Quem Nunca Viveu ou Vive por um grande Amor
Porque é que um sono agita
Em vez de repousar
O que em minha alma habita
E a faz não descansar?
Que externa sonolência,
Que absurda confusão,
Me oprime sem violência
Me faz ver sem visão?
Entre o que vivo e a vida,
Entre quem estou e sou,
Durmo numa descida,
Descida em que não vou.
E, num infiel regresso
Ao que já era bruma,
Sonolento me apresso
Para coisa nenhuma.
É um costume existente somente nos mundos imperfeitos. Onde busca-se, para quase tudo, atacar os efeitos e, quase nunca, as causas.
A força de um ato
Dura o tempo exato
Para ser compreendida
Depois disso é bobagem
Vira longa-metragem
Por acaso estendida
Fora o essencial
Nada mais é natural
Vira apenas suporte
Pena a vida não ter corte
O cristianismo tomou o partido de tudo o que é fraco, baixo, incapaz, e transformou em um ideal a oposição aos instintos de conservação da vida saudável; e até corrompeu a faculdade daquelas naturezas intelectualmente poderosas, ensinando que os valores superiores do intelecto não passam de pecados, desvios, 'tentações'. O mais lamentável exemplo: a concepção de Pascal, que julgava estar a sua razão corrompida pelo pecado original; estava corrompida sim, mas apenas pelo seu cristianismo!.
Inestimável é o valor do sentimento que faz um homem e uma mulher se amarem com paixão, imaginação e ternura; desconhecê-lo é uma grande desventura.
Um Quociente apaixonou-se
Um dia
Doidamente
Por uma Incógnita.
Nota: Trecho de "Poesia Matemática"
É bom ter um cara do seu lado, mas acho que é mais importante ter certeza se ele é seu amigo também.
Ninguém pode prever as reações de um ser humano, e tolo é aquele que julga saber de que um homem é capaz.
Meu coração tombou na vida, tal qual uma estrela ferida pela flecha de um caçador.
Quando eu te vejo, minha mão fica tão gelada e meu coração tão quente que eu pareço um petit gateau.
Tenho dias ruins. Fico mal humorada, irônica e bruta com qualquer um. Respondo com grosseria e não suporto ouvir besteiras. Falo demais e me estresso sem motivos. Fico com raiva, choro, grito, fecho a cara. Porque eu sou humana, cara. E isso é normal na vida de qualquer um. Será que dá pra entender?
O Pavão
Eu considerei a glória de um pavão ostentando o esplendor de suas cores; é um luxo imperial. Mas andei lendo livros, e descobri que aquelas cores todas não existem na pena do pavão. Não há pigmentos. O que há são minúsculas bolhas d'água em que a luz se fragmenta, como em um prisma. O pavão é um arco-íris de plumas.
Eu considerei que este é o luxo do grande artista, atingir o máximo de matizes com o mínimo de elementos. De água e luz ele faz seu esplendor; seu grande mistério é a simplicidade.
Considerei, por fim, que assim é o amor, oh! minha amada; de tudo que ele suscita e esplende e estremece e delira em mim existem apenas meus olhos recebendo a luz de teu olhar. Ele me cobre de glórias e me faz magnífico.
A crença de que é uma pessoa inteligente, capaz de sempre encontrar um meio de inverter as situações, pode ajudá-lo a superar alguns dos momentos mais difíceis de sua vida.
É mais fácil entrar em um problema do que sair dele; o bom senso recomenda procurar a saída antes de entrar.
E uma alegria solitária pode se tornar patética. É como ficar com um presente todo embrulhado com papel enfeitado de presente nas mãos – e não ter a quem dizer: tome, é seu, abra-o! Não querendo me ver em situações patéticas e, por uma espécie de contenção, evitando o tom de tragédia, então raramente embrulho com papel de presente os meus sentimentos.
O Verso
O verso é um doido cantando sozinho.
Seu assunto é o caminho. E nada mais!
O caminho que ele próprio inventa..
A Avenida das Lágrimas
A um Poeta morto.
Quando a primeira vez a harmonia secreta
De uma lira acordou, gemendo, a terra inteira,
- Dentro do coração do primeiro poeta
Desabrochou a flor da lágrima primeira.
E o poeta sentiu os olhos rasos de água;
Subiu-lhe â boca, ansioso, o primeiro queixume:
Tinha nascido a flor da Paixão e da Mágoa,
Que possui, como a rosa, espinhos e perfume.
E na terra, por onde o sonhador passava,
Ia a roxa corola espalhando as sementes:
De modo que, a brilhar, pelo solo ficava
Uma vegetação de lágrimas ardentes.
Foi assim que se fez a Via Dolorosa,
A avenida ensombrada e triste da Saudade,
Onde se arrasta, à noite, a procissão chorosa
Dos órfãos do carinho e da felicidade.
Recalcando no peito os gritos e os soluços,
Tu conheceste bem essa longa avenida,
- Tu que, chorando em vão, te esfalfaste, de bruços,
Para, infeliz, galgar o Calvário da Vida.
Teu pé também deixou um sinal neste solo;
Também por este solo arrastaste o teu manto...
E, ó Musa, a harpa infeliz que sustinhas ao colo,
Passou para outras mãos, molhou-se de outro pranto.
Mas tua alma ficou, livre da desventura,
Docemente sonhando, as delícias da lua:
Entre as flores, agora, uma outra flor fulgura,
Guardando na corola uma lembrança tua...
O aroma dessa flor, que o teu martírio encerra,
Se imortalizará, pelas almas disperso:
- Porque purificou a torpeza da terra
Quem deixou sobre a terra uma lágrima e um verso.
Elegância e Delicadeza
Shibumi é uma palavra japonesa difícil de traduzir. Um mestre a utilizou para descrever um jantar em uma aldeia francesa. "Os Japoneses usam essa palavra para qualificar sua arquitetura", explicou ele. "Shibumi significa a total simplicidade, de repente quebrada por um arranjo floral, que enfeita o ambiente. Por causa disso, a beleza das casas japonesas é mais sofisticada que a beleza das casas ocidentais, sempre cheias de objetos, uma confusão visual". Um Guerreiro da Luz precisa ter Shibumi: simplificar sua vida, mantendo a elegância e a delicadeza.
[ "O Passado não existe mais; o futuro não chegou; só existe o presente. É só no presente que a natureza divina da alma humana livre pode manifestar-se." ]
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