Quem
Por ter a quem amas do teu lado, tu quererás parar o tempo e fazer com que seja eterno o tempo de teus dias.
Quem acompanha o trabalho do Cirque du Soleil sabe o que pode esperar, mas nunca deixará de se surpreender: a turma sempre dá mais do que promete. Se pela tevê já encanta, ao vivo arrebata.
Somente quem tem plena convicção de sua verdade silencia quando deveria falar. Mas atentai que o homem não é uma ilha, por isto se comunica, e a perda e o isolamento são geralmente o preço do melhor dos silêncios.
Ele não é só um cara. Ele te ouve como se te entendesse, fala como quem soubesse o que dizer e não diz nada muitas vezes, porque ele entende os silêncios. Ele existe. Você sabe que seriam bons amigos, bons parceiros, bons inimigos, mas você prefere ser a garota dele. E sabe que serão importantes na história um do outro para sempre, independentemente de tudo que estiver pra acontecer.
Quem me via assim molhado não via nosso segredo, via apenas um sujeito molhado sem capa nem guarda-chuva, só uma garrafa de conhaque barato apertada contra o peito.
Todo o homem de hoje, em quem a estatura moral e o relevo intelectual não sejam de pigmeu ou de charro, ama, quando ama, com o amor romântico. O amor romântico é um produto extremo de séculos sobre séculos de influência cristã; e, tanto quanto à sua substância, como quanto à sequência do seu desenvolvimento, pode ser dado a conhecer a quem não o perceba comparando-o com uma veste, ou traje, que a alma ou a imaginação fabriquem para com ele vestir as criaturas, que acaso apareçam, e o espírito ache que lhes cabe. Mas todo o traje, como não é eterno, dura tanto quanto dura; e em breve, sob a veste do ideal que formamos, que se esfacela, surge o corpo real da pessoa humana, em quem o vestimos. O amor romântico, portanto, é um caminho de desilusão. Só o não é quando a desilusão, aceite desde o princípio, decide variar de ideal constantemente, tecer constantemente, nas oficinas da alma, novos trajes, com que constantemente se renove o aspecto da criatura, por eles vestida.
Pra que tanta pressa de chegar a nenhum lugar, se não se tem convicção pra acreditar que quem espera vê além. Pra quê tanto medo de perder. A gente só perde o que não tem. O que é eterno vem de Deus e o que vem de Deus ninguém detém. Deus é o ponto de partida e onde vamos ficar.
Só quem está disposto a perder tem o direito de ganhar. Só o maduro é capaz da renúncia. E só quem renuncia aceita provar o gosto da verdade, seja ela qual for. A forma de amadurecer é viver. Viver é seguir impulsos até perceber, sentir, saber ou intuir a tendência de equilíbrio que está na raiz deles (impulsos). Viver é renunciar porque viver é optar e optar é renunciar.
Voltou-se e mirou-a como se fosse pela última vez, como quem repete um gesto imemorialmente irremediável. No íntimo, preferia não tê-lo feito; mas ao chegar à porta sentiu que nada poderia evitar a reincidência daquela cena tantas vezes contada na história do amor, que é história do mundo. Ela o olhava com um olhar intenso, onde existia uma incompreensão e um anelo, como a pedir-lhe, ao mesmo tempo, que não fosse e que não deixasse de ir, por isso que era tudo impossível entre eles.
Viu-a assim por um lapso, em sua beleza morena, real mas já se distanciando na penumbra ambiente que era para ele como a luz da memória. Quis emprestar tom natural ao olhar que lhe dava, mas em vão, pois sentia todo o seu ser evaporar-se em direção a ela. Mais tarde lembrar-se-ia não recordar nenhuma cor naquele instante de separação, apesar da lâmpada rosa que sabia estar acesa. Lembrar-se-ia haver-se dito que a ausência de cores é completa em todos os instantes de separação.
Seus olhares fulguraram por um instante um contra o outro, depois se acariciaram ternamente e, finalmente, se disseram que não havia nada a fazer. Disse-lhe adeus com doçura, virou-se e cerrou, de golpe, a porta sobre si mesmo numa tentativa de seccionar aqueles dois mundos que eram ele e ela. Mas o brusco movimento de fechar prendera-lhe entre as folhas de madeira o espesso tecido da vida, e ele ficou retido, sem se poder mover do lugar, sentindo o pranto formar-se muito longe em seu íntimo e subir em busca de espaço, como um rio que nasce.
Fechou os olhos, tentando adiantar-se à agonia do momento, mas o fato de sabê-la ali ao lado, e dele separada por imperativos categóricos de suas vidas, não lhe dava forças para desprender-se dela. Sabia que era aquela a sua amada, por quem esperara desde sempre e que por muitos anos buscara em cada mulher, na mais terrível e dolorosa busca. Sabia, também, que o primeiro passo que desse colocaria em movimento sua máquina de viver e ele teria, mesmo como um autômato, de sair, andar, fazer coisas, distanciar-se dela cada vez mais, cada vez mais. E no entanto ali estava, a poucos passos, sua forma feminina que não era nenhuma outra forma feminina, mas a dela, a mulher amada, aquela que ele abençoara com os seus beijos e agasalhara nos instantes do amor de seus corpos. Tentou imaginá-la em sua dolorosa mudez, já envolta em seu espaço próprio, perdida em suas cogitações próprias - um ser desligado dele pelo limite existente entre todas as coisas criadas.
De súbito, sentindo que ia explodir em lágrimas, correu para a rua e pôs-se a andar sem saber para onde...
Quem chamas, já não existe,
Quem chamas, já não existe,
Quem chamas, já não existe,
Agora já não é - alguém
Quem chamas, já não existe,
Quem chamas, já não existe,
Quem chamas, já não existe,
Neste funeral de mentiras.
Quem sou, quem fui, quem serei
Fui primeiro, fui últi mo, fui produto do meio.
Continuo na fila, não sei que posição larguei.
Escroto, medonho, covarde.
O sonho, o anseio, vibra, dói, arde.
Hoje é cedo, ontem escreveu, amanhã pode ser ou não ser tarde.
Fui preconceito, também tratado desse jeito.
Menosprezei, desfiz, fui menosprezado, quebrado nariz.
Malandro, relapso, vagabundo.
Também um sentimento de pai, profundo.
Insensato, inseguro, agredi meu caráter.
Paguei caro, um jogo milionário.
Achei que poderia fazer, organizar, da familia fazer diferença.
Não sabia, da estripulia, a história, geração e memória, um preço pagaria.
Fui crime, fui fraqueza, fui a natureza ordinária.
Talvez não conhecia desse tribunal, impiedosa avareza, que se vale da fraqueza, profundamente, esmaga a gente na medida binária.
Fui torto, fui direito.
Olhei pra trás, pra frente, mundo Brasil perfeito.
Eu cordeiro manco, manchado, jamais aceitado, por este mundo de efeito.
Enfim, assim, se a colheita está plantada em mim.
Amigo, este mundo perfeito, sacie e boa sorte, vida sim.
Hoje, do começo, meio e fim.
43 anos morrendo.
A esperança nascendo.
Tanta ambição.
Frustração.
Não vou ser ingrato.
Um dia, também e exaltação.
Amanhã não sei.
Ontem um livro que não desvendei.
Hoje o contentamento, uma no grau, uma bolacha água e sal, nada mais sei.
Giovane Silva Santos
És o que és, porque queres ser o que não sois... eu diria mais, Sois o que sois, porque queres ser o que não és.
Manda quem pode, obedece quem tem juízo
Não gosto dessa frase, não soa muito bem para líderes, parece mais tagarelice de quem ousa ameaçar para tentar fazer as coisas funcionarem.
Fico vermelha só de pensar em alguém me dizendo isso ou falando abertamente com o olhar intenso de quem acredita nessa verdade, é de cortar o coração que frases como essa se multipliquem e se eternizem por gerações.
Uma ingratidão aos colaboradores do século XXI, um cortar o coração por corporativo, um jeito errado de liderança, no mínimo desconfiaria do chefe com essa ladainha.
Essa declaração categórica, absoluta ou enfática não deve nos moldar como profissionais. Devemos olhar as pessoas com carinho, tornar o ambiente de trabalho a nossa cara, não é a primeira vez que ouço coisas desse tipo é como o clichê conquiste seu marido pelo estômago.
Tudo é negociável no mundo empresarial é assim, não é do nada que conseguimos boas parcerias, verdadeiros trabalhadores, pessoas que nunca , jamais congelariam seus ossos em ociosidade.
Muitas coisas me ofendem, talvez vocês já saibam, sou mega dramática, não curto autoridades forçadas nem informações pingadas, estou sempre disposta a olhar tudo de outra forma quando o achar certo e acreditem eu me esforço para enxergar o que de fato acontece ao redor, não o que beneficia meu umbigo.
O percurso é longo, sem volta, o mundo do trabalho é ansioso demais para não sair do ponto de partida, os desafios aparecem, os caminhos trazem um recado da vida. Por muitas razões práticas e imprevisíveis, nossas opiniões são afetadas.
Seja bem-vindo, você terá trinta ou trinta e cinco anos para aprender a brincadeira, qualquer coisa que aconteça poderá ser sua culpa, ou você pode ser visto como o contrarregras.
Fico feliz em saber que estou bem, nunca se sabe, se a vida pode levar a caminhos bem diferentes, bem entediantes, já pensou viver muitos momentos desgastantes com quem cita a todo instante o título deste tema?
Quase cochilo com tantas reuniões desnecessárias, as fissuras começaram a aparecer com o tempo, é preciso como tudo na vida de manutenção, precisamos também sentir saudades do ambiente em que passamos onze meses nos esforçando.
Parece encrenqueiro, mas eu mudaria tanto, começaria por mim lógico, mas não trataria como amigos pessoas as quais preciso dar ordens, não que eu fosse arrogante ou superior, mas o que observo é uma displicência em corrigir amigos, em ser justo entre os queridos e os não-queridos, uma indisposição que poderia ser combatida com a formalidade.
Estou aqui para o que der e vier, para um ombro-amigo, para entender que tens problemas familiares, para compreender que aqui hoje você não tem cabeça para trabalhar e por isso te libero, não dá para ter chefes egoístas, indiferentes, sempre preocupado com dinheiro.
Reconheço que o dinheiro move o mundo empresarial, mas opto pelo lado conservador, colocando tudo às claras, explicando que o sucesso da empresa é o sucesso de todos os envolvidos. Não sofro do mesmo mal dos invejosos, do que amam falar mal da empresa, dos que a apedrejam, dos que inconscientemente gostariam que ela desaparecesse.
De repente eles não estão colocados no lugar certo, é muita luta inútil colocar colaboradores eficientes em lugares não produtivos, ou ainda, tornar chefe quem não tem esse perfil. Não estou indicando minha realidade, estou em mudança, meu ritmo aumentou, pareço esnobe, mas estou cada dia mais humana.
Estou cansada até os ossos, minhas atitudes talvez não influencie nos resultados, talvez eu precise fazer terapia para entender que uma andorinha só não faz verão, mas mesmo que minhas atitudes sejam vazias, mesmo que a gerigonça quebre, mesmo que meus pensamentos lutem contra, ainda assim lutarei por um mundo corporativo menos autoritário e injusto.
As pessoas são quem são,
Ou são o que elas têm?
Sou o que você vê...
Ou o que quero mostrar;
Se eu lhe disser quem sou,
Você pode não gostar.
"Nossas vidas são uma jornada única e intrincada, tecida a partir dos fios das pessoas que encontramos e das experiências que compartilhamos. Somos como livros abertos, cada capítulo moldado por interações e conexões com aqueles que cruzam nosso caminho. Às vezes, somos autores de nossas histórias, enquanto em outros momentos somos personagens nas histórias dos outros. A beleza está em perceber que somos todos um pouco de tudo e todos que já tocaram nossas vidas. Essa é a essência da nossa humanidade: crescer, aprender e evoluir juntos. À medida que continuamos nossa jornada, que possamos escrever capítulos que inspirem, ensinem e tragam amor aos corações daqueles que encontramos ao longo do caminho."
Só entramos em luto, quando nos deparamos com uma possível perda.
Que pode ser de algum ente querido.
Um conhecido, um alguém próximo.
O luto se faz nescessário todos os dias.
Precisamos nos acostumar com a morte, porque todos os dias algo morre em nós, e como não botamos apego nem percebemos.
É preciso desapegar de muitas coisas, porque são as coisas por ventura possuídoras delas mesmos.
Percebem?!.
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