Que Saudade dos meus 15 anos

Cerca de 87057 frases e pensamentos: Que Saudade dos meus 15 anos

Nos anos oitenta curtíamos uma música e namorávamos, hoje curtimos um Twitter e deixamos de namorar.

Inserida por breguedo

“O espírito jovem não se curva ao peso dos anos nem ao desalento. E neste caso não é velhice mas juventude acumulada.” (Edir Araujo)

Inserida por Atormentado

Aniversário...
Anos feitos,
Planos desfeitos.

Inserida por Pintodonadio

Acho que eu já deveria saber ele sempre voltaria, por mais que se passassem anos e já fossemos pessoas completamente diferentes das que éramos, quando juntos já não fazia diferença, era apenas nós dois naquela pequena lacuna onde o tempo não influenciava em nada, onde os beijos quentes e os abraços ternos sufocavam as palavras. Ah as palavras, ao lado dele elas perdiam o sentido e o significado, tudo que precisava ser dito era compreendido em um olhar e respondido com um sorriso que nem sempre era de felicidade mas sim de aceitação. A alegria de tê-lo segurando minha mão novamente sem que precisássemos nos preocupar em nos esconder, pelo menos naquela noite, fez com que cada segundo separados valesse a pena. Éramos nós mesmos completamente diferentes, perdidos em meio ao nosso quase desconhecimento mútuo, em meio ao nosso passado que nunca deixara nosso presente, pelo menos em nossos corações e mesmo que ele já não fosse o mesmo homem e eu o amava, amava o jeito, o cheiro, o beijo, o toque, o abraço, a forma como sorria, falava, segurava meu cabelo, me olhava e eu sabia que a recíproca era verdadeira, por mais que tivéssemos negado um ao outro,em todos os segundos de espera por aquele momento, eu sabia que sempre foi amor e que para sempre seria amor.

Inserida por jenniferalvares

CABELEIRA É O CARA:


Nos idos anos de 1929, no município de Alagoa Nova-PB, pra ser mais nítido no sítio Camucá, hoje S.S. de Lagoa de Roça-PB, nascia CABELEIRA terceiro filho de uma família de cinco do senhor João Vital, carinhosamente chamado de João moco, homem de personalidade forte e conduta ilibada, logo se destaca por sua inclinação no domínio da matemática, autodidata, nunca cursou uma faculdade, porém era professor de matemática à época, onde dedicava parte de sua vida quando não estava na lida do campo, a ensinar os guris da redondeza pobre daquele município.

CABELEIRA, como era conhecido entre os mais íntimos, não teve muito acesso a letra, em virtude de que na época em que estava em idade escolar, trabalhava para ajudar o pai homem de poucas posses, ainda muito moço, deixou a vida árdua do campo, aonde viveu duramente com sua família, a qual sobrevivia da agricultura familiar, para se aventurar na longínqua região sudeste, para ser mais preciso no Rio de Janeiro, acreditando que iria melhorar sua vida e, consequentemente oferecer ajuda a sua família que ficara no “inferno” nordestino abandonado por todos e tudo.

Lêdo engano! Ao desembarcar depois de infinitos oito dias de viagem sem dormir, dentro de uma marinete sem o mínimo de conforto, se depara com uma realidade assustadora, terra, e gente desconhecida que logo ignora o pobre CABELEIRA, de indumentária matuta, sorriso tímido e, pele ressequida pelo sol impiedoso do nordeste árido, abruptamente a saudade do torrão natal aflora, e como um vídeo tape, começa a vislumbrar seus amigos, as conversas de botequins nas manhãs de domingo, as festas de argolinhas, os jogos de castanha no calçadão do alpendre da casa grande, as meninas de rouge no rosto, após a missa domingueira que antecede o pastoril dos cordões azul e encarnado, das disputas muitas vezes, na tapa, para decidir quem iria dançar com Doralice a quadrilha junina na escolha da “Rainha do milho”, da pamonha com carne seca assada na brasa, da rede de varanda onde depois da pamonha abria às pernas e peidava a noite inteira com o “Bucho inchado”.

Imediatamente, lhe veio uma vontade tirana de entrar de volta naquela malfadada marinete, mas todo tostão que trouxera já havia acabado, e o amargurado CABELEIRA, é condenado a ficar naquela louca e enfadonha metrópole.

Após pouco mais de um ano, o feliz CABELEIRA pisa em solo natal, era véspera de São João, havia muita fartura, milho verde, fava, feijão, batatinha e etc, depois de longos oito dias de volta, já menos sofridos, o jovem CABELEIRA sequer abre a cancela, e logo se joga dentro do barreiro da bigorna, ainda com o seu terno em linho branco, oriundo das terras sulistas, todo encharcado, o jovem grita: Pai, Mãe, cadê Jaime, Eugenio, Elídio, Tana e a vovó? Ao ouvir aquela voz, a matriarca responde lá de dentro da cocheira, teu pai foi dar aula na casa de seu Rouxinol, os meninos no roçado, e Tana lá na casa de Dodó, Dodó era uma meia tia do menino CABELEIRA e todos a amavam. E a felicidade era infinita na pequena casa de sapê, imediatamente foram chegando os irmãos e a noticia se espalha pela redondeza, e por volta do meio dia a casa já estava cheia para ver o jovem “carioca”, e Mariana a matriarca, reluzente de alegria grita: Tana! Bota água na panela que hoje temos mais bocas no almoço, pra finalizar, naquele dia comeram ali quarenta e seis pessoas.

No dia seguinte, o jovem CABELEIRA confidencia para seus pais vou me casar!

Você é doido menino! Disse João Moco o patriarca, com quem? Indagou. Com uma moça na Rua de Esperança-PB, o nome dela é Amélia, e assim o fez, o ano era 1960, casou-se com Amélia com quem teve dezenove filhos, dos quais, nove morreram ainda em idade de criança, hoje o velho CABELEIRA tem oitenta e quatro anos de idade e goza de uma saúde invejável, sua Amélia onze anos mais nova voltou a ser criança acometida do mal de Alzheimer.

Ah, não podia me esquecer de suas peripécias, entre elas, se não a mais trágica, a mais cômica, o nosso protagonista também foi comerciante e possuía uma pequena mercearia no final dos anos de 1970, onde fazia e vendia “Dimdim” ou “Sacolé,” como queiram, o mais engraçado é que ao mexer o liquido deixava cair os cachos de “Baba,” e os moleques de forma irônica iam comprar e pediam me dê um babado desse ai, CABELEIRA com um sorriso pálido os despachava.

Aquela pequena bodega foi palco de inúmeros espetáculos de grandes comédias involuntárias, e por onde passaram alguns nomes inesquecíveis de figuras hilárias como: Neve Pé de Cágo, Beto zambão, João Cafifi, Pombazulão, Maria debaixo da Mesa, o terror das crianças, e outros. Entre elas destaco a noite de domingo em que Neve “Pé de cágo” deu uma surra de cururu em “Beto zambão,” era aproximadamente 18h00, e “Zamba” ia pra missa, ao passar pela porta da bodega um moleque na rua grita “Pé de Cágo”! Neve acabara de beber um copo de cachaça brejeira, e ao se virar, dar de cara com “Beto zambão,” sem pestanejar, ela dar digarra de um sapo cururu que havia na calçada e começa a surrar o pobre rapaz que sem saber o que estava acontecendo apenas pedia para que a mesma não sujasse sua roupa branquinha que ia à igreja, a mesma, enfurecida, não parava de bater no rapaz, salvo com a intervenção das pessoas que ali se encontravam, bem como as quedas de asas de Antônio Cordeiro, em momentos de embriagues alcoólica, e muitas outras que em outro momento externarei aos senhores leitores.


CABELEIRA também tinha grande facilidade de fazer boas amizades, e só lembrando algumas como: Juvenal Peteca, Antônio Carioca, Luiz Paulino, Zacarias, Antônio Cordeiro, Paulo Canuto e o pitoresco Pombazulão, até o poeta popular Arnaldo Cipriano, o qual promoveu muitos encontros de violeiros na casa de meu querido e amado CABELEIRA, que muitas vezes ao ser indagado pelo autor ainda criança, se ele pretendia se aventurar mais uma vez naquelas terras distantes.

Respondeu: nunca, jamais, contudo aqui eu era feliz e não sabia.

Inserida por NICOLAVITAL

Seria certo dizer que alguém de 85 anos vive melhor do que você ? por que não ? uma das coisas discutida em sala de aula hoje é sobre a tecnologia, que ao invés de deixar pessoas antenadas, deixa pessoas alienadas,e uma das coisas que eu mais guardei na aula é sobre o que o professor comentou, que nossa sala era vista pelo governo para que não fossemos médicos, advogados, engenheiros, mas sim empregados, pessoas alienadas e que não fazem o que gosta, mas se matam para alimentar suas famílias e não tem nem informação suficiente para votar. Voltando a forma de viver, discutimos sobre um pessoa idosa que consegue viver mais e melhor que nós, pois enquanto você esta conversando com alguém, ou até conhecendo uma garota, só que virtualmente, pessoas que conseguem viver verdadeiramente, conversam de verdade, olhando nos olhos, sentindo a pessoa, a presença, vendo um sorriso.
a psicanálise prova que muitas fotos e frases postadas virtualmente, a pessoa não posta quem é, mas quem gostaria de ser, então deixe está mascara de lado e comece a viver a vida intensamente, venha para o mundo no qual você se encontra e saia desta fantasia no qual você é a princesa esperando um príncipe encantado, pois a vida é para quem vive e não para quem se arrasta, leia, estude e busque ser alguém que você quer e tem chance de ser, só depende de você'

Inserida por LucasGabrielAM

POR QUE TANTA VIOLÊNCIA NO BRASIL?

PORQUE AO LONGO DOS ANOS, FALTARAM MULTIRÕES DE POLÍTICAS PÚBLICAS, POR QUE, APESAR DOS AVANÇOS ALCANÇADOS, FALTOU VOZ PARA PEDIR UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE, FALTARAM PERNAS NA HORA DE CORRER ATRÁS DE INVESTIMENTOS NO ESPORTE, FATOU GARRA NA HORA DE LUTAR POR MAIS SEGURANÇA, FALTOU FORÇAS NA HORA DE COMBATER O CRIME, FALTOU SENSIBILIDADE NA HORA DE ENTEDER O SOFRIMENTO DAS FAMÍLIAS QUE PERDERAM SEUS FILHOS PARA O TRÁFICO, PARA AS DROGAS, ONDE MUITOS TERIAM SIDO SALVOS SE HOUVESSE UM AMPLO PROGRAMA DE CONCIENTIZAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE JOVENS VICIADOS, FALTOU ENTUSIASMO NA HORA DE INVESTIR EM CULTURA, FALTOU ESPIRITO EMPREENDEDOR NA HORA DE GERAR EMPREGO E RENDA, FALTOU HUMANISMO NA HORA DE SOLICITAR PROJETOS DE UMA DIGNA MORADIA PARA A POPULAÇÃO, FALTARAM CABEÇAS PARA PENSAR NO QUE TANTO DESCAÇO IRIA GERAR PARA O FUTURO, FALTOU ARTICULAR, LIDERAR E SOMAR FORÇAS EM UM TRABALHO DE FORMIGAS OU DE BEIJA-FLOR, AINDA TENTAVAM IMPEDIR O INCÊNDIO DA VIOLÊNCIA DA VIOLÊNCIA EM NOSSO PAÍS

ORISMENDE HOLANDA BRANDÃO

Inserida por orismende

"Você pode ter oitenta anos, se não assume os próprios erros sempre aparentará ter dez"

Inserida por mpsjr

Sentido em um mar de solidão
Depara-se com a escuridão da alma...
Nos últimos anos tudo se passou...
De forma que sois apenas uma pequena...
Parte de uma paixão que assombra o coração.
Nas vertentes nas profundezas do seu amor.

Inserida por celsonadilo

Que entendo que estou envelhecendo.
Que meu filho cresceu.
Que eu não tenho mais 18 anos.
Que meu corpo não suporta mais tantos esforços físicos.
Que terei que conviver com uma costela quebrada, pelo resto da minha vida.
Que eu preciso andar mais devagar, pra não tropeçar. Porque se eu tropeçar e cair, será mais difícil me levantar.
Que eu preciso das pessoas.
Que certas coisas não tem concerto.
Que meu raciocínio logico já é mais lento.
Que eu gosto mesmo de musica clássica.
Que não gosto de musica em volume alto.
Que eu não curto musicas modinha.
Que minhas roupas não são mais tão curtas. Nem tão extravagantes.
Que eu gosto mesmo é de ficar sozinha.
Que não tolero idiotices.
Que me tornei casmurra.
Que meu paladar é mais aguçado.
Que minha visão está se turvando e preciso de óculos.
Que terei uma bolsinha de remédios.
Que gosto de jardins e gatos.
Que não gosto de multidões.
Que a solidão já é minha melhor amiga.
Que sou mesmo diferente dos outros.
Que há poucos semelhantes a mim.
Que cada momento, cada segundo de vida é único e irreversível.
E finalmente.
Que eu sou feliz e me amo exatamente assim.

Inserida por NormaBarboza

Dias atrás, estava recordando-me da importância de fatos ocorridos há 20 anos, lá em 1995. Fatos que naquele ano ocorreram, mas que foram fundamentais para que eu chegasse até aqui.
Recordo isso para falar do ano novo que se avizinha, chega nesse momento em que há muitas preocupações e temores no Brasil e no mundo, e justamente por ser em um ambiente de incertezas é que devemos nutrir nossa Esperança, regenerar nossa Fé e aperfeiçoar nossas atitudes. Acredita, Reza e Trabalha!!!
Não há novidades em um novo ano, sem a busca por mudanças, não espere dos outros as transformações, faça você mesmo. Citei no início do texto, as coisas de 1995, só para lembrar que cada ano que vivemos é uma pequena construção, de um projeto maior. É como uma grande casa, que vai se construindo aos poucos, cômodo a cômodo. Os anos nesse caso são as fundamentais partes, de um empreendimento maior e Divino, são as fases de uma obra chamada VIDA!!!

Feliz 2016, nunca esquecendo do que aprendeu em 2015, 2014...

Inserida por MAFREITAS78

Tantos anos da minha vida,
Dediquei a um grande amor
Mesmo sabendo que amei um traidor
Me calei a vida inteira
Tive forças pra aguentar
Por que o nosso amor não
Poderia se acabar
Hoje decicdi fazer essa canção
Contando a história
Que feriu meu coração.

Inserida por Paolakarime

Cansei de longas filas de espera. Passam minutos, horas, dias, meses e anos, nada de novo acontece. Estou em um momento da minha vida que não sou mais surpreendida nem pelas decepções.

Inserida por AnneDeLarge

Quanta ironia ...
Descobri que fui casada comigo mesmo por vinte anos...!

Inserida por mariafrancisca50leit

CAMINHO
Para aplacar o vazio que carrega a anos na garupa, decidiu andar a pé. Procurando sua história em outras histórias.

Inserida por MariCarvalhoo

A vida é uma constante renovação, uma infinidade de sensações que por mais experiência e anos vividos nunca deixarão de nos surpreender.
Dormir com neto, por exemplo. Digo dormir no sentido literal da palavra, não apenas sob o mesmo teto, mas sobre a mesma cama.
Ao despertar você dá de cara com aquele ser, sangue do seu sangue, sua descendência e que é a melhor parte de você. Então centenas de pensamentos vão se sucedendo na sua cabeça na velocidade da luz...todos eles imantados de positividade. Não bastasse a visão angelical, em sua direção vem aquele sopro de vida, melhor, de renovação da vida expelido por seu neto. E não há nada que se compare ao calor emanado do corpo de um neto, não há frio que resista aquele calor, não há medo que resista a tanto amor. Dormir com neto é uma pequena amostra do paraíso.

Inserida por AngelaBeatrizSabbag

Os anos são horas, e assim as nossas vidas vão se embora.

Inserida por ElvisFranklin

Culpa
Carreguei durante anos no meu velho modo de vida culpas que na verdade não eram minhas , hoje no meu novo modo de vida só carrego aquilo que realmente é meu . Vivo o dia de hoje apenas esquecendo o ontem. É sem pensar no amanhã pois não existe amanhã sem hoje. Preciso terminar minha jornada de hoje. Claro que metas projetos e programação passam por nossas cabeças porém nunca nos devemos esquecer que hoje é Hoje é amanhã a Deus pertencente então Não sofra pelo seu futuro se nem sabe ainda se terá um.

Inserida por Alevillela

Os quinze anos representam o máximo da evolução mental de um homem. Depois dessa idade é “normal” que o caráter permaneça imutável e que tudo aquilo que parece ser “amadurecimento” seja teatro, um show de “boas maneiras”, um festival de diplomacia e de disfarces.

Inserida por matteo16

Até os 40 anos pensava ter o domínio de tudo, porque imaginava saber de tudo. Hoje percebo que nada sei. O real conhecimento desvenda nossa ignorância.

Inserida por Andrevilela