Que Saudade dos meus 15 anos
Gostaria de estar por aí.
Vagabundando longe de mim.
Longe de meus pensamentos importunos e depremimentes;
Atráves de alguém.
Gostaria de ser o motivo do sorriso distraido e bobo de alguém.
Não sou.
Alguém se quer lembra de mim?
POEMAS & POESIAS
Vou lavrando meus poemas,
Nas horas sombrias e calmas,
Buscando as inspirações apenas,
Nas fontes da minha Alma.
São frases soltas ao vento,
As vezes de abstração,
Que voam do pensamento,
E pousam no coração.
Frases musas dos meus sonhos,
São meus sonhos e fantasias,
Em metáforas eu vou compondo,
Meus poemas e poesias.
O poeta é um sonhador,
Sempre finge a dor que tem,
Verseja suas histórias de amor,
Sempre vividas por alguém.
Mas no fundo num auto confesso,
Mesmo sem compreender a razão,
O poeta compõe seus versos,
Às vezes com alguém no coração.
E as ideias e abstratas utopias,
De metáforas, sonhos e ilusão,
As modestas e amantes poesias,
Tornam-se musa de real amor e paixão.
Nas frases que o amor acena,
Surgem, a inspiração e a alegria,
Transforma os versos em poemas,
E a musa amada em poesia.
As Sete Aberrações
V - A Esperança
Deitado em minha cama, mas meus olhos não se fecham, não consigo dormir. A imagem do pobre menino, tudo que pude fazer, foi assistir. Enquanto ele asfixiava, em meus braços o segurava, na esperança de o salvar, mas nada foi o suficiente, até o pequeno simplesmente parar de respirar. Tais lembranças me assolam e o medo, a angústia, tornam-se inquietantes, mas percebo que os sons no quarto não são mais apenas meu choro e o coração palpitante. Após o som de três badalares, ouvi correntes chacoalharem, me surpreendi. Engolindo seco, tomei coragem, sentei-me e ergui minha voz "Tem alguém aí?"
Não esperava qualquer resposta, mesmo se outra aberração acabasse de chegar, afinal, nas últimas visitas, as criaturas vistas, não costumavam conversar. Mas na porta, uma luz bem forte, então se pôs a dialogar: "Grato pelos seus esforços, por ficar apostos e me esperar".
Em minha frente, o vi entrando, suavemente, sem o chão tocar. Em seus braços e pernas, correntes, que não eram suficientes, para fazê-lo baixar. Tal figura não parecia malevolente, então assustado, mas inconsequente, resolvi questionar: "Tais correntes parecem pesadas, afinal de contas, o que lhe faz levitar?"
"Tu percebes que minhas correntes trazem pesos suficientes para me derrubar. Mas também deve ter notado, em vossos olhos, minha pele não para de brilhar. Esse brilho é trazido a mim, pelos sonhos sem fim, que fui capaz de sonhar. Enquanto essas pesadas, estúpidas correntes, tentam me segurar."
"Toca-me que fales de sonho, mas se essa é a prova que tenho de passar, devo advertir-lhe, que a mim não há esperanças de continuar. Deve bem saber, mas tuas visitas parecem o último ato, para minha vida terminar, não há nada que em mim, os sonhos estejam fazendo, a não ser desmanchar"
"Tolo tu és, se desejas assim pensar" A criatura, antes tão calma, começou, quase gritante falar "Podes pensar que os sonhos lhe abandonam, mas tu quem fizeste tuas correntes pesar. Lembra-te do que lhe foi dito pelo monstro que outrora tentou me matar: essas correntes são a realidade, elas nunca soltarão até conseguirem lhe levar, mas eu lhe digo: deixe fluir vossa mente, e que tua corrente não aumente, para que possas também flutuar, pois sonhos não se tornam ausentes, se parecerem sumir, vão logo voltar."
O rosto daquela criatura, acabou por me consolar. Nele, vi a criança, que a mim sorriu, de novo, grato, antes de zarpar. As correntes que antes arrastavam no chão, agora no céu, começaram a farfalhar, e a luz daquele menino, por todo meu quarto, pude ver dançar. Mais uma vez, uma lição foi dada, e enquanto meus olhos não paravam de lacrimejar, outros quatro badalares, inundaram meu quarto, me fizeram acordar. A realidade é bruta, cruel, logo com minha vida vai terminar, mas não quer dizer que deva logo ceder, antes de à Morte enfim, me render, posso vencer, por isso devo lutar.
"Meus pecados conduziram Cristo à cruz; Cristo por amor, suportou a cruz para me conduzir à sua presença .
Onde
Meus olhos estão fechando
Minha cabeça está pesada
Vejo luzes no escuro
No chão marcas de pegadas
Não sei se você foi longe
Deixou a chuva te guiar
Não me puxe pela alma
Meu corpo vai desabar
Só me livre desse tédio
E me ajude a encontrar
Não quero contar histórias
Quero viver pra criar.
A caminho do paraíso proibido aquele momento que despertar todos os meus sentidos de uma sensação de trilhar um novo destino, que me guiou até o seu abrigo, fazendo de você o meu porto seguro, sempre o sussurro de sua voz no meu ouvido que diz: " O destino é as portas para um novo livro escrito". E me despertar uns sentimentos mais profundos, em outros mundos vou buscar a semelhança do mais florido do brilho do seu olhar, e sei que jamais vou encontrar porque, o que existe no seu olhar é único e indescritível de explicar. Sempre está no seu olhar o que é uma certeza da clareza para ver sua extrema leveza da iluminação que traz o seu olhar. Algum dia eu fui passar os dias procurando a trilha da cachoeira escondida , as águas da iluminação que me trouxe a luz para a minha alma e aquelas águas tem o mesmo efeito quando seguro em suas mãos que conforta o meu coração. " Eu busquei enxergar a sua luz para encontrar a verdadeira fonte para iluminar as estrelas no céu apagadas e guarda eternamente as noventa chaves da sua alma o seu segredo que guardei para dar luz as estrelas apagadas " meu desembarque na próxima estação do universo que vai se tornar a verdadeira história estelares para cultivação da nossa paixão.
Aos meus amigos
De vida e de passada
Eu não vou pedir mais nada
Só vos canto essa canção
Salve o amor salve a paixão
Salve o cantar de um coração
Eu sei que mesmo sem saber
Um dia vou voltar a ver
FÃ
Tua arte agrada aos meus ouvidos e à minha vista
e me torna a mente mais sã.
Mas não desmaio, não mato ou morro pelo artista:
atitude insana e vã.
Tua poesia me inspira e tua música me conquista:
sou teu fã!
Sonhei tanto com a mulher do meu sonho, que a mulher do meu sonho, simplesmente desapareceu dos meus sonhos.
Fiz da solidão meu refugio,
Namorei meus desejos mais profundos
Cavalguei nos vales de minhas aflições,
Percebi que do veneno do mundo
Eu também sou oriundo
E o mal de minhas ações,
É o que me deixa imundo.
E se por ventura alguém corretamente me dosar,
Dizem que veneno vira remédio,
E eu, que hoje mato, talvez possa te curar.
por favor, me ajude a respirar,
não consigo mais ouvir a minha voz.
a dor dos meus dedos
estrangulando o meu pescoço
é inevitável,
mas seja mais fraca, por favor,
não estou aguentando mais como antes,
por favor, me ajude a respirar.
Poesia parida
Pare dor e aflição os meus versos
Da inspiração do poeta por vir
São teus açoites em reverso
Com rimas que vão se despir
Gota a gota, gelha a gelha
Coando a quimera que põe a fingir
Tal veras, que ao banal se assemelha
Doando ao poeta sensação no existir
A poesia vida, odor, e a intuição centelha
Sussurrando suspiros do poema a parir
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20/02/2016 – Cerrado goiano
Meus erros não definem quem sou. Até as noites mais escuras escondem bons sonhos.
Livro Sinto Muito, Meu Amor.
Entendam, meus netos, é sempre bom aprender com os erros dos outros, porque, quando a gente aprende com os nossos erros, somos nós que pagamos o preço.
Livro Sinto Muito, Meu Amor
Entendam, meus netos, é sempre bom aprender com os erros dos outros, porque, quando a gente aprende com os nossos erros, somos nós que pagamos o preço”. Todos concordamos e ficamos bem atentos, com os olhos esbugalhados e brilhantes olhando para nosso avô.
“Seu Mariano tinha uma pequena venda. Era o único sustento da família. Ele já era idoso e tinha oito filhas. Não tinha nascido um homem na família, e naquele tempo, mulher só servia para casar. Mulher não estudava como hoje e nem se formava. Bem, um certo dia, ele percebeu um senhor que entrava com um saco vazio e saía com algumas coisas sem passar pelo caixa. E isto aconteceu por três dias seguidos naquela semana. No quarto dia, ele chamou o único policial da cidade e mostrou o homem. O policial ficou observando, viu o homem pegar alguns alimentos e sair sem pagar. Ele o seguiu, o homem saiu correndo sem olhar para os lados. Foi quando passou um carro que, naquela região, não era muito comum, e atropelou o homem que corria desembestado. A batida foi fatal. A história correu a pequena cidade até que a viúva apareceu, grávida, com uma menina no colo e outra segurando pela mão. Quando o dono do mercadinho viu, foi até ela e disse:
— Ele estava roubando, senhora.
— Ele estava roubando para alimentar a mim e às filhas. Estamos passando fome. E agora? O que vai acontecer conosco, meu Deus?
— Por que ele não trabalhava?
— Ele trabalhava, senhor, na lavoura, mas foi demitido com a crise, faz seis meses. Meu Deus, ele só queria matar a fome das filhas! Não temos o que comer...
A mulher se pôs a chorar, o choro veio mais forte quando a filha de três anos disse:
— Mãe, diz pro papai levantar que eu tô com fome!
Seu Mariano se colocou no lugar daquele homem. Olhou para as filhas dele, lembrou das suas e se pôs a perguntar se não era melhor ter chamado o homem para conversar; ter, de alguma forma, ajudado a arrumar um emprego em vez de chamar o policial. Ele até sabia de alguns amigos que estavam precisando de empregados. Até ele mesmo precisava de alguém de braços fortes, já que suas filhas não davam conta do trabalho pesado.
O policial, por sua vez, estava sentado debaixo de uma árvore, próximo do local, perguntando-se por que não havia abordado o homem dentro do mercadinho.
O homem foi enterrado no dia seguinte. Depois do enterro, todo sábado, Seu Mariano pedia para o policial levar uma cesta básica para a viúva, tentando, assim, diminuir um pouco a dor da família e seu remorso”.
— Não, vô, que história triste! — disse eu, já em lágrimas.
Carlinhos logo saltou e disse:
— Vô, mas ele não estava roubando? Morreu porque roubou.
— Que é isto, meu neto! Foi errado roubar, mas o preço pago por um pai de família que, no desespero, roubou um prato de comida, foi muito alto.
Livro Sinto Muito, Meu Amor
FILHOS DA NOITE
Nós somos filhos da noite
Tu és minha lua amante
Meus sonhos são doces açoites
És luz, a minha estrela brilhante.
Tu és meu canto e prece
És minha doce amada
Sempre me abraça e me aquece
És o meu conto de fadas.
Com o teu jeito romântico
És como flores do jardim
És perfumes e encantos
Que elas roubam de ti.
E num beijo derradeiro
De manhã tu vais embora
Deixas apenas o teu cheiro
E um coração triste que chora.
Sinto a tua voz que me chama
No perfume que tu deixas
Sobre os lençóis da cama
Só saudades e minhas queixas.
O perfume que exalas
Que parece não ter fim
Em êxtase a alma se cala
Tu és metade de mim.
Meus dias cinzas
Onde não tenho lápis de cor
Nem giz de cera
A hora se arrasta
Tudo é tão devagar
...
Queria eu ter uma máquina do tempo
Voltar ao meu nascimento
E mudar
Mudar minhas escolhas
Não tornar a cometer os mesmos erros
Mesmo sabendo que outros cometeria
Por mais que tudo passe devagar
Ao mesmo tempo passa tudo tão rápido
Os momentos felizes parecem durar segundos
E quando pisco, se foram
Os triste não, duram horas, semanas, meses
E o Tic-Tac insiste em perdurar
Escrevo com lágrimas nos olhos
Por mais que as lágrimas não possuam cor
Quando as expilo sinto que estou colorindo
Ainda que pouco
Ainda que insuficientemente
Sei que luto todo santo dia
Para colorir um pouco, não apenas o meu mundo
Mas o de alguém
Não sei
Mas eu realmente espero um dia poder mudar tudo isso
Nem que seja com um único lápis de cor
Mas deitarei no COLO de minha mãe e assim irei RIR
Só ria.
Breno "Rir"
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