Quase Morto
Eu nunca perderia as esperanças, nem mesmo se eu estivesse quase no fim, eu sempre estou a espera de respostas que tragam coias boas, acho que esperança é algo que ninguém deveria perder, sempre te-la, quem acredita em si mesmo, sempre vence, em qualquer situação ou momento que esteja passando, a vida esta aqui, mais do resto tudo depende da gente... E quem perde as esperanças perde tudo que de mais precioso tem, ou conquistou até então...
Logo pela manhã não vi o sol, um cinza quase negro me cobria, haviam folhas secas na varanda que foram destroçadas quando andei, um forte vento me deixou em estado de surdez e um assovio longe me convidava a guiá-lo, corri pra ver o que me esperava atrás dos pés de amora do Senhor Cazé, fui ficando com medo da intensidade de uma quase canção cantada aos lábios de alguém, posicionei minha cabeça a frente e os pés recuados e trêmulos, porém, não desisti como sempre fazia nos dias ensolarados. Começam a cair verdades do céu em diferentes formatos, depois, caíram estrelas cor de gelo, até então não entendia o que se passara ali, a cidade parecia que estava morta, nada se movia além de mim, gritei o mais alto que pude fazer para te avisar que era hora de despedir, senti algo despreender de minhas costas, como se descolassem os ossos, era uma dor insuportável. Derrepente, um clarão amarelo foi surgindo àquela paisagem triste e me senti flutuar, dando até frio na barriga continuei subindo lentamente na linha do tempo que sempre desprezava, eu era eterno aos meus hábitos. Vi retratos antigos, amigos chorando e erros omitidos, mas, o que mais me assustou, foi ver minha própria imagem lá de cima, como se fosse um espelho que não me respondia com movimentos sinceros de perdão, fui desaparecendo entre silêncio e frustração. Mandarei cartas, postais e sinais para os que amei, brotarei rosas no seu jardim querido, te molharei com chuvas de saudade, gritarei pelos trovões a minha vontade de te abraçar e te beijarei suavemente no pouso das borboletas. Continue comigo, pois, jamais te deixarei sozinho nas lembranças, segurarei firme suas mãos até o nosso reencontro nas nuvens ao norte, onde a lua permite sonhar.
As aparências quase sempre iludem...E nós; tantas vezes nos deixamos enganar pelas aparências...Pena que não consigamos enxergar com os olhos aquilo que os corações são e sentem!!!
São palavras claras demais, limpas demais, por isso quase sempre escondidas. Evita-se a morte alheia enquanto mata a si próprio.
Antes era diferente , sempre tínhamos assunto , ficávamos horas e horas conversando e quase não víamos o tempo passar . Hoje já é diferente , eu percebo que já não é como antes , até na sua maneira de dizer OI .
Sobre a Chuva
No entanto, muita coisa mudou, de quase-um-ano pra cá.
Todos os sentimentos ruins de se guardar,
Toda a angústia e a tristeza, sublimaram,
evaporaram e acabaram por contaminar a chuva que hoje cai por sobre a tua cabeça.
Se eu sempre guardei todos esses sentimentos para mim,
Foi justamente por saber que eram nocivos demais
Não queria te devolver,
Mesmo sabendo que foram teus canos que os despejaram em meus rios.
No entanto, tudo isso que eu deixei escapar das minhas mãos está, agora, no ar.
Cobre a tua cabeça, pois a chuva será forte, será intensa,
e será ácida.
Eu não sei defini r o meu silêncio completamente,pois sou quase todo o silêncio.ora sou porque eu estou brava,ora porque estou refletindo,posso ser o silêncio também por estar feliz.O silêncio é o meu sinônimo,meu parceiro que como uma relação qualquer às vezes prefere o oposto-o grito,agito.
Minha vida é cheia de sentimentos e reações adversas. Tento pensar,analisar e depois agir, mas quase nunca sigo essa ordem. Sou completamente impulsiva!
Sozinha sou pouca. Sou um grãozinho de areia. E um grão de areia não tem lá tanta beleza. É quase imperceptível. Porém, se eu tiver sorte e encontrar pela vida pessoas e mais pessoas, grãozinhos e mais grãozinhos, serei praia. Serei muita areia. Aí sim não passarei por despercebido, nem me sentirei sozinha. Estarei cercada de grãos e juntos, formaremos um belo lugar, uma bela paisagem. Águas tentarão nos afastar, levar alguns grãos para longe. Pés irão pisar sobre nós, porém esses não nos afastarão. O vento poderá fazer com que alguns sumam, as chuvas podem tirar nossa beleza. Mas quer saber? Ainda não estarei sozinha. Nunca estarei sozinha. Porque sei que sozinha, sou pouca. Acompanhada, sou praia.
Eu senti tanta vontade de beijar você ali naquele cantinho que estava quase me embolando nas perguntas que você estava me fazendo. E quando você me disse pra irmos ali no escuro, bem escondidos de todos, eu vibrei por dentro, mas você sorriu e achou engraçado. E eu te disse algo do tipo ''Nossa, quem iria imaginar nós dois naquele cantinho tão frio e escuro.'' Querendo te dizer o quanto cairia bem aquele cantinho e nós dois ali. Eu estava tão nervosa entre meus pensamentos sobre a tua mão em meus cabelos e o teu rosto perto do meu outra vez que nem consegui ouvir você dizer que me queria. E quando você me perguntou algo sobre o que eu estava fazendo eu nem sabia o que estava respondendo, mas espero não ter dito algo sobre a falta que me fez esses teus palavrões desnecessários e esse teu jeito moleque que me encomoda tanto a ponto de só recorda-lo. Eu estava tão preocupada com o que falar pra que te fizesse sentir vontade de ficar mais um pouco que só despertei quando te vi indo embora, com o olhar tão fixo nos meus que só queriam te trazer de volta, de volta a sentimentos que aconteceram e eram nossos um dia. Sentimentos que se foram sem explicações, sem eu ao menos pensar em algo pra te fazer ficar.
É, vai ficar tudo bem quando passar, mas enquanto quase não passa, eu sigo tendo tonturas, procurando uma saída, colocando em praticá terapias, tentando não pensar, querendo não chorar, pensando coisas absurdas sobre nós.
Minha intenção ao falar é sempre construtiva, ainda que, lamentavelmente, quase sempre ela seja deturpada e incompreendida!
Meditando
Um constante resignar...
Sem muito pensar, ou quase nada
Quanto menos questionamentos, melhor pra ser livre.
À medida que abandono os excessos,
vivo plenamente a simplicidade tranquila.
Meu silêncio quase abstrato.
Do que eu mais precisei foi de conforto, emocional. Na vida as coisas são tão difíceis, mas escrever me salva a alma, como se o mundo estivesse a espera da minha escrita, e as pessoas estivessem gritando de vontade me ler, “Escreva, Escreva, Escreva!!”. Mas como se isso fosse possível, quando ninguém mesmo me conhece, nem eu própria sei de onde vim, ou pra que exatamente estou aqui. Mas na corrida que eu sempre me perco, há de ter alguém me esperando, há de ter alguém pra me dar um apoio emocional, ou ofensivo.
Eu espero para que todos durmam, mas na maioria das vezes eu durmo primeiro, pois não vejo a hora de chegar em casa e me deitar para me desligar da realidade, as pessoas que já não tem mais prazer em viver deveriam ser chamadas de “anti-vida”, sim, as que perderam totalmente a vontade de levantar e continuar.
Mas mesmo que o mundo acorde sempre de manhã, eu sempre vou ter amor, seja lá de quem for, ou meu próprio, sei que nasci para poucas coisas, e elas são, escrever, amar meus filhos que ainda pretendo ter, e amar o mundo com sede de viver, mesmo sendo fingimento, talvez alguém um dia consiga se acostumar com essa rotina de quem é feliz, e por se acostumar tanto, nem perceba que já se é feliz verdadeiramente, sem mentiras.
Um dia na casa mais bonita da cidade, a gente vai se encontrar, eu vou ficar em silêncio, como de costume, é o que eu mais faço, fico em silêncio, e vamos ter uma conversa silenciosa, eu e você, vida.
Vamos discutir esse estado tão vazio em que meu coração e alma se encontra, quero um dia poder ter forças pra mostrar ao mundo que a minha opinião também quer ser reconhecida, apesar de ser injusta, mas o amor que carrego comigo é para os outros, estou disposta a amar qualquer ser, a ponto de perdoar até a mim mesma. A ponto de amar uma criança e cuida-la e cria-la para ela mesma, e souta-la no mundo, depois que já se acostumou tanto comigo a ponto de me chamar de velha careta.
Sou um tanto quanto careta, na verdade beber e fumar sozinha e coisa de quem é meio viciado em solidão, eu gosto só do que me interessa, e que fique bem claro, eu odeio gírias, e tudo que se está na moda, e tudo que todo mundo usa. Adoro a diferença que alguns tem prazer em fazer, adoro contestar em silêncio, beijar na chuva e beber sozinha, sim, sem ninguém, já não basta ter que aguentar as minhas próprias opiniões formadas em relação a tudo, e todas são absurdas, sobre o amor eu já nem sei, como se já não bastasse eu, eu não me aguento quase sempre, tenho antipatia por mim mesma. E fico absurdamente feliz quando encontro alguém mais perdido que eu.
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