu realmente não ligo para o que as outras pessoas pensam de mim. Apenas acho um absurdo que me julguem sem me conhecer.
Um tempo atraz eu costumava me pegar sonhando acordada, hoje percebo que Sonho acordada como uma forma de nao sentir dor .
Em uma noite dessas de verão, eu estava sentado em um restaurantezinho qualquer, apenas para sair, depois de um fim de semana inteiro enfurnado em casa. E notei uma garota de cabelos castanhos e olhos azuis ou verdes, fiquei indeciso quanto a cor de seus olhos.
Ela estava sozinha, imaginei que estivesse esperando alguém, e tive certeza ao ouvir sua voz suave falando pelo celular com, aparentemente, um cara, perguntando se ele demoraria muito para chegar. E aí as horas foram passando, e se estendendo.. até eu notar a expressão triste da garota, que ainda estava sozinha.
Bebi uma ou duas doses de whisky, tomei coragem e fui falar com ela, mas a conversa acabou não saindo como eu esperava. A deixei nervosa e vi seus olhos lacrimejarem. Depois de umas tentativas frustradas de me desculpar pelas minhas escolhas erradas de palavras ao falar sobre ela e o rapaz, ela me disse que eu não sabia nada sobre os dois e que eu deveria cuidar dos meus problemas.
Fico mal em concordar, mas é a pura verdade: eu deveria cuidar mais dos meus problemas. Só que enquanto ela me falava coisas e mais coisas para me sentir mal, a única coisa com que eu me preocupava era que eu ainda não havia perguntado o nome dela. E sem nem ao menos pensar, a interrompi, perguntando seu nome.
Ela se levantou, pegando sua bolsa branca combinando com o tom de sua pele, disse que era Lana e logo foi me dando tchau. Me levantei tentando alcançá-la, pois ela andava rápido, mas ela olhou pra trás e eu só tive a chance de olhá-la nos olhos.
A última visão que tive de Lana: os olhos.
Acho que você não entenderia se eu dissesse que eu sou estúpida e você é um doce de pessoa. Nem eu entendo. Porque eu sei que, ou nós dois somos estúpidos em pôr esperança nesse caso perdido, ou somos um doce de pessoa, mesmo não provando do teu sabor e todos confirmarem a minha amargura explícita. Só que os olhos que me encontram na rua não são como os que me veem da forma que sou de verdade, e nem as línguas que me provam sabem que não sou só acidez. Eu tenho lábios doces, será que ninguém sentiu? Eu não sou assim tão amarga, arrogante, e grossa como todos falam, você pode confirmar isso. Há alguma razão nessa cor pálida em mim. Eu não preciso da cor do pecado pra te fazer perder os sentidos, mas também não sei te fazer encontrar o caminho da minha casa. Da mesma forma que teus olhos não precisam ser claros para me cativar, e você não precisa ter o melhor corpo do mundo, nem uma mão grande. Eu só espero um pouco de coragem de ambas as partes. Talvez se atirar daqui do alto não seja tão ruim e nós encontraremos um final pacífico lá em baixo. Você só não pode ter um maldito carro e deixar as chaves jogadas aí do teu lado, sem vir me ver. É uma oportunidade desperdiçada. É ridículo. Tão ridículo como teu nome ser comum. O trágico é que meu coração bate menos a cada pensamento ligado ao teu, e tudo bem, eu sempre soube que morreria de amores. Vai ver você admire isso em mim. Talvez você goste desse meu lado masoquista que pede pra levar um tapa ou dois por essas coisas que penso, e sabe-se lá se é no bom sentido ou não.
Hoje eu senti saudade:
Sentir saudade tem bons motivos, um deles é que mesmo que nada mais exista de um casal, em algum momento momentos especiais foram compartilhados. Se acabou é porque nada mais cabia em felicidade que já não tivesse sido vivido. O marasmo chegou, encostou-se e tudo que se uniu, de repente separou-se. Mas não há de ser nada, afinal, as lembranças nunca mais vão embora e isto vai alimentar a alma que ficou meio perdida, mas ao mesmo tempo, leve e cheia de saudosismo. Cabe pensar que a parte que nos cabia foi feita, produzimos felicidade e no final, é isto que fica, a certeza de que fizemos bem a alguém. Lindo isso, fazer o bem, amar, ser amigo, ser fiel, carinhoso e ao mesmo tempo, feliz. Viva a vida, amores não foram feitos pra durar pra sempre, mas a felicidade que eles nos trazem eternizam a nossa vida.
A receita para um bom relacionamento com o seu EU está gravada neste livro sagrado; A bíblia.
Aqui temos toda tipo de solução e a mais perfeita explicação para tudo que precisamos entender, isso não é um segredo. Deve ser passado adiante!
Meses vão passando
Lembrança vão ficando
E eu fico lembrando
De Noix chorando
Um amor vai ficar
Vamos além do mar
Fazemos de td para nos abraçar
Pretendendo até voar
Uma música vou fazer
Pra poder te agradecer
Quero viver
Crescendo conheço você
Vamos criar
Além do mundo pra gritar
Quero te amar
Além do mar
Quero te ouvir
Pra poder me refletir
"É só um lugar cheio de pessoas incompreendidas."
Sim, eu sei que é. Eu sou uma delas, lembra? Sempre que tentei explicar algo para alguém via aquela expressão de quem espera o cérebro processar toda a baboseira sentimental que ponho em minhas palavras. Foi daí que desisti. Esse negócio de desabafar não adianta, não pra mim. Agora eu que me salvo do lado obscuro que vem consumindo uma boa parte da minha mente, só preciso pensar em coisas reconfortantes e pronto, sou a garota com a aura pura por algumas horas de novo. Não é difícil, tirando as dores de cabeça constantes. A questão é que não vejo motivos suficientes para evitar esse meu lado. Todos precisam tirar a auréola de vez em quando, o meu problema é ficar tanto tempo sem ela às vezes. Eu sei que parece ser algo maligno, mas não é. Não temos culpa de gostar tanto do errado. Ninguém é igual a ninguém o suficiente para entender os nossos propósitos. Por isso aqui é tão incompreensível. Tento fazer a coisa certa, e faço a errada. E me sinto terrivelmente bem. Há um tempo tenho sido atormentada por um medo de ser tomada pelos meus erros e me mostrando que talvez fazer a coisa errada possa ser meu ápice de atingir minhas metas. Nos meus sonhos eu sou tão “nem me importo”, que estou me encaminhando pra essa estrada de quem não olha nem pros lados. Eu não preciso saber o que estão achando. Pela primeira vez, eu sinto que estou fazendo a coisa certa pra mim. E se é errada para eles, adivinha? Nem me importo.
"As notas de um piano variam do branco para o preto, e do preto para o branco. Eu vejo pessoas, mas não as conheço. Era você que me mantinha a salvo do desconhecido. Foi só um jogo? Agora não sei mais. As mais sombrias noites eram meu refúgio, seu timbre. O ritmo continua a fluir, mas eu me sinto desamparada. Toca, e toca e continua tocar. Nós encontráramos nosso lugar algum dia. Mas, nem ao menos você sabe que esse meu lugar fica aonde suas pegadas estão. O rangido da soleira é inquietante, as janelas batem com força e as cartas rasgadas são a única coisa que sobrou da chama que fora apagada. Porque você me pegou em seus braços e agora eu caio repetitivamente. Lentamente. As sobras estão sendo dilaceradas enquanto eu toco essa música."
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