Que Saudade dos meus 15 anos
O apanhador de desperdícios
Uso a palavra para compor meus silêncios.
Não gosto das palavras
fatigadas de informar.
Dou mais respeito
às que vivem de barriga no chão
tipo água pedra sapo.
Entendo bem o sotaque das águas
Dou respeito às coisas desimportantes
e aos seres desimportantes.
Prezo insetos mais que aviões.
Prezo a velocidade
das tartarugas mais que a dos mísseis.
Tenho em mim um atraso de nascença.
Eu fui aparelhado
para gostar de passarinhos.
Tenho abundância de ser feliz por isso.
Meu quintal é maior do que o mundo.
Sou um apanhador de desperdícios:
Amo os restos
como as boas moscas.
Queria que a minha voz tivesse um formato de canto.
Porque eu não sou da informática:
eu sou da invencionática.
Só uso a palavra para compor meus silêncios
Tenho a certeza de que é generosa demais para fazer pouco caso dos meus sentimentos. Se os seus são ainda os mesmos que manifestou em abril passado, diga-o imediatamente. Minha afeição permanece inalterada; basta porém uma única palavra sua para fazer com que me cale para sempre.
Você me mostrou algo que eu não podia ver. Você abriu meus olhos e me fez acreditar.
Enquanto os meus olhos veem como você é linda por fora, o meu coração sente o quanto você é perfeita por dentro.
Os meus sinceros pêsames. Lamento a sua perda e imagino a dor que agora atormenta seu coração. Mas tenha força e acredite que com o tempo tudo ficará mais fácil. A saudade estará sempre presente, e através dela a memória de quem se foi continuará viva.
Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.
A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.
E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências…
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida.
Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar. Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos.
Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adimiro, adoro, os amo, embora não declare.
Nota: Trecho de texto escrito pelo jornalista brasileiro Paulo Sant'Ana. Algumas fontes também o atribuem, de forma errônea, a Vinicius de Moraes.
...MaisTeus lábios são labirintos,
Que atraem os meus instintos mais sacanas
Que os meus ideais sejam tanto mais fortes quanto maiores forem os desafios, mesmo que precise transpor obstáculos aparentemente intransponíveis. Porque metade de mim é feita de sonhos e a outra metade é de lutas.
Castanho-luz
Meu mundo está castanho:
Meus sonhos
Minhas músicas
Meus poemas
É a cor dos teus olhos que combinam tanto com o tom da tua pele clara e voz amiga.
Não preciso negar que afundei
Mergulhei de vez
No mar castanho-luz dos olhos teus.
Apesar das ruínas e da morte,
Onde sempre acabou cada ilusão,
A força dos meus sonhos é tão forte,
Que de tudo renasce a exaltação
E nunca as minhas mãos ficam vazias.
Ficou na memória dos meus olhos o clarão do sorriso dos seus. Depois disso, tudo o que sorri pra mim com algum sol faz eu lembrar de você.
Portanto, já desisti de ficar tentando transformar meus defeitos em qualidades pros outros, se eu sou mesmo impulsiva, infantil e egoísta, que assim seja, porque por enquanto eu gosto muito de mim desse jeito, -apesar de alguns tombos de vez em sempre-, e se alguém não gosta... bom, daí já não é problema meu, nunca obriguei ninguém a ficar do meu lado!
Encanto arrebatador
Meus olhos extasiados pela tua presença
Esqueceram-se do meu eu.
E meu coração na busca de um amor,
acolhe-te, inocentemente
sem perceber que seria teu prisioneiro.
Enquanto minha vontade adormecida
Transforma-se em coragem para amar outra vez.
E no intimo afugentada pela paixão,
fez-me tremer de emoção.
E assim foram longos e maravilhosos dias
ate que percebo, não sou mais eu,
sou como um corpo celeste
que dentre milhão se destaca brilhante
por esta paixão alucinante.
e se um dia este corpo deixar de brilhar,
levarei na imensidão do tempo o teu encanto
e determinada a não deixar me esquecer
deixarei as chamas desta paixão
aquecer para sempre teu coração
e tornar-me-ei volúpia
para sufocar nos desejos dos teus pensamentos.
Sem licença sem permissão.
Se meus críticos me vissem andando sobre as águas do rio Tâmisa, diriam que é porque eu não sei nadar.
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