Quem Domina sua Lingua
Um pouco mais de natureza me faria feliz, quem sabe?
Um cavalo para afagar,
Um cachorro para rolar no chão,
Borboletas e passarinhos...
Um rio para colocar os pés,
E observar as pedras que brilham
Logo abaixo das águas cristalinas.
Um raio de sol sem pretensão,
Um tempo sem promessas,
O perfume da floresta,
Amar a quem merece,
Observar o que merece ser visto.
Não mais sonhar com o amanhã,
Só me distrair com os bichos
E ser um bicho, como eles são.
Que existe sereno no agora,
E não tem desejos,
A não ser de estar.
Um pouco mais de silêncio
E solitude me faria feliz, talvez?
Menos gente, menos gente...
Menos coisas e ideias...
Menos pressa para o abismo
Que o destino nos reserva.
Sono de melhor qualidade,
Mais céu e menos muro.
Mais natureza me faria feliz, quem sabe?
Acariciar um gato e sentir seu cheiro,
Abraçar um bezerro,
Adormecer sob uma árvore,
Sem nada para me preocupar.
Pensar menos na morte,
Sentir menos medo e saudades,
Brincar sem observar que estou sozinha.
Inocência que eu nunca tive,
Onde foste morar, antes que eu viesse ao mundo?
Coração sereno que nunca me pertenceu,
Sempre percebi tua falta.
Na minha imaginação ao menos,
Repouso sob um arco íris
Criança minha, que ficou no Céu.
As histórias precisam ser contadas, senão morrem; e, quando morrem, não nos lembramos quem somos nem por que estamos aqui.
"E até lá! Viva intensamente com quem está ao seu lado."- Disse sem saber que as palavras seriam obedecidas e que a veracidade delas doeriam tanto.
QUEM INVENTOU A SAUDADE?
Num cantinho da memória, entre suspiros e lembranças, lá está ela, a saudade, envolvida no fluxo do tempo como uma história antiga, um fio dourado que nos une ao passado e nos faz sentir a falta do que já foi vivido.
Mas quem teria sido o mestre de tão delicada e dolorosa invenção?
Ah, curiosidade, sente-se aqui comigo, deixe-me contar-lhe uma história que se mistura com a bruma do tempo, uma narrativa de encanto e melancolia, onde a saudade dança ao som das estrelas e se reflete nas águas serenas do rio da vida.
Havia uma vez, num tempo imemorial, um poeta errante que vagava pelas estradas poeirentas do mundo, com os olhos fitos no horizonte e o coração repleto de sonhos. Ele carregava consigo uma pena de ave rara e um frasco de lágrimas estelares, e com esses singelos instrumentos, ele tecia versos de amor e despedida, de esperança e saudade.
Certo dia, enquanto contemplava o crepúsculo tingindo o céu de tons dourados, o poeta sentiu uma dor aguda no peito, uma saudade tão profunda que parecia dilacerar-lhe a alma. E ali, sob a luz do sol moribundo, ele compreendeu que a saudade era mais do que uma simples ausência, era a presença invisível de tudo o que amamos e perdemos.
Com a sabedoria dos sábios e a sensibilidade dos artistas, o poeta decidiu dar forma àquela emoção indomável, transformando-a em palavras que pudessem ecoar através dos séculos. Ele entrelaçou a saudade com a ternura de um abraço perdido, com a doçura de um beijo nunca dado, e assim nasceu o mais belo dos sentimentos, tão doce quanto amargo, tão suave quanto cruel.
E quem teria sido esse poeta visionário, minha cara curiosidade? Alguns dizem que foi o próprio tempo, tecendo com paciência e cuidado cada fio de saudade que une os corações dos amantes separados pela distância. Outros afirmam que foi o destino, traçando com mãos invisíveis os caminhos tortuosos que nos levam de volta ao lar, onde a saudade se transforma em nostalgia e os sonhos se transformam em memórias.
Mas eu prefiro acreditar que a saudade é uma dádiva dos céus, um presente precioso que nos lembra da fragilidade da vida e da eternidade do amor. Pois só aqueles que amam verdadeiramente podem sentir saudades, só aqueles que se entregam de corpo e alma podem compreender a dor e a beleza desse sentimento tão humano e divino.
Então, minha querida curiosidade, da próxima vez que a saudade bater à sua porta, abra-a com um sorriso nos lábios e um brilho nos olhos, pois ela não é uma invenção da tristeza, mas sim uma manifestação sublime do amor que habita em cada um de nós. E enquanto houver saudade no mundo, haverá também a certeza de que o amor é eterno e imortal, capaz de transcender fronteiras, unindo para sempre aqueles que se amam de verdade.
Dar valor a quem agrega valor,
ser recíproco com quem entende o que é ser recíproco,
e toda nossa indiferença para quem merece indiferença.
Não tenho pretensão de agradar a todas as pessoas com quem convivo.
Não tenho a menor ideia onde vou estar daqui um, cinco, dez ou vinte anos e nem sei também se vou querer estar.
Não tenho a menor noção se o carinho, respeito e confiança que deposito em certas pessoas é recíproco, faço isso simplesmente porque é o sinto que devo fazer.
Não faço questão de acertar sempre mas, sempre procuro errar o menos possível.
Não quero um milhão de amigos, meia dúzia de bons e leais amigos é tudo que preciso.
Não faço absolutamente nada que meu coração, mente e consciência não me permitam fazer.
Peço desculpa e perdão sempre que julgo que errei, porque eu não tenho compromisso algum com o erro.
Sou complicado, chato, irritante e muito verdadeiro e espontâneo em minhas atitudes.
Sei o que sou e como sou, então não preciso de ninguém falando de mim o que não sabe, o que imagina ou pensa saber ou, o que possa ter ouvido sobre mim.
Minha verdade é bem diferente das suas suposições e infinitamente mais sólida que as suas palavras.
Para vocês, que insistem em me julgar e tentar me incomodar com sua inveja, amargura ou tristeza, só posso dizer: eu tô aqui! E aqui eu não sou coadjuvante! Na minha vida eu sou o diretor, o roteirista, e o ator principal. Portanto contente-se em fazer parte da minha vida como figurante, coadjuvante, plateia ou, simplesmente, não faça parte alguma dela!
A vida é assim...
Amar é a benção das bênçãos. Não é possível amar pouco ou muito. Ou a pessoa ama ou não ama. Quem ama, ama de coração aberto, com a alma transparente e todos os sentidos em plena floração de vida.
O silêncio nem sempre é uma virtude. Quem se cala perante uma injustiça, contribui não só para que as injustiças continuem sendo praticadas, mas para que elas se expandam.
Deixa ir, que pra mim tá difícil ver
Você e eu já não pode ser
Não consigo querer quem me quer
E quer outro alguém
Foi confortável me paralisar
Mas mudei o disco
Eu sou grande e mereço
Quem não culpe velhos traumas
Pra me maltratar
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