Que Saudade dos meus 15 anos
Em meus caminhos de busca interior, freqüentei por anos um ashram vedanta - indiano dos vedas. Na escola milenar vedanta, dentro dos ensinamentos básicos estão os 3 Caminhos que conduzem o ser à Grande Meta desejada: o Jnana, do Conhecimento, Iluminação, Sabedoria Perfeita; o Bhakti, Amor, Devoção, oração, porém no seu verdadeiro sentido de harmonia, que é o equitativo para todos os seres naturais do planeta Terra. Nenhum ideal superior ao da Fraternidade Universal da Humanidade, sem distinção de crença, casta, cor, cultura e religiosidade. E finalmente o terceiro o Karma, que rege a Ação e a Reação.
Onze Anos na Escuridão
Era o ano de 1997, eu com meus 11 anos e o céu estava carregado e eu na janela observava eufórico a chegada da chuva. Contando as horas para mais uma vez fazer o que eu tanto gostava, brincar nas enxurradas que desciam nas ladeiras íngremes da minha cidade e assim foi mais uma tarde de diversão. Só não sabia que iria mudar minha vida, depois de umas semanas acordei com os olhos inchados e vermelhos da cor de sangue, mas pensei "logo isso passa". Não passou, lá se foi médicos e nada de descobrir o que era. Cada dia só piorava, parecia que tinha espinhos nos meus olhos. Era uma dor que doía na alma, eu com 11 anos e na escola. Acho que a fase mais gostosa da vida de ser criança, mas não foi o meu caso. Lembro que ia pra escola e até tentava estudar, mas quando a professora escrevia no quadro da sala. Juro que tentava escrever no meu caderno, mas as páginas ficavam molhadas pelas lágrimas que escorriam no meu rosto. Lembro me de "Dona Dilma" minha primeira professora, que por me tinha um carrinho e acho também que minha situação lhe comoveu o seu coração. Várias vezes me levava no médico que nada sabia o que era e passavam remédios que de nada adiantava. Não esqueço dela até hoje e que sou muito grato. E assim foram se passando dias, meses e anos e os médicos não descobriam o que era. Tinha dias que acordava, mas não via a luz do Sol, pois não conseguia se quer abrir os olhos. Foi me ferindo tanto que a dor não era só nos olhos, mas também na alma. Apesar de tanto sofrimento não perdi a vontade de viver, mas confesso que cansei. Já não via mais esperança, queria "ser normal" como as outras crianças. Eu andava fechando os olhos nas ruas pra ver se aliviava a dor. Foi em um dia desses que aconteceu algo engraçado. Fui inventar de fechar os olhos e na frente tinha um caminhão parado, não deu outra, de olhos fechados eu bati em cheio na carroceria e tinha um senhor olhando perguntou se estava tudo bem e eu respondi que estava me preparando para minha nova realidade. Tinha medo de não poder enxergar um dia. Depois de alguns anos um médico disse que quando eu completasse meus 22 anos eu estaria livre de tudo aquilo. Eu não liguei , pois já tinha ido em vários médicos e nenhum tinha a solução. E lá ia vivendo com meus olhos de sangue e alma escura, já não tinha vontade de abrir os olhos. Foram 11 anos na escuridão que não parecia que ia ter fim. Assim foi minha infância e adolescência, até que completei meus 22 anos no dia 28/09/2008 e por incrível que pareça a partir daí não sentir mais nada. Até hoje não sei o que eu tive e o que foi que me curou, se foi milagre, não sei. Sou grato a Deus por tudo, hoje sou uma criança de 33 anos e muito feliz. Todos nós temos um fardo pra carregar, mas Deus nunca nos dá um que não seremos capazes de carregar. Mesmo que a vida pareça injusta não desanime. Lute e busque força pra seguir em frente, pois tudo na vida passa. As coisas ruins acontecem para que possamos darmos valor nas coisas boas. Sentir vontade de escrever esse texto que aconteceu comigo e espero que dê alguma forma possa servir pra você que está lendo.
sempre eu vou te amar e em cada estação em que não puder estar, levo essa saudade enquanto não posso te levar. E no fim desse sufoco, espero contar com a sorte, se ela existe, que só a morte possa nos separar.
“Triste Saudade”
Longe de ti, o meu coração se esvazia e, aos poucos, se perde dentro de uma grande saudade...
Eu fico pensando quando chegarás o fim dessas saudades.
Preciso que, meu olhar se encha de luz...
Que meu coração faça para ti uma canção suave.
Que meus lábios sorriam em vez de chora...
Cada momento lembro-me de um ato seu...
Em cada momento vem um pensamento onde encontro com você...
Em cada pensamento, uma saudade sem fim.
Debruço-me na sua ausência como se o vazio fosse dotado de cor...
E pudesse me ouvir ao ponto mais sensível da imensa falta que você faz.
A saudade eterniza a presença de quem se foi...
Com o tempo esta dor se aquieta...
Transforma-se em silêncio que espera, pelos braços da vida...
Que um dia reencontrará.
A distância permite a saudade, mas nunca o esquecimento...
Por mais longe que você esteja sempre estará no meu pensamento.
O vento fresco das manhãs envolve a minha pele...
Com a mesma tristeza que a saudade envolve o meu coração.
Quando será que terei novas alegrias...
Os dias passam lentamente, as noites sucedem-se frias...
Silenciosas...
E a mente só consegue ocupar-se com lembranças do teu rosto sereno...
Com lembranças da tua presença que aos poucos foram se distanciando.
Lembranças de ouvir a proferir-me palavras sábias...
A dizer-me frases carinhosas que até agora repercutem na minha alma e no meu coração.
Há quanto tempo eu não ouço a tua voz...
Há quanto tempo não ouço seu caminhar...
Quem vinha em passos largo sempre um sorriso precioso nos lábios.
Sei que está saudades não terás fim...
Mas a onde estiver se lembras de mim...
Eternamente sentirei saudades de você.
E assim vou tentando me controlar, para nao te ligar, para não mandar aquela mensagem de bom dia...
As vezes chega um dia que tenho que sair de cena, para colocar as coisa no lugar, arrumar a minha bagunça interna, a propria confusão psicologica, e acalmar meu coração.
Fácil não é, mas é preciso, aprender a controlar, os meus sentimentos as minhas vontades, antes de ser a metade de alguém tenho que ser inteira pra mim.
Mas se um dia a distância bater e você sentir saudade e só me chamar estarei aqui de coração aberto pronta pra ajudar, só pra ver aquele lindo sorriso no seu rosto...
Bate o cansaço
e a vontade de desistir
Bate o sentimento de culpa
e a vontade de sumir
Bate a saudade indescritível
e a vontade de sonhar
A vida bate e eu não revido
estou quase acostumando a apanhar.
Entreguei meus dias numa cama macia num sono intenso em meio a pesadelos. Entreguei meus sonhos pra uma dor imensa em que acordar era desespero. Entreguei meus discos, deixei na gaveta da minha casa antiga. A vitrola quebrou e não posso mais ouvi-los, mas todas as minhas musicas carrego na memória e por mais que não as escute, elas sempre farão parte de mim!!!
Limpeza d'alma
Caminho pela praia nua
numa manhã de chuva intensa
as águas escondem meus rastros,
minhas pegadas destes dias
em múltiplos tons de cinza
mas não apagam os meus anseios,
Caminho e liberto minh’alma
trazendo boas energias
Minha mente ficou ativa
e eu buscava todas as respostas
Muito mais leve eu fiquei
aguçando os sentidos.
Mesmo que meu pranto
ficasse misturado com as gotas de chuva
escorrem pelo rosto, deslizam
e limpam os sentimentos
São tantos erros que carrego
mas, dei um basta...
desejo simplesmente um novo começo
num reiniciar do meu HD
(DiCello, 14/08/2020)
Acordado, meus olhos tão vibrantes
Lembro das conversas, palavras coloridas
Observo o céu e imagino a imensidão do mundo
Você vê as estrelas cintilantes?
Se o vento, soprou todas as folhas,
E as rosas no caminho, começam me guiar
É como ser levado no bico de um passarinho
Vou dormir, e no sonho te encontrar
Quero te ver novamente, mas agora te ver de verdade
Você está do outro lado do mar, mas eu não vejo nenhum barco
Quero muito te ver novamente, te contar as bobeiras que fiz
Os meus braços não aguentam mais, a lua não está brilhando aqui em baixo
Se o vento, soprou todas as folhas,
E as rosas no caminho, começam me guiar
É como ser levado no bico de um passarinho
Vou dormir, e no sonho te encontrar
Quero te ver novamente, mas agora te ver de verdade
Você está do outro lado do mar, mas eu não vejo nenhum barco
Quero muito te ver novamente, te contar as bobeiras que fiz
Os meus braços não aguentam mais, a lua não está brilhando aqui em baixo
Sua voz entre o vento,
Chegou ao meu coração,
O passado entre a gente, entre a grama no chão
Eu te fiz uma promessa
Estenda sua mão
Quero te ver novamente, mas agora te ver de verdade
Você está do outro lado do mar, mas eu não vejo nenhum barco
Quero muito te ver novamente, te contar as bobeiras que fiz
Os meus braços não aguentam mais, a lua não está brilhando aqui em baixo.
Tudo que é meu agora não me consola , nem as frases tão banais quanto meus pensamentos ..
Restos que me surgem como abismos cegos
o fruto já não é mais proibido ...
As vontades que eu tenho já não me saciam ..
meu abrigo a minha calma, a minha agonia
meu pobre coração abandonado ...
salvo pelas falsas sensações de saudade ...´´
Apresento a vocês os melhores votos para o ano novo, como se costuma dizer. Por que "novo"? Ele é como a lua, entretanto, quando termina recomeça. E esse ponto de término e de recomeço, talvez pudéssemos colocá-lo em qualquer ponto, a diferança da lua, que foi feita, como todos sabem e como uma locução familiar o recorda, à intenção de não importa quem. E há um momento no qual a lua desaparece, razão para declará-la "nova" depois. Mas quanto ao ano, e para muitas outras coisas e, em geral, o que chamamos de "real", ele não tem um começo estabelecido. Entretanto, é necessário que ele tenha um, a partir do momento em que foi denominado "ano", em razão da demarcação significante do que, para uma parte desse real, definimos como ciclo. É um ciclo não completamente exato, como todos os ciclos no real. Mas, a partir do momento em que o apreendemos como ciclo, há um significante que não cola interiramente com o real. Nós o corrigimos falando, por exemplo, de ano grande a propósito de uma coisinha que varia de ano em ano até fazer vinte e oito mil anos. Em suma, se recicla. E então, o começo do ano, por exemplo, onde colocá-lo? E aí que está o ato. [...] Um ato é ligado a determinação do começo, e muito especialmente, ali onde há a necessidade de fazer um, precisamente porque não existe.
O final da análise consiste na queda do sujeito suposto saber, e sua redução ao advento desse objeto 'a', como causa da divisão do sujeito, que vem ao seu lugar. Aquele que, fantasmaticamente, joga a partida com o psicanalisando como sujeito suposto saber, a saber, o analista, é aquele (o analista) que vem, ao termo da análise, a suportar não ser nada mais que este resto. Esse resto da coisa sabida que se chama objeto 'a'.
O ato psicanalítico é, evidentemente, o que dá esse suporte, autoriza a realização da tarefa psicanalisante. É na medida em que o psicanalista dá a esse ato sua autorização, que o ato psicanalítico se realiza.
A tristeza em mim...
Se a tristeza que me mata sumisse eu não poderia viver
Se você não fosse minha tristeza o que eu seria sem você?
Se viver tem de ter a tristeza dentro de mim vivo assim
Se viver assim dentro da tristeza é como posso ter você,
estarei sempre triste para que a tristeza,
minha companheira, me traga sempre você,
mesmo que em mim, vivendo triste...
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