Quase Namoro
Os quase sempre Irreais, porem fatais problemas de um relacionamento, começam quando damos inicio ao nosso patético Ritual de exibição do que se foi alcançado.
Neste momento começamos a agregar em nosso conceito as visões e opiniões de varias outras pessoas, que por sua vez quase sempre estão erradas.
Na vida nos deparamos com inúmeros caminhos.Mas quase nunca sabemos se andamos no certo.Para saber procure em seu coração a resposta.
Não tinha dons. Não se encaixava em quase nada. Não tinha rótulos, ainda que rotulasse e decifrasse alguns códigos de barras.
Entre você e eu
Ficou quase tudo intocado
Mesmo que a nossa casa caia de repente
Você vai continuar aqui intacto
Na minha vida
na minha cabeça confusa
O que seria bom para nossas vidas?
Sonhar! nem sei mais se é bom sonhar,
Pois quase sempre o que sonhamos nem mesmo lembramos
E quando lembramos não o realizamos, e quando tentamos buscá-lo
Ficamos no vazio sem sentido, pois a razão da busca, te fez desistir;
Então eu digo vale apena sentir vontades, ter motivos e sonhar?
Questões que nos deixa assim sem resposta mais nem sempre é só derrota que temos
Podemos ter vitorias ser feliz, mas para ser assim vivemos por um motivo
E se esse motivo não nos der esperança então basta a nos desistir
Porque sem isso não tem conquista.
Quase não aguentava, e eu juro que pensei em desistir. Quando aquilo está lá quando você não quer, e isso te incomoda porque te faz sofrer.
MATULÃO
Vivo das lembranças
De levantar do chão meus pés andarilhos.
Nessas investidas, quase muito eu vi...
A florada no seu tempo certo,
E vi errado o argumento dos homens
Duvidosos das chuvas, de língua seca.
Morro das lembranças
Eu apanhando do chão
Meu matulão cansado da estrada
E eu um homem desertificado,
Orado, rezado, benzido pelas sombras boas.
Cacho de alecrim, pra espantar mutuca,
E deixar um cheirinho
Que a gente logo abusa.
E de noitinha ouvir a sinfonia mais desencontrada
Da saparia escondida nas locas.
Arengas na estrada de cobra e lagarta,
Araras no topo jogando migalhas,
Que até eu, com a fome no estômago, alimentada,
Pegava e comia, essas lembranças do chão.
Adoeço só de ver essas estradas raspadas,
E um céu descoberto, nem uma nuvem que se pise
Quanto mais me disto desses lugares meus.
Ando desmemoriada. Vejo-te agora como quem vê um fantasma. Sua figura é clarinha, quase transparente. Quase posse te sentir. Faço força – luto – reluto e não sinto nada. Tua imagem está apagadinha, pontilhada, desintonizada
Não é tristeza, é saudade. É a constante lembrança do que não tem retorno, do quase-morto, do fim, do que não deveria mais ser falado. Mas eu insisto. Eu relembro, eu me mato.
DESAFORTUNADO
Eu conheci a casa de um desafortunado
Nela vivi quase toda minha vida,
Apanhei gravetos para os invernados,
Puxei gavetas e guardei retratos,
Um arquivo morto de mim retirado.
Eu andei por dentro da casa cumeada
Tropecei pelos atalhos, cadafalsos
Troquei uma vida, que me dera, inventada
Por uma que eu vi de perto, andando enfalço.
Fui o primeiro desordeiro do motim.
Não tive nunca uma gota de raiva,
E foi assim, andando dentro e fora dos pântanos
Que hoje dou graças à sorte fora de mim.
A imaculada virgem, mãe da Conceição
O meu amparo, de quem mais eu vi nos olhos,
A minha amada, o tempo todo cortando a rota
Dos desamados, sempre me trouxe por sua mão.
Fiz pisoteio até o cultivo dos desgarrados,
E vi a festa da colheita das formigas,
E disso eu disse, com o coração e alma aflitos,
Não me descanso, mesmo quando estou sentado.
E da lavoura que os cupinzeiros demarcavam,
Umas espigas de milho bem debulhadas,
Pus o sabugo como mastro da bravata,
E lutei só, com Conceição, nela amparado.
Olha-me Deus, no que escrevi,
Eu relatei a minha vida e Vos traí,
Era um segredo até à outra por vir,
Até cansar, e cansado, aqui cair.
Hoje é o dia e eu quase posso tocar o silêncio, a casa vazia, só as coisas que você não quis, me fazem companhia, eu fico à vontade com a sua ausência, eu já me acostumei a esquecer tudo que vai, deixa o gosto, deixa as fotos, quanto tempo faz, deixa os dedos, deixa a memória, eu nem me lembro, salas e quartos somem sem deixar vestígio, seu rosto em pedaços, misturado com o que não sobrou do que eu sentia, eu lembro dos filmes que eu nunca vi, passando sem parar em algum lugar !
Recordo que quase perdi a voz, e murmurava baixinho que eu ainda o amava de todo o coração e pedia pra que alguém me acalentasse os cabelos, enquanto eu tremia e espumava de tanto nervoso.
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