Quase

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Meses e meses se passaram. E eu quase esqueci seu rosto. Até que eles tocaram aquela canção. Aquela que nós ‘odiávamos’.

Ela esquenta a papa do neto
Ele quase que fez fortuna
Vão viver sob o mesmo teto
até que a morte os una
até que a morte os una

O fim de um romance quase nunca tem a ver com os rompimentos de novela, onde a mocinha abre mão do amado porque alguém a está chantageando ou porque descobriu de um dia para o outro que ele é, na verdade, seu irmão gêmeo. No último capítulo tudo se esclarece e a paixão segue sem cicatrizes, Já rompimentos causados por decepções e incompatibilidades reais não são assim tão fáceis de serem contornados.

Quase todos os absurdos de conduta surgem da imitação daqueles a quem não podem se assemelhar.

Almost all absurdity of conduct arises from the imitation of those whom we cannot resemble.

Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.

Sarah Westphal

Nota: Trecho do poema "Quase", muitas vezes atribuído erroneamente a Luis Fernando Veríssimo.

Ainda pior que a convicção do não é a incerteza do talvez é a desilusão de um quase! É o quase que me incomoda que me entristece, me mata trazendo tudo que poderia ter sido... e não foi.

Sarah Westphal

Nota: Trecho do poema "Quase", muitas vezes atribuído erroneamente a Luis Fernando Veríssimo.

E nessa incrível noite de domingo, me despeço quase dormindo, pois o amanhã é agora, e a madruga já diz que a nossa aurora tem a sina de acordar sorrindo.

Tenho quase tudo, mais não tenho o que eu mais quero, e o que eu mais quero é você aqui do meu lado. Pra que fingir que sou feliz, fingir que esta tudo bem, fingir que eu tenho tudo que eu sempre quis, se o principal do meu viver eu não tenho, ou seja: você. Se você soubesse a falta que você me faz. Sinto falta do seu jeito, dos seus carinhos, do seu falar, do seu olhar profundo, sinto falta do seu beijo. Pode ser que nem tudo esteja perdido, quem sabe você possa me dar mais uma chance. Ou quem sabe você encontrou outra que te faça mais feliz, mas uma coisa eu sei. Te Amo.

Sigo a vida conforme o roteiro, sou quase normal por fora, pra ninguém desconfiar. Mas por dentro eu deliro e questiono. Não quero uma vida pequena, um amor pequeno, um alegria que caiba dentro da bolsa. Eu quero mais que isso. Quero o que não vejo. Quero o que não entendo. Quero muito e quero sem fim. Não cresci pra viver mais ou menos, nasci com dois pares de asas, vou aonde eu me levar. Por isso, não me venha com superfícies, nada raso me satisfaz. Eu quero é o mergulho. Entrar de roupa e tudo no infinito que é a vida. E rezar – se ainda acreditar – pra sair ainda bem melhor do outro lado de lá.

Todos os dias morre um amor. Quase nunca percebemos, mas todos os dias morre um amor. Às vezes de forma lenta e gradativa, quase indolor, após anos e anos de rotina. Às vezes melodramaticamente, como nas piores novelas mexicanas, com direito a bate-bocas vexaminosos, capazes de acordar o mais surdo dos vizinhos. Morre em uma cama de motel ou em frente à televisão de domingo. Morre sem beijo antes de dormir, sem mãos dadas, sem olhares compreensivos, com gosto de lágrima nos lábios. Morre depois de telefonemas cada vez mais espaçados, cartas cada vez mais concisas, beijos que esfriam aos poucos. Morre da mais completa e letal inanição.

Todos os dias morre um amor. Às vezes com uma explosão, quase sempre com um suspiro. Todos os dias morre um amor, embora nós, românticos mais na teoria que na prática, relutemos em admitir. Porque nada é mais dolorido do que a constatação de um fracasso. De saber que, mais uma vez, um amor morreu. Porque, por mais que não queiramos aprender, a vida sempre nos ensina alguma coisa. E esta é a lição: amores morrem.

Todos os dias um amor é assassinado. Com a adaga do tédio, a cicuta da indiferença, a forca do escárnio, a metralhadora da traição. A sacola de presentes devolvidos, os ponteiros tiquetaqueando no relógio, o silêncio insuportável depois de uma discussão: todo crime deixa evidências.

Todos nós fomos assassinos um dia. Há aqueles que, como o Lee Harvey Oswald, se refugiam em salas de cinema vazias. Ou preferem se esconder debaixo da cama, ao lado do bicho papão. Outros confessam sua culpa em altos brados, e fazem de pinico os ouvidos de infelizes garçons. Há aqueles que negam, veementemente, participação no crime, e buscam por novas vítimas em salas de chat ou pistas de danceteria, sem dor ou remorso. Os mais periculosos aproveitam sua experiência de criminosos para escrever livros de auto-ajuda, com nomes paradoxais como "O Amor Inteligente", ou romances açucarados de banca de jornal, do tipo "A Paixão Tem Olhos Azuis", difundindo ao mundo ilusões fatais aos corações sem cicatrizes.

Existem os amores que clamam por um tiro de misericórdia: corcéis feridos.

Existem os amores-zumbis, aqueles que se recusam a admitir que morreram. São capazes de perdurar anos, mortos-vivos sobre a Terra teimando em resistir à base de camas separadas, beijos burocráticos, sexo sem tesão. Estes não querem ser sacrificados, e, à semelhança dos zumbis hollywoodianos, também se alimentam de cérebros humanos, e definharão até se tornarem laranjas chupadas.

Existem os amores-vegetais, aqueles que vivem em permanente estado de letargia, comuns principalmente entre os amantes platônicos que recordarão até o fim de seus dias o sorriso daquela ruivinha da 4a. série, ou entre fãs que até hoje suspiram em frente a um pôster do Elvis Presley (e, pior, da fase havaiana). Mas titubeio em dizer que isso possa ser classificado como amor (Bah, isso não é amor. Amor vivido só do pescoço pra cima não é amor).

Existem, por fim, os amores-fênix. Aqueles que, apesar da luta diária pela sobrevivência, das contas a pagar, da paixão que escasseia com o decorrer dos anos, da mesa-redonda no final de domingo, das calcinhas penduradas no chuveiro e das brigas que não levam a nada, ressuscitam das cinzas a cada fim de dia, e perduram: teimosos, e belos, e cegos, e intensos. Mas estes são raríssimos, e há quem duvide de sua existência. Alguns os chamam de amores-unicórnio, porque são de uma beleza tão pura e rara que jamais poderiam ter existido, a não ser como lendas. Mas não quero acreditar nisso.

Um dia vou colocar um anúncio, bem espalhafatoso, no jornal.

PROCURA-SE: AMOR-FÊNIX
(ofereço generosa recompensa)

Alexandre Inagaki
"Pequeno tratado sobre a mortalidade do amor" (2004)

Nota: Texto publicado por Alexandre Inagaki no seu blog em 10/03/2004, sob o título "Pequeno tratado sobre a mortalidade do amor".

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"É quase irresistível, não é? A dor de estar sozinho."

Quase morrer não muda nada, morrer muda tudo!

Quase sempre as mulheres fingem desprezar o que mais vivamente desejam.

É lenta e quase não fala. Tem olhos hipnóticos, quase diabólicos. E a gente sente que ela não espera mais nada de nada nem de ninguém, que está absolutamente sozinha e numa altura tal que ninguém jamais conseguiria alcançá-la. Muita gente deve achá-la antipaticíssima, mas eu achei linda, profunda, estranha, perigosa. É impossível sentir-se à vontade perto dela, não porque sua presença seja desagradável, mas porque a gente pressente que ela está sempre sabendo exatamente o que se passa ao seu redor. Talvez eu esteja fantasiando, sei lá. Mas a impressão foi fortíssima, nunca ninguém tinha me perturbado tanto.

Tenha plena consciência das estrelas e do infinito lá no alto. Então a vida parece quase encantada depois de tudo.

Nós precisamos ser tocados por quem amamos quase tanto quanto precisamos do ar que respiramos.

Só em nós mesmos podemos mudar alguma coisa;
nos outros é uma tarefa quase impossível.

Ficou ali sentada, os olhos fechados, e quase acreditou estar no País das Maravilhas, embora soubesse que bastaria abri-los e tudo se transformaria em insípida realidade…

Errei mais de 9.000 cestas e perdi quase 300 jogos.
Em 26 diferentes finais de partidas fui encarregado de jogar a bola que venceria o jogo... e falhei. Eu tenho uma história repleta de falhas e fracassos em minha vida.
E é exatamente por isso que sou um sucesso.

Ah! Essas nossas vidas!
Tão cheias de surpresas, hoje percebo que quase sempre estamos com os olhos fechados e sempre deixamos de ver a vida como ela é, linda e maravilhosa!
É como o sol, às vezes ele aparece, outras não, mas sempre está lá brilhando para o mundo, mesmo que este mundo pequeno ainda esteja dormindo numa manhã de domingo ensolarada.
Assim somos nós, posso te cutucar muito, mas não posso negar que com você aprendi a viver, realmente viver...
E você deve perguntar: Como pude ensinar isso?
E você mesmo tem a resposta... eu nem saberia dizer, só sei que de alguma forma é como se me encontrasse depois de anos perdido.
Loucura?
Talvez, mas o que seria de nossa filosofia se não fosse cheia de perguntas sem respostas?
O que seria de nossas vidas se não fossem nossos medos, nossas angústias, nossos apertos, nossas alegrias...
Isso é viver, ter que acordar, trabalhar, ficar todo suado e chegar no final do dia, tomar um banho gostoso, sentar em seu cantinho favorito, ouvir uma boa música, adormecer e... começar tudo de novo...
Isso é vida!
Uns querendo muito, outros tão pouco... mas advinha quem é mais feliz?
Àquele a quem o dinheiro não corrompeu, que em suas limitações vê a vida com olhos de uma criança, sem medo do que poderá acontecer, porque sua inocência o protege...
Deus está ali, presente em seu ser!
Esse vazio que às vezes sentimos e que quase sempre procuramos preencher... e muitas vezes nos sufocamos com tantas coisas, ou com a ausência delas... não vemos que esse vazio muitas vezes é da nossa própria luz,
Aquela que deixamos o tempo apagar e só nos demos conta quando escureceu.
Você foi a luz em meu caminho, mas não posso fazer de você a minha chama se não quiser.
Querer tentar estar próximo, mas temos medo de sofrer... mas por que sempre temos que pensar no pior?
Por que nossas mentes não se programam para pensar sempre positivamente?
Esse é um grande segredo, o homem ainda é muito animal para perceber certas diferenças... fugir acaba sendo a melhor saída para não virar presa,
Em você há um despertar e facilmente poderá perceber que, quando Deus nos fez à sua imagem e semelhança, deu-nos o poder de transformar, de mudar nossos destinos, de criar, de criar... mas ainda não dominamos muito bem esses dons...
O segredo da vida! Deus em nós... e nós nEle!
Somente quando você decidir ver a vida com o coração é que sentirá essa luz em seu ser,
amar alguém não significa tornar-se escravo de desejos e caprichos,
mas sim compartilhar a divindade...
E as safadezas da vida? Elas fazem parte, senão, para que existiriam?
Deus é perfeito e sabe bem o que criou!
Prometi não te elogiar, mas considere isso um lampejo de luz de uma alma que te conhece mais que a minha existência!