Quando Suspiro meus Tristes Ais
Já não me importo com os ais.
Tenho a lua banhando o cais,
inspirando - me a escrever você.
Importo - me em ser poesia.
Que chegue ao teu coração
feito sorriso que acalma,
canção que teus sonhos embala.
Importo - me em ser poesia.
Que sejamos amor, harmonia.
Que eu floresça ao teu lado
não importa a cor do dia.
Que sejamos poesia que faz
o olhar brilhar feito estrela - guia.
Maria da Graça -
Nos longos madrigais
destes campos do Alentejo
andam moças aos Ais
de-desejo-em-desejo ...
Campos de trigo, campos de seiva,
plantados com suor por esta gente!
Que a Senhora da Orada lhos proteja,
hoje aqui e para sempre ...
E no Outeiro da saudade,
junto à Monsaraz do Coração,
há hortas, campos de piedade,
vinhedos, imersos em solidão!
E ouve-se ao longe, no Outeiro, uma canção!
É uma jovem com ternura e encanto
que canta e encanta a ilusão
ao ponto de calar até o pranto!
Agita-se-lhe o canto na garganta,
sai-lhe pela boca graciosa,
e toda a gente se espanta
ao ouvi-la cantar tão formosa...
Seus olhos quando chora,
sua boca quando ri,
são graciosas auroras,
pedras preciosas: esmeraldas e rubis.
E quando feliz ela passa
pela porta das gentes,
chamam-na: "- Maria da Graça!
Canta lá o que sentes ..."
Que Graça, que encanto, que ternura
levava a Maria no Coração,
qu'inda hoje, na memória, perdura,
a jovem Graça e a sua canção ...
(À graça, à ternura e ao encanto, da sempre jovem, Maria da Graça, minha Mãe .)
A Alma e a Noite -
Mais um dia cumprido!
O Sol findou no horizonte poente
dos meus ais...
E a noite vai nascendo!
Voo de sombra doce, brava, silenciosa ...
Hora de medo e espanto ...
Mudez falada, esperança vã, tremor,
agonia, quebranto ...
E baixo os braços, inclino o rosto,
meu corpo de cansaços, feito de versos,
de rastos, procura a Alma sem descanso.
Mas só resta espasmo e quimera, saudade
e solidão ...
E a Alma ... e a noite ... adensam-se!
E pesa a vida... e ruge a morte ... e as gentes!
Presença intangível ... devaneio e desgraça!
Frio e remorso ferem-me os sentidos,
gritam em silêncio no eco desta praça ...
E m linhas gerais,vemos que quanto...
M ais você se dedica,menos as...
P essoas fazem ou retribuem...
A lgo de bom para você e...
T e tratam com detração e desrespeito...
I sso mostra o quão o humano é raso...
A o ponto de não oferecer o mínimo que as outras pessoas precisam.
Caçadas ais pombos Quando era garoto lá no Brás o Jorge fazia atividades mil, era muito intensa a vida , tentava arrumar mais e mais coisas e uma era caçar pombos. Jorge os via para todo lado ciscando, voando em grupos e imaginou que seria bom come los.porque não?arrumou um estilingue e não foi fácil pq até descobrir ou melhor fazer um bom levou um certo tempo , depois treinar e muito para acertar o alvo pretendido
O Jorge tinha que conciliar a escola ,os afazeres e o tempo para o treino. Mas essas suas pretensões não eram espalhadas aos 4 ventos , tinha desde aquele tempo uma intuição de esconder o jogo pq fatalmente alguma coisa ou alguns contribuiriam para o fracasso da empreitada,percebia que tinha que ser ardiloso não expor totalmente as ideias Depois ainda precisava achar um campo de caça percebeu que um bom lugar era a zona cerealista ali nas imediações do Mercado Central na Rua Cantareira,que já conhecia de suas incursões para visualizar as vizinhanças do território em que morava .Achou melhor ir num sábado à tarde depois do expediente normal, ,após o meio-dia,arrumou um bornal pequeno que naquele tempo era uma sacolinha para a caça. Foi com o seu fiel escudeiro ,o irmão menor que parecia estar indo sempre a contragosto mas ai dele se não fosse. A coisa estava difícil
O Jorge corria para lá ,os bichos para lá, ,ele ia e vinha e nada. Errava e errava. O irmão também não. Numa dessas o Jorge parou num lugar desses com inúmeras portas de aço abaixadas ,formando uma verdadeira muralha da China , sentiu nesse lugar uma sensação única , extasiado por aqueles ruas vazias de gente e de veículos , todas aquelas portas fechadas e abaixadas. Uma visão diferente e fantástica. Essas visões espetaculares que nunca tinha visto ou percebido. Ficou ali contemplando ,junto com o irmão menor ,sentado, encostado numa porta de aço igual aquelas que estavam à sua frente e então escutou um choro de mulher ,misto de reclamação e choro, falando, chorando se explicando num sotaque diferente, estranho. . Uma voz de homem bravo, xingando.e a mulher choramingosa. Tudo no sotaque pouco do Jorge conhecido. A porta fechada e ele ouvindo tudo. Estavam lavando o estabelecimento , colocando os problemas na ordem do dia
O choramingas aumentando,a briga tomando o ar com gritos e choros, tomou -se de coragem ,chutou a porta com toda a força para chamar a atenção, ser ouvido e disse alto em bom som : idiota!!porquê bates no que é teu? Em quem te ajuda!! Seu burro ! E saiu correndo com toda velocidade ,seu irmão atrás. Sebo nas canelas. E sem olhar para trás. Aquela cena da briga, do sotaque, da vida de trabalho foi demais semelhante e se achou num espaço cósmico inexplicável , não se conformaria com uma atitude frágil para situações semelhantes que pudessem se repetir e a caça se acabou ali .Foi caçar e acabou sendo caçado nas armadilhas da vida João Aires
*
"Com o lápis
escrevo os meus ais,
e quando chega o consolo
e me dá o seu colo,
a borracha da alegria
a tudo apaga."
***
✍️✏️💚
<<< Francisca Lucas >>>
Meu tormento se entrelaça ao teu tormento, meu próximo, os nossos ais, os nossos sofrimentos, as nossas dores, os nossos lamentos são compartilhados.
As nossas fraquezas são expostas; a força eclode, mas o poder não é nosso; ele provém do Espírito de Deus, que nos capacita para prosseguir.
Atrevida
M ais emoção que razão
O usadia nos sonhos
A Ç ão nos passos
A morosa e confiável
B ondade e sabedoria
O timista e esperançosa
N unca perde sua essência
I ntuitiva e atenciosa
Diver T ida e encantadora
A utêntica e corajosa
Autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 22/11/2021 às 17:10 hrs
#Acrostico
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
M ais
U ma vez
L embro-me de
H omenagens render para
E stas que são as
R ainhas de nossa vida...
Marcial Salaverry
--
MULHER SIMPLESMENTE
Marcial Salaverry
M uito se poderá falar...
U ma só palavra marca...
L inda alma feminina...
Hoje quero
E scolher uma palavra
R epleta de carinho...
MULHER... apenas, mulher...
O que falo, falo com a alma, com pleno reconhecimento.
Desde meu nascimento, os melhores momentos que vivi, sempre foram ao lado de alguma mulher.
Portanto, tenho sempre que me render a seus encantos e à
evidência que é delas que depende minha vida e minha felicidade.
Assim, a elas todas desejo simplesmente dias plenos de
LUZ, PAZ, AMIZADE E AMOR...
Marcial Salaverry
TANTOS AIS...
Correntes se arrastam, Madrugada à fora
Seria uma aparição?Tremor de medo...
O bater das asas do corvo? Lenora...?
Não. Este lamuriar possui outro enredo...
É uma angústia que aperta o peito.Dorida!
Seca a garganta na solidão que ensandece
Treme a carne. Titubeia, vã, a alma sofrida
Na ausência do amor, tudo que é flor, perece.
É a saudades que grita memórias mortas...
Dos tempos que o beijo acariciava o rosto
A caos na cerne adentra. Fechem as portas!
E de que há de servir o trancar dos umbrais?
Se aquilo que destroça já alojou-se na alma?
Ajam, Deus, auroras para tanta dor. Tantos ais.
ais...
quando o nevoeiro
pulveriza o Outono
o bosque desmaia
em ais d'espanto!...
-- josecerejeirafontes
Eu Sei Que A Vida E Tão Dificil Para Agente Mais Tambêm Sabemos Que Ela E Especial E Juntos Vamos Viver E Viver E Ser Amigos Ate A Morte
Provo na prova
O ramo do rumo da prosa
Que breve se atreve
E apruma o entrave
É trinca de ais, em cima de trinca de reis
Aprovo, apraz, a proposta
E posto, no post o que é posto
Aposto que posto o oposto, após
A pena da pena
Na bruma do imbróglio
Senhor... que eu saiba carregar os meus 'ais', com a mesma alegria com que carrego minha esperança.
LuAndrade*
Meus suspiros e áis
Sobrevivente sou nesta terra de faz de contas que os homens inventaram
e nem imaginaram que precisa tão pouco para ser feliz.
Uma pequena dose de Amor
É tônico para o coração,
Alimenta a nossa alma
Acende a luz na escuridão, nos caminhos de quem ama e
manda embora a solidão.
você foi embora sem sequer dizer adeus,
Deixou me sozinha
Com minhas lágrimas, meus suspiros e meus áis....
Vou seguindo com fé e esperança,
Sei que não adianta e
Posso administrar, meu amor, em um coração que não me pertence mais.
Direitos autorais reservados sob a lei - 9.610/98
Estou com medo de ter sonhado demais
e de menos ter me perdido nos "ais"
dos sulcados guias do meu árido fado
assim, ter destendido a sorte no cerrado...
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