Que Saudades eu tenho da Aurora da minha Vida
Eu não escolhi.
A vida me escolheu, a vida me seduziu e me deu a oportunidade de escolher entre a liberdade e a prisão.
eu me jogo nesse mar de incertezas
Se for preciso eu nado na direção contra a correnteza
Não sei se tenho mais um lugar pra chamar de meu
Em meio a tantas possibilidades me perco
Não sei o que sou de verdade
Estou prestes a me afogar
Nesse oceano profundo de incertezas
Não sei qual o meu lugar
Vou navegando nesse imenso oceano
De incertezas
Eu quero estar com você para sempre
Mas não apenas na sua cama
Mas nos seus pensamentos, na sua vida, mas principalmente no seu coração.
Eu me vejo agora me esforçando no riso sem graça , nas conversas sem querer , no amor imaginado, é como se eu estivesse contracenando uma cena tosca de um filme romântico fajuto.
Pra todo aquele que só fala que eu não sei viver
Chega lá em casa pruma visitinha
Que no verso ou no reverso da vida inteirinha
Há de encontrar-me num cateretê
E o que você faz quando escuta, ou acha desagradável e/ou não concorda com algo dito? Eu revido ou duvido. Não dou ouvido. Não vivo o que ouvi. Só isso? Não. Eu também escrevo. Me deixa leve e eu levo o que não revelo. É um elo, comigo mesma, sem sobrepor nem opor, mas sabendo desviar das ilhas aguadas, magoadas em meio a esse mar de tempestades e calmarias. Isso é apenas uma forma de regar a sensação de que nada ouvi em meio a tudo que vivi. Só isso!!!
O que me faz sair da cama toda tarde,
É pensar que o próximo dia sera melhor.
E assim eu vivo no meu loop sem fim.
Quando eu tiver que me preocupar com o que vão dizer ao meu respeito,então devo procurar entender porque perdi minha identidade.
A vida que você acha que terá às vezes acaba não fazendo você feliz. (...) Eu sei que não é nada inovador, mas às vezes é mais importante estar com quem ama do que fazer o que você ama.
E VAMOS DESCENDO A LADEIRA...
Eu cresci no carnaval.
Essa festa me proporcionou alegrias imensas.
Com o tempo, compreendi o mega-hiato social que existe nesse festejo popular.
Negros como cordeiros a puxar as cordas dos blocos com expressiva maioria branca. Era a transmutação de escravizados nos navios negreiros nos mares do tempo.
Os do bloco - que podem pagar - acessam livremente as ruas e as calçadas. O povo-pipoca só pipocava nas calçadas espremido pela repressão econômica.
Nos camarotes, réplicas de patrícios e patrícias do império romano desfilavam sua beleza segregadora.
Os catadores de recicláveis garantiam, numa agilidade grotesca e fantástica, a limpeza do excesso de fantasias etílicas.
Sim, foliões, o carnaval termometra nossa visão condicionada que atesta as desigualdades sociais e outros tipos excludentes.
Os blocos afros desfilando às madrugadas, já longe dos holofotes preguiçosos da conveniência monetário-midiática.
E é difícil entender Gerônimo cantando "Eu sou negão!", Daniela cantando "A cor dessa cidade sou eu!!", Saulo cantando "Salvador, Bahia, território africano...".
E a "Negalora" da Claudinha Leitte?
Aqui não tem preto para ativar seu lugar de canto, não?
As letras marcantes do carnaval baiano devem muito à cultura afro-baiana.
Com o tempo, conforme dissera, fui notando essas contradições as quais são exibidas a partir de uma naturalidade quase pétrea.
Pegaram uma negra do cabelo crespo e alegaram que ela não gosta de se pentear (será que ela não curte escova e luzes, para se parecer com a sua desidentidade?) , por isso, na Baixa do Tubo, considerado bairro de pequeno poder aquisitivo, ela será humilhada. Vão passar batom na boca da vítima, porque é comum ridicularizar o preto (muitos memes fazem isso e são compartilhados "de boamente").
Mesmo com tudo isso, o povo, que "não sabe que não sabe", quer viver o carnaval. É um momento de escape, de fuga da realidade, de fantasiar-se.
Dopamina, ocitocina, serotonina e endorfina explodem nos circuitos.
Muitos recarregam o seu emocional nesse momento de subversão autorizado pelo Estado.
Seja na tradição do frevo pernambucano, na explosão temático-tecnológica do carnaval fluminense ou nas multidões axé-musicalizadas em sudorese contínua na Bahia, uma parte significativa do país ama o reinado fugaz de Momo.
Dinheiro envolvido? muito. Demais. São bilhões de reais em lucratividade. Mas esse dindin o povo nunca viu a cor.
Apesar de tanto, o povo aceita a alegria da loucura autorizada, decretada pelo sistema regulador das nossas vidas.
É uma pena que não haja similar empenho de sociedade e governo para evolucionar a educação do nosso povo, em prol de um carnaval mais equânime, mais justo, mais acessível socialmente falando.
Infelizmente isso é uma utopia, uma quimera...
Em função de uma pandemia altamente contagiosa e letal, não haverá carnaval.
A festa não acabou, porque sequer começou.
Vamos aproveitar, dessarte, para pensar no folião mais importante (você), no trio elétrico mais possante (o amor, o trabalho digno e o conhecimento) no bloco mais "estourado" do carnaval:
O bloco da VIDA!!!
Ao ritmo da percussão em nosso peito!
E VAMOS SUBINDO A LADEIRA!
Enquanto a vida me ensinou sobre ser, o tempo me ensinou sobre estar. Hoje, eu sei exatamente quem eu sou, sei quando devo ir, mas sei também quando realmente vale a pena ficar.
Senhor Jesus eu te aceito como meu único e suficiente Salvador.
Te peço perdão por meus pecados e é maus pensamentos.
Me lavo no teu sangue para ser purificada (o).
Vem com teu Espírito Santo habitar em mim me curando e libertando.
Obrigado por receber a Sua salvação .
Amém.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp