Que Saudades eu tenho da Aurora da minha Vida
Tenho me questionado sobre tudo que existe ou até mesmo do que não existe.
Tenho duvidado de tudo, sobre tudo a minha própria existência.
Serei eu o que não fez absolutamente nada de novo, que nem mesmo se atreveu a continuar uma repetição do que já existe, mesmo antes da existência do sol.
Serei um lunático que defenderei a crença da existência do nada.
Como defenderei a existência do nada em meio ao tudo.
Um louco que atira suas pedras na figura do Sagrado.
Não, ainda que o fizesse talvez minha vã tentativa fosse reduzida ao pó.
A natureza daquilo que é, ou do quer existe, é por si só, a manifestação do tudo, e sobre tudo do que existe ou do que ainda não veio a existir.
Minha pobre logica ainda insiste, e me leva a pensar que o mundo é muito maior que se pode imaginar, e seria uma tragédia se eu apequenasse em poucas e únicas palavras e ideias, uma vez que minha passagem aqui será rápida e breve.
Uso minha fração de tempo para compreender o que devo fazer e como agir na minha geração
"Não tenho ex-amigos, os meus amigos de verdade, nunca deixarão de ser meus eternos amigos, né pai, né mãe?!"
Às vezes percebo que
tenho vivido assim:
rumo à uma Pátria
desconhecida.
Mulheres rebeldes
fazem história
ou viram poesia.
Como uma estrela que dança nua
No teu íntimo Universo,
Tenho o sublime compromisso
De ser explícito desejo,
Para ser consumido por você
Sempre que te der vontade.
Entre nós habita uma magia
No nosso exílio submerso,
Vive um precioso engajamento
De ser liberdade
Sem rotina e sem cobrança,
Para vivenciarmos a liberdade.
Sem reverso e com contentamento
De subverter nossas rotinas,
Temos o gosto até pelo perverso
Não temos limite e pudor,
Absortos em nossas magias
Para brindarmos a cada momento.
Obedeço com louvor
Sereno como um rio,
Assim te tenho amor.
Brindo com doçura
Carinhosa como água,
Que beija, rega e passa.
Temo não te rever mais
E perder das estações
A imagem que trouxe paz.
Canto a derradeira canção
De ninar a noite do meu bem,
Quem sabe um dia você vem?
Tenho a urgência
de viver com você,
Faça destas mãos
o cósmico bambolê,
Não vou parar de pedir
para te pertencer,
Vem dançar comigo
a música do destino,
o tango intuitivo
E zombar da lucidez,
num incauto beijo
de amor doido amor;
Fica parado na minha
frente porque não
canso de te querer,
Em junção mais próxima
que Júpiter e Saturno,
me recusarei arrefecer,
Levo você em segredo
mais misterioso que o Universo,
as minhas letras e luas são
sinais da Galáxia do Cometa,
porque vão muito longe
e para que ninguém esqueça.
Nessa preparação para o Ano Novo, tenho alguns pedidos:
- Que a gente não tenha pressa de viver.
- Que a gente aprenda a tratar o outro como gostaríamos de ser tratados.
- Que a gente trate melhor a Natureza do que ela era tratada no passado.
- Que a gente aprenda a ser mais unidos em causas coletivas.
- Que a gente aprenda a ser amável, amigável e gentil nos momentos mais duros.
- Que a gente se coloque sempre a favor em proteção aos interesse de quem cuida da gente e dos mais frágeis.
- Que a gente se mantenha a cada dia mais ligados com a nossa ancestralidade, amando e sendo gratos à nossa Pátria que nos acolhe e mesmo com todos os desafios ainda é um território de paz.
- Que a gente distribua sentimentos bonitos aos irmãos do continente
e do nosso lindo mundão.
Com amor a cada um de vocês...
Tenho um acerto
de contas com o destino,
é como pedir à Deus
o Universo inteiro:
você não faz a menor
idéia que eu existo,
e em prece te desejo.
Quero o seu amor
para chamar de meu
com direito à mirra,
ouro, incenso e poesia
no nosso caminho
feito de heroísmo.
Nas asas sidéreas
da Nebulosa da Borboleta,
a noite de hoje é
de Quarto Minguante,
não me esqueci
dos mais livres
olhos de diamante.
Tocar de mãos
dadas com você
o céu de Niue,
ondear no teu mar
até o dia clarear,
e em ti me derreter.
O encanto desta noite
e a Lua Rósea nômade
no infinito estão erguidas,
em ti tenho o cardeal
ponto e orientação:
o amor traz a direção.
Ainda que não me veja,
o meu peito não mente,
a tua alma me sente;
o meu silêncio é letra
e muralha do continente.
Daqui para frente há
de ser tudo ou nada,
trago e oferto os signos
da audácia, a mística
da liberdade universal
e a pira predestinada.
A seda escura desta noite
ondulante entre as estrelas,
dervixe sideral que porta
a eternidade e antecipa
na imensidade a aurora.
Da lembrança nada
apaga as memórias
nem tão românticas,
nas linhas atlânticas
tenho me distraído
porque sei que tudo
na vida pode mudar.
Com a esperança
convivo com o quê
insiste em caçar
as minhas utopias,
a fé e a leal crença
de que não se deve
perder a essência
de tudo o quê me
fez resistir até aqui.
Da temperança nada
e ninguém me tira,
do desejo de ter você
comigo além desta
Lua Cheia de abril
plantada como rosa
no jardim sidéreo:
do destino és mistério.
Longe de quem insiste
em furtar no mundo
a misericórdia, o sorriso
e a bondade da gente;
resolvi quebrar a corrente
com o quê faz respirar
para o coração continuar
como um refrão de amor
para você me encontrar.
Não sei em que ponto
o teu amor é real,
só que agora tenho
percebido o provável
e talvez o surreal,
porque não permite
sequer a sua imagem
atual ser alcançável.
Você disse para mim
com símbolos que
ao trocar a foto não
me tirou do coração,
que trancou o meu
coração junto ao seu
e atirou a chave no mar.
Não tenho mais os anos
e o viço da noiva fresca,
tenho signo marcante
das mulheres eternas;
longe de mim ser uma
mulher sem nenhuma
postura neste continente
onde estamos sozinhas
e entregues nas mãos
do destino desprotegidas.
Você sabe lidar com
o seu poder onde Saturno
e a Lua se alinham,
e os romances se assanham.
Ainda sou menina
para muitas coisas nessa vida,
assim conservo a chama
que mora em mim viva.
Você não pode e não deve
nunca me amar como tua,
não há e nem houve outro
em seu lugar a não ser
o uso da razão fazendo lugar,
o quê você levará para si
faz morada mim porque
o melhor para nós queremos.
Te pedi com a mesma
pureza da tua orquídea
que me ame como amiga e poetisa,
o amor que quero para mim jamais
será edificado sobre a ruína de outro coração partido.
Rejeitando prever
as consequências,
Tenho me dedicado
a desmobilização
das resistências;
em busca de fazer
o amor nos encontrar.
Não tenho certeza
se você existe,
se é feito de verão,
fruto da imaginação
ou de fato a paixão;
Só sei que você tem
tudo para ser o dono
até da minha razão.
Sem saber como
será o nosso amanhã
tento adivinhar qual
é o sabor da maçã,
Em segredo passo
horas entretida com
o teu elegante olhar,
e você sabe encantar.
O chá de Xarıbülbül
neste Hemisfério Sul
o coração aquietaria,
Como não tenho ele
e nem você por perto:
só posso é mergulhar
na mais sutil poesia.
Perto de completar
algumas horas
para o Dia dos Namorados
para você deixo pistas,
e milhões recados;
Não é segredo nem
mesmo para a Lua
que estamos apaixonados.
Após Júpiter e Saturno
de nós se despedirem,
o céu dourado da tarde
desceu sobre o país,
e tenho cantado baixinho
para tentar ser mais feliz.
Sob este mesmo céu
juro esperar sempre
pelo teu amor que há
de nos encontrar além
da terra, do mar e do ar,
Porque adentro de ti
é o meu cativo lugar.
Ideais como perseidas
não param de circular,
Marte e Mercúrio darão
voltas até a conjunção,
e no mesmo lugar estão:
o senso e a Humanidade.
Nos braços dos ventos
que levem longe daqui,
segura ao derredor de ti,
e para viver do fragante
amor feito de gerbera,
Tenho vivido arquitetando
a beleza desta espera.
Desta existência austral,
História no canto dos trilhos
e luar místico se equilibrando
ouvindo o som do qarmon
distante tocando na estação
atemporal do teu coração.
Desde o dia treze de março
do ano de dois mil e dezoito,
tenho escrito um poemário
sobre a História de um General
preso injustamente no meio
de uma reunião pacífica,
(Não me esqueço jamais da tropa vítima
de igual injustiça
e cito fatos da América Latina).
Cada verso que vem se
construindo pelos fatos
é de minha inequívoca
e total responsabilidade;
De olhar erguido assumo
porque sei que ainda há
vestígios vivos de crueldade.
Depois de mais de três anos
sem audiência preliminar,
Dos seis crimes que o General
foi injustamente acusado,
(Persiste o ar pesado
da semana passada);
Porque uma severa e falsa acusação
de instigação a rebelião militar
nela ainda persistem e insistem
abusivamente em aprisionar o General,
Sou poeta e não posso me calar;
escrevo para a História não se apagar
e para que não tentem a recontar.
No calvário do mundo
tenho caminhado
carregando as dores
de um povo inteiro
como seu fosse o meu,
Se um povo sofre é
com ele me reúno,
Porque o meu coração
feito de oceano
não permite descansar.
O bem sempre será
mesmo que uns rejeitem,
Cada Pátria haverá
de vencer contra todas
as correntes que a impedem.
As Mães sempre serão
a fonte de todo o Bem,
Por elas devemos sempre
fazer o Bem sem ver a quem,
Não se importem com aqueles
que ainda não compreendem.
Nesta noite irá se erguer
a Estrela-de-Belém,
Diga onde estão os sargentos,
cada homem da tropa,
o General preso injustamente e a Justiça!
Quando vão romper com o orgulho
causa de inúmeros tormentos,
abrir as portas, as janelas, o coração
e estender a mão para erguer
cada irmão e se permitir renascer?
A essência de cada um está no Bem,
e sei que quem ainda não se permitiu
dessa forma não suporta mais permanecer,
porque no semblante está escrito;
no fundo somos todos crianças
querendo um mundo mais amável e bonito.
Olhando firme para
o céu desta nossa
Pátria do Condor,
tenho notícias de gente
que por brutalidade todo
o dia está perdendo
o andor pelo uso
do silêncio como punhal,
se nenhuma diferença
dos carabineros que
atiraram com violência
um jovem da ponte
sobre o Rio Mapocho
e de tantos outros
que não têm tolerância
com o seu povo
faminto em protesto,
estamos todos numa
marcha incivilizatória
pelo jeito sem regresso.
Só sei de uma coisa:
(que se não houver reconciliação
e não nos dermos as mãos
todos nós afundaremos juntos).
Há mais de sete meses
não mais viram o General,
só se sabe que ele foi levado
de volta da prisão do hospital
para a prisão do quartel,
o silêncio sobre como ele
está persiste descomunal,
e há uma tropa em situação
muito ou bem quase igual.
Só sei de uma coisa:
(que se não houver reconciliação
e ninguém se ajudar
todos nós afundaremos juntos).
Relendo uma carta de amigo
para amigo que leva
a urgência de uma mensagem
em uma lauda falou bem
mais e melhor do que
os meus poemas falaram
o tempo todo sobre
a notória inocência
e a consciência do General:
(só não entendeu isso quem
não leu, quem fingiu que leu
ou por capricho não quer entender,
só sei que alguém tinha
que se dar a ousadia de dizer).
Superam os cento e oitenta
dias de tribunais fechados,
não tenho nada para festejar:
a tropa, o General e outros
presos de consciência como
eles estão nos calabouços
completamente encerrados.
A Noite dos Lápis continua
mais viva do que antes
e espargida pelo continente:
aqui ainda é lugar de prender,
desaparecer, matar e torturar.
Muitos não me compreendem
porque me importo tanto com
povos que lutam pela liberdade:
é porque não tenho encontrado
sequer notícia de igual heroísmo
(em meu próprio amável solo)
chagado pela chama da ambição.
A Amazônia, o Pantanal e o Cerrado
estão indo como cinzas ao vento
vítimas do sopro da indiferença,
e se continuar assim nem mais serão.
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